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O Meu Zoom da Europa...em 2015 - Parte 3
O Meu Zoom da Europa...em 2015 - Parte 3
Parte 3 - Sardenha Norte / Oeste e Entrada na Córsega
- 9º dia - 25.07.15

A viagem no ferry correu bem, as instalações de cabine eram boas, deu para descansar e ainda apanhar um solinho na coberta do barco, junto à piscina.
Chegamos bem atrasados a Porto Torres, como era de esperar, depois do embarque caótico de ontem.
Tinha destinado dedicar o resto do dia a percorrer parte da costa norte da ilha mas, dado o atraso e o calor que estava, resolvemos ir direitos a Stintino, depois de nos livrarmos dos fatos no nosso hotel, em Sassari.


Um dos objectivos era visitar uma das suas praias que tenhamos referenciado- La Pelosa.

Adoramos...simplesmente e aconselhamos vivamente.
Lindo local para fazer uns dias de férias e de praia, neste ponto turístico com resorts bem atrativos.
A água é ideal para os amantes de água quente, fazendo-me recordar as praias de Angola, onde entrava na água sem ter que me preocupar com os malvados Celsius...
Naturalmente que, constatando todos estes predicados, resolvemos fazer uma alteração de planos e ficar para almoçar, passando o resto do dia neste cenário de encantar.
Rica tarde de praia para começar a nossa viagem...e as nossas férias.



Os vendedores andavam com os seus “barcos ambulantes”, ao longo da praia, vendendo o seu artesanato, sem massacrar ninguém, esperando, isso sim, que quem o desejasse, fosse ter com eles.



bem perto de nós, no melhor local para se estar... dentro de água.


Os vendedores não deixavam de marcar bem o seu território...fazendo juz à sua ascendência


Foi com muita pena que vimos chegar a hora de regressar a Sassari...mas a nossa vidinha não era só isto...com muita pena nossa.



Regressados ao hotel, fomos fazer a costa norte, resolvendo jantar em Castelsardo.
Em boa hora o fizemos.
Esta pequena vila piscatória, tem uma aproximação bem simpática com o seu casario empoleirado morro acima, sobranceiro ao mar, oferecendo uma linda vista do conjunto.


Era dia de festa, sem o sabermos, celebrando-se o “Carnaval di Estiva”, fazendo com que a cidade estivesse invadida por milhares de pessoas, num transito infernal.
Abençoada Musa que se estaciona em qualquer lado...
Pela cidade estavam espalhados vários grelhadores enormes, explorados por organizações de solidariedade e beneficência, que, com uma alegria contagiante, iam servindo tudo e todos.
Grelhavam carne e fígado de cavalo, bem como uma salsinha enorme enrolada, que era servida envolta numa couve e dentro dum pão e que não cheguei bem à conclusão do que continha.
Ninguém vendia bebidas e a malta ia ao restaurante mais perto, quando não mesmo em frente, comprar bebidas...e tudo funcionava lindamente, numa concorrência benemérita e salutar.
Ainda hesitamos...mas acabamos por não experimentar os grelhados.
Apostamos nuns mexilhões, tendo acertado nuns dos melhores mexilhões da minha vida, num restaurante sobranceiro à praia, muito simpático e que nos permitia observar todo o frenesim da festa.
Um pequeno desaire fotográfico na minha máquina fotográfica fez com que não tenha qualquer registo desta noite, restando-me as poucas fotos da Graça, que, porque a sua máquina não tem grande sensibilidade para fotos noturnas, fica com dedo enferrujado quando chega a noite...
Teríamos que voltar... e voltamos.


Até breve, ainda em Sassari
- 10º dia - 26.07.15

Após um dia tão bem passado, em La Pelosa, apontamos para a costa oeste, mais concretamente para Alghero.
A paisagem nesta zona é bem mais árida e algo abandonada.
Alghero é uma cidade à beira-mar, cujo nome deriva da afluência grande de algas às suas praias.
Estranhamente, não notamos o seu cheiro característico que me diziam que tinha. Sorte a nossa.
É uma cidade bem simpática, por onde nos perdemos a vaguear nas suas ruas e muralhas.
,




A Catedral de Santa Maria,



O dia estava bom para passear e assim o fizemos, calmamente, tomando o pulso à cidade, onde encontramos gente bem simpática nos cafés ... e nas lojas de venda de coral que, quem vai acompanhado duma pendura, não tem por onde escapar...!





