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Era uma vez, há dois milhões de anos...
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Luís Azevedo
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trilho
msantos
Serzedo
Joao Luis
Nuty
TodayAdventure
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Era uma vez, há dois milhões de anos...
Esta é uma pequena crónica que escrevi no ano passado e "postei" há uns tempos no forum dos amigos das Africa Twin, bem antes de existir o Motos&Destinos. Encontrei-me e andei com eles no Gerês durante um dia, e, no regresso, dei uma voltinha maior por León e por umas grutas lá perto, que pretendia visitar há muito tempo. Fiz espeleologia durante alguns anos em Portugal e isso explica o meu interesse por estes temas. Fica como um exemplo de um dos muitos pontos de interesse (a maior parte relacionados com belezas naturais), da zona noroeste de Espanha, de que muito gosto. Com "noroeste", refiro-me às regiões autónomas da Galiza, Astúrias e Cantábria - todas lindíssimas e com muito mais para ver do que simplesmente os conhecidos Picos da Europa.
Fica desde já também como ideia ou dica para o Nuty, que num outro post mencionou que queria vir em breve para esta zona.
------------------------------------------------------
No final do dia de encontro com os "Twineiros" regressei a Espanha em direcção à região de León. Logo depois da fronteira, em Portela do Homem, passei pelos famosos baños públicos em Torneiros. Num tanque público ao ar livre, mesmo ao lado do rio Caldo, livremente se partilha uma mistura de água quente termal (que brota a uma temperatura capaz de nos cozer!) com água do rio. O local é bastante frequentado e há um parque de estacionamento com algumas auto-caravanas.
Apesar de o tempo estar a melhorar a olhos vistos, fazia muito frio e eu tinha dormido pouco na noite anterior. Parei não muito tarde numa aldeia anónima, minúscula, não muito longe de Ponferrada. O restaurante era a único estabelecimento aberto na aldeia. Era um tasco familiar, simpático. Meia dúzia de idosos a jogar às casas, 4 ou 5 pessoas jantavam, aparentando ser amigos dos donos. Fui observando as dinâmicas no único local com vida da aldeia. A meio do jantar reparei que tinham “habitaciones”. Estava cansado e amanhã também era dia. Para quê regressar ao frio? Fiquei ali mesmo, num confortável e ultra-barato quarto. Nestes locais familiares não há salamaleques. A família toda participa e receber o hóspede. Garagem para a moto? “Pões aqui atrás da casa, abrigada”. Que mais podemos querer?
Depois de uma noite retemperadora, de manhã, uma pequena “charla” com o (creio) pai do homem da família com quem tinha conversado na noite anterior. Perguntou-me de onde vinha. Disse-me ser da região de León, para onde eu me dirigia e conhecia bem as grutas que eu iria visitar mais tarde. Conversamos um pouco sobre o tempo, sobre agricultura e o tempo estranho que tem feito nas últimas semanas, a situação económica difícil comum aos nossos dois países. Neste último ponto, um fel muito pouco contido da sua parte, pelos “abutres” nos governos sucessivos que têm destruído o país. No tempo do Franco (um ”ditador suave”, em sua opinião) é que as coisas eram “direitas”, era o que estava à vista, mas agora todos se aproveitam do que é comum e passa por gente séria. Deseja-me boa viagem e lá vou eu com a minha farpela quase à civil, calcinha de ganga bem permeável aos 7 graus matinais.
Escolho estradas nacionais e quando possível secundárias. Vou até Ponferrada, que conheço relativamente bem. É uma cidade de dimensão média, a que se chega quando se contorna a cadeia de montanhas da Sanabria. Bragança fica do lado Sul. Embora já o tivesse observado na Sanabria, fico impressionado com a quantidade de neve que ainda se observa nesta altura, já Maio vai avançado. Da parte nova da cidade, olhando para Sul vê-se, imponente, a neve dos montes na Sanabria.
Após uma curta volta na cidade, na calma de um Domingo de manhã, rumo para Astorga por uma estrada municipal estreita. De lá têm-se vistas magníficas para a cidade, incluindo um mamarracho que sobressai desagradavelmente da planura da povoação. A Norte, vêem-se alguns montes nevados, embora menos do que a Sanabria.
Para Norte o mesmo espectáculo deslumbrante da neve.
A estrada para Astorga está repleta de peregrinos que fazem, a pé ou de bicicleta, o caminho de Santiago, o principal. São às dezenas ou centenas, dispersos pelos trilhos que estão pré-preparados. Ao longo do caminho há albergues específicos para peregrinos, que os recebem gratuitamente ou quase.
