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Vamos ali votar e voltamos já!! (Espanha, França e Londres - 2011)
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Luís Azevedo
Trophyvitor
Joao Luis
Dominik
filipeoliveira
viteze
rjvieira
mytic
Daniel Arouca
13 participantes
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Vamos ali votar e voltamos já!! (Espanha, França e Londres - 2011)
Boas amigos!
Tal como já vos tinha dado conta no extinto VDM, este ano era minha intenção ir até França e Inglaterra (mais propriamente Londres) e ainda até à Holanda para conhecer Amesterdão.
À medida que fui planeando a viagem, comecei a ver que cada vez era maior a probabilidade de ir sozinho.
No entanto, a minha fiel companheira - Sónia Super, depois de alguma insistência da minha parte, lá conseguiu junto da sua entidade patronal os dias de férias necessários para que, na data prevista, me acompanhasse.
Foram feitos alguns ajustes com respeito ao nº de km por dia por forma a que pudéssemos desfrutar mais dos locais de passagem que tínhamos previsto.
O itinerário final foi este:
Dia 1 – Senhora da Hora – León
Dia 2 – León – Biarritz
Dia 3 – Biarritz – Brûlon
Dia 4 – Brûlon – Londres
Dias 5, 6 e 7 estadia em Londres – Sightseeing
Dia 8 – Londres – Paris
Dias 9, 10 e 11 – estadia em Paris – Sightseeing
Dia – 12 – Paris – Bordéus
Dia 13 – Bordéus – Cangas de Ónis
Dia 14 – Cangas de Ónis – Miño (Corunha)
Dia 15 – Miño – Senhora da Hora
Saímos de casa já com os Hotéis/Pensões já todos reservados através do E-booking. Foi uma excelente forma de baixar os custos, garantindo que haveria sempre local de estacionamento para a mota e pequeno-almoço de manhã bem cedo para nos fazermos rapidamente à estrada.
Dia 1 – Senhora da Hora – León – Villalcazar de Sirga (cerca de 457 kms)
05 de Junho de 2011 – 53.272 km no conta-quilómetros
No dia da partida, eu levantei-me bem cedo, a Sónia bem tarde (em relação à hora combinada), e comecei a preparar tudo! Assim que tínhamos tudo dentro das malas, lá fomos cumprir com os nossos deveres de Cidadãos exemplares que tentamos ser!
Dever cumprido, vamos embora que a sede de km e o calor apertam!
Fizemos uma primeira paragem para café em Vila Real, onde aproveitei, como sempre que lá vou ou passo, para comprar uns covilhetes.
Seguimos viagem e ao chegar a Chaves, o tempo começou a encobrir e apanhámos mesmo um ligeiro aguaceiro. Arriscámos e não vestimos os fatos de chuva. Ainda os molhávamos, como dizia o outro!!
Chegados a León, pousámos a mota e seguimos para a Catedral de León. Não sem antes comer os covilhetes, que ainda se me estragavam!!
Também por lá encontrámos acampamentos em forma de protesto por algo que ainda hoje estou por perceber…
Soninha contente por estar de férias!
Depois de uns minutos na esplanada para refresco e cigarrinho, demos mais umas voltas ali pelo centro e fizemo-nos novamente à estrada.
Iríamos pernoitar em Villalcázar de Sirga, cerca de 100 km para lá de León.
Quando o GPS nos dava conta de que estávamos prestes a chegar ao nosso destino, o que víamos era isto:
Logo na primeira noite, ficámos alojados naquele que foi um dos melhores Hostels de toda a viagem. Trata-se de um pequeno Hostal chamado Infanta Doña Leonor que está principalmente vocacionado para acolher os caminhantes/peregrinos dos caminhos de Santiago que por ali passam. Tudo estava impecavelmente bem arranjado. Muito bom mesmo!
O Hostal fica no meio de imensas planícies de uma beleza invulgar, como melhor pudemos constatar no dia seguinte!
Tal como já vos tinha dado conta no extinto VDM, este ano era minha intenção ir até França e Inglaterra (mais propriamente Londres) e ainda até à Holanda para conhecer Amesterdão.
À medida que fui planeando a viagem, comecei a ver que cada vez era maior a probabilidade de ir sozinho.
No entanto, a minha fiel companheira - Sónia Super, depois de alguma insistência da minha parte, lá conseguiu junto da sua entidade patronal os dias de férias necessários para que, na data prevista, me acompanhasse.
Foram feitos alguns ajustes com respeito ao nº de km por dia por forma a que pudéssemos desfrutar mais dos locais de passagem que tínhamos previsto.
O itinerário final foi este:
Dia 1 – Senhora da Hora – León
Dia 2 – León – Biarritz
Dia 3 – Biarritz – Brûlon
Dia 4 – Brûlon – Londres
Dias 5, 6 e 7 estadia em Londres – Sightseeing
Dia 8 – Londres – Paris
Dias 9, 10 e 11 – estadia em Paris – Sightseeing
Dia – 12 – Paris – Bordéus
Dia 13 – Bordéus – Cangas de Ónis
Dia 14 – Cangas de Ónis – Miño (Corunha)
Dia 15 – Miño – Senhora da Hora
Saímos de casa já com os Hotéis/Pensões já todos reservados através do E-booking. Foi uma excelente forma de baixar os custos, garantindo que haveria sempre local de estacionamento para a mota e pequeno-almoço de manhã bem cedo para nos fazermos rapidamente à estrada.
Dia 1 – Senhora da Hora – León – Villalcazar de Sirga (cerca de 457 kms)
05 de Junho de 2011 – 53.272 km no conta-quilómetros
No dia da partida, eu levantei-me bem cedo, a Sónia bem tarde (em relação à hora combinada), e comecei a preparar tudo! Assim que tínhamos tudo dentro das malas, lá fomos cumprir com os nossos deveres de Cidadãos exemplares que tentamos ser!
Dever cumprido, vamos embora que a sede de km e o calor apertam!
Fizemos uma primeira paragem para café em Vila Real, onde aproveitei, como sempre que lá vou ou passo, para comprar uns covilhetes.
Seguimos viagem e ao chegar a Chaves, o tempo começou a encobrir e apanhámos mesmo um ligeiro aguaceiro. Arriscámos e não vestimos os fatos de chuva. Ainda os molhávamos, como dizia o outro!!
Chegados a León, pousámos a mota e seguimos para a Catedral de León. Não sem antes comer os covilhetes, que ainda se me estragavam!!
Também por lá encontrámos acampamentos em forma de protesto por algo que ainda hoje estou por perceber…
Soninha contente por estar de férias!
Depois de uns minutos na esplanada para refresco e cigarrinho, demos mais umas voltas ali pelo centro e fizemo-nos novamente à estrada.
Iríamos pernoitar em Villalcázar de Sirga, cerca de 100 km para lá de León.
Quando o GPS nos dava conta de que estávamos prestes a chegar ao nosso destino, o que víamos era isto:
Logo na primeira noite, ficámos alojados naquele que foi um dos melhores Hostels de toda a viagem. Trata-se de um pequeno Hostal chamado Infanta Doña Leonor que está principalmente vocacionado para acolher os caminhantes/peregrinos dos caminhos de Santiago que por ali passam. Tudo estava impecavelmente bem arranjado. Muito bom mesmo!