Ao longo das suas muralhas podemos encontrar várias peças militares


src="https://2img.net/h/i1015.photobucket.com/albums/af272/2viagemverao/ano%202015/Viagem%20Europa%202015/dia%20260715%20G/IMG_9682_new_zpsyt177akg.jpg" alt="" />
dominando a sua pequena marina



Junto desta loja de vinhos , um basco casado com uma sarda, meteu conversa connosco, querendo saber sobre a nossa viagem e deu-nos conselhos preciosos que serviram para confirmar o trabalho de casa que levava feito.

Seguindo o conselho do basco, tomamos a SP105 E SP49, bem junto à costa, até Bosa.
A costa é muito bonita e, com o lindo de sol que estava, foi um deleite fazê-la, porque as paisagens e baías são umas a seguir à outras, cada uma mais bonita que a anterior, num conjunto de abraços apertados àquele mar dum azul incrível.
Aqui e ali, encontram-se carros parados na borda da estrada, de gente que, corajosamente, desce caminhos bem estreito que serpenteiam aquelas escarpas até ao mar, para, invariavelmente, se deitarem ao sol em lages de pedra...mas tendo o privilégio dum mar azul, incrivelmente limpo e transparente, com uma temperatura de fazer inveja...
Vale a pena fazer esta estrada e registar tanta coisa bonita.




As torres de vigia são características da ilha e uma constante por todo o lado, de várias formas e tamanhos, mostrando à exaustão, o quão importante e difícil foi a defesa da ilha.


Chegamos à cidade fluvial de Bosa, no rio Temo, com a suas casas cloridas e ruas estreitas, formando um lindo conjunto com o seu castelo altaneiro.


Bem na foz do rio temos Bosa Marina,


com uma praia simpática,


onde resolvemos almoçar num barco ... em doca seca.

E que bem almoçamos, nós e um grupo de motociclistas italianos que entretanto chegou e com quem, indubitavelmente, metemos conversa, já que nos tinham rodeado a mota, impedindo a nossa saída.
Gente boa, que nos desejou o melhor para a nossa viagem...e de como gostariam de poderem fazer o mesmo, quando lhes mostrei o plano da nossa viagem.

Ainda fomos até Cabras e Oristano, com os seus lagos mas, francamente, não valeu a viagem.
Aposta perdida quer no trajecto até lá, quer na cidade em si mesma.
No regresso a Sassari passamos em Macomer, igualmente sem apontamentos de relevo.
Esta parte oeste da Sardenha confirma, completamente, ser o parente pobre da ilha.
Nada que não estivesse à espera mas, francamente, esperava melhor.
Até breve, em Porto-Vecchio
- 11º dia - 27.07.15

Tínhamos ficado com boa impressão de Castelsardo, tendo resolvido fazer o desvio até lá, já a caminho do ferry, que nos levaria à Corsega, em Santa Teresa de Gallura.
A aproximação de Castelsardo é, de facto, muito bonita e, desta vez sem festa, deu para atravessar a cidade apreciando calmamente a cidade e a sua envolvencia.





À saida de Castelsardo encontramos um capricho da natureza, bem à borda da estrada - a Rocha Elefante.

Bem perto da Rocha Elefante, tomamos a SP90 que nos permitiria gozar a costa norte da Sardenha, com apontamentos de relevo como San Pietro a Mare e Isola Rossa.
Esta costa não tem nada a ver, para melhor, com a costa oeste da ilha.
Vale a pena fazer esta estrada.
Chegamos a Santa Teresa de Gallura, compramos o bilhete e, como tínhamos tempo, fomos vasculhar as redondezas, nomeadamente o Capo Testa.




O embarque correu ordenadamente e a horas e lá fomos a caminho da Córsega.
A saída da Sardenha



A aproximação à Corsega é espectacular, pela beleza da sua costa escarpada e pela entrada nessa cidade única e tão peculiar - Bonifácio, bem empoleirada no abismo.






O traço oblíquo na rocha são as denominadas - Escadas do Rei de Aragão, que haveríamos de visitar, aquando da despedida da ilha, sem imaginar o que teríamos que passar...
Turista sofre, acreditem.

A entrada no porto de Bonifácio é, realmente, esmagadora e dá para sentir à exaustão como esta cidade está condenada pelo tempo e pela erosão.
Não era fácil, para mim, viver tranquilamente por estes sítios...e pensei logo em rever a escolha do hotel quando voltássemos...!