O caminho de Santiago é hoje uma rota pelo menos tão cultural quanto religiosa. Vêm pessoas de todo o mundo para fazer estes caminhos, que são uma forma diferente de conhecer Espanha. Esta época é a ideal. Muitos já podem fazer férias e a temperatura ainda está muito agradável.
Os peregrinos no caminho entre Astorga e Ponferrada:
Passo ao largo de Astorga, cidade pequena, acolhedora e um dos pontos mais importantes das rotas históricas e religiosas do norte de Espanha. Conheço bem a cidade; aqui passei no Verão de 2007, em scooter, a caminho das Asturias. Aponto a León. De León toma-se uma pequena estrada departamental que segue junto ao rio Torío e que leva à Cueva de Valporquero, uns 40/50 kms a nordeste.
Um bocadinho de orientação num mapa:
À medida que nos aproximamos do local da Cueva, o terreno, até ali plano, anuncia os seus relevos, mesmo com uns farrapos de neve. Mesmo antes de chegar à cueva, passa-se por um curto mas bonito desfiladeiro. Fica mais bonito num pequeno vídeo, espero, mas que tem que ficar para depois.
A situação é um pouco singular e fiquei com a sensação que é em consequência disto que permanece relativamente pouco conhecida a que não é da zona. Encontra-se numa zona franja da cordilheira cantábrica. Já não fica longe de Riaño, que é uma espécie de porta de entrada para os Picos da Europa que na região retêm toda a atenção. Que passa por ali, vai que nem uma seta para nordeste para o coração do Parque dos Picos onde as atracções são muitas, ou em caminho para as Asturias (Oviedo) prefere-se a AP-66 ou então a clássica nacional 630 que também corre na direcção Norte-Sul.
No entanto o cantinho turístico da Cueva de Valporquero é muitíssimo aprazível e as grutas surpreendentes bonitas e majestosas. Já estive em Postjona, na Eslovénia, onde estão as maiores grutas visitáveis, da Europa (para quem não conhece, vai-se num comboio eléctrico) e estas são muitíssimo ricas em variedade de formações.
Adiante! O desfiladeiro:
Há gente que aproveita para treinar a escalada mesmo à beira da estrada.
As várias pontes sobre o rio Toría nos kms do desfiladeiro:
O pequeno local turístico em torno das grutas está muito bem conseguido.
Uma praça assente num vale suave, com um jardim para crianças, um restaurante/cafetaria, alguns cavalitos com as suas crias pastam alegremente. Um local excelente para famílias passarem uma tarde.
Momento de ternura...
Há uma formação rochosa caprichosa, sui generis, em equilíbrio delicado, de onde escorre água com abundância.
[continua]
Fica desde já também como ideia ou dica para o Nuty, que num outro post mencionou que queria vir em breve para esta zona.
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No final do dia de encontro com os "Twineiros" regressei a Espanha em direcção à região de León. Logo depois da fronteira, em Portela do Homem, passei pelos famosos baños públicos em Torneiros. Num tanque público ao ar livre, mesmo ao lado do rio Caldo, livremente se partilha uma mistura de água quente termal (que brota a uma temperatura capaz de nos cozer!) com água do rio. O local é bastante frequentado e há um parque de estacionamento com algumas auto-caravanas.
Apesar de o tempo estar a melhorar a olhos vistos, fazia muito frio e eu tinha dormido pouco na noite anterior. Parei não muito tarde numa aldeia anónima, minúscula, não muito longe de Ponferrada. O restaurante era a único estabelecimento aberto na aldeia. Era um tasco familiar, simpático. Meia dúzia de idosos a jogar às casas, 4 ou 5 pessoas jantavam, aparentando ser amigos dos donos. Fui observando as dinâmicas no único local com vida da aldeia. A meio do jantar reparei que tinham “habitaciones”. Estava cansado e amanhã também era dia. Para quê regressar ao frio? Fiquei ali mesmo, num confortável e ultra-barato quarto. Nestes locais familiares não há salamaleques. A família toda participa e receber o hóspede. Garagem para a moto? “Pões aqui atrás da casa, abrigada”. Que mais podemos querer?
