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Test-Drive Honda Crosstourer 1200 DCT
Test-Drive Honda Crosstourer 1200 DCT
Para começar bem o ano, surgiu a oportunidade de ter a Crosstourer DCT por 1 dia inteirinho, sem limite de tempo, km ou gasolina! (o meu vizinho é o representante da Honda na Madeira). É claro que (a muito custo) lá tive que me sacrificar e pedir 1 dia de férias para passear pela minha bonita ilha numa valente mota!

Para começar, fui com ele para me explicar o funcionamento do DCT. Para quem não sabe, a mota liga-se sempre desengatada e, só após accionar o DCT é que engata e está pronta a andar. Mais para a frente faço uma review mais detalhada do DCT. Nesta altura o que me saltou à vista foi a altura/peso do conjunto. O assento não é mais alto que o da minha Versys, aliás, até deve ser mais baixo visto que eu o modifiquei para não deslizar para a frente, mas como o assento é mais largo e a mota muito mais pesada (DCT pesa 285kg em ordem de marcha) custou-me imenso levantá-la. Ao longo do dia isto foi melhorando, comigo a estar mais habituado ao peso e à força necessária mas sem, no entanto, desaparecer a noção que esta é uma mota pesadona! Outro ponto que me fez mover o coração foi a mota a trabalhar! Bem, não tem nada a ver com a Moto Guzzi Norge, é um trabalhar mais suave, mais "requintado" mas ao lado da minha que parece um aspirador não tem comparação possível!!!
Saímos por volta das 9:30 da manhã, bem dispostos, com o sol a brilhar e, espantem-se, a mota a marcar isto:

SIM, 19ºc em pleno dia 11 de Janeiro, o que posso pedir mais?!
Uma primeira menção para a beleza da mota. É uma mota que não fotografa muito bem, mas ao vivo tem muito mais presença! Talvez pelo grande tamanho, transmite muita imponência, quer parada, quer no retrovisor!



Lá fomos nós a andar, cerca de 25km em auto-estrada (que aqui se chama via-rápida, tem limite de 100km/h, 2 faixas e MUITAS curvas). A mota é muito estável a velocidade (120km/h +/-) sendo que nunca ultrapassei os 160km/h. Em termos de protecção, foi uma agradável surpresa. O tronco vai muito bem protegido, os joelhos e as pernas também, só a cabeça apanha algum vento, mais do que com o meu vidro na Versys mas, certamente, um vidro mais alto/maior fará muita diferença neste aspecto. A mota desenvolve extraordináriamente bem, mesmo em 6ª, estando tão à vontade a 80km/h como a 120km/h, sem transmitir qualquer tipo de vibrações, esforço de motor, nada!
Terminado, fomos em direcção a montanha para ver como é que ela se desenrascava nas curvas! Uma primeira paragem para sessão fotográfica relevou outra vez a grande beleza desta(s) mota(s) (sim, porque a minha também é um espanto!!!), assim como dos seus condutores!



Nesta paragem resolvi dar mais atenção às malas! As laterais são GRANDES, principalmente a esquerda. Gostei especialmente do facto de em todas caberem, pelo menos, 1 capacete. A top-case podia ser maior, cabe um capacete, e talvez os pertences (carteira, luvas, documentos, etc.). É extensível, com um fecho que só abre 3 das 4 faces, portanto fica sempre um lado com menos capacidade. Penso não ser difícil o zip "desprender" e a mala elevar-se como um todo em vez de só metade (fotografias já de seguida).
As malas são fáceis de manusear, fáceis de pôr e tirar, MAS, e é um GRANDE mas, por 1800€ o conjunto das 3 (apesar de, neste momento, a honda estar a oferece-las) têm uma qualidade muito questionável! Parecem fraquitas fraquitas e, embora nunca tenha tido problemas, no dia-a-dia ou numa queda julgo que se irão estragar rapidamente!



Depois, partimos para a estrada realmente interessante! Esta era uma estrada que já queria ter feito há muito tempo, mas só tinha calhado fazê-la a descer. Agora a subir foi um espanto! Quanto ao comportamento da mota, só tenho a dizer bem! Ao curvá-la de um lado para outro, nota-se muito o peso, principalmente quando comparada com a minha, mas sem nunca ser excessivo ou cansativo.