O nosso objectivo, era visitar Bonifácio na saída da Córsega mas não resistimos a fazer uns registos antes de seguirmos para Porto-Vecchio.
A cidade é encantadora em cada recanto, em cada restaurante, em cada loja de muita qualidade que fomos encontrando e que são a perdição de qualquer mulher...a minha não foge à regra.
Vantagens de andar de mota e os correios estarem fechados...!
O turismo fervilha em toda a cidade, principalmente no centro histórico onde, naturalmente, o francês é a língua dominante por todo o lado.












Bonifácio é uma perdição para quem gosta de fotografar, porque a cada passo encontramos uma vista e uma paisagem únicas.
É, verdadeiramente, especial esta cidade...nascendo, de imediato, uma vontade enorme de aqui regressar...
O dia estava solarengo e quente, pelo que, partimos para Porto-Vecchio, onde chegaríamos a tempo de dar um belo dum mergulho numa prainha bem perto do nosso aparthotel que ficava nos arredores da cidade. Recomendo.


Libertos das amarras dos fatos de viagem, fomos à procura do nosso merecido mergulho






Ambos temos um gosto especial pelas cidades à noite, pelo que, como é apanágio nas nossas viagens, fomos passear e jantar até Porto-Vecchio.
São estes momentos, para mais tarde recordar, que ajudam a completar, em pleno, tanta coisa bonita que fomos encontrando.










E chegou o nosso momento em que, ao jantar, recordamos o nosso dia e tudo aquilo que vivemos, num balanço crítico, que não se julgue ser sempre positivo, porque não é verdade.
O nosso restaurante que recomendamos especialmente




Estava na hora de procurar a nossa Musa, a qual fomos encontrar já bem acompanhada



Até breve, já em Bastia.
- 9º dia - 25.07.15

A viagem no ferry correu bem, as instalações de cabine eram boas, deu para descansar e ainda apanhar um solinho na coberta do barco, junto à piscina.
Chegamos bem atrasados a Porto Torres, como era de esperar, depois do embarque caótico de ontem.
Tinha destinado dedicar o resto do dia a percorrer parte da costa norte da ilha mas, dado o atraso e o calor que estava, resolvemos ir direitos a Stintino, depois de nos livrarmos dos fatos no nosso hotel, em Sassari.


Um dos objectivos era visitar uma das suas praias que tenhamos referenciado- La Pelosa.

Adoramos...simplesmente e aconselhamos vivamente.
Lindo local para fazer uns dias de férias e de praia, neste ponto turístico com resorts bem atrativos.
A água é ideal para os amantes de água quente, fazendo-me recordar as praias de Angola, onde entrava na água sem ter que me preocupar com os malvados Celsius...
Naturalmente que, constatando todos estes predicados, resolvemos fazer uma alteração de planos e ficar para almoçar, passando o resto do dia neste cenário de encantar.
Rica tarde de praia para começar a nossa viagem...e as nossas férias.



Os vendedores andavam com os seus “barcos ambulantes”, ao longo da praia, vendendo o seu artesanato, sem massacrar ninguém, esperando, isso sim, que quem o desejasse, fosse ter com eles.



bem perto de nós, no melhor local para se estar... dentro de água.


Os vendedores não deixavam de marcar bem o seu território...fazendo juz à sua ascendência


Foi com muita pena que vimos chegar a hora de regressar a Sassari...mas a nossa vidinha não era só isto...com muita pena nossa.



Regressados ao hotel, fomos fazer a costa norte, resolvendo jantar em Castelsardo.
Em boa hora o fizemos.
Esta pequena vila piscatória, tem uma aproximação bem simpática com o seu casario empoleirado morro acima, sobranceiro ao mar, oferecendo uma linda vista do conjunto.


