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Wild Wild West
Página 2 de 2 • 1, 2
Re: Wild Wild West
Muito bom!
________________________
João P. Teixeira

Y FZ6 N S2 (112000 km)
M Factor RR
Re: Wild Wild West
Continuação…
Finalmente, Winslow. Winslow é uma pequena cidade (<10.000 hab) no meio do nada, mas é ponto de passagem de viajantes de todo o lado á procura do quê?

Isso mesmo! A Route 66.
A célèbre Route 66 atravessava, outrora, o Arizona de ponta a ponta, mas em 1977 a Interstate 40 foi construida, substituindo na sua quase totalidade a velha "Mother Road". Como Winslow ficava no caminho da 66, ainda se podem ver os antigos edifícios, alguns muito bem preservados.

Se o pequeno placard acima não serve, olhem para o chão!

Lojas de "Souvenirs".

Alguém gosta dos "Eagles"?

O Cavalo, em plena Rt. 66.
Um casal que passava meteu conversa por causa da GS. Dizem que têm uma e que a converteram para triciclo. GS...Triciclo… Porra, ou é de mim, ou os americanos têm mesmo um parafuso solto. No entanto foram simpáticos e tiraram a foto abaixo.

Feio e um "bocadinho" sobre-exposto, mas é o se arranja.

Já eram mais que horas de dar ao dente. Um tradicional "Diner" na Rt. 66 parece muito bem.

Interior à anos 60.

Já lá vai o tempo em que um hot-dog e uma Cola eram 15 cêntimos…

Mural engraçado.
Depois do tradicional hamburger, uma pequena volta pela cidade.

Parece um totem, mas é só um chamariz de clientes.

Aqui faz-se de tudo para atrair o pessoal.

Vêm estas fachadas?

Estão representadas neste mural, como eram no antigamente. Novos negócios substituíram os antigos.

A igreja local.

Uma despedida ao homem de pé na esquina.
Está na hora de regressar á estrada. Lá tenho de ir pela I-40, senão nem amanhã chego a Flagstaff. Mas antes disso, vou passar num local absolutamente imprescindível. Para mim, pelo menos.

É aquela coisinha no horizonte, do lado esquerdo.

Agora mais perto.
Aquilo é nem mais nem menos, que a mais bem preservada cratera de impacto provocada por um meteorito, mais conhecida por Meteor Crater, ou Barringer Crater.
Á cerca de 50.000 anos atrás, um asteroide metálico (niquel-ferroso) com cerca de 50m de diâmetro, meteu-se no nosso caminho, chocando com a terra a uma velocidade estimada de 12.8km/s. A energia resultante do impacto vaporizou uma grande parte do meteorito, provocando uma explosão equivalente a aproximadamente 2 Megatons.

Á entrada do museu que faz parte do complexo, uma capsula de teste para os voos Apollo. A cratera foi usada para vários testes nos anos 60, antes das missões iniciarem.

O nome de todos os Astronautas americanos, até hoje.

O maior fragmento recuperado pesa 630kg. O peso original estimado era de 300.000 toneladas.
E chegamos ao deck de observação:



Aquilo é absolutamente impressionante! Nenhuma foto, video, simulação ou outra treta qualquer podem substituir a sensação de olhar para isto a primeira vez. Os 1.2km de diâmetro e os 170 metros de profundidade (mais os 45m da orla) dão uma sensação de vertigem inacreditável.
Para dar uma ideia de escala, eles têm uma figura de um astronauta em tamanho real com bandeira no fundo da cratera.

Com tele de 200mm, conseguem ver o homem?

Eu dou uma Ajuda. :-)

Planície sem fim á volta da cratera.

Isto é um sonho tornando realidade!

Deck de observação.

O museu tem uma exposição detalhada da história da cratera, bem como das crateras em geral, incluindo um simulador de impactos.

Fragmento de forma peculiar, que andou perdido.
Esta visita foi das coisas mais impressionantes que vi até agora. Sentimo-nos minúsculos a ver coisas destas…
Mas temos de voltar á estrada. Como ainda não é demasiado tarde, ainda vou passar em dois "rebuçados" que o Google Earth me mostrou.

Welcome to 2 Guns!
Originalmente um "trading post" isolado de nome Canyon Lodge, foi alugado por 10 anos por um tipo com bom feitio, de alcunha "two guns", nome artístico dado pelo seu bom comportamento, de certeza.
Rapidamente o sitio, agora rebaptizado "2 guns" se tornou uma "tourist trap" na florescente Route 66, com bomba de gasolina, dormidas, Café, Zoo, e até uma caverna onde morreram 42 apaches, transformada em atracção turística, onde os seus ossos eram vendidos como souvenir. Dizem que uma maldição paira sobre o local desde essa época, e que nunca ninguém conseguiu reerguer o local, apesar das várias tentativas. Hoje, permanece em ruínas, apesar de ter a sua própria saída na I-40. Spooky…

Depósitos com pinturas, algumas recentes.

Idem.

Aqui já não há gasolina.

Casa mais moderna.

Mas em total abandono.

E isto, meus caros, é "a" verdadeira, autêntica, original Route 66. São só 200 metros, mas está em prefeito estado. A I-40 enterrou a 66, mas não toda…

O Cavalo aprecia as duas pistolas.

Restos do Zoo.

