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[Aventura] Fomos à procura de Cubas! - 25.07.2010
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[Aventura] Fomos à procura de Cubas! - 25.07.2010
"Finalmente terminaram os exames, onde vamos este domingo para comemorar a liberdade?" perguntei eu. Diz o Fábio que viu uma reportagem sobre uma aldeia chamada Cubas com 4 habitantes. Porque não ir descobrir essa aldeia?
O problema é que o condutor não fazia ideia de onde era Cubas, primeiro pensou que era em Vila do Conde quando foi pesquisar na net não havia informação nenhuma. Site para um lado site para o outro, descobriu que fica em Vila Pouca de Aguiar.
Ora meio-dia quando acordamos, já me pareceu um bocadito tarde para arrancarmos, bem mas sempre lá fomos. Esquipados, mochila às costas, mota pronta, toca a tomar a direcção de Fafe.
Em Fafe andamos um bocadito desorientados, as indicações não eram as melhores, mas lá nos desenrascamos.
A viagem Fafe a Vila Pouca de Aguiar foi serena, quer dizer, serena, mais ou menos porque a barriguinha já pedia comida e o Fábio queria parar só mesmo em Vila Pouca. Para distrair fui tirando umas fotos que por acaso ficaram bem porreiras.
Fizemos uma pequena paragem para esticar as pernas num alto com uma capelinha tiramos umas fotos e quando vínhamos embora ia a subir um cavalo com um menino em cima e um senhor (certamente o pai) a guiar o cavalo, fiquei a pensar que se calhar é local de devoção para animais.
Bem estava na hora de seguir caminho.
Finalmente Vila Pouca…Onde vamos comer? Olha para um lado olha para o outro… Vimos um casal simpático e perguntamos onde se poderia comer qualquer coisinha boa e barata.
“Seguem em frente, no largo á esquerda vão encontrar algo que lhes agrade com certeza.”
Não é que agradou mesmo! Medalhões de vitela grelhados, arroz seco, batata assada, salada de alface, bebidas sobremesa e café, tudo muito bom: 15€ para os dois. Valeu a pena esperar para poder comer aquilo tudo tão bom e tão barato.
“E agora Fábio? Como descobrimos Cubas?”
“Pah vamos ali à farmácia, pode ser que nos saibam dizer alguma coisa, ou não!” (vais já ter sorte, pensei eu)
Entramos, esperamos pela “nossa vez” e perguntamos ao farmacêutico com idade de respeito mas com uma juventude de espírito invejável, se nos sabia indicar o caminho para Cubas.
Surpreendentemente diz o Sr.: “Vieram ao lugar certo, sou caminheiro e ainda a semana passada fui a Cubas com um grupo de Esposende para fazer uma caminhada até Cubas!”
Não é que batemos mesmo à porta certa? O Sr. José foi tão simpático que nos explicou o caminho e acompanhou-nos até à mota, deu-nos o seu contacto caso fosse preciso alguma coisa posteriormente.
Estava na hora de subir para a mota e procurar Cubas.
Seguimos as indicações daquele experiente caminheiro e fomos dar certinhos à aldeia que nos tinham indicado, chegados lá demos uma voltinha para conhecer a aldeia e ver se avistávamos alguma indicação para onde queríamos ir. Subimos até não haver mais estrada depois era estrada de cabras.
-"Não é por aqui!”
Remédio? Perguntar onde houver gente.
E onde há? No café da aldeia.
Desmonto da mota entro no café e senti-me uma verdadeira E.T. a dona do café veio dar-nos indicações mas logo o resto do café se prontificou a ajudar também.
Uns rapazes da nossa idade mais coisa menos coisa dizem:
“Olha que essa mota com esses pneus não consegues subir”
Responde o Fábio muito confiante: “Ai sobe, sobe.”
Eu cá para mim: “O que é que nos espera!?”
Bem mais uma vez montamos na mota e seguimos o caminho que por ventura era aquele mesmo que parecia caminho de cabras, andamos, andamos, andamos…
O caminho ia aparecendo até que olhei para uma subida inclinada mas a terra parecia-me tão fofinha, até de mais.
Começamos a subir mas a mota no ponto mais íngreme e de terra mais fofa achou que estava na altura de descansar… atolou. Quando fui por os pés para sair da mota chegava perfeitamente ao chão, algo estava mal.
Olhei po Fábio, ele para mim: “ E agora?”