Era dia de festa, sem o sabermos, celebrando-se o “Carnaval di Estiva”, fazendo com que a cidade estivesse invadida por milhares de pessoas, num transito infernal.
Abençoada Musa que se estaciona em qualquer lado...
Pela cidade estavam espalhados vários grelhadores enormes, explorados por organizações de solidariedade e beneficência, que, com uma alegria contagiante, iam servindo tudo e todos.
Grelhavam carne e fígado de cavalo, bem como uma salsinha enorme enrolada, que era servida envolta numa couve e dentro dum pão e que não cheguei bem à conclusão do que continha.
Ninguém vendia bebidas e a malta ia ao restaurante mais perto, quando não mesmo em frente, comprar bebidas...e tudo funcionava lindamente, numa concorrência benemérita e salutar.
Ainda hesitamos...mas acabamos por não experimentar os grelhados.
Apostamos nuns mexilhões, tendo acertado nuns dos melhores mexilhões da minha vida, num restaurante sobranceiro à praia, muito simpático e que nos permitia observar todo o frenesim da festa.
Um pequeno desaire fotográfico na minha máquina fotográfica fez com que não tenha qualquer registo desta noite, restando-me as poucas fotos da Graça, que, porque a sua máquina não tem grande sensibilidade para fotos noturnas, fica com dedo enferrujado quando chega a noite...
Teríamos que voltar... e voltamos.


Até breve, ainda em Sassari
- 10º dia - 26.07.15

Após um dia tão bem passado, em La Pelosa, apontamos para a costa oeste, mais concretamente para Alghero.
A paisagem nesta zona é bem mais árida e algo abandonada.
Alghero é uma cidade à beira-mar, cujo nome deriva da afluência grande de algas às suas praias.
Estranhamente, não notamos o seu cheiro característico que me diziam que tinha. Sorte a nossa.
É uma cidade bem simpática, por onde nos perdemos a vaguear nas suas ruas e muralhas.





A Catedral de Santa Maria,



O dia estava bom para passear e assim o fizemos, calmamente, tomando o pulso à cidade, onde encontramos gente bem simpática nos cafés ... e nas lojas de venda de coral que, quem vai acompanhado duma pendura, não tem por onde escapar...!





Ao longo das suas muralhas podemos encontrar várias peças militares


src="https://2img.net/h/i1015.photobucket.com/albums/af272/2viagemverao/ano%202015/Viagem%20Europa%202015/dia%20260715%20G/IMG_9682_new_zpsyt177akg.jpg" alt="" />
dominando a sua pequena marina



Junto desta loja de vinhos , um basco casado com uma sarda, meteu conversa connosco, querendo saber sobre a nossa viagem e deu-nos conselhos preciosos que serviram para confirmar o trabalho de casa que levava feito.

Seguindo o conselho do basco, tomamos a SP105 E SP49, bem junto à costa, até Bosa.
A costa é muito bonita e, com o lindo de sol que estava, foi um deleite fazê-la, porque as paisagens e baías são umas a seguir à outras, cada uma mais bonita que a anterior, num conjunto de abraços apertados àquele mar dum azul incrível.
Aqui e ali, encontram-se carros parados na borda da estrada, de gente que, corajosamente, desce caminhos bem estreito que serpenteiam aquelas escarpas até ao mar, para, invariavelmente, se deitarem ao sol em lages de pedra...mas tendo o privilégio dum mar azul, incrivelmente limpo e transparente, com uma temperatura de fazer inveja...
Vale a pena fazer esta estrada e registar tanta coisa bonita.




As torres de vigia são características da ilha e uma constante por todo o lado, de várias formas e tamanhos, mostrando à exaustão, o quão importante e difícil foi a defesa da ilha.


Chegamos à cidade fluvial de Bosa, no rio Temo, com a suas casas cloridas e ruas estreitas, formando um lindo conjunto com o seu castelo altaneiro.


Bem na foz do rio temos Bosa Marina,


com uma praia simpática,


onde resolvemos almoçar num barco ... em doca seca.

E que bem almoçamos, nós e um grupo de motociclistas italianos que entretanto chegou e com quem, indubitavelmente, metemos conversa, já que nos tinham rodeado a mota, impedindo a nossa saída.
Gente boa, que nos desejou o melhor para a nossa viagem...e de como gostariam de poderem fazer o mesmo, quando lhes mostrei o plano da nossa viagem.

Ainda fomos até Cabras e Oristano, com os seus lagos mas, francamente, não valeu a viagem.
Aposta perdida quer no trajecto até lá, quer na cidade em si mesma.
No regresso a Sassari passamos em Macomer, igualmente sem apontamentos de relevo.
Esta parte oeste da Sardenha confirma, completamente, ser o parente pobre da ilha.
Nada que não estivesse à espera mas, francamente, esperava melhor.
Até breve, em Porto-Vecchio
- 11º dia - 27.07.15

Tínhamos ficado com boa impressão de Castelsardo, tendo resolvido fazer o desvio até lá, já a caminho do ferry, que nos levaria à Corsega, em Santa Teresa de Gallura.
A aproximação de Castelsardo é, de facto, muito bonita e, desta vez sem festa, deu para atravessar a cidade apreciando calmamente a cidade e a sua envolvencia.