A velha ponte sobre o "Canyon Diablo".
De seguida, Twin Arrows.
Twin Arrows era mais uma paragem para viajantes e camionistas da Rt. 66, desejosos de gasolina, comida e bebida. Tal como 2 Guns, tem o seu próprio acesso á I-40. Inesperadamente, o local esteve em funcionamento ate 1998, mas o grau de degradação aparenta o contrário.

As bombas estão caladas há muito tempo aqui.

O "Diner", agora.

Como era, nos tempos áureos. (Imagem do Panoramio)

A foto da praxe, com as 2 setas. Foram reconstruídas recentemente.

E finalmente, a I-40 para Flagstaff.
A hora tardia impede a exploração mais detalhada destes e outros locais, com pena minha. Mas não há nada a fazer. O tempo nublado constante, mais a previsão de amanhã são um factor desmotivante, mas o grande objectivo da viagem tem de ser cumprido. Amanhã, Grand Canyon.
Fim do dia 2.
Percurso final
Finalmente, Winslow. Winslow é uma pequena cidade (<10.000 hab) no meio do nada, mas é ponto de passagem de viajantes de todo o lado á procura do quê?

Isso mesmo! A Route 66.
A célèbre Route 66 atravessava, outrora, o Arizona de ponta a ponta, mas em 1977 a Interstate 40 foi construida, substituindo na sua quase totalidade a velha "Mother Road". Como Winslow ficava no caminho da 66, ainda se podem ver os antigos edifícios, alguns muito bem preservados.

Se o pequeno placard acima não serve, olhem para o chão!

Lojas de "Souvenirs".

Alguém gosta dos "Eagles"?


O Cavalo, em plena Rt. 66.
Um casal que passava meteu conversa por causa da GS. Dizem que têm uma e que a converteram para triciclo. GS...Triciclo… Porra, ou é de mim, ou os americanos têm mesmo um parafuso solto. No entanto foram simpáticos e tiraram a foto abaixo.

Feio e um "bocadinho" sobre-exposto, mas é o se arranja.

Já eram mais que horas de dar ao dente. Um tradicional "Diner" na Rt. 66 parece muito bem.

Interior à anos 60.

Já lá vai o tempo em que um hot-dog e uma Cola eram 15 cêntimos…

Mural engraçado.
Depois do tradicional hamburger, uma pequena volta pela cidade.

Parece um totem, mas é só um chamariz de clientes.

Aqui faz-se de tudo para atrair o pessoal.

Vêm estas fachadas?

Estão representadas neste mural, como eram no antigamente. Novos negócios substituíram os antigos.

A igreja local.

Uma despedida ao homem de pé na esquina.

Está na hora de regressar á estrada. Lá tenho de ir pela I-40, senão nem amanhã chego a Flagstaff. Mas antes disso, vou passar num local absolutamente imprescindível. Para mim, pelo menos.


É aquela coisinha no horizonte, do lado esquerdo.

Agora mais perto.
Aquilo é nem mais nem menos, que a mais bem preservada cratera de impacto provocada por um meteorito, mais conhecida por Meteor Crater, ou Barringer Crater.
Á cerca de 50.000 anos atrás, um asteroide metálico (niquel-ferroso) com cerca de 50m de diâmetro, meteu-se no nosso caminho, chocando com a terra a uma velocidade estimada de 12.8km/s. A energia resultante do impacto vaporizou uma grande parte do meteorito, provocando uma explosão equivalente a aproximadamente 2 Megatons.

Á entrada do museu que faz parte do complexo, uma capsula de teste para os voos Apollo. A cratera foi usada para vários testes nos anos 60, antes das missões iniciarem.

O nome de todos os Astronautas americanos, até hoje.

O maior fragmento recuperado pesa 630kg. O peso original estimado era de 300.000 toneladas.
E chegamos ao deck de observação:



Aquilo é absolutamente impressionante! Nenhuma foto, video, simulação ou outra treta qualquer podem substituir a sensação de olhar para isto a primeira vez. Os 1.2km de diâmetro e os 170 metros de profundidade (mais os 45m da orla) dão uma sensação de vertigem inacreditável.
Para dar uma ideia de escala, eles têm uma figura de um astronauta em tamanho real com bandeira no fundo da cratera.

Com tele de 200mm, conseguem ver o homem?

Eu dou uma Ajuda. :-)

Planície sem fim á volta da cratera.

Isto é um sonho tornando realidade!

Deck de observação.

O museu tem uma exposição detalhada da história da cratera, bem como das crateras em geral, incluindo um simulador de impactos.

Fragmento de forma peculiar, que andou perdido.
Esta visita foi das coisas mais impressionantes que vi até agora. Sentimo-nos minúsculos a ver coisas destas…
Mas temos de voltar á estrada. Como ainda não é demasiado tarde, ainda vou passar em dois "rebuçados" que o Google Earth me mostrou.

Welcome to 2 Guns!
Originalmente um "trading post" isolado de nome Canyon Lodge, foi alugado por 10 anos por um tipo com bom feitio, de alcunha "two guns", nome artístico dado pelo seu bom comportamento, de certeza.
Rapidamente o sitio, agora rebaptizado "2 guns" se tornou uma "tourist trap" na florescente Route 66, com bomba de gasolina, dormidas, Café, Zoo, e até uma caverna onde morreram 42 apaches, transformada em atracção turística, onde os seus ossos eram vendidos como souvenir. Dizem que uma maldição paira sobre o local desde essa época, e que nunca ninguém conseguiu reerguer o local, apesar das várias tentativas. Hoje, permanece em ruínas, apesar de ter a sua própria saída na I-40. Spooky…

Depósitos com pinturas, algumas recentes.