O Hostal fica no meio de imensas planícies de uma beleza invulgar, como melhor pudemos constatar no dia seguinte!
Daniel Arouca- Zero à esquerda
Re: Vamos ali votar e voltamos já!! (Espanha, França e Londres - 2011)
Dia 2 – León – Biarritz (Cerca de 338 kms)
06 de Junho de 2011
Levantámo-nos bem cedo e bem-dispostos. Fechámos as malas, tomámos o pequeno-almoço na pensão (o que se repetiu na grande maioria dos dias) e fizemo-nos à estrada com temperaturas amenas e na companhia de paisagens lindíssimas. Ora vejam!
Passados cerca de 100 kms, e à medida que íamos subindo, o céu começou a ficar carregado e acabou por nos obrigar a vestir o fato, passados 200kms.
Parámos em Donostia para almoçar. Não foi uma paragem programada mas ainda bem que a fizemos. Acabou por se revelar uma bela surpresa pois, do que vimos da cidade, gostámos muito, apesar da chuva.
Poucos Kms depois, cruzávamos a fronteira e entravamos em França por Irun.
Estrada bem bonita, coberta de árvores que nos acompanharam quase até Biarritz.
Pelo caminho cruzámo-nos com um Inglês (Londrino) que, montado na sua Honda Hornet, nos disse vir de Tarifa e que esperava chegar, ainda naquele dia, a Paris. Disse-lhe que dentro de dias estaria na sua terra. Desejámos boa viagem uns aos outros e seguimos os nossos caminhos.
Finalmente, em Biarritz, despimos os fatos, demos descanso à mota e fomos conhecer um pouco daquela que é considerada uma das capitais mundiais do surf.
Depois de uma caminhada junto à praia e refresco, a chuva voltou. Mas arriscámos ir à procura do Premiére sem vestir os fatos (paciência tem limites!).
Depois de carregadas as malas para o quarto e devidamente instalados, decidimos jantar no restaurante do complexo do Hotel, porque a chuva teimava em não parar… Decisão que nos saiu cara $$$, até porque a chuva acabou por dar tréguas mal nos sentámos à mesa…
Valeu-nos a companhia de um amável casal português, que todos os anos passa uns dias em França e que nos deu conselhos preciosos para a travessia deste País.
Fomos dormir.
06 de Junho de 2011
Levantámo-nos bem cedo e bem-dispostos. Fechámos as malas, tomámos o pequeno-almoço na pensão (o que se repetiu na grande maioria dos dias) e fizemo-nos à estrada com temperaturas amenas e na companhia de paisagens lindíssimas. Ora vejam!
Passados cerca de 100 kms, e à medida que íamos subindo, o céu começou a ficar carregado e acabou por nos obrigar a vestir o fato, passados 200kms.
Parámos em Donostia para almoçar. Não foi uma paragem programada mas ainda bem que a fizemos. Acabou por se revelar uma bela surpresa pois, do que vimos da cidade, gostámos muito, apesar da chuva.
Poucos Kms depois, cruzávamos a fronteira e entravamos em França por Irun.
Estrada bem bonita, coberta de árvores que nos acompanharam quase até Biarritz.
Pelo caminho cruzámo-nos com um Inglês (Londrino) que, montado na sua Honda Hornet, nos disse vir de Tarifa e que esperava chegar, ainda naquele dia, a Paris. Disse-lhe que dentro de dias estaria na sua terra. Desejámos boa viagem uns aos outros e seguimos os nossos caminhos.
Finalmente, em Biarritz, despimos os fatos, demos descanso à mota e fomos conhecer um pouco daquela que é considerada uma das capitais mundiais do surf.
Depois de uma caminhada junto à praia e refresco, a chuva voltou. Mas arriscámos ir à procura do Premiére sem vestir os fatos (paciência tem limites!).
Depois de carregadas as malas para o quarto e devidamente instalados, decidimos jantar no restaurante do complexo do Hotel, porque a chuva teimava em não parar… Decisão que nos saiu cara $$$, até porque a chuva acabou por dar tréguas mal nos sentámos à mesa…
Valeu-nos a companhia de um amável casal português, que todos os anos passa uns dias em França e que nos deu conselhos preciosos para a travessia deste País.
Fomos dormir.
Daniel Arouca- Zero à esquerda
Re: Vamos ali votar e voltamos já!! (Espanha, França e Londres - 2011)
Venha daí o resto que está historia promete e já levas
mytic- A tirar a carta
Re: Vamos ali votar e voltamos já!! (Espanha, França e Londres - 2011)
Dia 3 Biarritz – Brûlon (cerca de 587 kms)
07 de Junho de 2011
Deste dia, pouco há a contar. Durante toda a manhã e o início da tarde, rolámos debaixo de chuva intensa. Foi quase todo o dia a rolar em estradas nacionais que devem ser melhores que a nossa A1, mas igualmente monótonas. A cerca de 150kms do nosso destino para este dia, o tempo melhorou bastante, os fatos começaram a aquecer e as estradas começaram a ser aquilo que todos nós apreciamos. Foi então que começámos a disparar umas fotos e a gozar estradas e paisagens onde dava realmente gosto rolar!
Depois de muitos kms não muito fixes e alguns muuuuito fixes, chegámos a Brûlon. Uma aldeia muito simpática, onde o sossego reina, com um hotel espectacular (o melhor da viagem) – o Hotel de la Boule d’Or!
Depois de jantar, fomos dar uma volta pela aldeia. Não estou certo mas acho que durante toda a caminhada, cruzámo-nos no máximo com um ou dois carros e alguém que, enquanto fazia o seu jogging, nos saudou.
Bem jantados e embebidos de paz e tranquilidade, fomos dormir…
07 de Junho de 2011
Deste dia, pouco há a contar. Durante toda a manhã e o início da tarde, rolámos debaixo de chuva intensa. Foi quase todo o dia a rolar em estradas nacionais que devem ser melhores que a nossa A1, mas igualmente monótonas. A cerca de 150kms do nosso destino para este dia, o tempo melhorou bastante, os fatos começaram a aquecer e as estradas começaram a ser aquilo que todos nós apreciamos. Foi então que começámos a disparar umas fotos e a gozar estradas e paisagens onde dava realmente gosto rolar!
Depois de muitos kms não muito fixes e alguns muuuuito fixes, chegámos a Brûlon. Uma aldeia muito simpática, onde o sossego reina, com um hotel espectacular (o melhor da viagem) – o Hotel de la Boule d’Or!
Depois de jantar, fomos dar uma volta pela aldeia. Não estou certo mas acho que durante toda a caminhada, cruzámo-nos no máximo com um ou dois carros e alguém que, enquanto fazia o seu jogging, nos saudou.
Bem jantados e embebidos de paz e tranquilidade, fomos dormir…
Daniel Arouca- Zero à esquerda
Re: Vamos ali votar e voltamos já!! (Espanha, França e Londres - 2011)
Dia 4 Brûlon – Londres (cerca de 538 kms)
08 de Junho de 2011
O dia amanheceu lindo em Brûlon! Fizemo-nos ao caminho por volta das 08 da matina, com temperaturas a rondar os 10 graus. Estava sol mas demasiado fresco para o parco equipamento que levávamos connosco… Aqui começámos a tomar consciência de que eu tinha sido demasiado optimista em relação às condições meteorológicas que nos esperavam.