Cocei a cabeça: “Bem vou ter de ir para trás da mota aliviar-lhe peso atrás puxando-a para cima e tu vais tentando desatolar, certo?”
Olhou para mim e não foi preciso dizer nada.
Mão à obra, lá tentamos mas a mota teimava em não sair do sitio e em fugir, como se fosse cair para o lado, pensamos então em colocar tôjo, que era coisa que não faltava por lá, debaixo da vermelhinha mas não tínhamos grande maneira de o tirar…
Depois de várias tentativas falhadas e já a ficar sem fôlego de tanto puxar, sugeri que levássemos a mota para trás para o inicio da subida (porra que ela escorregava por todos os lados ao ir para baixo)
Próximo passo: eu ia à frente a pé e procurava o terreno mais duro de seguida o Fábio memorizava as zonas mais duras controlava a velocidade da mota para fazer a subida sem parar.
PASSAMOS!!!!
Eu estava rota, com sede, cansada, toda suja… O Fábio deixou a mota mais á frente e veio a pé para trás:
-Então?
-Então? Então o tanas, estou aqui que nem posso!
Ele só se ria e eu também.
-Isto é que foi trabalho de equipa, hã? – dizia ele.
-Podes crer. Onde me vim eu meter! Só tu pa me trazeres para estas aventuras. Nunca te disseram que essa mota é uma R? Não é suposto andar aqui armada em Trail.
Bem descansei uns minutinhos e decidi ir a pé um pouquinho.
Pensam vocês que estupidez cansada e a pé.
Pois mas pensei, estou cheia de sede, cheia de calor e se for de mota tenho de ir de casaco e capacete, não me apeteceu arriscar ir para cima da mota sem o equipamento naquele terreno um bocadito traiçoeiro.
Fui indo e vendo o caminho e mais uma vez uma subida íngreme e de terreno mole, mesmo esquema o Fábio espera eu vejo onde será melhor passar e ele controla a mota pela subida a cima.
Começamos a ver leirinhas cultivadas “Estamos a chegaaaaaaaar.”
Quando vi uma capelinha… Que alegria… Água à vista. Bebi, bebi, bebi, e que bem me soube.
Em Cubas, para além de nós haviam visitas do estrangeiro, os filhos da terra que se vê obrigados a emigrar para singrar na vida.
Não foi preciso esperar muito tempo até alguém vir á porta ver quem eram os forasteiros, perguntamos se a estrada nos levava a Vila do Conde (Vila Pouca de Aguiar) confirmando que sim.
Seguimos caminho…Aquilo que subimos, descemos e nas mesmas condições, muito inclinado em terra mole com cascalho mas desta vez foi o Fábio que sofreu eu fui sempre montada na mota e ele foi controlando o resto, coitado estava sempre a ver quando caiamos…
ALCATRÃAAAAAO!
Continua...
O problema é que o condutor não fazia ideia de onde era Cubas, primeiro pensou que era em Vila do Conde quando foi pesquisar na net não havia informação nenhuma. Site para um lado site para o outro, descobriu que fica em Vila Pouca de Aguiar.
Ora meio-dia quando acordamos, já me pareceu um bocadito tarde para arrancarmos, bem mas sempre lá fomos. Esquipados, mochila às costas, mota pronta, toca a tomar a direcção de Fafe.
Em Fafe andamos um bocadito desorientados, as indicações não eram as melhores, mas lá nos desenrascamos.
A viagem Fafe a Vila Pouca de Aguiar foi serena, quer dizer, serena, mais ou menos porque a barriguinha já pedia comida e o Fábio queria parar só mesmo em Vila Pouca. Para distrair fui tirando umas fotos que por acaso ficaram bem porreiras.
Fizemos uma pequena paragem para esticar as pernas num alto com uma capelinha tiramos umas fotos e quando vínhamos embora ia a subir um cavalo com um menino em cima e um senhor (certamente o pai) a guiar o cavalo, fiquei a pensar que se calhar é local de devoção para animais.
Bem estava na hora de seguir caminho.
Finalmente Vila Pouca…Onde vamos comer? Olha para um lado olha para o outro… Vimos um casal simpático e perguntamos onde se poderia comer qualquer coisinha boa e barata.
“Seguem em frente, no largo á esquerda vão encontrar algo que lhes agrade com certeza.”