Depois de uma noite retemperadora, de manhã, uma pequena “charla” com o (creio) pai do homem da família com quem tinha conversado na noite anterior. Perguntou-me de onde vinha. Disse-me ser da região de León, para onde eu me dirigia e conhecia bem as grutas que eu iria visitar mais tarde. Conversamos um pouco sobre o tempo, sobre agricultura e o tempo estranho que tem feito nas últimas semanas, a situação económica difícil comum aos nossos dois países. Neste último ponto, um fel muito pouco contido da sua parte, pelos “abutres” nos governos sucessivos que têm destruído o país. No tempo do Franco (um ”ditador suave”, em sua opinião) é que as coisas eram “direitas”, era o que estava à vista, mas agora todos se aproveitam do que é comum e passa por gente séria. Deseja-me boa viagem e lá vou eu com a minha farpela quase à civil, calcinha de ganga bem permeável aos 7 graus matinais.
Escolho estradas nacionais e quando possível secundárias. Vou até Ponferrada, que conheço relativamente bem. É uma cidade de dimensão média, a que se chega quando se contorna a cadeia de montanhas da Sanabria. Bragança fica do lado Sul. Embora já o tivesse observado na Sanabria, fico impressionado com a quantidade de neve que ainda se observa nesta altura, já Maio vai avançado. Da parte nova da cidade, olhando para Sul vê-se, imponente, a neve dos montes na Sanabria.
Após uma curta volta na cidade, na calma de um Domingo de manhã, rumo para Astorga por uma estrada municipal estreita. De lá têm-se vistas magníficas para a cidade, incluindo um mamarracho que sobressai desagradavelmente da planura da povoação. A Norte, vêem-se alguns montes nevados, embora menos do que a Sanabria.
Para Norte o mesmo espectáculo deslumbrante da neve.
A estrada para Astorga está repleta de peregrinos que fazem, a pé ou de bicicleta, o caminho de Santiago, o principal. São às dezenas ou centenas, dispersos pelos trilhos que estão pré-preparados. Ao longo do caminho há albergues específicos para peregrinos, que os recebem gratuitamente ou quase.
O caminho de Santiago é hoje uma rota pelo menos tão cultural quanto religiosa. Vêm pessoas de todo o mundo para fazer estes caminhos, que são uma forma diferente de conhecer Espanha. Esta época é a ideal. Muitos já podem fazer férias e a temperatura ainda está muito agradável.
Os peregrinos no caminho entre Astorga e Ponferrada:
Passo ao largo de Astorga, cidade pequena, acolhedora e um dos pontos mais importantes das rotas históricas e religiosas do norte de Espanha. Conheço bem a cidade; aqui passei no Verão de 2007, em scooter, a caminho das Asturias. Aponto a León. De León toma-se uma pequena estrada departamental que segue junto ao rio Torío e que leva à Cueva de Valporquero, uns 40/50 kms a nordeste.
Um bocadinho de orientação num mapa:
À medida que nos aproximamos do local da Cueva, o terreno, até ali plano, anuncia os seus relevos, mesmo com uns farrapos de neve. Mesmo antes de chegar à cueva, passa-se por um curto mas bonito desfiladeiro. Fica mais bonito num pequeno vídeo, espero, mas que tem que ficar para depois.
A situação é um pouco singular e fiquei com a sensação que é em consequência disto que permanece relativamente pouco conhecida a que não é da zona. Encontra-se numa zona franja da cordilheira cantábrica. Já não fica longe de Riaño, que é uma espécie de porta de entrada para os Picos da Europa que na região retêm toda a atenção. Que passa por ali, vai que nem uma seta para nordeste para o coração do Parque dos Picos onde as atracções são muitas, ou em caminho para as Asturias (Oviedo) prefere-se a AP-66 ou então a clássica nacional 630 que também corre na direcção Norte-Sul.
No entanto o cantinho turístico da Cueva de Valporquero é muitíssimo aprazível e as grutas surpreendentes bonitas e majestosas. Já estive em Postjona, na Eslovénia, onde estão as maiores grutas visitáveis, da Europa (para quem não conhece, vai-se num comboio eléctrico) e estas são muitíssimo ricas em variedade de formações.
Adiante! O desfiladeiro:
Há gente que aproveita para treinar a escalada mesmo à beira da estrada.
As várias pontes sobre o rio Toría nos kms do desfiladeiro:
O pequeno local turístico em torno das grutas está muito bem conseguido.
Uma praça assente num vale suave, com um jardim para crianças, um restaurante/cafetaria, alguns cavalitos com as suas crias pastam alegremente. Um local excelente para famílias passarem uma tarde.
Momento de ternura...
Há uma formação rochosa caprichosa, sui generis, em equilíbrio delicado, de onde escorre água com abundância.
[continua]
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Today Adventure's World: http://todayadventure.blogspot.com/
Re: Era uma vez, há dois milhões de anos...