À saida de Castelsardo encontramos um capricho da natureza, bem à borda da estrada - a Rocha Elefante.

Bem perto da Rocha Elefante, tomamos a SP90 que nos permitiria gozar a costa norte da Sardenha, com apontamentos de relevo como San Pietro a Mare e Isola Rossa.
Esta costa não tem nada a ver, para melhor, com a costa oeste da ilha.
Vale a pena fazer esta estrada.
Chegamos a Santa Teresa de Gallura, compramos o bilhete e, como tínhamos tempo, fomos vasculhar as redondezas, nomeadamente o Capo Testa.




O embarque correu ordenadamente e a horas e lá fomos a caminho da Córsega.
A saída da Sardenha



A aproximação à Corsega é espectacular, pela beleza da sua costa escarpada e pela entrada nessa cidade única e tão peculiar - Bonifácio, bem empoleirada no abismo.






O traço oblíquo na rocha são as denominadas - Escadas do Rei de Aragão, que haveríamos de visitar, aquando da despedida da ilha, sem imaginar o que teríamos que passar...
Turista sofre, acreditem.

A entrada no porto de Bonifácio é, realmente, esmagadora e dá para sentir à exaustão como esta cidade está condenada pelo tempo e pela erosão.
Não era fácil, para mim, viver tranquilamente por estes sítios...e pensei logo em rever a escolha do hotel quando voltássemos...!





O nosso objectivo, era visitar Bonifácio na saída da Córsega mas não resistimos a fazer uns registos antes de seguirmos para Porto-Vecchio.
A cidade é encantadora em cada recanto, em cada restaurante, em cada loja de muita qualidade que fomos encontrando e que são a perdição de qualquer mulher...a minha não foge à regra.
Vantagens de andar de mota e os correios estarem fechados...!
O turismo fervilha em toda a cidade, principalmente no centro histórico onde, naturalmente, o francês é a língua dominante por todo o lado.












Bonifácio é uma perdição para quem gosta de fotografar, porque a cada passo encontramos uma vista e uma paisagem únicas.
É, verdadeiramente, especial esta cidade...nascendo, de imediato, uma vontade enorme de aqui regressar...
O dia estava solarengo e quente, pelo que, partimos para Porto-Vecchio, onde chegaríamos a tempo de dar um belo dum mergulho numa prainha bem perto do nosso aparthotel que ficava nos arredores da cidade. Recomendo.


Libertos das amarras dos fatos de viagem, fomos à procura do nosso merecido mergulho






Ambos temos um gosto especial pelas cidades à noite, pelo que, como é apanágio nas nossas viagens, fomos passear e jantar até Porto-Vecchio.
São estes momentos, para mais tarde recordar, que ajudam a completar, em pleno, tanta coisa bonita que fomos encontrando.










E chegou o nosso momento em que, ao jantar, recordamos o nosso dia e tudo aquilo que vivemos, num balanço crítico, que não se julgue ser sempre positivo, porque não é verdade.
O nosso restaurante que recomendamos especialmente




Estava na hora de procurar a nossa Musa, a qual fomos encontrar já bem acompanhada



Até breve, já em Bastia.
________________________
Eduardo Ramos Pinto
* Andar de Mota é tatuar " LIBERDADE " em cada km, em cada curva...numa paixão de vida.*
Re: O Meu Zoom da Europa...em 2015 - Parte 3
Muito bom.
Só me arrancavam daquelas praias só mesmo para andar de mota!


Re: O Meu Zoom da Europa...em 2015 - Parte 3
nem sabia que habia blog

Ramos Pinto 5**** e muito

________________________
Boas curvas & Ride Safe
------------------------------------------------------------
2014- >> YAMAHA FJR 1300A
2012-2015 >> YAMAHA XJ 600 S Diversion
2009-2012 >> SYM GTS 125 Evo
http://motorcycleridingbysmvalmeida.blogspot.com/

smvalmeida- Zero à direita
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