Não é que agradou mesmo! Medalhões de vitela grelhados, arroz seco, batata assada, salada de alface, bebidas sobremesa e café, tudo muito bom: 15€ para os dois. Valeu a pena esperar para poder comer aquilo tudo tão bom e tão barato.
“E agora Fábio? Como descobrimos Cubas?”
“Pah vamos ali à farmácia, pode ser que nos saibam dizer alguma coisa, ou não!” (vais já ter sorte, pensei eu)
Entramos, esperamos pela “nossa vez” e perguntamos ao farmacêutico com idade de respeito mas com uma juventude de espírito invejável, se nos sabia indicar o caminho para Cubas.
Surpreendentemente diz o Sr.: “Vieram ao lugar certo, sou caminheiro e ainda a semana passada fui a Cubas com um grupo de Esposende para fazer uma caminhada até Cubas!”
Não é que batemos mesmo à porta certa? O Sr. José foi tão simpático que nos explicou o caminho e acompanhou-nos até à mota, deu-nos o seu contacto caso fosse preciso alguma coisa posteriormente.
Estava na hora de subir para a mota e procurar Cubas.
Seguimos as indicações daquele experiente caminheiro e fomos dar certinhos à aldeia que nos tinham indicado, chegados lá demos uma voltinha para conhecer a aldeia e ver se avistávamos alguma indicação para onde queríamos ir. Subimos até não haver mais estrada depois era estrada de cabras.
-"Não é por aqui!”
Remédio? Perguntar onde houver gente.
E onde há? No café da aldeia.
Desmonto da mota entro no café e senti-me uma verdadeira E.T. a dona do café veio dar-nos indicações mas logo o resto do café se prontificou a ajudar também.
Uns rapazes da nossa idade mais coisa menos coisa dizem:
“Olha que essa mota com esses pneus não consegues subir”
Responde o Fábio muito confiante: “Ai sobe, sobe.”
Eu cá para mim: “O que é que nos espera!?”
Bem mais uma vez montamos na mota e seguimos o caminho que por ventura era aquele mesmo que parecia caminho de cabras, andamos, andamos, andamos…
O caminho ia aparecendo até que olhei para uma subida inclinada mas a terra parecia-me tão fofinha, até de mais.
Começamos a subir mas a mota no ponto mais íngreme e de terra mais fofa achou que estava na altura de descansar… atolou. Quando fui por os pés para sair da mota chegava perfeitamente ao chão, algo estava mal.
Olhei po Fábio, ele para mim: “ E agora?”
Cocei a cabeça: “Bem vou ter de ir para trás da mota aliviar-lhe peso atrás puxando-a para cima e tu vais tentando desatolar, certo?”
Olhou para mim e não foi preciso dizer nada.
Mão à obra, lá tentamos mas a mota teimava em não sair do sitio e em fugir, como se fosse cair para o lado, pensamos então em colocar tôjo, que era coisa que não faltava por lá, debaixo da vermelhinha mas não tínhamos grande maneira de o tirar…
Depois de várias tentativas falhadas e já a ficar sem fôlego de tanto puxar, sugeri que levássemos a mota para trás para o inicio da subida (porra que ela escorregava por todos os lados ao ir para baixo)
Próximo passo: eu ia à frente a pé e procurava o terreno mais duro de seguida o Fábio memorizava as zonas mais duras controlava a velocidade da mota para fazer a subida sem parar.
PASSAMOS!!!!
Eu estava rota, com sede, cansada, toda suja… O Fábio deixou a mota mais á frente e veio a pé para trás:
-Então?
-Então? Então o tanas, estou aqui que nem posso!
Ele só se ria e eu também.
-Isto é que foi trabalho de equipa, hã? – dizia ele.
-Podes crer. Onde me vim eu meter! Só tu pa me trazeres para estas aventuras. Nunca te disseram que essa mota é uma R? Não é suposto andar aqui armada em Trail.
Bem descansei uns minutinhos e decidi ir a pé um pouquinho.
Pensam vocês que estupidez cansada e a pé.
Pois mas pensei, estou cheia de sede, cheia de calor e se for de mota tenho de ir de casaco e capacete, não me apeteceu arriscar ir para cima da mota sem o equipamento naquele terreno um bocadito traiçoeiro.
Fui indo e vendo o caminho e mais uma vez uma subida íngreme e de terreno mole, mesmo esquema o Fábio espera eu vejo onde será melhor passar e ele controla a mota pela subida a cima.