Idem.

Aqui já não há gasolina.

Casa mais moderna.

Mas em total abandono.

E isto, meus caros, é "a" verdadeira, autêntica, original Route 66. São só 200 metros, mas está em prefeito estado. A I-40 enterrou a 66, mas não toda…

O Cavalo aprecia as duas pistolas.

Restos do Zoo.

A velha ponte sobre o "Canyon Diablo".
De seguida, Twin Arrows.
Twin Arrows era mais uma paragem para viajantes e camionistas da Rt. 66, desejosos de gasolina, comida e bebida. Tal como 2 Guns, tem o seu próprio acesso á I-40. Inesperadamente, o local esteve em funcionamento ate 1998, mas o grau de degradação aparenta o contrário.

As bombas estão caladas há muito tempo aqui.

O "Diner", agora.

Como era, nos tempos áureos. (Imagem do Panoramio)

A foto da praxe, com as 2 setas. Foram reconstruídas recentemente.

E finalmente, a I-40 para Flagstaff.
A hora tardia impede a exploração mais detalhada destes e outros locais, com pena minha. Mas não há nada a fazer. O tempo nublado constante, mais a previsão de amanhã são um factor desmotivante, mas o grande objectivo da viagem tem de ser cumprido. Amanhã, Grand Canyon.
Fim do dia 2.
Percurso final
________________________

Atikman
atikman- Zero à direita
Re: Wild Wild West
E eu aqui a viajar virtualmente nesta crónica fenomenal.
Agradecido pela partilha.
Continua
cmps "V"
Agradecido pela partilha.
Continua
cmps "V"
JCTransalp- Zero à direita
Re: Wild Wild West
Espectaculo. Sempre pensei que a terra é que se atravessasse na frente dos asteróides.
Impressionante a cratera mesmo em fotos, imagino ao vivo.
saia mais um Big
Impressionante a cratera mesmo em fotos, imagino ao vivo.
saia mais um Big

Zecacbr- Já conduz... mal!
Re: Wild Wild West
Fotos excelentes de uma passeata sem palavras...
Caia mais um grande
Caia mais um grande

Carlos Balio- Já sai à rua a conduzir.
Re: Wild Wild West
Eu acho que esta crónica é uma seria candidata a crónica do ano! 

________________________


ENDLESS ROAD
Re: Wild Wild West
Dia 3
Estava previsto. Só não estava previsto levar com ela tão cedo.
O dia está cinzento (muito), e a previsão é de chuva para a tarde no Grand Canyon e em Flagstaff. Tinha pensado ficar dois dias em Flagstaff, mas a previsão de neve para amanhã deixou-me, digamos, com os ânimos arrefecidos. Temos de arranjar um plano B. Temos de ir dormir a Sedona… e para tentar aldrabar a chuva, temos de saltar o Wupatki monument e a Sunset Crater. Azar.

Flagstaff, em plena Route 66

Idem. Demasiado moderno e descaracterizado.

Só para não dizerem que sou aldrabão.

A velha estação de Flagstaff.

Uma velha locomotiva Baldwin, que iniciou o seu percurso em 1917, sendo adquirida pela cidade em 1995.

Monumento aos operários do caminho de ferro.

De volta á estrada.

A "Arte dos depósitos" é norma aqui.

Motel abandonado.

Um equídeo olha para o seu parente mecânico.
Próxima paragem, Cameron:
Fundado em 1911, quando foi construída a primeira ponte sobre o "Little Colorado", por 2 irmãos com faro para o negócio. Inicialmente visitado apenas pelos Hopi e Navajo para trocas comerciais, com o tempo passou a ser ponto de paragem para os viajantes, onde eram acolhidos como família. Para os índios, e porque entendiam e respeitavam os dialectos e modos de vida locais, os irmãos eram tradutores e intérpretes, ajudando a minimizar o choque do novo sistema legal e social americano.

O antigo "Trading Post".

O novo. Devo salientar que o conteúdo era de facto interessante, com muita arte tradicional genuína. E alguma chinesada também…

A celebre ponte. Com um vão de 200m, era a maior do tipo a oeste do Missisipi. É a mais antiga do Arizona.

Está fechada ao trânsito desde 1959 e agora apenas serve de apoio a um pipeline de gás natural.
Nem deu tempo de aquecer o Boxer. Ela chegou adiantada… raios a parta! E a temperatura começou a baixar, 46ºF (7ºC)e a cair… Vamos a ver como corre. AZ-64 e Grand Canyon, nem que chovam gatos e cães!
Mas antes disso, o Little Colorado tem algo para oferecer.

Wow… Aqui começa o Grand Canyon!

O Little Colorado. É um dos maiores afluentes do Colorado.

Isto não serve para pessoal com vertigens…
Isto deve ser o aperitivo. Vamos lá então ao prato principal! "#$%& de chuva…

Assim sim! A chuva não dá tréguas, mas está soft o suficiente para não estragar demasiado a vista!

A vista em Desert View point.

A torre de vigia.
Construida em 1932, a "Desert View watchtower" foi desenhada para se parecer com uma antiga torre dos "pueblo people" ou "Anasazi", mas com o dobro do tamanho (á americana, portanto). Tem um aspecto frágil, quase de semi-ruina, no entanto tem uma superestrutura de vigas de aço que suportam os 4 andares e uma base de betão.

Um petroglifo.

O interior, maravilhosamente decorado com temas da vida dos Hopi.

