Procurar
Entrar
Últimos assuntos
» Descubra a beleza de Ponte da Barca: Um passeio encantador pelo coração do Minhopor parchao Ontem à(s) 07:14
» Normandia
por Cesar Filipe Qui Abr 25 2024, 12:32
» Natureza SELVAGEM : QUEDAS de Água do Gerês Xurés
por parchao Dom Abr 07 2024, 14:07
» Motovloggers em Evolução: Desconstruindo Hábitos
por parchao Seg Mar 04 2024, 20:52
» Mota, Estradas e Paisagens: Da Régua a Amarante - Portugal
por parchao Ter Fev 27 2024, 14:24
» [Notícia] PR promulga diploma que adia inspeções obrigatórias para motociclos
por Serzedo Dom Dez 31 2023, 14:56
» Almoço de amigos 2023
por Serzedo Qui Dez 21 2023, 14:52
» Sertã Autêntica: Uma Viagem pela História e Cultura 4k
por parchao Dom Dez 10 2023, 19:56
» Explorar a Rota Atlântica: Uma Experiência de Mota Inesquecível
por parchao Qui Nov 30 2023, 08:31
» Passeio em Algodres: Olhar Íntimo sobre Esta Aldeia Distinta
por parchao Sáb Nov 25 2023, 15:14
» [Cancelado] Encontro de Natal M&D 2023
por Serzedo Seg Nov 20 2023, 11:58
» Sobrevoo Sereno: Descobrindo os Encantos Aéreos dos Lagos do Sabor
por parchao Sáb Nov 04 2023, 15:42
» Roteiro por Mogadouro: História, Cultura e Natureza 4k
por parchao Sáb Nov 04 2023, 15:40
» Explorando o Coração de Portugal: Pedrógão Grande 4k
por parchao Sex Out 20 2023, 19:31
» Rota Panorâmica: Aventura de Moto na Serra da Estrela 4k
por parchao Dom Set 03 2023, 08:38
» Sierra de Gredos (Espanha)
por Serzedo Qui Ago 24 2023, 09:39
» De Moto por Marrocos!
por Swift Qua Ago 23 2023, 11:35
» Ribeira de Pena - Portugal - Aventura Única e Memorável - 4k
por parchao Sáb Ago 19 2023, 14:42
» Parque Natural Las Batuecas – Sierra de Francia e Las Hurdes (Espanha)
por Swift Sex Ago 18 2023, 15:43
» Miranda do Douro - Parque Natural - Bragança - Portugal - 4k
por parchao Dom Ago 13 2023, 20:17
» Nagoselo do Douro -Portugal-Imponentes Paisagens-4k
por parchao Dom Ago 13 2023, 20:15
» Voltinha até ao Alpes Franceses
por Cesar Filipe Dom Ago 06 2023, 18:32
» como transportar moto do brasil para portugal
por Akio Yamaguchi Sáb Jul 22 2023, 20:08
» [Notícia] Linhas brancas para ajudar motociclistas nas curvas
por nunomsp Dom Jul 09 2023, 14:43
» Descubra a magia de Góis 4k
por parchao Sex Jul 07 2023, 19:53
» EN 304 Motor Boxer - Bike Sound
por parchao Qui Jun 15 2023, 17:40
» Ruinas Sanatório Albergaria Grandella Portugal Montachique 4k
por parchao Qui Jun 15 2023, 17:38
» Senhora da Graça-Monte Farinha-Aerial View-portugal 4k video
por parchao Seg maio 29 2023, 18:03
» Freixo de Espada à Cinta - Douro Internacional - Portugal-4k
por parchao Qui maio 11 2023, 18:51
» Mêda - Guarda - Portugal 4k
por parchao Qui maio 11 2023, 18:49
» [Notícia] IPO de motociclos
por Serzedo Qui maio 11 2023, 13:08
» Penacova Coimbra Portugal - Roteiro do Arista 4K
por parchao Sáb Abr 22 2023, 17:03
» Alguma volta programada?