Começamos a ver leirinhas cultivadas “Estamos a chegaaaaaaaar.”
Quando vi uma capelinha… Que alegria… Água à vista. Bebi, bebi, bebi, e que bem me soube.
Em Cubas, para além de nós haviam visitas do estrangeiro, os filhos da terra que se vê obrigados a emigrar para singrar na vida.
Não foi preciso esperar muito tempo até alguém vir á porta ver quem eram os forasteiros, perguntamos se a estrada nos levava a Vila do Conde (Vila Pouca de Aguiar) confirmando que sim.
Seguimos caminho…Aquilo que subimos, descemos e nas mesmas condições, muito inclinado em terra mole com cascalho mas desta vez foi o Fábio que sofreu eu fui sempre montada na mota e ele foi controlando o resto, coitado estava sempre a ver quando caiamos…
ALCATRÃAAAAAO!
Continua...
Última edição por Pendurinha em Qua maio 25 2011, 12:12, editado 1 vez(es)
Pendurinha- Zero à direita
Re: [Aventura] Fomos à procura de Cubas! - 25.07.2010
Continuação...
Tivemos de parar em Vila do Conde novamente, o calor não largava e as gargantas gritavam por algo freco.
-Venha daí uma Coca-Cola e uma Super-Bock.
Gargantas satisfeitas seguimos para Chaves.
Cidade muito bonita na zona histórica que visitamos, fomos ao Castelo ao Paço dos Duques demos uma pequena volta pela cidade, e visto já serem 18h tava na hora de pensar em ir embora.
-Vamos por Boticas, é mais a direito do que por Montalegre e a corrente está a ficar seca.
-Ok então.
Mais uma vez monta na mota e lá vamos nós.
-Oh oh oh Fábio Boticas não é para aquele lado? Aqui não é por Montalegre?
-Ah, não é por aqui!
O chefe manda. Andamos, andamos e não é que fomos mesmo ter a Montalegre, LOL. Valeu apena fomos ver o castelo que no Passeio pelas terras do barroso não houve essa oportunidade epodemos ver uma vista muito bonita.
Destino final: Guimarães, pés ao caminho e não é que fomos dar aos Pisões!
Teste de inclinação:
Fase 1
Fase 2:
Fase 3:
Estava na hora da papinha e claro fizemos a vontade aos nossos estômagos, jantamos no mesmo restaurante aquando o passeio às Terras de Barroso.
Barriguinha cheia toca a ir para Guimarães.
Chegamos, cansados mas satisfeitos.
Também apanhamos umas belas curvas pelo caminho, as chicken strips desapareceram.
Uma aventura a repetir, por outros destinos mas a repetir!
Texto: Célia Coelho (Pendurinha)
Fotografia: Célia Coelho (Pendurinha) e Fábio Pereira (Serzedo)
Tivemos de parar em Vila do Conde novamente, o calor não largava e as gargantas gritavam por algo freco.
-Venha daí uma Coca-Cola e uma Super-Bock.
Gargantas satisfeitas seguimos para Chaves.
Cidade muito bonita na zona histórica que visitamos, fomos ao Castelo ao Paço dos Duques demos uma pequena volta pela cidade, e visto já serem 18h tava na hora de pensar em ir embora.
-Vamos por Boticas, é mais a direito do que por Montalegre e a corrente está a ficar seca.
-Ok então.
Mais uma vez monta na mota e lá vamos nós.
-Oh oh oh Fábio Boticas não é para aquele lado? Aqui não é por Montalegre?
-Ah, não é por aqui!
O chefe manda. Andamos, andamos e não é que fomos mesmo ter a Montalegre, LOL. Valeu apena fomos ver o castelo que no Passeio pelas terras do barroso não houve essa oportunidade epodemos ver uma vista muito bonita.
Destino final: Guimarães, pés ao caminho e não é que fomos dar aos Pisões!
Teste de inclinação:
Fase 1
Fase 2:
Fase 3:
Estava na hora da papinha e claro fizemos a vontade aos nossos estômagos, jantamos no mesmo restaurante aquando o passeio às Terras de Barroso.
Barriguinha cheia toca a ir para Guimarães.
Chegamos, cansados mas satisfeitos.
Também apanhamos umas belas curvas pelo caminho, as chicken strips desapareceram.
Uma aventura a repetir, por outros destinos mas a repetir!