O design interior da torre é surpreendente.

Todos os desenhos foram feitos manualmente por artistas Hopi.

Idem.

Mais escadas… ufa.

Decoração no tecto.

Ora bolas. O deck de observação está fechado. Menos escadas para subir então!

Interior do topo.

Vista de uma das janelas.

A descer todos os santos ajudam…

Gostei imenso desta torre!

A torre, do Navajo point.

A vista é muito boa, mesmo com a neblina a chatear!

Mais uma foto ao gajo feio.

De Lipan point, espectáculo.

O Colorado, ao fundo.

Lindo!

Imagino com sol!!!
E depois, a chuva disse "já chega". Chegada ao Grand Canyon Village no "Mather point" o cenário é este:

…Piu…

Mesmo com um tempo de m**** está cheio de turistas. Devo salientar que só vi um tipo de mota: Eu!
E depois acabou-se. A chuva constante, o termómetro a bater nos 2ºC e o Gore-Tex a suplicar pela mãe, fixaram um objectivo: o Hotel em Sedona!

Ainda houve direito a uma réstia de azul no caminho de volta.
O caminho de Flagstaff para Sedona, mesmo já no crepúsculo, fez-me querer ter mais tempo. Sem chuva. Lá vou ter de cá voltar, um dia.
Fim do dia 3.
Percurso final
Estava previsto. Só não estava previsto levar com ela tão cedo.
O dia está cinzento (muito), e a previsão é de chuva para a tarde no Grand Canyon e em Flagstaff. Tinha pensado ficar dois dias em Flagstaff, mas a previsão de neve para amanhã deixou-me, digamos, com os ânimos arrefecidos. Temos de arranjar um plano B. Temos de ir dormir a Sedona… e para tentar aldrabar a chuva, temos de saltar o Wupatki monument e a Sunset Crater. Azar.

Flagstaff, em plena Route 66

Idem. Demasiado moderno e descaracterizado.

Só para não dizerem que sou aldrabão.


A velha estação de Flagstaff.

Uma velha locomotiva Baldwin, que iniciou o seu percurso em 1917, sendo adquirida pela cidade em 1995.

Monumento aos operários do caminho de ferro.

De volta á estrada.

A "Arte dos depósitos" é norma aqui.

Motel abandonado.

Um equídeo olha para o seu parente mecânico.
Próxima paragem, Cameron:
Fundado em 1911, quando foi construída a primeira ponte sobre o "Little Colorado", por 2 irmãos com faro para o negócio. Inicialmente visitado apenas pelos Hopi e Navajo para trocas comerciais, com o tempo passou a ser ponto de paragem para os viajantes, onde eram acolhidos como família. Para os índios, e porque entendiam e respeitavam os dialectos e modos de vida locais, os irmãos eram tradutores e intérpretes, ajudando a minimizar o choque do novo sistema legal e social americano.

O antigo "Trading Post".

O novo. Devo salientar que o conteúdo era de facto interessante, com muita arte tradicional genuína. E alguma chinesada também…

A celebre ponte. Com um vão de 200m, era a maior do tipo a oeste do Missisipi. É a mais antiga do Arizona.

Está fechada ao trânsito desde 1959 e agora apenas serve de apoio a um pipeline de gás natural.
Nem deu tempo de aquecer o Boxer. Ela chegou adiantada… raios a parta! E a temperatura começou a baixar, 46ºF (7ºC)e a cair… Vamos a ver como corre. AZ-64 e Grand Canyon, nem que chovam gatos e cães!

Mas antes disso, o Little Colorado tem algo para oferecer.

Wow… Aqui começa o Grand Canyon!

O Little Colorado. É um dos maiores afluentes do Colorado.

Isto não serve para pessoal com vertigens…
Isto deve ser o aperitivo. Vamos lá então ao prato principal! "#$%& de chuva…

Assim sim! A chuva não dá tréguas, mas está soft o suficiente para não estragar demasiado a vista!

A vista em Desert View point.

A torre de vigia.
Construida em 1932, a "Desert View watchtower" foi desenhada para se parecer com uma antiga torre dos "pueblo people" ou "Anasazi", mas com o dobro do tamanho (á americana, portanto). Tem um aspecto frágil, quase de semi-ruina, no entanto tem uma superestrutura de vigas de aço que suportam os 4 andares e uma base de betão.

Um petroglifo.

O interior, maravilhosamente decorado com temas da vida dos Hopi.

O design interior da torre é surpreendente.

Todos os desenhos foram feitos manualmente por artistas Hopi.

Idem.

Mais escadas… ufa.

Decoração no tecto.

Ora bolas. O deck de observação está fechado. Menos escadas para subir então!

Interior do topo.

Vista de uma das janelas.

A descer todos os santos ajudam…

Gostei imenso desta torre!

A torre, do Navajo point.

A vista é muito boa, mesmo com a neblina a chatear!

Mais uma foto ao gajo feio.

De Lipan point, espectáculo.

O Colorado, ao fundo.

Lindo!

Imagino com sol!!!
E depois, a chuva disse "já chega". Chegada ao Grand Canyon Village no "Mather point" o cenário é este:

…Piu…

Mesmo com um tempo de m**** está cheio de turistas. Devo salientar que só vi um tipo de mota: Eu!
E depois acabou-se. A chuva constante, o termómetro a bater nos 2ºC e o Gore-Tex a suplicar pela mãe, fixaram um objectivo: o Hotel em Sedona!