A mota responde muito bem aos inputs dados no volante, assumindo uma inclinação rápida e rapidamente também se endireita. Achei a suspensão dianteira um pouco "soft" demais para este tipo de estradas, principalmente quando travava na entrada de curva, ela afundava demasiado mas, em contra-partida, transforma todos os altos e buracos em nuvens (não tanto assim mas, muito mais suave que a minha).


A mota responde muito bem ao acelerador, sendo que a caixa é um mimo em modo manual (engata facilmente, sem se queixar, muda rápidamente de mudanças e transmite-nos grande confiança de chegar à curva com a velocidade certa).

Agora vamos lá ao DCT, essa coisa esquisita que era o que me fazia querer experimentar a Crosstourer!!!

Começando pelo básico, o DCT é uma caixa semi-automática de dupla embraiagem que tem 2 modos de funcionamento: o Drive e o Sport. Em qualquer um dos modos os inputs dados pelo condutor (reduzir ou aumentar a velocidade) são prontamente aceites (imaginemos que queremos ultrapassar, é só carregar uma abaixo que a mota rapidamente diminui de velocidade).
Eu estou habituado a conduzir scooters (o meu pai tem uma T-Max 500 há 12 anos e eu tive uma cygnus X 125 por 3 anos) pelo que achava que me ia adaptar rápidamente. Dito e feito! No inicio faz confusão por sentirmos a velocidade a ser engatada, ou seja, não é linear como numa scooter, ouvimos a mota a encaixar a velocidade, especialmente quando desce de mudança. No entanto, a mota nunca vai abaixo, portanto é só acelerar o que quisermos (ou não) que ela compensa sempre com a caixa!
O Modo Drive é para controlo de consumos, sobe sempre que possível de velocidade, estando em 5ª a 45km/h e em 6ª a 60km/h. É mais que adequado para auto-estradas, sendo que, se estivermos em 4ª e abrirmos muito o acelerador ele responde aumentando a rotação em vez de subir a velocidade. Só com aberturas pequenas de acelerador é que ele sobe sem dó nem piedade de mudança. Isto originou-me algumas dificuldades pois, como sabem, esta ilha é sempre a subir ou a descer. A mota numa subida bem acentuada ia já em 5ª a 50km/h e parecia que ia morrer! Isto aconteceu-me várias vezes até perceber que o modo Drive não é suposto ser usado desta maneira.
Mudando para o Sport (coisa que pode ser feito em andamento, sem qualquer atraso) a mota já parece-se mais com uma mota!!! Ou seja, sobe de rotação rapidamente, fazendo a mudança de velocidade entre as 5.000rpm e as 6.000rpm (claro que, sempre de acordo com a abertura do acelerador: quanto mais aberto, mais sobe as rotações antes de mudar a velocidade). Aqui a mota responde muito mais rapidamente, estando sempre na velocidade "certa" quer para subir quer para fazer curvas! Muito poucas vezes precisei de "acertar" manualmente a mudança engrenada enquanto curvava durante 3 ou 4 horas sem parar!
Resumindo: fiquei encantado! É uma grande mais-valia, torna a condução muito mais fácil, prática e acessível e, mesmo para os mais puristas, acreditem, não desdenhem sem experimentar!!!

Aqui ficam os dados da voltinha de manhã:
Name: Crosstourer
Date: 10/01/2013 9:41 am
Map: http://gps.motionx.com/maps/6bcd83a9dd96332a6dccc3e526c44215
(valid until Jul 10, 2013)
Distance: 112,3 kilometers
Elapsed Time: 3:16:47
Avg Speed: 34,2 km/h
Max Speed: 131,7 km/h
Avg Pace: 1' 45" per km
Min Altitude: 11 m
Max Altitude: 1 583 m
Start Time: 2013-01-10T09:41:31Z
Start Location:
Latitude: 32º 38' 50" N
Longitude: 16º 55' 55" W
End Location:
Latitude: 32º 38' 49" N
Longitude: 16º 55' 56" W
E, pronto, acabei assim o meu passeio da parte da manhã, fui almoçar e, à tarde, fui à cidade ver como é que ela se comportava. Em cidade nota-se muito o peso dela pois o pára-arranca conjugado com as valentes malas fazem-nos estar com os pés muitas vezes no chão. Depois há aquele momento em que queremos parar e temos que pensar como é que devemos parar, para depois conseguirmos tirar a mota do lugar! 1 vez se não houvesse pendura acho que ficaria ali meia hora para conseguir tirá-la do sitio!!!
À Noite ainda fiz mais uns 30km, para experimentar a iluminação e fiquei satisfeito. Não é nada de extraordinário mas ilumina bem o caminho, e para a quantidade de vezes que viajo de noite (nenhuma) é mais que suficiente!
Nota final: Ao longo do dia fiz 187km com uma média (do computador de bordo) de 7L/100km. Um pouco elevado, mas aqui na Madeira é normal as motas consumirem mais 1L/100km (mesmo a minha consome) porque existem muitos desníveis.
Ficou a noção que esta mota está muito bem construída, com bons acabamentos, bons pormenores, uma excelente ciclistica conjugada com uma boa posição de condução (o banco é muito confortável e espaçoso , mesmo após um dia inteiro nela não me queixei), guiador largo e um motor que nunca mais acaba!


