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Visita às Aldeias Avieiras do Tejo
+3
Luís Azevedo
Carlos M
LFerro
7 participantes
Página 1 de 1
Visita às Aldeias Avieiras do Tejo
Quero partilhar convosco este passeio que fiz no final deste Verão pela margem Norte e Sul do Tejo para conhecer as antigas aldeias avieiras. Recomendo a conhecerem caso não conheçam.
Então aqui vai:
Com um fim de semana excelente para rolar lá me fiz à estrada mais a minha esposa para este passei que já tinha programado na minha agenda à algum tempo.
Sai de Lisboa pela manhã rumo ao Carregado pela A1, depois segui pela N3 até à Azambuja onde ai passei para a N3-3 do lado de lá da linha do comboio.
Por aqui foi sempre por estradas secundárias por meio de centenas de hectares de plantações de tomates, que por sinal em muitas delas estavam a fazer a respectiva colheita, o que levou que me cruza-se muitas vezes com camiões TIR carregados de tomates numa estrada que praticamente só cabia mesmo o camião.
Depressa chegamos à primeira aldeia que estava programada a visitar, a Aldeia da Palhota, embora antes haja a Aldeia do Lezirão, não chegamos a visitar.
Por um caminho de terra (+/- 1 km) chegamos a esta que é uma das mais bem conservadas e habitadas aldeias avieiras do Tejo, logo estacionamos junto ao cais palafitado que muito caracteriza estas aldeias, e fomos dar um passeio para aproveitar o sossego e os sons característicos das margens do rio.
Então aqui vai:
Com um fim de semana excelente para rolar lá me fiz à estrada mais a minha esposa para este passei que já tinha programado na minha agenda à algum tempo.
Sai de Lisboa pela manhã rumo ao Carregado pela A1, depois segui pela N3 até à Azambuja onde ai passei para a N3-3 do lado de lá da linha do comboio.
Por aqui foi sempre por estradas secundárias por meio de centenas de hectares de plantações de tomates, que por sinal em muitas delas estavam a fazer a respectiva colheita, o que levou que me cruza-se muitas vezes com camiões TIR carregados de tomates numa estrada que praticamente só cabia mesmo o camião.
Depressa chegamos à primeira aldeia que estava programada a visitar, a Aldeia da Palhota, embora antes haja a Aldeia do Lezirão, não chegamos a visitar.
Por um caminho de terra (+/- 1 km) chegamos a esta que é uma das mais bem conservadas e habitadas aldeias avieiras do Tejo, logo estacionamos junto ao cais palafitado que muito caracteriza estas aldeias, e fomos dar um passeio para aproveitar o sossego e os sons característicos das margens do rio.
Voltamos novamente à N3-3 e a paragem seguinte foi na Valada do Ribatejo. Esta já é uma vila com alguma dimensão onde tem um bom cais, uma praia fluvial e uma bela esplanada, onde aproveitamos um café à sombra dos chorões.
Depois do café lá seguimos viagem sempre junto ao Tejo até Muge. Fiquei surpreso de ver que grande parte destas povoações têm uma "barreira" de protecção às cheias do Tejo, porque realmente muitas casas estão a 30 ou 40 metros do rio e em grandes cheias estas "barreiras" são fundamentais.
Em Muge já se pode passar o rio para a margem sul, mas a nossa intenção era fazer a passagem em Santarém, assim seguimos até ao Cartaxo onde apanhamos novamente a N3.
Em Santarém fomos circulando até apanharmos a antiga estrada para Almeirim e a respectiva ponte para a travessia, estava na altura de rumar a sul e de parar numa boa sombra para reconfortar o estômago.
Antes de Almeirim viramos à direita por uma estrada alcatroada no tempo da outra senhora que era mais uma via rural do que outra coisa. Mas era por ai que eu queria ir, já que a mesma ia sempre junto à Vala de Alpiarça.
Lá vimos uma bela sombra junto a uma vinha e paramos para "almoçar" o lanche. Que bem que se estava, não se via vivalma. Só se ouvia as garças e os patos que andavam na água da Vala.
Em Muge já se pode passar o rio para a margem sul, mas a nossa intenção era fazer a passagem em Santarém, assim seguimos até ao Cartaxo onde apanhamos novamente a N3.
