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Re: A minha Volta a Portugal
Leal escreveu:Mais um Fernando, obrigado!
Confirmas que, com este, é o segundo mérito que levas da minha parte com esta crónica?
Obrigado, Leal
Não sei de quem são os méritos ! Aliás, nem sei se dá para ver isso !
fernandosilva- Zero à direita
Re: A minha Volta a Portugal
continuação ...
5ª ETAPA – 28 de Abril
Almeida – Castelo Bom – Castelo Mendo – Sabugal – Sortelha – Penamacor – Monsanto – Proença-a-Velha – Vila Velha de Ródão – Nisa – Portalegre – Estação de Portalegre
Tralha arrumada, malas na moto e um café antes de arrancar, no interior das muralhas de Almeida:
Logo à saída de Almeida, mais um grande condomínio privado e tradicional:
Paragem seguinte em Castelo Bom. Mais uma pérola do nosso país, bem perto da Guarda :
Despedimo-nos de Castelo Bom na Rua do Buraco :
E com uma janela interessante:
Seguindo para a vila medieval de Castelo Mendo :
Onde, junto à entrada, enquanto uns comiam e bebiam, alguém aproveitava para pôr o sono em dia:
E dois enormes porcos guardavam a porta da vila e a moto :
Mal estacionámos, fomos abordados por uma senhora já idosa que, com grande insistência e numa engraçada operação de marketing à sua moda, nos tentava vender uns “bolinhos caseiros muito bons para comermos na viagem”. Lá nos desenrascámos com as mais variadas desculpas e fomos visitar a vila.
Só que … um bom pedaço depois e já quando vínhamos a sair, ouvimos uma voz vinda de uma janela a dizer:
- Então, não querem uns bolinhos caseiros muito bons para comerem na viagem?
Ali ao fundo, à direita, é o bar do Venceslau, onde tomámos café:
Que tinha um corno, um alho e um ramo de oliveira, atrás da porta de entrada:
Ainda lhe perguntámos para que era aquilo, se era para afastar a inveja, mas o Venceslau disfarçou a coisa dizendo que aquilo estava ali … por acaso, oferta de um amigo !
Rumámos então ao Sabugal:
Aqui, junto ao castelo, e quando estávamos já prontos para arrancar, a dona de uma loja de “souvenirs” ali existente, fez questão de nos tirar uma foto com a máquina dela e outra com a nossa.
Dizia ela que gosta muito de ver motociclistas por ali.
Pudera ! Motociclistas = possíveis compras !
De maravilha em maravilha, seguimos para outra maravilha, Sortelha:
Onde o almoço foi transformado num saboroso petiscar com caldo verde, moelas, pão e queijo regional e umas belas azeitonas caseiras num bar muito agradável:
Seguimos por Meimoa e Penamacor, com paragem na muito conhecida Monsanto:
Esta senhora que vendia as tradicionais “marafonas”, topou-nos a tirar a foto e já não nos deixou passar sem nos vender uma. Contou-nos que já esteve no programa do Jorge Gabriel e já foi convidada para lá ir outra vez.
Dela, ouvimos também que a marafona é uma boneca feita de panos coloridos e são usadas para dar sorte no casamento. No dia do casamento, metem-se debaixo da cama e como não têm olhos, nem orelhas, nem boca, não vêm, não ouvem, nem podem contar nada !
Marafonas de vários tamanhos em exposição numa montra:
Seguimos para Vila Velha de Ródão:
Com vista para as conhecidas Portas de Ródão:
E dali por Nisa, tínhamos intenção de passar por Castelo de Vide e Marvão. Só que, a partir de Nisa, começou a chover torrencialmente. Com chuva e a cair a noite, decidimos ir por Alpalhão, directos para Portalegre, onde tencionávamos dormir.
Pouco tempo antes de arrancar para esta viagem, foi divulgada a inauguração do BikersBase na estação de Portalegre, que nos pareceu uma opção interessante para dormir e lá fomos nós.
De Portalegre à estação, tanto quanto me lembro são 13kms por uma estrada sem qualquer iluminação. Coisa pouca, só que ao sair de Portalegre, a chuva aumentou de intensidade e logo a seguir começou a cair granizo ! Não havia onde parar para nos abrigarmos, de maneira que não havia muito a fazer senão seguir em frente, nas calmas ! Escuro, chovia tanto, misturado com o granizo, que tive de abrir a viseira do capacete para conseguir ver alguma coisa de jeito !