Para começar, fui com ele para me explicar o funcionamento do DCT. Para quem não sabe, a mota liga-se sempre desengatada e, só após accionar o DCT é que engata e está pronta a andar. Mais para a frente faço uma review mais detalhada do DCT. Nesta altura o que me saltou à vista foi a altura/peso do conjunto. O assento não é mais alto que o da minha Versys, aliás, até deve ser mais baixo visto que eu o modifiquei para não deslizar para a frente, mas como o assento é mais largo e a mota muito mais pesada (DCT pesa 285kg em ordem de marcha) custou-me imenso levantá-la. Ao longo do dia isto foi melhorando, comigo a estar mais habituado ao peso e à força necessária mas sem, no entanto, desaparecer a noção que esta é uma mota pesadona! Outro ponto que me fez mover o coração foi a mota a trabalhar! Bem, não tem nada a ver com a Moto Guzzi Norge, é um trabalhar mais suave, mais "requintado" mas ao lado da minha que parece um aspirador não tem comparação possível!!!
Saímos por volta das 9:30 da manhã, bem dispostos, com o sol a brilhar e, espantem-se, a mota a marcar isto:

SIM, 19ºc em pleno dia 11 de Janeiro, o que posso pedir mais?!
Uma primeira menção para a beleza da mota. É uma mota que não fotografa muito bem, mas ao vivo tem muito mais presença! Talvez pelo grande tamanho, transmite muita imponência, quer parada, quer no retrovisor!



Lá fomos nós a andar, cerca de 25km em auto-estrada (que aqui se chama via-rápida, tem limite de 100km/h, 2 faixas e MUITAS curvas). A mota é muito estável a velocidade (120km/h +/-) sendo que nunca ultrapassei os 160km/h. Em termos de protecção, foi uma agradável surpresa. O tronco vai muito bem protegido, os joelhos e as pernas também, só a cabeça apanha algum vento, mais do que com o meu vidro na Versys mas, certamente, um vidro mais alto/maior fará muita diferença neste aspecto. A mota desenvolve extraordináriamente bem, mesmo em 6ª, estando tão à vontade a 80km/h como a 120km/h, sem transmitir qualquer tipo de vibrações, esforço de motor, nada!
Terminado, fomos em direcção a montanha para ver como é que ela se desenrascava nas curvas! Uma primeira paragem para sessão fotográfica relevou outra vez a grande beleza desta(s) mota(s) (sim, porque a minha também é um espanto!!!), assim como dos seus condutores!



Nesta paragem resolvi dar mais atenção às malas! As laterais são GRANDES, principalmente a esquerda. Gostei especialmente do facto de em todas caberem, pelo menos, 1 capacete. A top-case podia ser maior, cabe um capacete, e talvez os pertences (carteira, luvas, documentos, etc.). É extensível, com um fecho que só abre 3 das 4 faces, portanto fica sempre um lado com menos capacidade. Penso não ser difícil o zip "desprender" e a mala elevar-se como um todo em vez de só metade (fotografias já de seguida).
As malas são fáceis de manusear, fáceis de pôr e tirar, MAS, e é um GRANDE mas, por 1800€ o conjunto das 3 (apesar de, neste momento, a honda estar a oferece-las) têm uma qualidade muito questionável! Parecem fraquitas fraquitas e, embora nunca tenha tido problemas, no dia-a-dia ou numa queda julgo que se irão estragar rapidamente!