Parámos em Gacé passado duas horas, a tremer e a desesperar por uma chávena de café bem quente para aquecermos.
E seguimos… Sempre rodeados de belas paisagens!
Quase sem que déssemos por ela, chegávamos ao Département du Pas-de-Calais!
Por esta altura, tínhamos acabado de fazer uns 150kms numa via rápida ventosa e o pior estava ainda para vir na estrada que nos levou até ao terminal de ferrys de Calais, tal era o vento!
Almoçámos em Calais onde pude constatar que aqui falam realmente como no filme “bem-vindos ao norte” ou “Bienvenue chez les Ch'tis” que vi há uns anos! É realmente difícil compreender o francês desta gente!
Até à chegada a Inglaterra, o vento acompanhou-nos sempre! Lembro-me que enquanto esperava a nossa vez de subir com a mota para o Ferry disse à Sóninha que parasse de se mexer em cima da mota… Começava a ter dificuldades em segurar a burra e a Sónia garantia-me que estava quieta!
Abandonámos Calais entusiasmados com a ideia de que daí a hora e meia estaríamos em Terras de Sua Majestade a rolar ao contrário!
O mar estava muito agitado. Sentia-se bem isso dentro do Ferry o que me deixava algo apreensivo com a mota…
Começava a duvidar se ela tinha ficado bem cintada… Eu enjoei um bocado durante a viagem. A Sónia adorou!
Ainda bem que optámos pelo Ferry em vez do Eurotunnel. Não só pelo que poupámos mas também pelo que vimos.
Julgo que nesta foto dá para ter uma noção do vento que se fazia sentir!
Ao fim da tal hora e meia aportávamos em Dover!
Bam’Bora!!!
Uma distância de cerca de 100 kms separava-nos do nosso hotel em Londres, o Queens Hotel que, com excepção para o preço e parque para a mota, não tem mais nada que se recomende… Distância mais do que suficiente para trocar o chip da condução pela direita pelo da esquerda. O tempo estava bom. A Sónia bem dizia que com tanta chuva pelo caminho haveríamos de ter sol em Londres!
08 de Junho de 2011
O dia amanheceu lindo em Brûlon! Fizemo-nos ao caminho por volta das 08 da matina, com temperaturas a rondar os 10 graus. Estava sol mas demasiado fresco para o parco equipamento que levávamos connosco… Aqui começámos a tomar consciência de que eu tinha sido demasiado optimista em relação às condições meteorológicas que nos esperavam.
Parámos em Gacé passado duas horas, a tremer e a desesperar por uma chávena de café bem quente para aquecermos.
E seguimos… Sempre rodeados de belas paisagens!
Quase sem que déssemos por ela, chegávamos ao Département du Pas-de-Calais!
Por esta altura, tínhamos acabado de fazer uns 150kms numa via rápida ventosa e o pior estava ainda para vir na estrada que nos levou até ao terminal de ferrys de Calais, tal era o vento!
Almoçámos em Calais onde pude constatar que aqui falam realmente como no filme “bem-vindos ao norte” ou “Bienvenue chez les Ch'tis” que vi há uns anos! É realmente difícil compreender o francês desta gente!
Até à chegada a Inglaterra, o vento acompanhou-nos sempre! Lembro-me que enquanto esperava a nossa vez de subir com a mota para o Ferry disse à Sóninha que parasse de se mexer em cima da mota… Começava a ter dificuldades em segurar a burra e a Sónia garantia-me que estava quieta!
Abandonámos Calais entusiasmados com a ideia de que daí a hora e meia estaríamos em Terras de Sua Majestade a rolar ao contrário!
O mar estava muito agitado. Sentia-se bem isso dentro do Ferry o que me deixava algo apreensivo com a mota…
Começava a duvidar se ela tinha ficado bem cintada… Eu enjoei um bocado durante a viagem. A Sónia adorou!
Ainda bem que optámos pelo Ferry em vez do Eurotunnel. Não só pelo que poupámos mas também pelo que vimos.
Julgo que nesta foto dá para ter uma noção do vento que se fazia sentir!
Ao fim da tal hora e meia aportávamos em Dover!
Bam’Bora!!!
Uma distância de cerca de 100 kms separava-nos do nosso hotel em Londres, o Queens Hotel que, com excepção para o preço e parque para a mota, não tem mais nada que se recomende… Distância mais do que suficiente para trocar o chip da condução pela direita pelo da esquerda. O tempo estava bom. A Sónia bem dizia que com tanta chuva pelo caminho haveríamos de ter sol em Londres!
Daniel Arouca- Zero à esquerda
Re: Vamos ali votar e voltamos já!! (Espanha, França e Londres - 2011)
Dia 5 – Estadia em Londres (Kms não contabilizados)
09 de Junho de 2011
O plano para o primeiro dia de estadia em Londres consistia em conhecer a parte central de Londres utilizando para tal o metro e os penantes. Assim, fomos até ao centro e estacionámos a mota perto da estação de Tower Hill de onde partimos para Westminster.
Depois de vermos o Big Ben e Westminster Abbey, dirigimo-nos para o St. James Park a caminho do Palácio de Buckingham. Gostámos muito do parque. Foi engraçado ver por lá pessoas engravatadas a descontrair enquanto comem uma sande.
Eis que o palácio já se avista.
A Sónia não parava de fazer novos amiguinhos!
Uma vez chegados ao Palácio de Buckingham, tivemos a oportunidade de assistir à Cerimónia da Rendição da Guarda.
Esta cerimónia desperta sempre a curiosidade de imensa gente. Despertou a minha. A da Sónia nem por isso…
Regressámos ao Parque. Desta vez, a caminho de Trafalgar Square.
A praça estava cheia de turistas com toda a animação que isso implica.
E seguimos a pé para Picadilly Circus. Pelo caminho, vimo-nos obrigados a comprar uma umbrella e assaltámos as lojas de souvenirs. Foi então que a Sónia decidiu encetar uma busca pela t’shirt que lhe conferiu a alcunha de Super quando, há uns anos (14), comprou também em Londres uma t’shirt do Super Homem.
Espectáculo de rua em Picadilly
Depois de termos ido buscar o almoço à Pizza Hut por apenas 5 libras, almoçámos sentados na fonte de Picadilly.
Gostámos muito das duas horas que passámos por lá. Era um local com uma onda boa.
De seguida, continuámos em direcção a Oxford Street.
Por esta altura, tentámos encontrar o Hard Rock Café mas não fomos bem sucedidos…
Apanhámos então o metro com destino a St. Paul’s Cathedral.
Achámos que a Catedral é realmente uma construção muito bonita mas merecia uma envolvente melhor. Está literalmente enclausurada entre construções modernas que parecem não respeitar a sua grandiosidade.
Depois de visitarmos a Catedral, apanhámos novamente o metro e fomos até ao British Museum.
Aqui ficam algumas fotos do Museu.
Lá, e como diria o João Luís, vimos coisas bem antigas que têm p’ra cima de 100 anos!
Depois do British Museum, regressámos à mota.
E fomos dar uma volta e jantar por Camden Town.
Quando lá chegámos, já o Camden Market estava fechado.
Demos uma volta pela rua e admirámos as originais fachadas das lojas.
Fomos então jantar à zona do mercado. Apesar de as lojas já terem fechado, os vários restaurantes ainda se encontravam abertos. Lá temos restaurantes de várias partes do mundo e comemos “a andar de mota” à beira rio!