A dada altura começámos a ver umas luzes ao longe ! Ok, é ali ! Ao chegar, tínhamos à nossa frente um edifício completamente às escuras, com um portão em ferro, preso com uma corrente bem grossa, por trás a linha do comboio e do outro lado da linha, as luzes … da estação !
Mau ! Isto está fechado ?? Como tínhamos levado o número do telemóvel, tentámos a nossa sorte. Do outro lado atende-me uma voz masculina … em inglês ! Primeira surpresa !
Lá perguntei se se arranjava um quarto, respondeu-me que sim e para esperar um pouco ! Bom, já temos quarto para dormir, secar equipamento e tomar banho !
Do meio do escuro, por trás do portão, soltando a grossa corrente e abrindo o portão, aparece-nos um sorriso inglês, em fato de treino, com umas botas à lavrador desapertadas e a chapinhar no autêntico lago que era a entrada ! Segunda surpresa !
Ui, isto vai ser giro, vai!
Lá nos cumprimentámos e mandou-nos entrar. Ao entrar com a moto, tive a sensação que estava a atravessar um riacho em pleno Alentejo ! Entrámos então para uma suposta recepção onde, no meio de motores, guarda-lamas, bancos de moto, ferramentas e escadotes fizemos o check-in ! Terceira surpresa ! Só pensávamos como seriam os quartos ! Subimos então ao primeiro andar, atravessando novamente o lago da entrada.
Ao abrir a porta, surge-nos um corredor em obras, de pintura, no qual só faltavam mesmo os pintores. Escadotes, fitas, plásticos, latas de tinta, pincéis e rolos por todo o lado. Surpresa atrás de surpresa !
Nas paredes, por pintar, alguns apelos à colaboração:
E uns originais avisos :
E as portas dos quartos completamente tapadas com plásticos e fitas !
Rasgados os plásticos da porta do quarto que nos estava destinado, afinal a coisa não era assim tão má ! Só que o chão tinha aquele pó típico de pinturas e utilização de lixas e deixava branco tudo o que entrava em contacto com ele !
Continuava a chover bem e como não havia alternativas ficámos mesmo ali. Passadas as surpresas iniciais e em conversa com o simpático Alan, o proprietário, ficámos a saber que aquilo ainda não estava pronto a funcionar quando foi inaugurado e aos poucos estava a fazer as obras necessárias.
Esta era a vista do nosso quarto, com a estação de Portalegre ao fundo e à esquerda a casa do Alan e da Sharon:
Já depois de instalados, o Alan ainda nos veio perguntar se não estava a faltar a electricidade !! Emprestou-nos o seu próprio secador caseiro e como sabia que ainda não tínhamos jantado, falou com o proprietário do restaurante ao lado, que estava fechado para um casamento, e lá nos arranjou o jantar. Não estava mau de todo, mas não mereceu fotos !!
Esta é sem dúvida uma daquelas histórias de viagem que ficam para sempre na memória !
continua ...
5ª ETAPA – 28 de Abril
Almeida – Castelo Bom – Castelo Mendo – Sabugal – Sortelha – Penamacor – Monsanto – Proença-a-Velha – Vila Velha de Ródão – Nisa – Portalegre – Estação de Portalegre
Tralha arrumada, malas na moto e um café antes de arrancar, no interior das muralhas de Almeida:
Logo à saída de Almeida, mais um grande condomínio privado e tradicional:
Paragem seguinte em Castelo Bom. Mais uma pérola do nosso país, bem perto da Guarda :
Despedimo-nos de Castelo Bom na Rua do Buraco :
E com uma janela interessante:
Seguindo para a vila medieval de Castelo Mendo :
Onde, junto à entrada, enquanto uns comiam e bebiam, alguém aproveitava para pôr o sono em dia:
E dois enormes porcos guardavam a porta da vila e a moto :
Mal estacionámos, fomos abordados por uma senhora já idosa que, com grande insistência e numa engraçada operação de marketing à sua moda, nos tentava vender uns “bolinhos caseiros muito bons para comermos na viagem”. Lá nos desenrascámos com as mais variadas desculpas e fomos visitar a vila.
Só que … um bom pedaço depois e já quando vínhamos a sair, ouvimos uma voz vinda de uma janela a dizer:
- Então, não querem uns bolinhos caseiros muito bons para comerem na viagem?