Depois, partimos para a estrada realmente interessante! Esta era uma estrada que já queria ter feito há muito tempo, mas só tinha calhado fazê-la a descer. Agora a subir foi um espanto! Quanto ao comportamento da mota, só tenho a dizer bem! Ao curvá-la de um lado para outro, nota-se muito o peso, principalmente quando comparada com a minha, mas sem nunca ser excessivo ou cansativo.

A mota responde muito bem aos inputs dados no volante, assumindo uma inclinação rápida e rapidamente também se endireita. Achei a suspensão dianteira um pouco "soft" demais para este tipo de estradas, principalmente quando travava na entrada de curva, ela afundava demasiado mas, em contra-partida, transforma todos os altos e buracos em nuvens (não tanto assim mas, muito mais suave que a minha).


A mota responde muito bem ao acelerador, sendo que a caixa é um mimo em modo manual (engata facilmente, sem se queixar, muda rápidamente de mudanças e transmite-nos grande confiança de chegar à curva com a velocidade certa).

Agora vamos lá ao DCT, essa coisa esquisita que era o que me fazia querer experimentar a Crosstourer!!!

Começando pelo básico, o DCT é uma caixa semi-automática de dupla embraiagem que tem 2 modos de funcionamento: o Drive e o Sport. Em qualquer um dos modos os inputs dados pelo condutor (reduzir ou aumentar a velocidade) são prontamente aceites (imaginemos que queremos ultrapassar, é só carregar uma abaixo que a mota rapidamente diminui de velocidade).
Eu estou habituado a conduzir scooters (o meu pai tem uma T-Max 500 há 12 anos e eu tive uma cygnus X 125 por 3 anos) pelo que achava que me ia adaptar rápidamente. Dito e feito! No inicio faz confusão por sentirmos a velocidade a ser engatada, ou seja, não é linear como numa scooter, ouvimos a mota a encaixar a velocidade, especialmente quando desce de mudança. No entanto, a mota nunca vai abaixo, portanto é só acelerar o que quisermos (ou não) que ela compensa sempre com a caixa!
O Modo Drive é para controlo de consumos, sobe sempre que possível de velocidade, estando em 5ª a 45km/h e em 6ª a 60km/h. É mais que adequado para auto-estradas, sendo que, se estivermos em 4ª e abrirmos muito o acelerador ele responde aumentando a rotação em vez de subir a velocidade. Só com aberturas pequenas de acelerador é que ele sobe sem dó nem piedade de mudança. Isto originou-me algumas dificuldades pois, como sabem, esta ilha é sempre a subir ou a descer. A mota numa subida bem acentuada ia já em 5ª a 50km/h e parecia que ia morrer! Isto aconteceu-me várias vezes até perceber que o modo Drive não é suposto ser usado desta maneira.
Mudando para o Sport (coisa que pode ser feito em andamento, sem qualquer atraso) a mota já parece-se mais com uma mota!!! Ou seja, sobe de rotação rapidamente, fazendo a mudança de velocidade entre as 5.000rpm e as 6.000rpm (claro que, sempre de acordo com a abertura do acelerador: quanto mais aberto, mais sobe as rotações antes de mudar a velocidade). Aqui a mota responde muito mais rapidamente, estando sempre na velocidade "certa" quer para subir quer para fazer curvas! Muito poucas vezes precisei de "acertar" manualmente a mudança engrenada enquanto curvava durante 3 ou 4 horas sem parar!
Resumindo: fiquei encantado! É uma grande mais-valia, torna a condução muito mais fácil, prática e acessível e, mesmo para os mais puristas, acreditem, não desdenhem sem experimentar!!!