por PTex Dom Mar 12 2023, 23:22
» Sebolido Boneca Penafiel Douro Porto Portugal 4k
por parchao Sex Mar 10 2023, 20:23
» EN 221 Motor boxer - BMW R1200RT - BIKE SOUND
por Velasquez Qua Mar 08 2023, 21:35
» Vila Nova de Foz Côa - Beautiful Place to Visit in Portugal 4k
por parchao Dom Fev 19 2023, 11:27
» Visita Barcelos (4K) - Beauty of Portugal from Every Angle
por parchao Dom Fev 19 2023, 09:45
» Está frio, mas ainda assim...
por Serzedo Qui Jan 26 2023, 10:13
» Retrospetiva 2022 - A Terapia do Ano (DJI 4k)
por parchao Seg Jan 16 2023, 19:52
» Monsaraz - Alentejo - Enorme varanda do Alqueva 4k
por parchao Ter Dez 27 2022, 13:51
» 5 BELOS ROTEIROS NO MINHO
por o_mototurista Sáb Dez 24 2022, 14:25
» 5 BELOS ROTEIROS EM TRÁS-OS-MONTES
por o_mototurista Sáb Dez 24 2022, 14:23
» Evento de Natal M&D 2022 ( Datas 3 e 4 de Dezembro 2022)
por Serzedo Ter Dez 13 2022, 15:13
» Tour Alpes 2022, Alpes Franceses + Itália e Suiça
por Velasquez Dom Dez 11 2022, 17:14
» [Telegram] Motos & Destinos
por Velasquez Ter Nov 22 2022, 13:21
Doação por Paypal
Comendo (a)migas Altentejanas - Again (26JAN2014)
+5
Elisio FJR
Carlos Balio
ruimbarradas
JCTransalp
Cobra
9 participantes
Página 1 de 1
Comendo (a)migas Altentejanas - Again (26JAN2014)
Este fim-de-semana foi dia de Padaria e de sair à rua com o seguinte trajecto aprumadamente delineado por Rui Barradas:
track: http://www.gpsies.com/map.do?fileId=vsfauvklldfrjigm
Início: 26.01.2014, 9:04
Fim: 26.01.2014, 20:16
Distância: 402kms (Águas de Moura-Vendas Novas)
Movimento: 6:30:12
Parado: 4:41:15
Total: 11:11:27
<60km/h: 13,4%
<100km/h: 73,7%
<150km/h: 12.9%
Esta foto resume o resultado final da partida:
Inglaterra 7 - Japão 5
De seguida o que interessa, fotos e testemunhos...
Cumps!
track: http://www.gpsies.com/map.do?fileId=vsfauvklldfrjigm
Início: 26.01.2014, 9:04
Fim: 26.01.2014, 20:16
Distância: 402kms (Águas de Moura-Vendas Novas)
Movimento: 6:30:12
Parado: 4:41:15
Total: 11:11:27
<60km/h: 13,4%
<100km/h: 73,7%
<150km/h: 12.9%
Esta foto resume o resultado final da partida:
Inglaterra 7 - Japão 5
De seguida o que interessa, fotos e testemunhos...
Cumps!
Cobra- Zero à direita
Re: Comendo (a)migas Altentejanas - Again (26JAN2014)
Já à espera com vontade de mandar mais um antecipado
JCTransalp- Zero à direita
Re: Comendo (a)migas Altentejanas - Again (26JAN2014)
Ora então aqui fica um pequeno relato deste passeio...
Tudo começou numa conversa ao final de Sábado, quando desafiei o Daniel a ir ao Alentejo, comer umas migas, no dia seguinte. A ideia seria sair sem nada planeado... apenas rolar.
Pergunta-me o Daniel: "pá, não queres deixar isso para o próximo fim de semana?"
OK, publica-se no fórum. Pode ser que apareça mais alguém!
Chegada a véspera do passeio e tínhamos já 11 motos com 12 pessoas confirmadas.
Para a saída de Lisboa estavam confirmadas 6 pessoas e mais à frente, na Marateca, apanharíamos os restantes 5 elementos que completariam a caravana.