Ali ao fundo, à direita, é o bar do Venceslau, onde tomámos café:
Que tinha um corno, um alho e um ramo de oliveira, atrás da porta de entrada:
Ainda lhe perguntámos para que era aquilo, se era para afastar a inveja, mas o Venceslau disfarçou a coisa dizendo que aquilo estava ali … por acaso, oferta de um amigo !
Rumámos então ao Sabugal:
Aqui, junto ao castelo, e quando estávamos já prontos para arrancar, a dona de uma loja de “souvenirs” ali existente, fez questão de nos tirar uma foto com a máquina dela e outra com a nossa.
Dizia ela que gosta muito de ver motociclistas por ali.
Pudera ! Motociclistas = possíveis compras !
De maravilha em maravilha, seguimos para outra maravilha, Sortelha:
Onde o almoço foi transformado num saboroso petiscar com caldo verde, moelas, pão e queijo regional e umas belas azeitonas caseiras num bar muito agradável:
Seguimos por Meimoa e Penamacor, com paragem na muito conhecida Monsanto:
Esta senhora que vendia as tradicionais “marafonas”, topou-nos a tirar a foto e já não nos deixou passar sem nos vender uma. Contou-nos que já esteve no programa do Jorge Gabriel e já foi convidada para lá ir outra vez.
Dela, ouvimos também que a marafona é uma boneca feita de panos coloridos e são usadas para dar sorte no casamento. No dia do casamento, metem-se debaixo da cama e como não têm olhos, nem orelhas, nem boca, não vêm, não ouvem, nem podem contar nada !
Marafonas de vários tamanhos em exposição numa montra:
Seguimos para Vila Velha de Ródão:
Com vista para as conhecidas Portas de Ródão:
E dali por Nisa, tínhamos intenção de passar por Castelo de Vide e Marvão. Só que, a partir de Nisa, começou a chover torrencialmente. Com chuva e a cair a noite, decidimos ir por Alpalhão, directos para Portalegre, onde tencionávamos dormir.
Pouco tempo antes de arrancar para esta viagem, foi divulgada a inauguração do BikersBase na estação de Portalegre, que nos pareceu uma opção interessante para dormir e lá fomos nós.
De Portalegre à estação, tanto quanto me lembro são 13kms por uma estrada sem qualquer iluminação. Coisa pouca, só que ao sair de Portalegre, a chuva aumentou de intensidade e logo a seguir começou a cair granizo ! Não havia onde parar para nos abrigarmos, de maneira que não havia muito a fazer senão seguir em frente, nas calmas ! Escuro, chovia tanto, misturado com o granizo, que tive de abrir a viseira do capacete para conseguir ver alguma coisa de jeito !
A dada altura começámos a ver umas luzes ao longe ! Ok, é ali ! Ao chegar, tínhamos à nossa frente um edifício completamente às escuras, com um portão em ferro, preso com uma corrente bem grossa, por trás a linha do comboio e do outro lado da linha, as luzes … da estação !
Mau ! Isto está fechado ?? Como tínhamos levado o número do telemóvel, tentámos a nossa sorte. Do outro lado atende-me uma voz masculina … em inglês ! Primeira surpresa !
Lá perguntei se se arranjava um quarto, respondeu-me que sim e para esperar um pouco ! Bom, já temos quarto para dormir, secar equipamento e tomar banho !
Do meio do escuro, por trás do portão, soltando a grossa corrente e abrindo o portão, aparece-nos um sorriso inglês, em fato de treino, com umas botas à lavrador desapertadas e a chapinhar no autêntico lago que era a entrada ! Segunda surpresa !
Ui, isto vai ser giro, vai!
Lá nos cumprimentámos e mandou-nos entrar. Ao entrar com a moto, tive a sensação que estava a atravessar um riacho em pleno Alentejo ! Entrámos então para uma suposta recepção onde, no meio de motores, guarda-lamas, bancos de moto, ferramentas e escadotes fizemos o check-in ! Terceira surpresa ! Só pensávamos como seriam os quartos ! Subimos então ao primeiro andar, atravessando novamente o lago da entrada.
Ao abrir a porta, surge-nos um corredor em obras, de pintura, no qual só faltavam mesmo os pintores. Escadotes, fitas, plásticos, latas de tinta, pincéis e rolos por todo o lado. Surpresa atrás de surpresa !