Também há algumas motos. Ao prazer da visita à gruta, junta-se o das curvinhas do traçado até lá. Vejam se conhecem esta :
Um mapa gráfico que dá uma ideia do que existe no local:
Podem-se fazer dois tipos de visita: o percurso "largo" e o "corto". O mais pequeno inclui a visita a cinco das salas e o grande, sete. Eu fiz o grande. A última sala, a última a ser descoberta, é de facto espectacular. O bilhete para o percurso maior custa 6.95€.
A entrada do percurso:
Um pequeno mapa topográfico que dá uma ideia do que se passa debaixo do chão. As grutas grandes e bonitas são todas calcárias, uma rocha permeável à água. A nível freático noutros tempos estava muito mais alto e cavou enormes galerias. Actualmente o rio corre mais fundo, mais abaixo. As escorrências de água ao longo de muitos e muitos milhares de anos formaram caprichosas formas que hoje podemos admirar.
A boca da gruta, descoberta por locais e aberta ao público há uns 45 anos.
É proibido levar câmaras de vídeo e tripés para o interior e usar flash, por isso há que levar as nossas melhores máquinas Reflex (que deixam entrar um máximo de luz) e saber suster a respiração - um exercício difícil!
Aqui vão algumas das imagens que consegui do interior. Espero que não enjoem de tantas fotos. Dificilmente elas fazem justiça ao local...
Uma das mais vastas salas da "Cueva".
Estranhos mas belos campos de estalagmites...
[continua]
Um mapa gráfico que dá uma ideia do que existe no local:
Podem-se fazer dois tipos de visita: o percurso "largo" e o "corto". O mais pequeno inclui a visita a cinco das salas e o grande, sete. Eu fiz o grande. A última sala, a última a ser descoberta, é de facto espectacular. O bilhete para o percurso maior custa 6.95€.
A entrada do percurso:
Um pequeno mapa topográfico que dá uma ideia do que se passa debaixo do chão. As grutas grandes e bonitas são todas calcárias, uma rocha permeável à água. A nível freático noutros tempos estava muito mais alto e cavou enormes galerias. Actualmente o rio corre mais fundo, mais abaixo. As escorrências de água ao longo de muitos e muitos milhares de anos formaram caprichosas formas que hoje podemos admirar.
A boca da gruta, descoberta por locais e aberta ao público há uns 45 anos.
É proibido levar câmaras de vídeo e tripés para o interior e usar flash, por isso há que levar as nossas melhores máquinas Reflex (que deixam entrar um máximo de luz) e saber suster a respiração - um exercício difícil!
Aqui vão algumas das imagens que consegui do interior. Espero que não enjoem de tantas fotos. Dificilmente elas fazem justiça ao local...
Uma das mais vastas salas da "Cueva".
Estranhos mas belos campos de estalagmites...
[continua]
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Re: Era uma vez, há dois milhões de anos...
Mais algumas das partes mais profundas da gruta...
Campos de estalagmites pequenas e redondas...
Este é o local onde se pode notar a mudança no tipo de rocha. A zona calcária termina abruptamente e dá lugar a uma rocha muito mais dura e não permeável pela passagem da água.
Sala das maravilhas, a última visitável da gruta.
A saída...
[continua]
Campos de estalagmites pequenas e redondas...
Este é o local onde se pode notar a mudança no tipo de rocha. A zona calcária termina abruptamente e dá lugar a uma rocha muito mais dura e não permeável pela passagem da água.
Sala das maravilhas, a última visitável da gruta.
A saída...
[continua]
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Re: Era uma vez, há dois milhões de anos...