Fomos depois de jantar beber um copo ao Lock 17, um bar muito cool!
Camden Town revelou-se a zona que mais nos atraiu em Londres. Gostámos realmente de andar por lá e por isso mesmo, logo que tivemos algum tempo livre, fizemos questão de lá voltar.
Regressámos ao hotel e dormimos.
09 de Junho de 2011
O plano para o primeiro dia de estadia em Londres consistia em conhecer a parte central de Londres utilizando para tal o metro e os penantes. Assim, fomos até ao centro e estacionámos a mota perto da estação de Tower Hill de onde partimos para Westminster.
Depois de vermos o Big Ben e Westminster Abbey, dirigimo-nos para o St. James Park a caminho do Palácio de Buckingham. Gostámos muito do parque. Foi engraçado ver por lá pessoas engravatadas a descontrair enquanto comem uma sande.
Eis que o palácio já se avista.
A Sónia não parava de fazer novos amiguinhos!
Uma vez chegados ao Palácio de Buckingham, tivemos a oportunidade de assistir à Cerimónia da Rendição da Guarda.
Esta cerimónia desperta sempre a curiosidade de imensa gente. Despertou a minha. A da Sónia nem por isso…
Regressámos ao Parque. Desta vez, a caminho de Trafalgar Square.
A praça estava cheia de turistas com toda a animação que isso implica.
E seguimos a pé para Picadilly Circus. Pelo caminho, vimo-nos obrigados a comprar uma umbrella e assaltámos as lojas de souvenirs. Foi então que a Sónia decidiu encetar uma busca pela t’shirt que lhe conferiu a alcunha de Super quando, há uns anos (14), comprou também em Londres uma t’shirt do Super Homem.
Espectáculo de rua em Picadilly
Depois de termos ido buscar o almoço à Pizza Hut por apenas 5 libras, almoçámos sentados na fonte de Picadilly.
Gostámos muito das duas horas que passámos por lá. Era um local com uma onda boa.
De seguida, continuámos em direcção a Oxford Street.
Por esta altura, tentámos encontrar o Hard Rock Café mas não fomos bem sucedidos…
Apanhámos então o metro com destino a St. Paul’s Cathedral.
Achámos que a Catedral é realmente uma construção muito bonita mas merecia uma envolvente melhor. Está literalmente enclausurada entre construções modernas que parecem não respeitar a sua grandiosidade.
Depois de visitarmos a Catedral, apanhámos novamente o metro e fomos até ao British Museum.
Aqui ficam algumas fotos do Museu.
Lá, e como diria o João Luís, vimos coisas bem antigas que têm p’ra cima de 100 anos!
Depois do British Museum, regressámos à mota.
E fomos dar uma volta e jantar por Camden Town.
Quando lá chegámos, já o Camden Market estava fechado.
Demos uma volta pela rua e admirámos as originais fachadas das lojas.
Fomos então jantar à zona do mercado. Apesar de as lojas já terem fechado, os vários restaurantes ainda se encontravam abertos. Lá temos restaurantes de várias partes do mundo e comemos “a andar de mota” à beira rio!
Fomos depois de jantar beber um copo ao Lock 17, um bar muito cool!
Camden Town revelou-se a zona que mais nos atraiu em Londres. Gostámos realmente de andar por lá e por isso mesmo, logo que tivemos algum tempo livre, fizemos questão de lá voltar.
Regressámos ao hotel e dormimos.
Daniel Arouca- Zero à esquerda
Re: Vamos ali votar e voltamos já!! (Espanha, França e Londres - 2011)
Muito bom... fico a aguardar o resto.
Um abraço.
Um abraço.
Re: Vamos ali votar e voltamos já!! (Espanha, França e Londres - 2011)
Dia 6 – Estadia em Londres (Kms não contabilizados)
10 de Junho de 2011
Itinerário – Stonehenge – Covent Garden – Ace Cafe
Saímos do Hotel sem os fatos de chuva vestidos. Mais uma vez fomos demasiado confiantes de que os 180 kms que nos separavam de Stonehenge não nos trariam chuva. Acabámos por vestir os fatos na auto-estrada a meio do caminho. Chegámos a Stonehenge molhados e cheios de frio. Por esta altura eu tinha prometido a mim mesmo que nunca mais iria para lado nenhum sem os fatos vestidos.
Aqui ficam as fotos de Stonehenge.
Assim que chegámos despimos os fatos e a Sónia foi pôr-se à conversa com um simpático casal Inglês que se mostrou muito curioso acerca da nossa viagem.
Dirigimo-nos à bilheteira, comprámos os bilhetes e levantámos os audioguides que nos iriam guiar ao longo da visita ao monumento.
Iniciámos a visita.
A visita a Stonehenge vale a pena pelo mistério em que aquela construção milenar está envolta. Foi muito bom fazer a visita com todas as descrições do audioguide quanto à forma como tudo aquilo terá sido construído mas no final, penso que saímos de lá com mais dúvidas que certezas quanto à razão pela qual os povos que o fizeram se deram ao trabalho. Várias são as hipóteses aventadas mas não há uma única conclusa.
O espaço circundante e o ambiente de paz e tranquilidade são mágicos.
Algumas pessoas deixavam-se ficar por lá longos momentos a contemplar Stonehenge sentadas nos bancos enquanto liam literatura que traziam ou escutavam o audioguide.
Despedimo-nos de Stonehenge.
Não sem antes registar o que seria Stonehenge no seu estado inicial.
Arrancámos com destino a Covent Garden. Mais chuva e mais frio com fartura à entrada de Londres que se encontrava profundamente congestionada. O meu fato resolveu pregar-me uma partida e meteu imensa água pelo que, apesar de o ter vestido, apanhei nova molha. Chegámos a Covent Garden com fome, frio e eu tremendamente encharcado!
Procurámos uma Pizza Hut porque temos a ideia de que todas são quentes. A nossa, às 4 da tarde, não era nada quente. Comemos bem e fomos já um bocado mais animados visitar o mercado de Covent Garden.
Refira-se agora que Covent Garden devia ter sido visitado com melhor disposição. Acabámos por não dar a atenção que aquele local merecia pois por esta altura ainda nos tentávamos livrar do frio e a Sónia estava determinada a comprar roupa térmica para não sofrer mais durante o resto da viagem.
Depois das compras, partimos à procura do Ace Cafe. Era um sítio onde queria mesmo muito ir e deveria animar-me depois de um dia de frio e chuva.
Levávamos connosco apenas um esquema da sua localização. Sem uma morada exacta, não consegui programar o gps para nos levar até lá. Fomos até à Old North Circular Road e perdemo-nos. A chuva começou a cair novamente. Depois de termos pedido algumas indicações fomos até a North Circular Road (a nova) e depois de alguns kms a entrar e a sair dela, eis que um grupo de jovens ingleses dentro de um carro tunning, ao ver a Sónia a olhar para o esquema sacado do site do Ace, e a mim a olhar para todo o lado já perdido, acenou-nos e prontificou-se a levar-nos até lá. Como já estávamos a desesperar, o contentamento foi enorme quando avistámos pela primeira vez o Ace Cafe.
O parque estava cheio de motas e na rua em frente havia uns miúdos a sacar cavalinhos de scooter.