Nas paredes, por pintar, alguns apelos à colaboração:
E uns originais avisos :
E as portas dos quartos completamente tapadas com plásticos e fitas !
Rasgados os plásticos da porta do quarto que nos estava destinado, afinal a coisa não era assim tão má ! Só que o chão tinha aquele pó típico de pinturas e utilização de lixas e deixava branco tudo o que entrava em contacto com ele !
Continuava a chover bem e como não havia alternativas ficámos mesmo ali. Passadas as surpresas iniciais e em conversa com o simpático Alan, o proprietário, ficámos a saber que aquilo ainda não estava pronto a funcionar quando foi inaugurado e aos poucos estava a fazer as obras necessárias.
Esta era a vista do nosso quarto, com a estação de Portalegre ao fundo e à esquerda a casa do Alan e da Sharon:
Já depois de instalados, o Alan ainda nos veio perguntar se não estava a faltar a electricidade !! Emprestou-nos o seu próprio secador caseiro e como sabia que ainda não tínhamos jantado, falou com o proprietário do restaurante ao lado, que estava fechado para um casamento, e lá nos arranjou o jantar. Não estava mau de todo, mas não mereceu fotos !!
Esta é sem dúvida uma daquelas histórias de viagem que ficam para sempre na memória !
continua ...
Última edição por fernandosilva em Qui maio 31 2012, 23:36, editado 1 vez(es)
fernandosilva- Zero à direita
Re: A minha Volta a Portugal
Ena, que aventura... Mas essas aldeias são mesmo um espectáculo! Belas fotos!
Rui
Rui
________________________
Atikman
atikman- Zero à direita
Re: A minha Volta a Portugal
atikman escreveu: Mas essas aldeias são mesmo um espectáculo!
Rui
É verdade, Rui !
Portugal tem recantos espectaculares, aos quais nós não damos o devido valor, nem tiramos todo o proveito disso !
fernandosilva- Zero à direita
Re: A minha Volta a Portugal
Já não há muito a dizer, excelente passeio e toma lá mais um
________________________
Cumprimentos,
Vítor Ferreira
vmbf- Zero à direita
Re: A minha Volta a Portugal
Fernado boas!
Espetaculo sim senhor.
Estou a tirar notas, para uma voltinha de 2 dias para esta zona!!
Saia mais um
Abraço e boas curvas!
Espetaculo sim senhor.
Estou a tirar notas, para uma voltinha de 2 dias para esta zona!!
Saia mais um
Abraço e boas curvas!
Zecacbr- Já conduz... mal!
Re: A minha Volta a Portugal
Fernando já estamos em espera há algum tempo.... eu sei que o tempo é escasso e andaste pelo lés a lés mas tamos á espera ..... amanda o resto.....
Abraço.
Abraço.
________________________
Pedro Vieito
https://www.facebook.com/#!/pages/M-Vieito-Registos/130148117074743
Pedro Vieito- Zero à esquerda
Re: A minha Volta a Portugal
continuação ...
6ª ETAPA – 29 de Abril
Estação de Portalegre – Portalegre – Alter do Chão – Coudelaria de Alter – Cabeço de Vide – Monforte – Arronches - Campo Maior – Elvas - Estremoz
De manhã, quando nos levantámos, ainda nos rimos um bocado, ao apreciar da janela do quarto, o Alan a transportar nas mãos, de casa dele para a improvisada recepção do BikersBase, leite, café, açúcar, cereais, manteiga, pão, chávenas, pires, colheres, etc. Enfim, todos os apetrechos necessários para nos preparar o pequeno-almoço. Fez aquele curto trajecto inúmeras vezes, atarefadíssimo! Não sei quantas coisas deixou cair !
Na hora da despedida, pediu-nos para assinarmos o livro de visitas e oferecemos-lhe um autocolante nosso e um porta-chaves alusivo à nossa viagem e que ficou a marcar a chave do quarto que utilizámos!
Rumámos então de novo a Portalegre, indo depois por Crato e Alter do Chão com destino à Coudelaria de Alter, centro de criação do cavalo Lusitano, onde existem também exemplares de outras raças portuguesas, o Sorraia e o Garrano.
Na coudelaria existe também um centro de criação e treino de falcoaria e é possível assistir a exibições de voo:
Pode ainda ver-se uma exposição de carruagens. Algumas, mais recentes, já com travões de disco:
Selas antigas:
Armamento e trajes antigos:
O M&D até aqui tem amigos !