Ainda houve direito a uma réstia de azul no caminho de volta.
O caminho de Flagstaff para Sedona, mesmo já no crepúsculo, fez-me querer ter mais tempo. Sem chuva. Lá vou ter de cá voltar, um dia.
Fim do dia 3.
Percurso final
________________________

Atikman
atikman- Zero à direita
Re: Wild Wild West
Como já referi, E S P E C T A C U L A R crónica, vou também acrescentar : indecentemente refrescante e singular!!!
Mas está a faltar uma coisa, pelo menos uma foto de uma Índia sexy em trajes originais!!!!!!!!!!!!!!!!
Mais 1 M
Mas está a faltar uma coisa, pelo menos uma foto de uma Índia sexy em trajes originais!!!!!!!!!!!!!!!!
Mais 1 M
________________________
MY LIFE IS A HELL!!!
Elisio FJR- Já sai à rua a conduzir.
Re: Wild Wild West
Um gajo deixa de passar aqui uns tempos e aparece uma pérola destas!
Mérito atribuído, obviamente!
Mérito atribuído, obviamente!
________________________
A curtir o caminho...

efepe- A tirar a carta
Re: Wild Wild West
Por falha minha, certamente, só hoje cheguei aqui e já ganhei uma dor de cotovelo dupla que não sei como se trata...
Um grande
para uma viagem e crónica especiais.
Sempre virá a fotografia da Índia?????
Um grande

Sempre virá a fotografia da Índia?????
________________________
Eduardo Ramos Pinto
* Andar de Mota é tatuar " LIBERDADE " em cada km, em cada curva...numa paixão de vida.*
Re: Wild Wild West
Já não chegam as estradas da europa?
Isto não se faz... mais um com dor de cotovelo:lol:
Obrigado pela partilha, e para ja aqui vai mais um :merito:e prometo dispor de mais se partilhares a tal foto da india...
Isto não se faz... mais um com dor de cotovelo:lol:
Obrigado pela partilha, e para ja aqui vai mais um :merito:e prometo dispor de mais se partilhares a tal foto da india...
Carlos Balio- Já sai à rua a conduzir.
Re: Wild Wild West
4º e último dia
Se dum lado chove, do outro troveja. O raio da chuva não me larga a coisa. E um pequeno snafu de trabalho em PT obrigou a sair mais tarde.
No entanto… nem tudo são bostas de vaca a cair em cima de um gajo!

Esta é a vista do hotel. Não está mal...Querem ver melhor?

Ora cá está! Agora é imaginar isto com um sol maravilhoso…
Sedona é uma pérola. Já tinha investigado acerca desta cidade e das suas singulares formações rochosas, mas isto realmente sai fora da escala. Rocha vermelha, com camadas de sedimento que lhe dão tonalidades diversas. Mesmo nestas condições em que os chuviscos vão e vêm, o espectáculo é único!

Lindo!
Dizem que há nesta região "Vortexes", ou espirais de energia psíquica, com poderes para curar todos os males, comunicar com o além e saltar para outras dimensões. A mim parece-me que também devem haver diversas plantações de cannabis…
Mas façamo-nos á estrada, pois ainda há muito que andar.

On the road again.
Mais á frente, uma placa diz "Schnebly Hill road". Estava no plano… vamos ver, só ver!

Ahh, que vontade de seguir em frente! Mas o tempo está curto e a chuva é capaz de ter transformado o piso em lama. Tem corrido bem, não vale a pena o risco. Another Time!

Aprecia-se a paisagem á volta.

Idem…

Ibidem…

Sedona é, talvez, a mais bonita cidade que vi no Arizona. Limpeza e cuidado paisagístico.

A "Chapel of the Holy Cross".
Incrustada na rocha, a capela foi construida em 1956 por uma rancheira local, e tem uma vista privilegiada sobre a paisagem circundante.

Efectivamente!

Era gajo para morar aqui! Hmmm… talvez não!

O Cavalo, apreciando o facto de estar mal estacionado.

Entrada para a dita...

…e interior. Alguém acende o raio da luz?!

Muito melhor.

Não sei se se referem ás flores, ás pedras, ou ás moléculas de H2O. São todas filhas do mesmo, certo?

Este rapazito (ou rapazita…) chamou a atenção com um cantar muito peculiar…

Á falta de um lago, a rocha também serve para atirar moedas.

Back on the road.

Adoro isto! Nem os chuviscos me incomodam!

A "Bell Rock".

Isto com sol é de cair… só pode!
Mas temos de continuar. Uma breve incursão na I-17, e chegamos a um local que também não posso passar. Não posso porque já perdi o Wupatki e este tem mesmo de ser.

Montezuma Castle!
Com início de construção em 700AD, tem cinco andares e levou cerca de 500 anos a acabar. Atribui-se ao povo "Sinagua" a sua construção e utilização, sendo que foi abandonado uns quantos anos antes do Colombo por os pés em Hispaniola.

O dito.
Efectivamente não é um castelo, mas sim um bloco de apartamentos. Foi construído neste local, pois o difícil acesso tornava improváveis quaisquer tentativas de invasão por eventuais inimigos.

Existem várias "covas" no complexo.

A rocha tem aspecto que se vai desfazer a qualquer momento!

Aquela racha confirma. Só que já lá está á séculos.

Á primeira vista parecem apenas buracos. Mas viveram pessoas ali, e pelos vistos muito felizes!

A vista lá de cima deve ser excelente!

A beleza da envolvência é extraordinária.

Idem.

Ibidem.