No regresso do interior estive de conversa com o guia. Este esteve-me a falar do seu hobby, concursos de pombos e entusiasmado com a "affición" que há em Portugal pela modalidade. 100.000 federados no nosso país, algo que eu desconhecia. Explicou-me que os pombos levam uns meses a serem treinados. Aproveitei para lhe falar de mais grutas e fiquei com algumas ideias sobre locais a visitar numa próxima oportunidade. Para quem não saiba a cordilheira cantábrica, nomeadamente na zona dos Picos da Europa, é um dos maiores paraísos do mundo para espeleólogos. Algumas das grutas calcárias mais profundas conhecidas no mundo encontram-se por ali. As profundidades chegam a atingir 1,5 kms (na vertical!). http://top--10.blogspot.com/2008/06/ten-deepest-caves-in-world.html
Voltei para o sol, em fim de tarde. O céu estava azul escuro, o sol agradável quase fazia esquecer o frio. Já parece Primavera outra vez! Percorri de novo o desfiladeiro e aproveitei para fazer um pouco de vídeo. Fiz parte do caminho até León na companhia de uma STX1300, uma Fazer e uma Suzuki 500 espanholas, em ritmo muito tranquilo. León, La Bañeza, Sanabria e Portugal, onde já entrei ao anoitecer. Quem circula perto da Sanabria crepúsculo já sabe ao que se candidata. A uma lição de vida selvagem. Quantas vezes isto me aconteceu... Os animais fazem a vida activa durante a noite e é ao anoitecer que se começam a ver. E assim foi. Primeiro um veado fêmea antes de Palacios de Sanabria, depois uma raposita a atravessar a estrada. Chegado a Rio de Onor, inflecti para a aldeia do extremo nordeste de Portugal, Guadramil, de seu nome. Esta região tem muitos veados e fez jus à fama. Quatro veados furtivos perto da estrada, embrenharam-se na vegetação assustados com o escape da Africa Twin. Claro que não os consegui filmar nem fotografar, para isso é necessário paciência e tempo. Mas se gostarem deste espectáculo podem ver umas filmagens que fiz no local há uns anos atrás ( http://vimeo.com/2574167 ). Parei, já noite em Babe para jantar, a meia dúzia de quilómetros de casa, depois de o sol se esconder atrás dos montes sanabreses.
Até à próxima.
Zé Paulo.
Voltei para o sol, em fim de tarde. O céu estava azul escuro, o sol agradável quase fazia esquecer o frio. Já parece Primavera outra vez! Percorri de novo o desfiladeiro e aproveitei para fazer um pouco de vídeo. Fiz parte do caminho até León na companhia de uma STX1300, uma Fazer e uma Suzuki 500 espanholas, em ritmo muito tranquilo. León, La Bañeza, Sanabria e Portugal, onde já entrei ao anoitecer. Quem circula perto da Sanabria crepúsculo já sabe ao que se candidata. A uma lição de vida selvagem. Quantas vezes isto me aconteceu... Os animais fazem a vida activa durante a noite e é ao anoitecer que se começam a ver. E assim foi. Primeiro um veado fêmea antes de Palacios de Sanabria, depois uma raposita a atravessar a estrada. Chegado a Rio de Onor, inflecti para a aldeia do extremo nordeste de Portugal, Guadramil, de seu nome. Esta região tem muitos veados e fez jus à fama. Quatro veados furtivos perto da estrada, embrenharam-se na vegetação assustados com o escape da Africa Twin. Claro que não os consegui filmar nem fotografar, para isso é necessário paciência e tempo. Mas se gostarem deste espectáculo podem ver umas filmagens que fiz no local há uns anos atrás ( http://vimeo.com/2574167 ). Parei, já noite em Babe para jantar, a meia dúzia de quilómetros de casa, depois de o sol se esconder atrás dos montes sanabreses.
Até à próxima.
Zé Paulo.
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Re: Era uma vez, há dois milhões de anos...
obrigado pela dica...
opa como se dá os meritos?
muito fixe esta zona... sou capaz de a percorrer dentro em breve
opa como se dá os meritos?
muito fixe esta zona... sou capaz de a percorrer dentro em breve
Nuty- Zero à direita
Re: Era uma vez, há dois milhões de anos...
Nuty escreveu:obrigado pela dica...
opa como se dá os meritos?
muito fixe esta zona... sou capaz de a percorrer dentro em breve
Nuty, esquece os méritos!... eu sou alérgico (coisas do passado)! Lê, pergunta, comenta!
Já agora, nesta região, pessoalmente gosto muito da área protegida dos Ancares, do Parque Natural de Somiedo, de percorrer o recorte da costa cantábrica, das Médulas (antigas minas de ouro romanas com uma paisagem espectacular), destas grutas, para além da aqui bem próxima Sanabria, de que estou a escrever uma crónica desenvolvida para deixar aqui. E há muitas estradas asturianas, quase sempre com pouquíssimo trânsito, que são o sonho de qualquer motociclista.
Zé Paulo.
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Re: Era uma vez, há dois milhões de anos...
Brutal sim senhor, tambem gosto de grutas, ainda a semana passada ou a outra fui com os miudos às grutas de santo antonio que ficam aqui bem pertinho de onde moro, e depois das grutas há sempre a morcela na serra, ali mesmo antes de Porto de Mós na tasca da Ti Maria
Joao Luis- Já dorme com a moto!
Re: Era uma vez, há dois milhões de anos...