Ou seria porque lhe cheirou a bolachas ?
Terminada a visita guiada seguimos para o almoço em Alter do Chão:
Por Cabeço de Vide, Monforte e Arronches chegámos a Campo Maior, terra do Comendador Nabeiro, o homem dos cafés Delta, que lá tem direito a estátua.
Visitámos aqui a Capela dos Ossos, a segunda maior do nosso país, a seguir à de Évora. Esta capela foi construída em 1766 com ossadas de 800 vítimas da explosão ocorrida em 16 de Setembro de 1732 que matou cerca de 2/3 da população.
Rumo a Elvas:
E o seu belo aqueduto com cerca de 7 kms de comprimento, cuja construção se iniciou em 1537, sendo inaugurado em 1622. Diz-se que é o maior aqueduto da Península Ibérica.
Por entre vinhas e oliveiras, chegámos aos mármores cor de rosa de Estremoz:
E à sua zona histórica:
De onde se pode ver esta bela paisagem:
E por aqui ficámos para dormir. Ao jantar, para retemperar forças, começámos com uma linguiça assada:
Terminando com umas febras de porco preto na pedra, regadas com um Real Lavrador:
continua ...
6ª ETAPA – 29 de Abril
Estação de Portalegre – Portalegre – Alter do Chão – Coudelaria de Alter – Cabeço de Vide – Monforte – Arronches - Campo Maior – Elvas - Estremoz
De manhã, quando nos levantámos, ainda nos rimos um bocado, ao apreciar da janela do quarto, o Alan a transportar nas mãos, de casa dele para a improvisada recepção do BikersBase, leite, café, açúcar, cereais, manteiga, pão, chávenas, pires, colheres, etc. Enfim, todos os apetrechos necessários para nos preparar o pequeno-almoço. Fez aquele curto trajecto inúmeras vezes, atarefadíssimo! Não sei quantas coisas deixou cair !
Na hora da despedida, pediu-nos para assinarmos o livro de visitas e oferecemos-lhe um autocolante nosso e um porta-chaves alusivo à nossa viagem e que ficou a marcar a chave do quarto que utilizámos!
Rumámos então de novo a Portalegre, indo depois por Crato e Alter do Chão com destino à Coudelaria de Alter, centro de criação do cavalo Lusitano, onde existem também exemplares de outras raças portuguesas, o Sorraia e o Garrano.
Na coudelaria existe também um centro de criação e treino de falcoaria e é possível assistir a exibições de voo:
Pode ainda ver-se uma exposição de carruagens. Algumas, mais recentes, já com travões de disco:
Selas antigas:
Armamento e trajes antigos:
O M&D até aqui tem amigos !
Ou seria porque lhe cheirou a bolachas ?
Terminada a visita guiada seguimos para o almoço em Alter do Chão:
Por Cabeço de Vide, Monforte e Arronches chegámos a Campo Maior, terra do Comendador Nabeiro, o homem dos cafés Delta, que lá tem direito a estátua.
Visitámos aqui a Capela dos Ossos, a segunda maior do nosso país, a seguir à de Évora. Esta capela foi construída em 1766 com ossadas de 800 vítimas da explosão ocorrida em 16 de Setembro de 1732 que matou cerca de 2/3 da população.
Rumo a Elvas:
E o seu belo aqueduto com cerca de 7 kms de comprimento, cuja construção se iniciou em 1537, sendo inaugurado em 1622. Diz-se que é o maior aqueduto da Península Ibérica.
Por entre vinhas e oliveiras, chegámos aos mármores cor de rosa de Estremoz:
E à sua zona histórica:
De onde se pode ver esta bela paisagem:
E por aqui ficámos para dormir. Ao jantar, para retemperar forças, começámos com uma linguiça assada:
Terminando com umas febras de porco preto na pedra, regadas com um Real Lavrador:
continua ...
fernandosilva- Zero à direita
Re: A minha Volta a Portugal
Espectacular
Continua que isto não cansa de ler
Bem o "hotel" é de meter medo
Um abraço.
Continua que isto não cansa de ler
Bem o "hotel" é de meter medo
Um abraço.
Re: A minha Volta a Portugal
Boas Fernando
Esta viagem narrada e documentada desta forma é sem dúvida um incentivo para visitar estes locais.