Uma maqueta de como teria sido na época.

Tenho de voltar cá novamente. Com Sol!
Já agora, isto não tem nada a ver com o Imperador Montezuma dos Aztecas. Alguém achou que o nome ficava bem. Deve ser influências das plantações de Sedona…
Daqui, vou a mais um local onde queria passar. Mas é na montanha, e obviamente que este tempo e montanha=molha certa. Mas quero lá saber.
Jerome tenho de passar sem parar, a chuva é constante. Mas deu para ver perfeitamente que a AZ-89A até ao vale tem umas curvas que termos de investigar melhor, a seu tempo. Com SOL!
Em Prescott decido que já chega. Estão outra vez 6ºC e além da chuva está um vento lateral que atira o Cavalo de um lado para o outro. I-17 de volta a Phoenix será.

Area de descanso da I-17. Descanso para o Cavalo, cavaleiro e para comer qualquer coisa, que hoje nem almoço houve!

Arizona, I'll be back!
Fim.
Percurso final
Se dum lado chove, do outro troveja. O raio da chuva não me larga a coisa. E um pequeno snafu de trabalho em PT obrigou a sair mais tarde.
No entanto… nem tudo são bostas de vaca a cair em cima de um gajo!

Esta é a vista do hotel. Não está mal...Querem ver melhor?

Ora cá está! Agora é imaginar isto com um sol maravilhoso…
Sedona é uma pérola. Já tinha investigado acerca desta cidade e das suas singulares formações rochosas, mas isto realmente sai fora da escala. Rocha vermelha, com camadas de sedimento que lhe dão tonalidades diversas. Mesmo nestas condições em que os chuviscos vão e vêm, o espectáculo é único!

Lindo!
Dizem que há nesta região "Vortexes", ou espirais de energia psíquica, com poderes para curar todos os males, comunicar com o além e saltar para outras dimensões. A mim parece-me que também devem haver diversas plantações de cannabis…

Mas façamo-nos á estrada, pois ainda há muito que andar.

On the road again.
Mais á frente, uma placa diz "Schnebly Hill road". Estava no plano… vamos ver, só ver!

Ahh, que vontade de seguir em frente! Mas o tempo está curto e a chuva é capaz de ter transformado o piso em lama. Tem corrido bem, não vale a pena o risco. Another Time!


Aprecia-se a paisagem á volta.

Idem…

Ibidem…

Sedona é, talvez, a mais bonita cidade que vi no Arizona. Limpeza e cuidado paisagístico.

A "Chapel of the Holy Cross".
Incrustada na rocha, a capela foi construida em 1956 por uma rancheira local, e tem uma vista privilegiada sobre a paisagem circundante.

Efectivamente!

Era gajo para morar aqui! Hmmm… talvez não!


O Cavalo, apreciando o facto de estar mal estacionado.

Entrada para a dita...

…e interior. Alguém acende o raio da luz?!

Muito melhor.

Não sei se se referem ás flores, ás pedras, ou ás moléculas de H2O. São todas filhas do mesmo, certo?


Este rapazito (ou rapazita…) chamou a atenção com um cantar muito peculiar…

Á falta de um lago, a rocha também serve para atirar moedas.

Back on the road.

Adoro isto! Nem os chuviscos me incomodam!

A "Bell Rock".

Isto com sol é de cair… só pode!
Mas temos de continuar. Uma breve incursão na I-17, e chegamos a um local que também não posso passar. Não posso porque já perdi o Wupatki e este tem mesmo de ser.

Montezuma Castle!
Com início de construção em 700AD, tem cinco andares e levou cerca de 500 anos a acabar. Atribui-se ao povo "Sinagua" a sua construção e utilização, sendo que foi abandonado uns quantos anos antes do Colombo por os pés em Hispaniola.

O dito.
Efectivamente não é um castelo, mas sim um bloco de apartamentos. Foi construído neste local, pois o difícil acesso tornava improváveis quaisquer tentativas de invasão por eventuais inimigos.

Existem várias "covas" no complexo.

A rocha tem aspecto que se vai desfazer a qualquer momento!

Aquela racha confirma. Só que já lá está á séculos.

Á primeira vista parecem apenas buracos. Mas viveram pessoas ali, e pelos vistos muito felizes!

A vista lá de cima deve ser excelente!

A beleza da envolvência é extraordinária.

Idem.

Ibidem.

Uma maqueta de como teria sido na época.

Tenho de voltar cá novamente. Com Sol!
Já agora, isto não tem nada a ver com o Imperador Montezuma dos Aztecas. Alguém achou que o nome ficava bem. Deve ser influências das plantações de Sedona…
Daqui, vou a mais um local onde queria passar. Mas é na montanha, e obviamente que este tempo e montanha=molha certa. Mas quero lá saber.
Jerome tenho de passar sem parar, a chuva é constante. Mas deu para ver perfeitamente que a AZ-89A até ao vale tem umas curvas que termos de investigar melhor, a seu tempo. Com SOL!
Em Prescott decido que já chega. Estão outra vez 6ºC e além da chuva está um vento lateral que atira o Cavalo de um lado para o outro. I-17 de volta a Phoenix será.

Area de descanso da I-17. Descanso para o Cavalo, cavaleiro e para comer qualquer coisa, que hoje nem almoço houve!