Bem... fantástico.
Adorei cada linha de texto e cada disparo da máquina.
Uma curiosidade, porque é que nesses locais, por vezes não deixam tirar fotografias com flash?
"V"
Adorei cada linha de texto e cada disparo da máquina.
Uma curiosidade, porque é que nesses locais, por vezes não deixam tirar fotografias com flash?
"V"
Re: Era uma vez, há dois milhões de anos...
Obrigado TodayAdventure por esta crónica, existem coisas em sitios que nem imaginamos, eu de carro já passei aí perto e nem fazia ideia das maravilhas que havia!
As fotos estão espectaculares e a escrita tambem. Faz-nos sentir parte da aventura.
As fotos estão espectaculares e a escrita tambem. Faz-nos sentir parte da aventura.
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Boas Curvas
msantos- Zero à direita
Re: Era uma vez, há dois milhões de anos...
Serzedo escreveu:Bem... fantástico.
Adorei cada linha de texto e cada disparo da máquina.
Uma curiosidade, porque é que nesses locais, por vezes não deixam tirar fotografias com flash?
"V"
Eu julgo (mas nunca falei com ninguém no "negócio") que é para não desvirtuar a venda de brochuras, livros, etc, pela empresa que explora as visitas. Em resumo, quem explora o negócio quer ter o exclusivo das fotos profissionais. Porque em condições de luz muito fracas como as do local, a fotografia de nível profissional só é possível ou quando se usa flashes ou quando se usa tripé. Nem um nem outro é permitido. Apostaria nesta razão.
Há outro motivo que se costuma colocar em outros casos (grutas com pinturas, como as de Altamira, por exemplo) que é a degradação dos locais por causa das flashadas repetidas e consequente excesso de luz (não te esqueças que são milhares por dia e sempre a somar). Não tenho a certeza que se aplique a este caso. Mas um dia pergunto a um guia.
Zé Paulo.
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Re: Era uma vez, há dois milhões de anos...
Okapa, fiquei esclarecido. Obrigado.
No que toca a pinturas tem lógica, porque a luz ao ser muita acaba por "queimar".
A parte da gruta e dos postais... sim tem lógica também.
"V"
No que toca a pinturas tem lógica, porque a luz ao ser muita acaba por "queimar".
A parte da gruta e dos postais... sim tem lógica também.
"V"
Re: Era uma vez, há dois milhões de anos...
Fantastico Zé Paulo, as tuas cronicas continuam excelentes
Grande abraço
Grande abraço
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cVmprimentos
trilho- Zero à esquerda
Re: Era uma vez, há dois milhões de anos...
Muito bom....quando fui para os Picos tb fiz essa estrada, Léon-La Baneza-Sanabria...mas para cima...muito fixe...mas existe uma zona que eu achei que era mesmo para alucinados....cá acho que seria uma das estradas com mais sinistralidade....tem rectas enormes, e no fim tem 3 ou 4 curvas encadeadas espectaculares de se fazerem!! Lembro me que ia sempre a curtir na recta pq já sabia o que lá vinha!!! Brutal!!!
Muito boa a crónica, Zé Paulo...linda zona, e realmente lembro me de ter visto numa brochura qualquer a cena das grutas perto dos Picos...
Não te dou mérito pq não gostas..dou te valor pela partilha!!
Muito boa a crónica, Zé Paulo...linda zona, e realmente lembro me de ter visto numa brochura qualquer a cena das grutas perto dos Picos...
Não te dou mérito pq não gostas..dou te valor pela partilha!!
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Já ronca!!!!
Trophyvitor- Já sai à rua a conduzir.
Re: Era uma vez, há dois milhões de anos...
Já dei o mérito, mas tenho de ver com tempo essas descobertas.
Obrigado!
Obrigado!
Luís Azevedo- Ainda é motorato!
Re: Era uma vez, há dois milhões de anos...
De Espanha, "nem bom vento nem bom casamento", nem boa fruta mas enfim...
Agora, que têm lugares e paisagens maravilhosas têm.
Aquelas estradas a ladearem os rios nos desfiladeros são uma maravilha de fazer. Com calma, para degustar.
As serras, com uma infinidade de cores e recortes são um entretenimento constante.
E depois estes "spots" que passam ao lado dos distraídos, que só o viajante informado procura.
Tenho que lá voltar!
Obrigado pelo "zoom" Zé Paulo.
Agora, que têm lugares e paisagens maravilhosas têm.
Aquelas estradas a ladearem os rios nos desfiladeros são uma maravilha de fazer. Com calma, para degustar.