Aqui vai mais um mérito para ver senão demoras tanto a colocar a próxima etapa
Abraço
Esta viagem narrada e documentada desta forma é sem dúvida um incentivo para visitar estes locais.
Aqui vai mais um mérito para ver senão demoras tanto a colocar a próxima etapa
Abraço
Carlos Balio- Já sai à rua a conduzir.
Re: A minha Volta a Portugal
Viva sem duvida uma viagem com tudo paisagens/animais/gastronomia/natureza dentro de dias já tenho a minha traneira pronta vou viajar e aproveitar -A minha volta a Portugal
Re: A minha Volta a Portugal
Desculpa só voltar a comentar agora, mas estou a adorar o teu passeio e a tirar notas para um que venha a fazer.
Obrigado pela partilha!
Obrigado pela partilha!
Leal- Zero à direita
Re: A minha Volta a Portugal
Jnoronha escreveu:Viva sem duvida uma viagem com tudo paisagens/animais/gastronomia/natureza dentro de dias já tenho a minha traneira pronta vou viajar e aproveitar -A minha volta a Portugal
Eu sei que é perto de casa mas se incluir uma passagem por Viana, apita !
Uma é por conta da casa
fernandosilva- Zero à direita
Re: A minha Volta a Portugal
Pedro Vieito escreveu:Fernando já estamos em espera há algum tempo.... eu sei que o tempo é escasso e andaste pelo lés a lés mas tamos á espera ..... amanda o resto.....
Abraço.
Pois ... vida difícil !
fernandosilva- Zero à direita
Re: A minha Volta a Portugal
Carlos Balio escreveu:Boas Fernando
Esta viagem narrada e documentada desta forma é sem dúvida um incentivo para visitar estes locais.
Aqui vai mais um mérito para ver senão demoras tanto a colocar a próxima etapa
Abraço
Carlos,
Está a sair, está sair !
fernandosilva- Zero à direita
Re: A minha Volta a Portugal
continuação ...
7ª ETAPA – 30 de Abril
Estremoz – Borba – Vila Viçosa – Alandroal – Redondo – Monsaraz – Mourão - Amareleja- Barrancos– Safara- Moura- Serpa -Mina de São Domingos - Mértola
Café matinal em Borba e visita a Vila Viçosa:
Terra natal de Bento de Jesus Caraça e Florbela Espanca:
As laranjeiras nas ruas, dão um toque especial a Vila Viçosa:
De Vila Viçosa, paragem no Alandroal:
Com este elegante chafariz em mármore:
Seguimos para o Redondo, terra dos cantores Vitorino e Janita Salomé.
Com a sua olaria tradicional:
Em direcção a Monsaraz, com belas paisagens alentejanas:
Monsaraz. Mais uma pérola do nosso Portugal:
Temos uma vista soberba para o grande lago da barragem de Alqueva:
Atravessado o grande lago chegámos a Mourão:
Aqui, já na Amareleja, um poço tradicional recuperado:
Na Amareleja, considerada a terra mais quente de Portugal, podemos apreciar a enormidade da maior central solar fotovoltaica do mundo, instalada num terreno com 250 hectares.
Depois, intermináveis rectas pelo meio de belas paisagens:
E do colorido especial desta época do ano, no Alentejo:
Para chegar a Barrancos, terra do porco preto e das festas tão polémicas.
O largo da igreja, onde tudo acontece:
Mas agora com uns hóspedes especiais:
E de novo, de volta às longas rectas:
Com uma breve passagem por Safara:
E Moura, com a estrada ladeada por enormes vinhedos:
Com paragem em Serpa:
E entrada no Parque Natural do Vale do Guadiana com um belo pôr-do-sol. Ao longo da estrada, dezenas e dezenas de ninhos de cegonha:
Tudo conjugado e a lembrar-nos: Segue os teus sonhos !
Passagem por Mina de São Domingos e o seu bairro habitacional, para uma chegada a Mértola, já de noite:
Onde nos instalámos no Hotel Museu. Ao contrário do que o nome pode fazer supor, é um hotel muito recente. Aquando da abertura das fundações, foram descobertos importantes vestígios arqueológicos de ocupação islâmica que podem ser visitados pelos hóspedes e deram o nome ao hotel.
Mas antes do descanso, havia que repor energias !!
Foi-nos sugerido um restaurante, decorado com motivos alentejanos, onde comemos umas excelentes migas de porco preto, regadas com uma “Herdade da Bombeira”
Rematadas com umas deliciosas farófias alentejanas:
continua ...