Logo depois de nós, o verdadeiro cafe-racer chegou e estacionou ao nosso lado!
Depois de estarmos à conversa com uns motociclistas ingleses que vieram ter connosco, fomos tomar um chá para aquecer e conhecer o interior do Ace.
A loja!
Acabámos por jantar por lá e muito bem!! Gostei muito do jantar.
Entretanto, enquanto jantávamos um dos empregados (curiosamente italiano e condutor de uma Guzzi com a qual já andou por toda a Europa) veio falar connosco. Perguntou-nos de onde vínhamos e disse-nos que nas últimas semanas tinham passado por lá vários portugueses, a caminho ou à vinda da Ilha de Man.
A música que se fazia ouvir era boa mas eu ia a contar com música ao vivo. Tal não aconteceu.
Também não estavam tantas pessoas como seria de esperar. O nosso amigo italiano disse-nos que a sexta-feira era geralmente a noite mais animada da semana mas, devido à chuva, muita gente não tinha aparecido. Explicou-me que, em condições normais, eu não teria estacionado a minha mota no parque do Ace.
Quando saímos, já tarde, um Ford Sierra Cosworth queimava pneus a fazer uns oitos à porta.
Gostei!
Regressámos ao Hotel.
10 de Junho de 2011
Itinerário – Stonehenge – Covent Garden – Ace Cafe
Saímos do Hotel sem os fatos de chuva vestidos. Mais uma vez fomos demasiado confiantes de que os 180 kms que nos separavam de Stonehenge não nos trariam chuva. Acabámos por vestir os fatos na auto-estrada a meio do caminho. Chegámos a Stonehenge molhados e cheios de frio. Por esta altura eu tinha prometido a mim mesmo que nunca mais iria para lado nenhum sem os fatos vestidos.
Aqui ficam as fotos de Stonehenge.
Assim que chegámos despimos os fatos e a Sónia foi pôr-se à conversa com um simpático casal Inglês que se mostrou muito curioso acerca da nossa viagem.
Dirigimo-nos à bilheteira, comprámos os bilhetes e levantámos os audioguides que nos iriam guiar ao longo da visita ao monumento.
Iniciámos a visita.
A visita a Stonehenge vale a pena pelo mistério em que aquela construção milenar está envolta. Foi muito bom fazer a visita com todas as descrições do audioguide quanto à forma como tudo aquilo terá sido construído mas no final, penso que saímos de lá com mais dúvidas que certezas quanto à razão pela qual os povos que o fizeram se deram ao trabalho. Várias são as hipóteses aventadas mas não há uma única conclusa.
O espaço circundante e o ambiente de paz e tranquilidade são mágicos.
Algumas pessoas deixavam-se ficar por lá longos momentos a contemplar Stonehenge sentadas nos bancos enquanto liam literatura que traziam ou escutavam o audioguide.
Despedimo-nos de Stonehenge.
Não sem antes registar o que seria Stonehenge no seu estado inicial.
Arrancámos com destino a Covent Garden. Mais chuva e mais frio com fartura à entrada de Londres que se encontrava profundamente congestionada. O meu fato resolveu pregar-me uma partida e meteu imensa água pelo que, apesar de o ter vestido, apanhei nova molha. Chegámos a Covent Garden com fome, frio e eu tremendamente encharcado!
Procurámos uma Pizza Hut porque temos a ideia de que todas são quentes. A nossa, às 4 da tarde, não era nada quente. Comemos bem e fomos já um bocado mais animados visitar o mercado de Covent Garden.
Refira-se agora que Covent Garden devia ter sido visitado com melhor disposição. Acabámos por não dar a atenção que aquele local merecia pois por esta altura ainda nos tentávamos livrar do frio e a Sónia estava determinada a comprar roupa térmica para não sofrer mais durante o resto da viagem.
Depois das compras, partimos à procura do Ace Cafe. Era um sítio onde queria mesmo muito ir e deveria animar-me depois de um dia de frio e chuva.
Levávamos connosco apenas um esquema da sua localização. Sem uma morada exacta, não consegui programar o gps para nos levar até lá. Fomos até à Old North Circular Road e perdemo-nos. A chuva começou a cair novamente. Depois de termos pedido algumas indicações fomos até a North Circular Road (a nova) e depois de alguns kms a entrar e a sair dela, eis que um grupo de jovens ingleses dentro de um carro tunning, ao ver a Sónia a olhar para o esquema sacado do site do Ace, e a mim a olhar para todo o lado já perdido, acenou-nos e prontificou-se a levar-nos até lá. Como já estávamos a desesperar, o contentamento foi enorme quando avistámos pela primeira vez o Ace Cafe.
O parque estava cheio de motas e na rua em frente havia uns miúdos a sacar cavalinhos de scooter.
Logo depois de nós, o verdadeiro cafe-racer chegou e estacionou ao nosso lado!
Depois de estarmos à conversa com uns motociclistas ingleses que vieram ter connosco, fomos tomar um chá para aquecer e conhecer o interior do Ace.
A loja!
Acabámos por jantar por lá e muito bem!! Gostei muito do jantar.
Entretanto, enquanto jantávamos um dos empregados (curiosamente italiano e condutor de uma Guzzi com a qual já andou por toda a Europa) veio falar connosco. Perguntou-nos de onde vínhamos e disse-nos que nas últimas semanas tinham passado por lá vários portugueses, a caminho ou à vinda da Ilha de Man.
A música que se fazia ouvir era boa mas eu ia a contar com música ao vivo. Tal não aconteceu.
Também não estavam tantas pessoas como seria de esperar. O nosso amigo italiano disse-nos que a sexta-feira era geralmente a noite mais animada da semana mas, devido à chuva, muita gente não tinha aparecido. Explicou-me que, em condições normais, eu não teria estacionado a minha mota no parque do Ace.
Quando saímos, já tarde, um Ford Sierra Cosworth queimava pneus a fazer uns oitos à porta.
Gostei!
Regressámos ao Hotel.
Daniel Arouca- Zero à esquerda
Re: Vamos ali votar e voltamos já!! (Espanha, França e Londres - 2011)
Esta a ser fabulosa...aguardo o resto..
viteze- Já conduz... mal!
Re: Vamos ali votar e voltamos já!! (Espanha, França e Londres - 2011)
Muito bom, a cronica, e o passeio !!
filipeoliveira- A tirar a carta
Re: Vamos ali votar e voltamos já!! (Espanha, França e Londres - 2011)
Dia 7 – Estadia em Londres (Kms não contabilizados)
11 de Junho de 2011 – By Sónia Pires
Para o último dia em Londres planeámos visitar Greenwich, A Tower Bridge e a Tower of London. Não nos ia ocupar o dia todo, mas isso até nos agradou – deu para voltar a Camden Town.
Saímos cedo do Hotel, como sempre, e já meio enjoados das tostas com manteiga que comíamos todos os dias… Cada dia que passava pareciam piores!
A piada de ir a Greenwich passava em grande parte por ver o Cutty Sark. Tivemos azar: Como quase tudo em Londres, também o Cutty Sark estava em obras, de manutenção ou restauro. Whatever, não deu para ver. Eu já o tinha visto. O Daniel limitou-se a fotografar os posters.