Passavam já 15 minutos das 08H00 - 30 minutos depois da hora prevista - quando saímos de Lisboa. Havia então que imprimir algum ritmo à caravana, rumo à Marateca, de forma a não atrasar em demasia os planos que havia feito para o percurso desse dia.
15 minutos depois da hora combinada, lá chegávamos nós ao encontro do restante grupo.
Apresentações feitas, dois dedos de conversa e siga para o Baixo Alentejo, que aqui não há migas.
Da Marateca seguimos sempre em ritmo descontraído, pela Estrada Nacional até Alcácer, de onde seguiríamos para o Torrão e posteriormente para Ferreira do Alentejo.
O prometido sol teimava em não aparecer e em sua substituição quase que vimo o D. Sebastião... o que desapareceu no nevoeiro, que teimava em não nos largar.
Em Ferreira do Alentejo, havia dois cafés onde tínhamos planeado que seria possível comer e beber alguma coisa. Depois de ter falhado a saída para a rua onde se localizavam os ditos cafés, lá se deu uma volta e por fim parámos as motas.
De forma a evitar a passagem em Beja, local onde passamos diversas vezes, apontei o percurso para passar em Santa Vitória e no Penedo Gordo, indo apanhar mais à frente o IP2 para que pouquíssimos Kms à frente virássemos para Mértola.
Pese embora a quantidade de semáforos de limitação de velocidade que apanhamos nesta estrada, a estrada é bem agradável e proporciona-nos umas curvas bem apetecíveis. Pena o nevoeiro que teimava em não nos largar e consequentemente a estrada que nalguns locais continuava molhada.
Nesta mesma estrada, a primeira tentativa de abastecimento saiu furada... É que o posto encerra ao Domingo.
E foi já à chegada a Mértola que se conseguiu abastecer.
À saída do posto avisei quem ia na parte inicial da coluna que a passagem no interior de Mértola exigia cuidados redobrados.
Acontece que piso de calçada, com declive acentuado e motas com centro de gravidade alto e mais de 200 Kg, não são a mistura ideal.
Lá descemos até junto da Câmara Municipal de Mértola, onde estacionámos as montadas para sacar umas fotos.
A esta hora já o estômago dava horas e lá nos dirigimos ao restaurante.
Trata-se de uma casa castiça com atendimento sui-generis, situada na aldeia de Moreanes.
Aqui come-se bem e bebe-se melhor ainda. Lá dentro esperava-nos a lareira que deu para aquecer os mais friorentos:
Vão perdoar-me, mas a conversa, a comida e a pinga estavam tão agradáveis, que nem me lembrei de tirar fotos às iguarias.
Depois dos estâmagos aconchegados, lá nos dirigimos às motas.
Durante cerca de 30 minutos o sol fez-nos companhia, mas foi mesmo sol de pouca dura.
Um pequeno troço do percurso inicialmente planeado era pouco próprio para motas de rodas baixas e por isso à última hora acabei por "engendrar" uma pequena alteração ao percurso.
Momentos depois, e já depois de passar por Brinches e Moura chegávamos então à barragem do Alqueva.
Depois de "bater umas chapas" neste local, lá nos dirigimos à Marina da Amieira, onde finalmente encontrámos as "a"migas. E não me vou alongar mais sobre este tema! Hihihihi!
Após amena cavaqueira, e porque havia quem tivesse compromissos e horas para chegar, houve quem viesse directo a Lisboa.
A maioria do grupo continuou junto e lá fizemos mais um troço com algumas curvas bem agradáveis, até chegar a Portel.
A típica estrada alentejana, com bom piso, traçado bem desenhado e onde se anda minimamente à vontade.
Era já noite cerrada quando o meu GPS se decidiu por duas calinadas seguidas. A primeira foi atravessar todas as ruelas no interior de Portel. A segunda calinada foi meter-nos na antiga estrada que agora fica paralela ao IP2. Não havia nada mais complicado?
