Português põe mota a trabalhar a agua

Maravilha!

Eu não sei se acredito, porque esse processo deixa-me com sérias dúvidas.

"V"

É um video interessante mas... a fonte de energia é a electricidade, não a água.

A minha escola é outra mas pelo pouco que sei de quimica, a água transforma-se em hidrogenio (H) se tiver associada uma fonte de energia, neste caso uma bateria. Que quando acabar terá de ser carregada ou acaba-se a energia "gratis". E segundo os cientistas que sabem da coisa a energia necessária para obter o gás é superior á obtida queimando o mesmo. Ou seja, o processo não é eficiente. Se o circuito fosse montado na moto ligado ao alternador de origem, o consumo de energia necessário à electrolise da água seria provavelmente superior ao débito de energia do alternador, levando ao esgotamento da bateria.

E como se viu no filme, o H é um gás bastante explosivo, muito mais que a gasolina, o que o torna altamente instável. Em concentrações elevadas e caso ocorra uma fuga, pode explodir espontaneamente (sem fonte de ignição) mesmo à temperatura ambiente.

Andar com um deposito artesanal dessa coisa parece-me extremamente perigoso senão totalmente inviável. Se á pessoas que nem confiam no GPL!

E como o H é um combustivel muito rico, mais "potente" que a gasolina, a combustão é também mais bastante quente. Logo injectando este gás concentrado no motor não lhe fará bem nenhum porque o metal será sujeito a temperaturas acima daquelas para o qual foi construido. Pensando nos tempos de ignição da mistura, que sendo orginalmente pensado para ocorrer num determinado momento tendo em contas as caracteristicas da gasolina, na presença apenas de H ocorrerá no "timing errado". Logo é facil concluir que a saúde da cabeça do motor seria seriamente comprometida caso apenas este gás fosse usado.

A minha conclusão, é possivel fazer funcionar a moto durante algum tempo com aquele engenhoca, mas parece-me que não dá saude nenhuma ao motor, nem me parece o sistema possa ser usado para poupar combustivel de forma segura e eficiente neste nivel de desenvolvimento tão rudimentar.

Ps: a minha fonte de informação para as propriedades do H foi apenas a Wikipédia, que as minhas aulas de quimica foram à decadas.

http://en.wikipedia.org/wiki/Hydrogen

Ate pensei que era a nova GS

Abraço Pedro (ja fomos ao Damião )

Com uma pitadinha de bicabornato de sodio na agua ainda trabalhava melhor.

Dizem que a adição de sulfeto de molibdénio faz milagres mas eu sou da opinião do Sérgio. Há quem use isso para melhorar o rendimento de motores de explosão de fraco rendimento mas ainda não me convenceu...

O maior problema não é propriamente a falta de vialidade do assunto no seu estagio inicial de desenvolvimento, mas sim a falta de investimento que faça reverter o assunto!

Quando Otto e Daimler começaram, existiam muitas duvidas sobre a viabilidade dos motores de combustão interna, tantas ou mais como as que agora foram expostas, dado de que hoje existe muito mais tecnologia e conhecimento do que existia então!

LoneRider escreveu:O maior problema não é propriamente a falta de vialidade do assunto no seu estagio inicial de desenvolvimento, mas sim a falta de investimento que faça reverter o assunto!

Quando Otto e Daimler começaram, existiam muitas duvidas sobre a viabilidade dos motores de combustão interna, tantas ou mais como as que agora foram expostas, dado de que hoje existe muito mais tecnologia e conhecimento do que existia então!

O que me faz desconfiar disto é o seguinte: se isto é tecnicamente eficaz, nenhuma marca a pôs em práctica?
Em segundo lugar existem aí uns kits que levam um litro de água e que melhoram o rendimento do motor durante 800 kms . Um litro de água tem 66,66% de hidrógénio ou sejam 630 cm3 de hidrogénio. A dividir por 800 kms dá quase zero cm3 por explosão. Não me convence...

Rui escreveu:

LoneRider escreveu:O maior problema não é propriamente a falta de vialidade do assunto no seu estagio inicial de desenvolvimento, mas sim a falta de investimento que faça reverter o assunto!

Quando Otto e Daimler começaram, existiam muitas duvidas sobre a viabilidade dos motores de combustão interna, tantas ou mais como as que agora foram expostas, dado de que hoje existe muito mais tecnologia e conhecimento do que existia então!

O que me faz desconfiar disto é o seguinte: se isto é tecnicamente eficaz, nenhuma marca a pôs em práctica?
Em segundo lugar existem aí uns kits que levam um litro de água e que melhoram o rendimento do motor durante 800 kms . Um litro de água tem 66,66% de hidrógénio ou sejam 630 cm3 de hidrogénio. A dividir por 800 kms dá quase zero cm3 por explosão. Não me convence...

Partimos da base de que não tenho nem formação nem conhecimentos suficientes sobre isso, mas....
As marcas estão numa de apostar no que é mais facil de fazer, investindo em algo que pouco melhorá no que se refere a emissões poluentes (refiro-me aos veiculos electricos).
Sabemos que na practica é viavel, que requer uma linha de desenvolvimento, mas que é viavel!
Depois sabesmos que é uma fonte inesgotavel de energia e que é de todos.
Agora, não haverá alguma falta de vontade em concretizar os devidos investimentos nesta linha de desenvolvimento?
Não haverá, por parte de todos, algo que não lhes interessa tocar para não ficarem (eles) a perder?