O tempo continuava cinzento, mas safámo-nos da chuva neste dia. Greenwich é um sítio pequeno mas giríssimo. Depois de Camden, foi o que mais gostámos em Londres. Urbano mas, menos confuso e decididamente com menos turcos, afegãos e chineses.
Eis algumas das imagens:
Depois de visitada a parte mais histórica, junto ao porto, fomos até ao mercado. Londres poderia chamar-se a cidade dos mercados. São vários, e cada um melhor que o outro.
Eu continuava a fazer novos amigos e a meter conversa com toda a gente.
Daqui fomos à procura de uma loja conhecida por ter raridades musicais, algumas em vhs e vinil! O Daniel tratou logo de fazer investimentos!
Feitas as compras, o objectivo era almoçar, e barato. Encontrámos um restaurante engraçado e com preços acessíveis. Acho que foi a única vez que comemos num restaurante londrino, que não fosse de fast food. Não me lembro do que era. O Daniel diz que era Rosbife. É porque era. Tinha bom aspecto e soube-nos ainda melhor!
Já de papo cheio, demos mais umas voltas pelas ruas – Estávamos deliciados com Greenwich.
Arrancámos finalmente para a Tower Bridge, já debaixo de Sol.
Passámos a tarde toda por ali. Não é que a Tower Bridge tenha muito para ver, mas ao lado está a Tower of London, para mim, bem mais interessante. A Tower Bridge, não fosse aquele tom azul meio estranho, seria uma ponte tão desinteressante como outra qualquer. Mas reconheço que aquela zona nos dá uma vista única da cidade e do Tamisa. Tem qualquer coisa que nos prende. O Daniel, como ainda não tinha visto nem uma nem outra, disparou fotos como se não houvesse amanhã. Calma, foi feita a selecção para a crónica…
Tower of London
Este local é diariamente visitado por centenas, senão milhares de turistas. O que me enerva profundamente – é difícil tirar fotografias sem apanhar um gajo qualquer (ou vários) na foto.
Vai um gelado??
O tempo ficou espectacular neste dia. Conseguimos andar de T-Shirt!!!
Depois de tudo visto, regressámos à mota, contentes por poder voltar a Camden Town, desta vez com o mercado ainda aberto.
Não nos era permitido tirar fotos no mercado, vá-se lá imaginar porquê…
Camden Town é realmente o sítio mais underground que visitámos. Não admira que todos o recomendem enquanto zona de animação nocturna. E não admira por isso que tenhamos lá voltado para jantar e beber um copo.
Com muita pena nossa, e porque amanhã arrancamos para Paris, o copo foi mesmo só um. Há que arrumar as malas e deitar cedo para seguir viagem amanhã!
11 de Junho de 2011 – By Sónia Pires
Para o último dia em Londres planeámos visitar Greenwich, A Tower Bridge e a Tower of London. Não nos ia ocupar o dia todo, mas isso até nos agradou – deu para voltar a Camden Town.
Saímos cedo do Hotel, como sempre, e já meio enjoados das tostas com manteiga que comíamos todos os dias… Cada dia que passava pareciam piores!
A piada de ir a Greenwich passava em grande parte por ver o Cutty Sark. Tivemos azar: Como quase tudo em Londres, também o Cutty Sark estava em obras, de manutenção ou restauro. Whatever, não deu para ver. Eu já o tinha visto. O Daniel limitou-se a fotografar os posters.
O tempo continuava cinzento, mas safámo-nos da chuva neste dia. Greenwich é um sítio pequeno mas giríssimo. Depois de Camden, foi o que mais gostámos em Londres. Urbano mas, menos confuso e decididamente com menos turcos, afegãos e chineses.
Eis algumas das imagens:
Depois de visitada a parte mais histórica, junto ao porto, fomos até ao mercado. Londres poderia chamar-se a cidade dos mercados. São vários, e cada um melhor que o outro.
Eu continuava a fazer novos amigos e a meter conversa com toda a gente.
Daqui fomos à procura de uma loja conhecida por ter raridades musicais, algumas em vhs e vinil! O Daniel tratou logo de fazer investimentos!
Feitas as compras, o objectivo era almoçar, e barato. Encontrámos um restaurante engraçado e com preços acessíveis. Acho que foi a única vez que comemos num restaurante londrino, que não fosse de fast food. Não me lembro do que era. O Daniel diz que era Rosbife. É porque era. Tinha bom aspecto e soube-nos ainda melhor!
Já de papo cheio, demos mais umas voltas pelas ruas – Estávamos deliciados com Greenwich.
Arrancámos finalmente para a Tower Bridge, já debaixo de Sol.
Passámos a tarde toda por ali. Não é que a Tower Bridge tenha muito para ver, mas ao lado está a Tower of London, para mim, bem mais interessante. A Tower Bridge, não fosse aquele tom azul meio estranho, seria uma ponte tão desinteressante como outra qualquer. Mas reconheço que aquela zona nos dá uma vista única da cidade e do Tamisa. Tem qualquer coisa que nos prende. O Daniel, como ainda não tinha visto nem uma nem outra, disparou fotos como se não houvesse amanhã. Calma, foi feita a selecção para a crónica…
Tower of London
Este local é diariamente visitado por centenas, senão milhares de turistas. O que me enerva profundamente – é difícil tirar fotografias sem apanhar um gajo qualquer (ou vários) na foto.
Vai um gelado??
O tempo ficou espectacular neste dia. Conseguimos andar de T-Shirt!!!
Depois de tudo visto, regressámos à mota, contentes por poder voltar a Camden Town, desta vez com o mercado ainda aberto.
Não nos era permitido tirar fotos no mercado, vá-se lá imaginar porquê…
Camden Town é realmente o sítio mais underground que visitámos. Não admira que todos o recomendem enquanto zona de animação nocturna. E não admira por isso que tenhamos lá voltado para jantar e beber um copo.
Com muita pena nossa, e porque amanhã arrancamos para Paris, o copo foi mesmo só um. Há que arrumar as malas e deitar cedo para seguir viagem amanhã!
Última edição por Daniel Arouca em Seg Ago 15 2011, 18:00, editado 1 vez(es)
Daniel Arouca- Zero à esquerda
Re: Vamos ali votar e voltamos já!! (Espanha, França e Londres - 2011)
Dia 8 – Londres -Paris (Cerca de 487 Kms)
12 de Junho de 2011 – By Sónia Pires
Saímos cedo, mais uma vez.
O Daniel trocou as tostas ranhosas por cereais hoje.
Abandonámos aquele Hotel que ainda não sei bem como classificar, e livrámo-nos daquele cheiro horrível a alcatifa que nunca foi lavada.
Não sem antes vestir os fatos e tirar a foto da despedida.
Admito que deixei Londres sem pena nenhuma, e não foi só pelo facto de já ter lá ido. Se me permitem uma nota pessoal, e porque sou nova nestas andanças do mundo das motas, confesso que depois de andar dias na estrada a ver coisas maravilhosas e paisagens lindíssimas, a ideia de andar no meio de grandes cidades já não me atraía nadinha... Já só pensava em rolar e nos Picos da Europa!!!! Queria verde, zonas rurais, vacas e veados à face da estrada e bombas de gasolina com gente afável. Localidades pequeninas em que se ouve o silêncio! Mas ainda tínhamos 3 dias em Paris, há que não desanimar. Também já lá tinha ido, mas é sem dúvida mais bonito do que Londres.