Depois de novo abastecimento em Évora, e de umas pingas na carola, lá chegámos a Vendas novas para comer umas sopas e umas bifanas. E que bem que soube.
Eram já 22H30 quando "finalmente" fechei a Tiger na garagem.
Foi mais um dia excelente, em óptima companhia, e no qual tive o privilégio de conhecer novos companheiros de duas rodas e tive o prazer de disfrutar da sua agradável companhia.
Obrigado aos que se juntaram a este passeio e espero poder contar mais vezes com a vossa presença!
Tudo começou numa conversa ao final de Sábado, quando desafiei o Daniel a ir ao Alentejo, comer umas migas, no dia seguinte. A ideia seria sair sem nada planeado... apenas rolar.
Pergunta-me o Daniel: "pá, não queres deixar isso para o próximo fim de semana?"
OK, publica-se no fórum. Pode ser que apareça mais alguém!
Chegada a véspera do passeio e tínhamos já 11 motos com 12 pessoas confirmadas.
Para a saída de Lisboa estavam confirmadas 6 pessoas e mais à frente, na Marateca, apanharíamos os restantes 5 elementos que completariam a caravana.
Passavam já 15 minutos das 08H00 - 30 minutos depois da hora prevista - quando saímos de Lisboa. Havia então que imprimir algum ritmo à caravana, rumo à Marateca, de forma a não atrasar em demasia os planos que havia feito para o percurso desse dia.
15 minutos depois da hora combinada, lá chegávamos nós ao encontro do restante grupo.
Apresentações feitas, dois dedos de conversa e siga para o Baixo Alentejo, que aqui não há migas.
Da Marateca seguimos sempre em ritmo descontraído, pela Estrada Nacional até Alcácer, de onde seguiríamos para o Torrão e posteriormente para Ferreira do Alentejo.
O prometido sol teimava em não aparecer e em sua substituição quase que vimo o D. Sebastião... o que desapareceu no nevoeiro, que teimava em não nos largar.
Em Ferreira do Alentejo, havia dois cafés onde tínhamos planeado que seria possível comer e beber alguma coisa. Depois de ter falhado a saída para a rua onde se localizavam os ditos cafés, lá se deu uma volta e por fim parámos as motas.
De forma a evitar a passagem em Beja, local onde passamos diversas vezes, apontei o percurso para passar em Santa Vitória e no Penedo Gordo, indo apanhar mais à frente o IP2 para que pouquíssimos Kms à frente virássemos para Mértola.
Pese embora a quantidade de semáforos de limitação de velocidade que apanhamos nesta estrada, a estrada é bem agradável e proporciona-nos umas curvas bem apetecíveis. Pena o nevoeiro que teimava em não nos largar e consequentemente a estrada que nalguns locais continuava molhada.
Nesta mesma estrada, a primeira tentativa de abastecimento saiu furada... É que o posto encerra ao Domingo.
E foi já à chegada a Mértola que se conseguiu abastecer.
À saída do posto avisei quem ia na parte inicial da coluna que a passagem no interior de Mértola exigia cuidados redobrados.
Acontece que piso de calçada, com declive acentuado e motas com centro de gravidade alto e mais de 200 Kg, não são a mistura ideal.
Lá descemos até junto da Câmara Municipal de Mértola, onde estacionámos as montadas para sacar umas fotos.
A esta hora já o estômago dava horas e lá nos dirigimos ao restaurante.
Trata-se de uma casa castiça com atendimento sui-generis, situada na aldeia de Moreanes.
Aqui come-se bem e bebe-se melhor ainda. Lá dentro esperava-nos a lareira que deu para aquecer os mais friorentos:
Vão perdoar-me, mas a conversa, a comida e a pinga estavam tão agradáveis, que nem me lembrei de tirar fotos às iguarias.
Depois dos estâmagos aconchegados, lá nos dirigimos às motas.
Durante cerca de 30 minutos o sol fez-nos companhia, mas foi mesmo sol de pouca dura.