7ª ETAPA – 30 de Abril
Estremoz – Borba – Vila Viçosa – Alandroal – Redondo – Monsaraz – Mourão - Amareleja- Barrancos– Safara- Moura- Serpa -Mina de São Domingos - Mértola
Café matinal em Borba e visita a Vila Viçosa:
Terra natal de Bento de Jesus Caraça e Florbela Espanca:
As laranjeiras nas ruas, dão um toque especial a Vila Viçosa:
De Vila Viçosa, paragem no Alandroal:
Com este elegante chafariz em mármore:
Seguimos para o Redondo, terra dos cantores Vitorino e Janita Salomé.
Com a sua olaria tradicional:
Em direcção a Monsaraz, com belas paisagens alentejanas:
Monsaraz. Mais uma pérola do nosso Portugal:
Temos uma vista soberba para o grande lago da barragem de Alqueva:
Atravessado o grande lago chegámos a Mourão:
Aqui, já na Amareleja, um poço tradicional recuperado:
Na Amareleja, considerada a terra mais quente de Portugal, podemos apreciar a enormidade da maior central solar fotovoltaica do mundo, instalada num terreno com 250 hectares.
Depois, intermináveis rectas pelo meio de belas paisagens:
E do colorido especial desta época do ano, no Alentejo:
Para chegar a Barrancos, terra do porco preto e das festas tão polémicas.
O largo da igreja, onde tudo acontece:
Mas agora com uns hóspedes especiais:
E de novo, de volta às longas rectas:
Com uma breve passagem por Safara:
E Moura, com a estrada ladeada por enormes vinhedos:
Com paragem em Serpa:
E entrada no Parque Natural do Vale do Guadiana com um belo pôr-do-sol. Ao longo da estrada, dezenas e dezenas de ninhos de cegonha:
Tudo conjugado e a lembrar-nos: Segue os teus sonhos !
Passagem por Mina de São Domingos e o seu bairro habitacional, para uma chegada a Mértola, já de noite:
Onde nos instalámos no Hotel Museu. Ao contrário do que o nome pode fazer supor, é um hotel muito recente. Aquando da abertura das fundações, foram descobertos importantes vestígios arqueológicos de ocupação islâmica que podem ser visitados pelos hóspedes e deram o nome ao hotel.
Mas antes do descanso, havia que repor energias !!
Foi-nos sugerido um restaurante, decorado com motivos alentejanos, onde comemos umas excelentes migas de porco preto, regadas com uma “Herdade da Bombeira”
Rematadas com umas deliciosas farófias alentejanas:
continua ...
fernandosilva- Zero à direita
Re: A minha Volta a Portugal
Muito bom!
Já não vou a Vila Viçosa faz séculos...
Rui
Já não vou a Vila Viçosa faz séculos...
Rui
________________________
Atikman
atikman- Zero à direita
Re: A minha Volta a Portugal
Bem... acabas sempre com coisas boas ...he...he...he...
________________________
Pedro Vieito
https://www.facebook.com/#!/pages/M-Vieito-Registos/130148117074743
Pedro Vieito- Zero à esquerda
Re: A minha Volta a Portugal
Muito bom, mesmo...
________________________
Felicidade é um modo de viajar, não um destino.
Roy Goodman
https://www.facebook.com/emergenciamotociclista?ref=hl
com4riding.blogspot.com
Andorra 1984
Férias Moto 1983
Re: A minha Volta a Portugal
Cum caneco...
Isto esta a ficar cada vez melhor.
Saudade dessas paisagens alentejanas.
Faxavor de continuar...
Abraço e claro levas mais um
Isto esta a ficar cada vez melhor.
Saudade dessas paisagens alentejanas.
Faxavor de continuar...
Abraço e claro levas mais um
Carlos Balio- Já sai à rua a conduzir.
Re: A minha Volta a Portugal
Obrigado a todos
É certo que isto ainda dá algum trabalho, mas é com muito prazer que revivo todos estes momentos e os partilho convosco.
E ao mesmo tempo, pode ser que seja útil a alguém !
É certo que isto ainda dá algum trabalho, mas é com muito prazer que revivo todos estes momentos e os partilho convosco.
E ao mesmo tempo, pode ser que seja útil a alguém !
fernandosilva- Zero à direita
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