A ideia era irmos directos para o terminal do ferry, para não chegar muito tarde a Paris. Estupidamente, eu escolhi o ferry das 14h e qualquer coisa. Não sei bem porquê. Mas fizemo-nos ao caminho na mesma, na esperança de que nos deixassem embarcar num outro ferry qualquer.
Curiosamente, a minha estupidez deu frutos. Perdemo-nos no caminho e demos por nós à entrada do Eurotunnel. Estávamos a ver que íamos ter que ir por ali, com o ferry pago!! Lá nos desenvencilhámos do problema e apressámo-nos a tentar chegar a Dover. Com jeitinho nem o nosso ferry apanhávamos.
A viagem de ferry foi mais tranquila desta vez, o mar estava menos agitado. Ainda não tínhamos almoçado mas a disposição era boa. O tempo não estava grande coisa também, mas depois da correria para chegar ao ferry, aquela hora e meia foi crucial para descansar e recuperar energias.
Aproveitámos para gastar as últimas libras – O Daniel numa cerveja e eu num Muffin de Limão. Ainda cambiei algumas, que estupidamente levantei ontem em Camden Town. Nada como perder dinheiro conscientemente.
Já em França, parámos para abastecer e almoçar numa estação de serviço. Deviam ser perto das 4 da tarde já. Mais um bife e batatas fritas para enganar o estômago até Paris. Ainda tínhamos umas horas pela frente.
Voltámos a parar umas horas à frente e a partir daí a viagem foi terrível. Chuva com fartura! Chegámos a casa do meu tio já passava das 21h, com os fatos encharcados e ainda sem jantar. Esta paragem seria apenas para levantar a chave da casa onde iríamos ficar, mas acabámos por jantar por lá e chegar ao nosso destino perto das 3h da manhã. Sem stress, amanhã não é dia de andar na estrada.
A casa onde ficámos, (que é da minha tia que estava na Austrália nesta altura) fica mesmo no centro do Paris, com fartura de estacionamento para motos mesmo à porta. Foi um descanso para o Daniel ir à janela e ver a mota, bem estacionada.
Descarregadas as malas, acomodámo-nos e deixámo-nos ficar espraiados no sofá um bom bocado. O cansaço estava lá, mas dormir não era a prioridade hoje. Era mais o prazer de desfrutar de uma casa só para nós.
12 de Junho de 2011 – By Sónia Pires
Saímos cedo, mais uma vez.
O Daniel trocou as tostas ranhosas por cereais hoje.
Abandonámos aquele Hotel que ainda não sei bem como classificar, e livrámo-nos daquele cheiro horrível a alcatifa que nunca foi lavada.
Não sem antes vestir os fatos e tirar a foto da despedida.
Admito que deixei Londres sem pena nenhuma, e não foi só pelo facto de já ter lá ido. Se me permitem uma nota pessoal, e porque sou nova nestas andanças do mundo das motas, confesso que depois de andar dias na estrada a ver coisas maravilhosas e paisagens lindíssimas, a ideia de andar no meio de grandes cidades já não me atraía nadinha... Já só pensava em rolar e nos Picos da Europa!!!! Queria verde, zonas rurais, vacas e veados à face da estrada e bombas de gasolina com gente afável. Localidades pequeninas em que se ouve o silêncio! Mas ainda tínhamos 3 dias em Paris, há que não desanimar. Também já lá tinha ido, mas é sem dúvida mais bonito do que Londres.
A ideia era irmos directos para o terminal do ferry, para não chegar muito tarde a Paris. Estupidamente, eu escolhi o ferry das 14h e qualquer coisa. Não sei bem porquê. Mas fizemo-nos ao caminho na mesma, na esperança de que nos deixassem embarcar num outro ferry qualquer.
Curiosamente, a minha estupidez deu frutos. Perdemo-nos no caminho e demos por nós à entrada do Eurotunnel. Estávamos a ver que íamos ter que ir por ali, com o ferry pago!! Lá nos desenvencilhámos do problema e apressámo-nos a tentar chegar a Dover. Com jeitinho nem o nosso ferry apanhávamos.
A viagem de ferry foi mais tranquila desta vez, o mar estava menos agitado. Ainda não tínhamos almoçado mas a disposição era boa. O tempo não estava grande coisa também, mas depois da correria para chegar ao ferry, aquela hora e meia foi crucial para descansar e recuperar energias.
Aproveitámos para gastar as últimas libras – O Daniel numa cerveja e eu num Muffin de Limão. Ainda cambiei algumas, que estupidamente levantei ontem em Camden Town. Nada como perder dinheiro conscientemente.
Já em França, parámos para abastecer e almoçar numa estação de serviço. Deviam ser perto das 4 da tarde já. Mais um bife e batatas fritas para enganar o estômago até Paris. Ainda tínhamos umas horas pela frente.
Voltámos a parar umas horas à frente e a partir daí a viagem foi terrível. Chuva com fartura! Chegámos a casa do meu tio já passava das 21h, com os fatos encharcados e ainda sem jantar. Esta paragem seria apenas para levantar a chave da casa onde iríamos ficar, mas acabámos por jantar por lá e chegar ao nosso destino perto das 3h da manhã. Sem stress, amanhã não é dia de andar na estrada.
A casa onde ficámos, (que é da minha tia que estava na Austrália nesta altura) fica mesmo no centro do Paris, com fartura de estacionamento para motos mesmo à porta. Foi um descanso para o Daniel ir à janela e ver a mota, bem estacionada.
Descarregadas as malas, acomodámo-nos e deixámo-nos ficar espraiados no sofá um bom bocado. O cansaço estava lá, mas dormir não era a prioridade hoje. Era mais o prazer de desfrutar de uma casa só para nós.
Daniel Arouca- Zero à esquerda
Re: Vamos ali votar e voltamos já!! (Espanha, França e Londres - 2011)
bela viagem! bela crónica! e por terem ido votar!
Dominik- Zero à direita
Re: Vamos ali votar e voltamos já!! (Espanha, França e Londres - 2011)
Dia 9 –Estadia em Paris (Kms não contabilizados)
13 de Junho de 2011 – By Sónia Pires
Não planeámos nenhum itinerário em Paris, deixámos isso nas boas mãos do meu tio. O meu único plano era a baguette e os croissants para o pequeno-almoço. Felizmente estávamos bem rodeados de patisseries e boulangeries, assim como de supermercados para comprar os sumos. Aqui fica a vista da nossa casa em Paris:
Começámos pelo de sempre, ou seja, Torre Eiffel (que ficava a dois minutos da nossa casa) e outros monumentos mundialmente famosos. Tempo cinzento também. Tenho a impressão que o mau tempo fez o mesmo roteiro que nós!
Eu já tinha a percepção de que a Torre Eiffel não tinha grande interesse. O Daniel foi-se apercebendo à medida que nos aproximávamos. Ainda me lembro do “É isto a Torre Eiffel? Não é assim tão grande!”. Pois não. Ainda por cima, é mais um local cheio de turistas, com uma movimentação intensa, que irrita um bocadinho.
Mas vale pelos jardins à volta e pelas vistas à beira-rio.
Aqui sofremos o nosso primeiro golpe monetário. Todos sabemos que Paris é caríssimo, mas tomar os nossos primeiros cafés na esplanada por € 7,80 tira qualquer um do sério!! A partir daqui aprendemos: Café, só lá dentro, e ao balcão.