The End.
Texto: Célia Coelho (Pendurinha)
Fotografia: Célia Coelho (Pendurinha) e Fábio Pereira (Serzedo)
Pendurinha- Zero à direita
Re: [Aventura] Fomos à procura de Cubas! - 25.07.2010
Dass ...... que sou obrigado a andar aqui armado em bonzinho e ser bonzinho não está a dar absolutamente nada mas não posso ser mentiroso!!!! Que encravanço, mesmo sem querer não tive outro remédio senão dar um M!
________________________
MY LIFE IS A HELL!!!
Elisio FJR- Já sai à rua a conduzir.
Re: [Aventura] Fomos à procura de Cubas! - 25.07.2010
Espectáculooo!!
Que belo passeio,mérito mais que merecido para os dois!
Beijocas
Izaloureiro
Que belo passeio,mérito mais que merecido para os dois!
Beijocas
Izaloureiro
Re: [Aventura] Fomos à procura de Cubas! - 25.07.2010
Passeio Fabuloso, digno festejo pelo final da epoca de exames.
Muito obrigado pela partilha.
Sem mais
Panzer Tank
Muito obrigado pela partilha.
Sem mais
Panzer Tank
Re: [Aventura] Fomos à procura de Cubas! - 25.07.2010
Belo passeio! Mais uma prova de que não é preciso uma trail para descobrir os recantos mais escondidos do país.
Re: [Aventura] Fomos à procura de Cubas! - 25.07.2010
Foi um passeio muito porreiro mesmo.
Este passeio foi no fim dos exames à um ano e daqui apouco preciso de outro assim...
Este passeio foi no fim dos exames à um ano e daqui apouco preciso de outro assim...
Pendurinha- Zero à direita
Re: [Aventura] Fomos à procura de Cubas! - 25.07.2010
Boas,
belo passeio, mas o caminho para Cubas é um pouco hard-core para a Yamaha... mesmo assim valeu o esforço conjunto. Parabéns.
Abraço,
belo passeio, mas o caminho para Cubas é um pouco hard-core para a Yamaha... mesmo assim valeu o esforço conjunto. Parabéns.
Abraço,
________________________
Cumprimentos,
Vítor Ferreira
vmbf- Zero à direita
Re: [Aventura] Fomos à procura de Cubas! - 25.07.2010
Um relato bem fixe e com um mote giro: ver uma aldeia quase deserta. Infelizmente cá para Trás-os-Montes há muitas aldeias em que o nº de habitantes se contam pelos dedos das mãos. Pensei inicialmente que se tratava de um vosso passeio recente. Não posso é aprovar a horrorosa mortandade mosquiteira patente nos capacetes!
Eu tenho uma pequena fixação por aldeias abandonadas e conheço duas ou três por aqui pela zona. Dão um belo passeio. Num dos casos, o abandono de uma aldeia estava envolto em histórias "misteriosas" acerca de uma peste que teria dizimado as pessoas que lá viviam. Fiquei tão obcecado com a história que me meti ao caminho, fiz uma pequena investigação e fui a casa de algumas pessoas que tinham vivido na aldeia e a algumas bibliotecas. Claro que não resolvi mistério nenhum mas passei alguns dias interessantíssimos e recordo particularmente um dia passado (com a minha namorada da altura) à lareira, em casa da última família que abandonou a aldeia (que vivia então numa aldeia vizinha).
Obrigado pela crónica inspiradora, Célia! (e sim, toda a gente reparou na tua atitude responsável de não trepar para a Yammy sem equipamento de segurança! )
Zé Paulo.
Eu tenho uma pequena fixação por aldeias abandonadas e conheço duas ou três por aqui pela zona. Dão um belo passeio. Num dos casos, o abandono de uma aldeia estava envolto em histórias "misteriosas" acerca de uma peste que teria dizimado as pessoas que lá viviam. Fiquei tão obcecado com a história que me meti ao caminho, fiz uma pequena investigação e fui a casa de algumas pessoas que tinham vivido na aldeia e a algumas bibliotecas. Claro que não resolvi mistério nenhum mas passei alguns dias interessantíssimos e recordo particularmente um dia passado (com a minha namorada da altura) à lareira, em casa da última família que abandonou a aldeia (que vivia então numa aldeia vizinha).