As serras, com uma infinidade de cores e recortes são um entretenimento constante.
E depois estes "spots" que passam ao lado dos distraídos, que só o viajante informado procura.
Tenho que lá voltar!
Obrigado pelo "zoom" Zé Paulo.
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prós acamados nas cabanas do tédio......não há remédio.......é deixá-las arder.....
"lacraus"
ADVirtam-SE
legasea- Zero à direita
Re: Era uma vez, há dois milhões de anos...
Today Hi, Today you got a M!!!!!!!!!!
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MY LIFE IS A HELL!!!
Elisio FJR- Já sai à rua a conduzir.
Re: Era uma vez, há dois milhões de anos...
legasea escreveu:
nem boa fruta mas enfim...
Epá, é lamentavel que usem um espaço destes recheado de bons amigos e momentos inesqueciveis, croniucasa fabulosas, como as minhas por ex, para virem para aqui falar de Futebol, epá Leonel pá isso é que não companheiro, àh porra para isto...qual fruta qual quê amigo...olha que o chicotadas é do FCP e o gajo corta-nos a Palavra....
Joao Luis- Já dorme com a moto!
Re: Era uma vez, há dois milhões de anos...
ja vi algumas vezes e continua a supreender me
Nuty- Zero à direita
Re: Era uma vez, há dois milhões de anos...
Tive que dar mérito por este excelente topico!
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Boas curvas!
Pedro Santos
*Fazer600 99 *Yamaha Thunderace 1000cc *Daelim S2 125cc *Fazer600 02
santos466- Zero à direita
Re: Era uma vez, há dois milhões de anos...
João, estou à vontadinha...
Gosto do bonito mas também tem que ser bom para levar o meu apreço. A fruta foi só um exemplo do que é atraente aos olhos e se torna frustrante quando se come. Servem os maus exemplos para valorizar os bons e era esse o sentido.
Chicotadas...há tanta gente que gosta, devo andar a perder algo interessante...e palavras, essas são como as ervas quanto mais cortas mais nascem.
Se foste só tu a ficar sensibilizado e saíste em defesa de uma dama qualquer só te fica bem, paladino dos injustiçados e dos livres.
Que se lixem as frutas João, o que interessava eram as grutas.
Gosto do bonito mas também tem que ser bom para levar o meu apreço. A fruta foi só um exemplo do que é atraente aos olhos e se torna frustrante quando se come. Servem os maus exemplos para valorizar os bons e era esse o sentido.
Chicotadas...há tanta gente que gosta, devo andar a perder algo interessante...e palavras, essas são como as ervas quanto mais cortas mais nascem.
Se foste só tu a ficar sensibilizado e saíste em defesa de uma dama qualquer só te fica bem, paladino dos injustiçados e dos livres.
Que se lixem as frutas João, o que interessava eram as grutas.
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prós acamados nas cabanas do tédio......não há remédio.......é deixá-las arder.....
"lacraus"
ADVirtam-SE
legasea- Zero à direita
Re: Era uma vez, há dois milhões de anos...
Obrigada pela partilha ,excelente crónica. Estou a pensar visitar o parque natural de Somiedo,talvez visite alguns destes locais.
Há por ai mais sugestões?
Há por ai mais sugestões?
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Beijocas
Izaloureiro
A magia das viagens está no espirito de quem as vive.
Re: Era uma vez, há dois milhões de anos...
izaloureiro escreveu:Obrigada pela partilha ,excelente crónica. Estou a pensar visitar o parque natural de Somiedo,talvez visite alguns destes locais.
Há por ai mais sugestões?
Somiedo é lindíssimo, desconhecido (vai tudo para os Picos) e muito mais sossegado. Enquanto não vem aí a Gracinda com excelentes fotografias, podes ver estas minhas de há 5 anos: http://vimeo.com/8971808 .
Na mesma região tens as Médulas, património da Unesco: http://whc.unesco.org/en/list/803 e http://www.fundacionlasmedulas.com/ .
e os Ancares, zona protegida com uma paisagem fantástica e MUITO pouco conhecida: http://www.ancares.info/web/ .
De caminho, se não conheceres, passa a visitar a Sanabria, aqui muito perto de Bragança (estou a escrever um roteiro sobre esta zona; "posto" em breve).
Zé Paulo.
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Today Adventure's World: http://todayadventure.blogspot.com/
Re: Era uma vez, há dois milhões de anos...
Estive a ver agora com mais atenção e ficamos aqui com excelentes dicas que pela minha parte merece um muito obrigado.