Daqui fizemo-nos ao caminho até à Catedral de Notre Dame, onde almoçámos uma massa bolonhesa em take away. Almoça-se muito na rua nestes sítios!
Pelo caminho encontrámos muitos livreiros, nas margens do Rio Sena.
Deparámo-nos também com um ritual que desconhecíamos – o dos cadeados com os nomes dos casais que lá os deixam. Afinal, estamos na cidade do amor!
Esta zona é mais uma em que não se consegue olhar à volta sem ver centenas de turistas, mas o facto de estar numa das margens do rio Sena confere-lhe uma beleza brutal.
O Daniel tinha um amigo cá, pelo que aproveitámos para estar com ele. O encontro foi na Torre Eiffel. O tempo já estava bem melhor.
Com o Carlos e o Virgílio aprendemos mais duas coisas: Cerveja e água só em mercearias ou supermercados; Tabaco só em tabacarias. E mesmo assim, um Marlboro custa € 5,95. A parte da cerveja foi logo posta em prática.
Com eles fomos de carro até Pigalle. O Daniel não largou a máquina fotográfica.
Já apeados, vagueámos numa das zonas mais emblemáticas de Paris.
Há sempre tempo para admirar as aquisições dos outros.
A Igreja do Sagrado Coração (só vimos de longe, não nos atrevemos a subir aqueles degraus todos).
Depois do passeio fomos convidados para jantar em casa destes dois amigos. Nada como nos sentirmos em casa fora do nosso País. Obrigado Carlos e Virgílio!
Regressámos a casa contentes com o desenrolar deste dia. Começou bem Paris! Amanhã vamos ver o que nos reserva.
13 de Junho de 2011 – By Sónia Pires
Não planeámos nenhum itinerário em Paris, deixámos isso nas boas mãos do meu tio. O meu único plano era a baguette e os croissants para o pequeno-almoço. Felizmente estávamos bem rodeados de patisseries e boulangeries, assim como de supermercados para comprar os sumos. Aqui fica a vista da nossa casa em Paris:
Começámos pelo de sempre, ou seja, Torre Eiffel (que ficava a dois minutos da nossa casa) e outros monumentos mundialmente famosos. Tempo cinzento também. Tenho a impressão que o mau tempo fez o mesmo roteiro que nós!
Eu já tinha a percepção de que a Torre Eiffel não tinha grande interesse. O Daniel foi-se apercebendo à medida que nos aproximávamos. Ainda me lembro do “É isto a Torre Eiffel? Não é assim tão grande!”. Pois não. Ainda por cima, é mais um local cheio de turistas, com uma movimentação intensa, que irrita um bocadinho.
Mas vale pelos jardins à volta e pelas vistas à beira-rio.
Aqui sofremos o nosso primeiro golpe monetário. Todos sabemos que Paris é caríssimo, mas tomar os nossos primeiros cafés na esplanada por € 7,80 tira qualquer um do sério!! A partir daqui aprendemos: Café, só lá dentro, e ao balcão.
Daqui fizemo-nos ao caminho até à Catedral de Notre Dame, onde almoçámos uma massa bolonhesa em take away. Almoça-se muito na rua nestes sítios!
Pelo caminho encontrámos muitos livreiros, nas margens do Rio Sena.
Deparámo-nos também com um ritual que desconhecíamos – o dos cadeados com os nomes dos casais que lá os deixam. Afinal, estamos na cidade do amor!
Esta zona é mais uma em que não se consegue olhar à volta sem ver centenas de turistas, mas o facto de estar numa das margens do rio Sena confere-lhe uma beleza brutal.
O Daniel tinha um amigo cá, pelo que aproveitámos para estar com ele. O encontro foi na Torre Eiffel. O tempo já estava bem melhor.
Com o Carlos e o Virgílio aprendemos mais duas coisas: Cerveja e água só em mercearias ou supermercados; Tabaco só em tabacarias. E mesmo assim, um Marlboro custa € 5,95. A parte da cerveja foi logo posta em prática.
Com eles fomos de carro até Pigalle. O Daniel não largou a máquina fotográfica.
Já apeados, vagueámos numa das zonas mais emblemáticas de Paris.
Há sempre tempo para admirar as aquisições dos outros.
A Igreja do Sagrado Coração (só vimos de longe, não nos atrevemos a subir aqueles degraus todos).
Depois do passeio fomos convidados para jantar em casa destes dois amigos. Nada como nos sentirmos em casa fora do nosso País. Obrigado Carlos e Virgílio!
Regressámos a casa contentes com o desenrolar deste dia. Começou bem Paris! Amanhã vamos ver o que nos reserva.
Daniel Arouca- Zero à esquerda
Re: Vamos ali votar e voltamos já!! (Espanha, França e Londres - 2011)
Alem de veres coisas com mais de 100 anos tambem te fartas-te de ver "igrejas velhas"
Parabens e tenho saudades de Amesterdão, fui pela ultima vêz mais a minha mulher em 2001
Parabens e tenho saudades de Amesterdão, fui pela ultima vêz mais a minha mulher em 2001
Joao Luis- Já dorme com a moto!
Re: Vamos ali votar e voltamos já!! (Espanha, França e Londres - 2011)
ÀÀÀÀÀHHHHH, e fiz lá a minha despedida de Solteiro em Junho 2000, enquanto via a Bola "Euro 2000 Holanda/Belgica"
valeu pela despedida de solteiro em 2000
valeu pela despedida de solteiro em 2000
Joao Luis- Já dorme com a moto!
Re: Vamos ali votar e voltamos já!! (Espanha, França e Londres - 2011)
Epahhh belissima crónica....
Gostei da Z1000 do mad max á ports a do Ace Café...muito bom!!!
Obrigado pela vossa partilha, Daniel e Sónia...
Gostei da Z1000 do mad max á ports a do Ace Café...muito bom!!!
Obrigado pela vossa partilha, Daniel e Sónia...
Trophyvitor- Já sai à rua a conduzir.
Re: Vamos ali votar e voltamos já!! (Espanha, França e Londres - 2011)
Fantástico.
Que saudades de Londres...
O Ace guardei de propósito para quando puder ir de moto.
Já tens mas quero o resto.
Que saudades de Londres...
O Ace guardei de propósito para quando puder ir de moto.
Já tens mas quero o resto.
Luís Azevedo- Ainda é motorato!
Re: Vamos ali votar e voltamos já!! (Espanha, França e Londres - 2011)
Tens aí paisagens fantásticas!!!...
Obrigado pela partilha / Abraço,
Obrigado pela partilha / Abraço,
Rui Ribeiro- A tirar a carta
carlosferreira- Motociclista a começar.
Re: Vamos ali votar e voltamos já!! (Espanha, França e Londres - 2011)
Espectacular.
Devorei tudo de uma vez.
"V"
Devorei tudo de uma vez.
"V"
Re: Vamos ali votar e voltamos já!! (Espanha, França e Londres - 2011)
Bela crónica, Sinto que já fui á inglaterra com estas vossas imagens e portanto acho que nunca lá irei. Não é um sitio assim tão interessante e além disso só chove e mal se vê o sol. No entanto a viagem, essa sim, vale sempre a pena, continuem amigos e boas curvas.
Paulosantos- Zero à direita
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