Obrigado pela crónica inspiradora, Célia! (e sim, toda a gente reparou na tua atitude responsável de não trepar para a Yammy sem equipamento de segurança! )
Zé Paulo.
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Today Adventure's World: http://todayadventure.blogspot.com/
Re: [Aventura] Fomos à procura de Cubas! - 25.07.2010
Foram procurar cubas???? Se forem Sabado aos correias há lá muitas
Joao Luis- Já dorme com a moto!
Re: [Aventura] Fomos à procura de Cubas! - 25.07.2010
Joao Luis escreveu:Foram procurar cubas???? Se forem Sabado aos correias há lá muitas
Essas não são demasiado... livres?
ZP.
________________________
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Today Adventure's World: http://todayadventure.blogspot.com/
Re: [Aventura] Fomos à procura de Cubas! - 25.07.2010
TodayAdventure escreveu:Não posso é aprovar a horrorosa mortandade mosquiteira patente nos capacetes!
Zé Paulo.
Quanto aos mosquitos, não foi por andar a velocidades exageradas, que essas foram cumpridas, mesmo as poucas estradas que apanhamos pelo caminho que davam para nos esticarmos e a 100km/h, os mosquitos batiam que sei lá o quê
Ainda bem que gostaram
Já agora Zé Paulo... fiquei curioso com essa que descreveste a história, onde fica? (é que quando os exames acabarem... )
"V"
Re: [Aventura] Fomos à procura de Cubas! - 25.07.2010
Serzedo escreveu:
Quanto aos mosquitos, não foi por andar a velocidades exageradas, que essas foram cumpridas,
Não disse nada sobre velocidades!... Sei bem que essa bicharada se espeta contra nós até a 50! A última vez que fui picado por uma abelha ia a menos de 50 - a desgraçada espetou-se na minha cara sem a protecção de uma viseira...
Serzedo escreveu:
Já agora Zé Paulo... fiquei curioso com essa que descreveste a história, onde fica? (é que quando os exames acabarem... )
A aldeia da suposta epidemia, fica perto de um santuário, na zona de Macedo de Cavaleiros, parte de trás do Azibo. Banrezes (ou Banrez), chamava-se. Uma das pessoas com quem estive foi a Helena Cavalaria, de que fala este artigo, escrito vários anos depois de eu ter passado um dia em casa dela. A vossa crónica terá que incluir uma almoçarada de posta comigo.
Há aqui outras aldeias, abandonadas, sobretudo nas margens do Sabor, na zona de Mogadouro, e estas há relativamente pouco tempo (10/15 anos). São tão pitorescas que já tiveram destaque em sinalética da Câmara Municipal, mas a coisa caiu tão mal que retiraram ( http://www.jornalnordeste.com/noticia.asp?idEdicao=64&id=1764&idSeccao=525&Action=noticia ) . São locais algo bizarros, pois ainda há vestígios recentes de vida na aldeia, os antigos lagares (é uma zona de muito olival) ainda se reconhecem e lembro-me que estranhamente a iluminação pública nas 2 ou três "ruas" da aldeia ainda se ligava ao chegar a noite... Estou a pensar nesta, chamada Sto André: http://mogadourense.blogspot.com/2009/07/santo-andre.html .
Zé Paulo.
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Re: [Aventura] Fomos à procura de Cubas! - 25.07.2010
Espectacular esta informação, vale mesmo uma almoçarada de posta. (e eu que não gosto nada de posta... upa upa)
Isso merece um passeio com crónica daqui a algum tempo (quando estivermos livres)
"V"
Isso merece um passeio com crónica daqui a algum tempo (quando estivermos livres)
"V"
Re: [Aventura] Fomos à procura de Cubas! - 25.07.2010
Pendurinha escreveu:
Continuação...
Barriguinha cheia toca a ir para Guimarães.
Agora tive pena de ti Fábio , levas Mérito...
Cada vêz que vais para Guimarães tens de fazer esta estrada?????
Realmente os sacrificios que o Amor leva um Homem a fazer......
Joao Luis- Já dorme com a moto!
Re: [Aventura] Fomos à procura de Cubas! - 25.07.2010
Não tenho, mas se tivesse... só tornava tudo mais interessante, eheh, curvinhas e paisagens com fartura!
"V"
"V"
Re: [Aventura] Fomos à procura de Cubas! - 25.07.2010
Isto não se faz, deixas-te a Namorada a pé!!!!
Joao Luis- Já dorme com a moto!