Arizona, I'll be back!
Fim.
Percurso final
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Atikman
atikman- Zero à direita
Re: Wild Wild West
Epílogo
Nunca me passou pela cabeça fazer tal coisa. Mas fiz, e soube mesmo bem.
O tempo não ajudou e o relógio também não. Os objectivos eram demasiado ambiciosos para 4 dias. Só o Grand Canyon consome pelo menos 4 horas, excluindo o tempo de viagem. O Mogollon Rim merece um dia só para ele! E Sedona… ah Sedona! Não sei se foi do cheiro das plantações, mas fiquei apaixonado! Tenho de lá voltar.
O maior problema deste tipo de "aventura" é efectivamente o custo. Só para a mota foram $800 (+-€580), dormidas $400 (+-€290) e gasolina $60 (€44). Não conto com a comida porque cá também como! Bagagem extra, mais 2x€73. Taxis, mais $100 (€73). E claro, a viagem. No meu caso foi de borla, mas foram à volta de €880 pela British Airways (via Londres).
Total: 2000€ mais troco, menos troco.
O planeamento foi tão extensivo, que chegou ao ponto de me estar nas tintas para ele. Num país como os EUA, não é necessário planear demasiado. Aliás, o não marcar hotéis revelou-se uma enorme vantagem, pois permitiu-me optar por planos B sem qualquer penalização de cancelamento de reservas. Há literalmente dezenas de hotéis à escolha em qualquer cidade minimamente decente. É boa ideia, sim escolher sempre um com internet de borla, coisa que também não é difícil.
Onde fiz bem foi em planear aproximadamente o que queria ver. Deveria ter sido mais lógico nas escolhas, mas também acabou por ser um teste ás capacidades de resistência, que no meu caso pensava serem inferiores, o que é sempre uma boa notícia.
O tempo para visitar os locais foi uma das falhas, mas lá está: Agora sei realmente o que fazer e quanto tempo ficar, da próxima vez. Deve haver sempre uma próxima vez…
E há que dar créditos ao Cavalo!

BMW R1200GS "air cooled", tiro-te o meu chapéu.
Efectivamente os Alemães sabem fazer uma moto. Não me admira que tanta gente opte por este modelo. O conforto (mesmo para um gajo com escoliose!!!), o comportamento, e até a protecção aerodinâmica foram uma agradável surpresa. É certo que "Test-Rides" desta duração não são a norma, mas efectivamente acho que só assim se consegue realmente saber o bom, o mau e o feio de um modelo. Por exemplo, a falta do Cruise control não foi tão má como previsto. Já na minha Deauville seria de certeza um problema. Já não gostei nada mesmo dos comandos dos piscas separados por punho, mais o terceiro botão para os desfazer… e o peso! em 2 ou 3 situações foi por pouco que não se "deitou". E já falei nos punhos aquecidos? São o acessório mais importante, mesmo! Assim, destacadíssimos!!!
Mas numa apreciação global, uma excelente e equilibrada moto.
E pronto. Como dizia aquele casal na TV: Ir é o melhor remédio!
Rui (Atikman) Tripa
PS - Obrigado a todos pelos (muito) simpáticos comentários.
PS2 - E as Indias que encontrei tinham vestidos anoraks!!!
Nunca me passou pela cabeça fazer tal coisa. Mas fiz, e soube mesmo bem.
O tempo não ajudou e o relógio também não. Os objectivos eram demasiado ambiciosos para 4 dias. Só o Grand Canyon consome pelo menos 4 horas, excluindo o tempo de viagem. O Mogollon Rim merece um dia só para ele! E Sedona… ah Sedona! Não sei se foi do cheiro das plantações, mas fiquei apaixonado! Tenho de lá voltar.
O maior problema deste tipo de "aventura" é efectivamente o custo. Só para a mota foram $800 (+-€580), dormidas $400 (+-€290) e gasolina $60 (€44). Não conto com a comida porque cá também como! Bagagem extra, mais 2x€73. Taxis, mais $100 (€73). E claro, a viagem. No meu caso foi de borla, mas foram à volta de €880 pela British Airways (via Londres).
Total: 2000€ mais troco, menos troco.
O planeamento foi tão extensivo, que chegou ao ponto de me estar nas tintas para ele. Num país como os EUA, não é necessário planear demasiado. Aliás, o não marcar hotéis revelou-se uma enorme vantagem, pois permitiu-me optar por planos B sem qualquer penalização de cancelamento de reservas. Há literalmente dezenas de hotéis à escolha em qualquer cidade minimamente decente. É boa ideia, sim escolher sempre um com internet de borla, coisa que também não é difícil.
Onde fiz bem foi em planear aproximadamente o que queria ver. Deveria ter sido mais lógico nas escolhas, mas também acabou por ser um teste ás capacidades de resistência, que no meu caso pensava serem inferiores, o que é sempre uma boa notícia.


E há que dar créditos ao Cavalo!

BMW R1200GS "air cooled", tiro-te o meu chapéu.

Efectivamente os Alemães sabem fazer uma moto. Não me admira que tanta gente opte por este modelo. O conforto (mesmo para um gajo com escoliose!!!), o comportamento, e até a protecção aerodinâmica foram uma agradável surpresa. É certo que "Test-Rides" desta duração não são a norma, mas efectivamente acho que só assim se consegue realmente saber o bom, o mau e o feio de um modelo. Por exemplo, a falta do Cruise control não foi tão má como previsto. Já na minha Deauville seria de certeza um problema. Já não gostei nada mesmo dos comandos dos piscas separados por punho, mais o terceiro botão para os desfazer… e o peso! em 2 ou 3 situações foi por pouco que não se "deitou". E já falei nos punhos aquecidos? São o acessório mais importante, mesmo! Assim, destacadíssimos!!!