Em Santarém fomos circulando até apanharmos a antiga estrada para Almeirim e a respectiva ponte para a travessia, estava na altura de rumar a sul e de parar numa boa sombra para reconfortar o estômago.
Antes de Almeirim viramos à direita por uma estrada alcatroada no tempo da outra senhora que era mais uma via rural do que outra coisa. Mas era por ai que eu queria ir, já que a mesma ia sempre junto à Vala de Alpiarça.
Lá vimos uma bela sombra junto a uma vinha e paramos para "almoçar" o lanche. Que bem que se estava, não se via vivalma. Só se ouvia as garças e os patos que andavam na água da Vala.
Depois da fruta, a próxima paragem era a Aldeia de Escaroupim.
Apanhamos a N118 que vinha de Almeirim e em Marinhais viramos à direita, onde a viragem para a aldeia é anunciada.
Embora eu já soubesse que iria fazer por aqui alguns quilómetros por terra, não esperava é que a maioria era em areia e lá fui com todo o cuidado que este piso exige, o qual ainda me pregou um susto do caraças com a frente da mota enterrar-se e a fugir de lado para o outro, nem sei como não cai com a mulher. Ela até me disse que tinha aguentado bem a mota e eu fiquei todo inchado com o elogio, mas o certo é que nem eu sei como é que a segurei, para mim foi uma sorte do caneco. Depois do susto a recompensa, chegamos à aldeia de Escaroupim, um espectáculo.
Embora eu já soubesse que iria fazer por aqui alguns quilómetros por terra, não esperava é que a maioria era em areia e lá fui com todo o cuidado que este piso exige, o qual ainda me pregou um susto do caraças com a frente da mota enterrar-se e a fugir de lado para o outro, nem sei como não cai com a mulher. Ela até me disse que tinha aguentado bem a mota e eu fiquei todo inchado com o elogio, mas o certo é que nem eu sei como é que a segurei, para mim foi uma sorte do caneco. Depois do susto a recompensa, chegamos à aldeia de Escaroupim, um espectáculo.
Mais um café e lá seguimos viagem. Próxima paragem foi em Salvaterra de Magos no cais de abrigo num afluente do Tejo. Aqui fizemos a despedida do rio, já que o nosso próximo destino era a aldeia do Peixe no Rio Sorraia.
Com o relógio nas 16:00 seguimos para o nosso destino final onde iríamos pernoitar, a QUINTA DA MIMOSA na povoação da Fajarda no sentido para Coruche, onde aproveitamos os últimos raios de sol nesta magnifica piscina.
Com um jantar de Javali grelhado no RESTAURANTE PONTE DA COROA em Coruche assim terminou o passeio de Sábado, já que no Domingo foi o regresso a casa para almoçar com a restante família.
Percurso de referência:
Ver mapa maior
Um abraço a todos.
MAIS FOTOS AQUI
LFerro- Zero à esquerda
Re: Visita às Aldeias Avieiras do Tejo
Excelente reportagem, parabens e cá por mim tinhas mérito
________________________
Abraço e Boas curvas
Carlos M- Zero à direita
Re: Visita às Aldeias Avieiras do Tejo
Excelente partilha!
Não só merece mérito como já "paguei" a minha senha para a gasolina!
Não só merece mérito como já "paguei" a minha senha para a gasolina!
Luís Azevedo- Ainda é motorato!
Re: Visita às Aldeias Avieiras do Tejo
Uma voltinha muito bem documentada
Aqui vai um
Aqui vai um
Carlos Balio- Já sai à rua a conduzir.
Re: Visita às Aldeias Avieiras do Tejo
Que excelente entrada no fórum pela partilha
________________________
http://pelomundoem2rodas.blogspot.pt/
https://www.youtube.com/user/micasimba/videos
carlosferreira- Motociclista a começar.
Re: Visita às Aldeias Avieiras do Tejo
São estes pequenos cantinhos que fazem deste Portugal, que é de todos nós, um pais qu é maioritariasmente desconhecido por todos nós!
Obrigado pela partilha!
Obrigado pela partilha!
________________________
ENDLESS ROAD
Re: Visita às Aldeias Avieiras do Tejo
Muito fixe a voltinha e o relato.
________________________
http://www.clubencportugal.pt/
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