Essas cuevas parecem bem interessantes e sobretudo bem mais baratas que as Grottes de Betharram, que tive oportunidade de ver o mês passado.
Não tendo, lamentavelmente, o mesmo talento para a fotografia, deixo na mesma a minha estratégia, simples e amadora, fruto de alguma experiência numa perspectiva tentativa/erro:
Nunca usar flash (mesmo que autorizado) porque se vamos apanhar coisas para além do seu alcance apenas vai piorar a leitura da máquina, pousar a máquina numa superfície plana (sempre que possível) e com o temporizador. Entretanto verifiquei que a minha máquina tem um modo chamado "museu" que permite uma entrada de luz muito superior.
Fica agora pendente o trabalho de aprofundar a informação para preparar umas viagens por essas bandas...
Essas cuevas parecem bem interessantes e sobretudo bem mais baratas que as Grottes de Betharram, que tive oportunidade de ver o mês passado.
Não tendo, lamentavelmente, o mesmo talento para a fotografia, deixo na mesma a minha estratégia, simples e amadora, fruto de alguma experiência numa perspectiva tentativa/erro:
Nunca usar flash (mesmo que autorizado) porque se vamos apanhar coisas para além do seu alcance apenas vai piorar a leitura da máquina, pousar a máquina numa superfície plana (sempre que possível) e com o temporizador. Entretanto verifiquei que a minha máquina tem um modo chamado "museu" que permite uma entrada de luz muito superior.
Fica agora pendente o trabalho de aprofundar a informação para preparar umas viagens por essas bandas...
Luís Azevedo- Ainda é motorato!
Re: Era uma vez, há dois milhões de anos...
legasea escreveu:
A fruta foi só um exemplo do que é atraente aos olhos e se torna frustrante quando se come...
...Tambem gosto da expressão "cafe com leite", só não sei é como se come cafe com leite ...mas com o chicote às vezes dá jeito dá...para amarrar a malta...desavinda
Grande Abraço e temos ai uma voltinha para resistentes Leonel.....
Joao Luis- Já dorme com a moto!
Re: Era uma vez, há dois milhões de anos...
Luís Azevedo escreveu:
Essas cuevas parecem bem interessantes e sobretudo bem mais baratas que as Grottes de Betharram, que tive oportunidade de ver o mês passado.
Como ex-espeleólogo não costumo perder uma oportunidade de visitar grutas que ainda não conheço e estas estão entre as mais bonitas que vi. Não são extensas (embora continuem a ser exploradas novas galerias, a abrir ao público no futuro), nem sobretudo tão conhecidas como outras que vi, mas têm muitas formações interessantes, em quantidade e diversidade.
Luís Azevedo escreveu:
Nunca usar flash (mesmo que autorizado) porque se vamos apanhar coisas para além do seu alcance apenas vai piorar a leitura da máquina, pousar a máquina numa superfície plana (sempre que possível) e com o temporizador.
É uma excelente dica, Luís. Na maior parte das fotografias que tirei, efectivamente aquilo de que senti falta foi de um tripé, não de um flash. Isto porque a maior parte das salas tinham uma luz muito razoável. No entanto o flash dá por vezes jeito para fotografar pormenores, sobretudo se for usado com alguma subtileza (luz bastante atenuada), não do modo que é habitual, em full power.
Em grutas não turísticas (aquelas que visitei muitas vezes enquanto espeleólogo), portanto não iluminadas, o flash é absolutamente fundamental. Fotografia era o nosso segundo mais importante trabalho de espeleólogos, depois da topografia. O que se faz normalmente na fotografia de espaços escuros é usar vários flashes sincronizados, situados em lugares estratégicos, ligados à máquina fotográfica através de cabos. Como nesta fotografia, por exemplo:
Aqui há pelo menos dois flashes sincronizados, um na mão do espeleólogo e outro num plano por detrás dele (onde o fotógrafo está a disparar), lateralmente, do lado direito.
Luís Azevedo escreveu:
Entretanto verifiquei que a minha máquina tem um modo chamado "museu" que permite uma entrada de luz muito superior.
O que estes "modos museu" normalmente fazem nas máquinas é aumentar o ISO, o que nas antigas analógicas equivale a aumentar a sensibilidade da película fotográfica (ASA). O preço a pagar é um aumentar do "grão" (nas digitais, pixelização) no resultado final. Quanto melhor for a máquina, menor é este aumento de grão.
Zé Paulo.
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Today Adventure's World: http://todayadventure.blogspot.com/
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