Mas numa apreciação global, uma excelente e equilibrada moto.

E pronto. Como dizia aquele casal na TV: Ir é o melhor remédio!

Rui (Atikman) Tripa
PS - Obrigado a todos pelos (muito) simpáticos comentários.
PS2 - E as Indias que encontrei tinham vestidos anoraks!!!

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Atikman
atikman- Zero à direita
Re: Wild Wild West
Belíssima crónica com ingredientes de altíssima qualidade!
A redacção é de topo, sem elaborar em demasia é de leitura leve e tem dois ou três apontamentos históricos como eu gosto que ajudam ao enquadramento.
Foi um gosto poder acompanhar este relato e sobretudo ver as excelentes fotos que indubitavelmente dão um colorido especial ao texto.
Também foi bom poder desmistificar algumas ideias que tinha do local. Geralmente chega-nos sempre a visão mais agradável destes sítios, ficando de fora o lado menos bonito e por vezes também mais real. Aqui vimos de tudo, os cactos, a bonita paisagem exótica (para nós pelo menos), a route 66, o parque natural, o "canhão", os monumentos naturais, mas também ruínas decadentes, abandono, graffitis, e alguns daqueles famosos "apanha turistas" muitas vezes de mau gosto... Para mim todo este ramalhete é o que dá vida a uma boa crónica, o feeling e realidade do local que passa do local.
A montada foi bem escolhida, parece-me que assenta que nem uma luva nesse cenário.
Gostei do detalhe financeiro no final, e efectivamente esses valores são o maior problema...
Mesmo assim ficou reavivada a minha eterna vontade de atravessar as Américas de Este a Oeste pela mítica 66, eventualmente num ferro.
Obrigado Rui, pelas excelentes memórias que aqui deixaste.
Cumps!
A redacção é de topo, sem elaborar em demasia é de leitura leve e tem dois ou três apontamentos históricos como eu gosto que ajudam ao enquadramento.
Foi um gosto poder acompanhar este relato e sobretudo ver as excelentes fotos que indubitavelmente dão um colorido especial ao texto.
Também foi bom poder desmistificar algumas ideias que tinha do local. Geralmente chega-nos sempre a visão mais agradável destes sítios, ficando de fora o lado menos bonito e por vezes também mais real. Aqui vimos de tudo, os cactos, a bonita paisagem exótica (para nós pelo menos), a route 66, o parque natural, o "canhão", os monumentos naturais, mas também ruínas decadentes, abandono, graffitis, e alguns daqueles famosos "apanha turistas" muitas vezes de mau gosto... Para mim todo este ramalhete é o que dá vida a uma boa crónica, o feeling e realidade do local que passa do local.
A montada foi bem escolhida, parece-me que assenta que nem uma luva nesse cenário.
Gostei do detalhe financeiro no final, e efectivamente esses valores são o maior problema...

Mesmo assim ficou reavivada a minha eterna vontade de atravessar as Américas de Este a Oeste pela mítica 66, eventualmente num ferro.
Obrigado Rui, pelas excelentes memórias que aqui deixaste.
Cumps!
Cobra- Zero à direita
Re: Wild Wild West
Obrigado mais uma vez pela partilha,
Podias ter postado a foto da india que mesmo de anorak, seria uma novidade

Podias ter postado a foto da india que mesmo de anorak, seria uma novidade

Carlos Balio- Já sai à rua a conduzir.
Re: Wild Wild West
Gostei, muita boa leitura, sem "alongamentos" e fotos excelentes apesar da chuvisca. Para quem, como eu também gosta de BD, o filme CARS -1º veio á memória e recuou até aos Westerns como o Dança com Lobos e Inforgiven . De Atikman para Clintooosd
Mérito dado. Quanto á india, foi penas ( o anorak)!!!

jose.leal.560- Zero à esquerda
Re: Wild Wild West
Parabens. Com cronicas assim quase nem precisamos de lá ir. Sentado na mota e a vêr esta cronica completa...terei que limpar o deposito de tanta baba.

________________________
Henrique FreiTAs
Henrique Freitas- Zero à esquerda
Re: Wild Wild West

________________________
Felicidade é um modo de viajar, não um destino.
Roy Goodman
https://www.facebook.com/emergenciamotociclista?ref=hl
com4riding.blogspot.com
Andorra 1984
Férias Moto 1983
Re: Wild Wild West
Que fantastica viagem
tudo espetacular, as fotos, as paisagens... menos a chuva
mesmo com a India de anorak , merece
, ate merece mais mas nao da.
obrigado pela partilha.

tudo espetacular, as fotos, as paisagens... menos a chuva
mesmo com a India de anorak , merece


obrigado pela partilha.
knight250- Zero à esquerda
Re: Wild Wild West
Parabéns e muito obrigado por a fantástica reportagem
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Méritos é coisa que só dou aos 5 Resistentes !!!!!!!!!


biker.nomad- A tirar a carta
Re: Wild Wild West
Não é só ir, é preciso saber onde e como.
Não é só dizer que foi, é preciso saber tirar fotos e relatar o que viu.
Muito bom em todos os niveis!
Saia mais um big
Abraço
Zé Carlos
Não é só dizer que foi, é preciso saber tirar fotos e relatar o que viu.
Muito bom em todos os niveis!
Saia mais um big

Abraço
Zé Carlos
Zecacbr- Já conduz... mal!
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