Re: [Aventura] Fomos à procura de Cubas! - 25.07.2010
Estavas sêco, ãh?!
Queres vêr que foi aqui o tal tópico?!
Joao Luis- Já dorme com a moto!
Re: [Aventura] Fomos à procura de Cubas! - 25.07.2010
Não foi nada aqui pá
Mas sim, estava sequinho, estava um calor danado nesse dia
"V"
Mas sim, estava sequinho, estava um calor danado nesse dia
"V"
Re: [Aventura] Fomos à procura de Cubas! - 25.07.2010
Que belo passeio e crónica. Toda a zona que percorreram é muito bonita, e as fotos fazem-lhe justiça.
para os dois.
Essa estrada Fafe - Vila-Pouca era das minhas favoritas, as curvas tiravam-me do sério, mas já lá não passo deve estar quase a fazer 10 anos e não sei como ficou depois das obras da autoestrada.
E abusando da confiança, eu também alinhava numa posta transmontana, não querem marcar uma votinha?
para os dois.
Essa estrada Fafe - Vila-Pouca era das minhas favoritas, as curvas tiravam-me do sério, mas já lá não passo deve estar quase a fazer 10 anos e não sei como ficou depois das obras da autoestrada.
E abusando da confiança, eu também alinhava numa posta transmontana, não querem marcar uma votinha?
________________________
Beijinhos e abraços a quem de direito,
Zé Maria
Honda Pan-European 1100 -
jm_araujo- Zero à direita
Re: [Aventura] Fomos à procura de Cubas! - 25.07.2010
Quanto à posta, para nós terá de ser um bocadão lá para a frente
Quanto à estrada, não está nada má, o alcatrão é de boa qualidade e está bem tratado
"V"
Quanto à estrada, não está nada má, o alcatrão é de boa qualidade e está bem tratado
"V"
Re: [Aventura] Fomos à procura de Cubas! - 25.07.2010
isso é que é, seguir sempre em frente e mais além, sem medos e sem hesitações, um portugues motard nunca fica enrascado e a coragem proteger os audazes, parabens pela crónica.
________________________
Adeus Cabo Verde, Olá Caracas
Paulosantos- Zero à direita
Re: [Aventura] Fomos à procura de Cubas! - 25.07.2010
Eu teria subido a pé
________________________
http://maxitugolandia.blogspot.pt/
Re: [Aventura] Fomos à procura de Cubas! - 25.07.2010
Bem, valente aventura ahah, quando li pensei que fosse à procura de terras com o nome de Cuba, sei que há Cuba mesmo, para a zona de Beja, já lá passei umas vezes.
Se gostam de aldeias assim, este ano já deve ser difícil mas num dia de Verão a sério experimentem a aldeia de Sobrosa, depois de S. Pedro do Sul, é mais fácil de lá chegar, não deve ter tão poucos habitantes, mas também está "parada no tempo", até encontrei lá num estabelecimento a indicação de telefone ao estilo de quando as pessoas iam ao café para poderem usar um telefone
Ah, e ainda melhor... procurem onde é o Poço Azul...:
(na aldeia é quase só subir, quando lá fui acho que tinha indicações, ao chegar ao pé de uns tanques é estacionar e descer a pé)
Aconselho um dia de Verão a sério porque é difícil resistir a não dar um mergulho aqui, só que a água é beeeeeeem fria
Deve ter uns 3m de profundidade, no mínimo, só que vê-se o fundo como se de meio metro se tratasse
Se gostam de aldeias assim, este ano já deve ser difícil mas num dia de Verão a sério experimentem a aldeia de Sobrosa, depois de S. Pedro do Sul, é mais fácil de lá chegar, não deve ter tão poucos habitantes, mas também está "parada no tempo", até encontrei lá num estabelecimento a indicação de telefone ao estilo de quando as pessoas iam ao café para poderem usar um telefone
Ah, e ainda melhor... procurem onde é o Poço Azul...:
(na aldeia é quase só subir, quando lá fui acho que tinha indicações, ao chegar ao pé de uns tanques é estacionar e descer a pé)
Aconselho um dia de Verão a sério porque é difícil resistir a não dar um mergulho aqui, só que a água é beeeeeeem fria
Deve ter uns 3m de profundidade, no mínimo, só que vê-se o fundo como se de meio metro se tratasse
Hellblazzer- Zero à esquerda
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