Aqui ficam os dados da voltinha de manhã:
Name: Crosstourer
Date: 10/01/2013 9:41 am
Map: http://gps.motionx.com/maps/6bcd83a9dd96332a6dccc3e526c44215
(valid until Jul 10, 2013)
Distance: 112,3 kilometers
Elapsed Time: 3:16:47
Avg Speed: 34,2 km/h
Max Speed: 131,7 km/h
Avg Pace: 1' 45" per km
Min Altitude: 11 m
Max Altitude: 1 583 m
Start Time: 2013-01-10T09:41:31Z
Start Location:
Latitude: 32º 38' 50" N
Longitude: 16º 55' 55" W
End Location:
Latitude: 32º 38' 49" N
Longitude: 16º 55' 56" W
E, pronto, acabei assim o meu passeio da parte da manhã, fui almoçar e, à tarde, fui à cidade ver como é que ela se comportava. Em cidade nota-se muito o peso dela pois o pára-arranca conjugado com as valentes malas fazem-nos estar com os pés muitas vezes no chão. Depois há aquele momento em que queremos parar e temos que pensar como é que devemos parar, para depois conseguirmos tirar a mota do lugar! 1 vez se não houvesse pendura acho que ficaria ali meia hora para conseguir tirá-la do sitio!!!
À Noite ainda fiz mais uns 30km, para experimentar a iluminação e fiquei satisfeito. Não é nada de extraordinário mas ilumina bem o caminho, e para a quantidade de vezes que viajo de noite (nenhuma) é mais que suficiente!
Nota final: Ao longo do dia fiz 187km com uma média (do computador de bordo) de 7L/100km. Um pouco elevado, mas aqui na Madeira é normal as motas consumirem mais 1L/100km (mesmo a minha consome) porque existem muitos desníveis.
Ficou a noção que esta mota está muito bem construída, com bons acabamentos, bons pormenores, uma excelente ciclistica conjugada com uma boa posição de condução (o banco é muito confortável e espaçoso , mesmo após um dia inteiro nela não me queixei), guiador largo e um motor que nunca mais acaba!

Última edição por Dust_ em Sab Jan 12 2013, 13:09, editado 1 vez(es)
________________________
CURRENT BIKE:
Aprilia Caponord 1200
Dust_- Zero à esquerda
Re: Test-Drive Honda Crosstourer 1200 DCT
Bom relato. Obrigado.

________________________
Felicidade é um modo de viajar, não um destino.
Roy Goodman
https://www.facebook.com/emergenciamotociclista?ref=hl
com4riding.blogspot.com
Andorra 1984
Férias Moto 1983
Re: Test-Drive Honda Crosstourer 1200 DCT
Muito bom !! Mérito atribuido, há já algum tempo que tinha vontade de ler um review isento, feito por um dos "nossos" nesta moto!
filipeoliveira- A tirar a carta
Re: Test-Drive Honda Crosstourer 1200 DCT
Um excelente test-drive muito elucidativo.
Obrigado e claro que estas atitudes merecem
Abraço
Obrigado e claro que estas atitudes merecem

Abraço
Carlos Balio- Já sai à rua a conduzir.
Re: Test-Drive Honda Crosstourer 1200 DCT
Por vezes a nossa vida é um inferno! Os sacrifícios que se fazem pela actualização da informação...
pela partilha

Luís Azevedo- Ainda é motorato!
Re: Test-Drive Honda Crosstourer 1200 DCT
Excelente review ! Como disseram em cima é bom ler um review isento!
________________________
Boas curvas!
Pedro Santos
*Fazer600 99 *Yamaha Thunderace 1000cc *Daelim S2 125cc *Fazer600 02
santos466- Zero à direita
Re: Test-Drive Honda Crosstourer 1200 DCT
A bem da verdade passei na Honda para ver a moto (de perto), uma vez que já tinha lido algumas coisas sobre ela na Net - mas parece-me que já foi vendida pois nunca a mais a vi por lá
De qualquer maneira o que sobressai no relato é o peso. O centro de gravidade é alto?
Mas só vendo de perto o bicho.
Como curiosidade o tempo agora está um pouco mais frio. Hoje, imagine-se, que apanhei 15,5º às 08:00 da manhã
claro.

De qualquer maneira o que sobressai no relato é o peso. O centro de gravidade é alto?

Mas só vendo de perto o bicho.
Como curiosidade o tempo agora está um pouco mais frio. Hoje, imagine-se, que apanhei 15,5º às 08:00 da manhã


________________________
Um dia lamentaremos as coisas que não fizemos e que poderíamos ter feito...
vhugoabreu- Zero à direita
Re: Test-Drive Honda Crosstourer 1200 DCT
Um test-drive á maneira.
Obrigado pela informaçao de uma moto que gosto bastante.

Obrigado pela informaçao de uma moto que gosto bastante.

carlos lopes- Já conduz... mal!
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