Um pequeno troço do percurso inicialmente planeado era pouco próprio para motas de rodas baixas e por isso à última hora acabei por "engendrar" uma pequena alteração ao percurso.
Momentos depois, e já depois de passar por Brinches e Moura chegávamos então à barragem do Alqueva.
Depois de "bater umas chapas" neste local, lá nos dirigimos à Marina da Amieira, onde finalmente encontrámos as "a"migas. E não me vou alongar mais sobre este tema! Hihihihi!
Após amena cavaqueira, e porque havia quem tivesse compromissos e horas para chegar, houve quem viesse directo a Lisboa.
A maioria do grupo continuou junto e lá fizemos mais um troço com algumas curvas bem agradáveis, até chegar a Portel.
A típica estrada alentejana, com bom piso, traçado bem desenhado e onde se anda minimamente à vontade.
Era já noite cerrada quando o meu GPS se decidiu por duas calinadas seguidas. A primeira foi atravessar todas as ruelas no interior de Portel. A segunda calinada foi meter-nos na antiga estrada que agora fica paralela ao IP2. Não havia nada mais complicado?
Depois de novo abastecimento em Évora, e de umas pingas na carola, lá chegámos a Vendas novas para comer umas sopas e umas bifanas. E que bem que soube.
Eram já 22H30 quando "finalmente" fechei a Tiger na garagem.
Foi mais um dia excelente, em óptima companhia, e no qual tive o privilégio de conhecer novos companheiros de duas rodas e tive o prazer de disfrutar da sua agradável companhia.
Obrigado aos que se juntaram a este passeio e espero poder contar mais vezes com a vossa presença!
________________________
Rui Barradas
Re: Comendo (a)migas Altentejanas - Again (26JAN2014)
Ora então cá vai a primeira parte...
Desta vez e para não atrasar arreei a Tiger de véspera.
Pouco depois das 7h30 já se juntava o primeiro grupo em Lisboa e por esta altura o marcador da partida apontava, Inglaterra 2 - Japão 4.
Tomou-se um café rápido e subimos para cima das motas em direcção a Sul de encontro com o segundo grupo.
O tempo à saída da capital estava uma boa porra...
Mas calma, que eu continuava a dizer mais adiante nos esperavam Sol e 20ºC no Alentejo...
Do mal o menos, ainda não chove...
Saída pela Vasco da Gama, autoestrada até Marateca e encontro com o segundo grupo do Sul.
Revés no marcador, o Reino Unido ganhava a partida, Inglaterra 6 - Japão 5.
A armada inglesa composta por 5 belíssimas Tigers e uma magnífica Triple assumia a dianteira do jogo face a 2 VStroms, uma Deauville, uma NCX e uma Varadero.
11 motos (12 pessoas) é já uma apreciável caravana que dá gosto ver serpentear na estrada.
O pessoal ajeitou-se, e o Barradas assumiu o papel de batedor e eu de cerra-fila.
Seguimos pela nacional em direcção a Sudeste. Estava fresco e um nevoeiro desgraçado.
Mas calma, que eu continuava a dizer mais adiante nos esperavam Sol e 20ºC no Alentejo...
A estrada estava húmida nalguns locais, mas muito longe de ser preocupante. Pior foram mesmo alguns quilómetros de "bossas" e depressões que obrigavam a escolher bem as trajectórias.
Mais adiante o "tapete" alisa e começam a surgir as primeiras curvas divertidas.
Pena a paisagem estar camuflada pela neblina, as cores dos montados e planícies são uma delicia por esta altura do ano.
Por volta das 10h00, parávamos em Ferreira do Alentejo para comer uma bucha.
O pessoal arrumou a mota onde conseguiu e seguimos todos para dentro da pastelaria para um reforço.
Três quartos de hora depois, regresso à estrada e ao nevoeiro que não nos largou até depois de almoço.
Chegada a Mértola e à entrada abastecimento de alguns depósitos.
Depois enfiámos pelas ruas estreitas da vila, com cuidado que aquilo são ruelas em cotovelo de calçada empinada.
Pausazinha junto à praça da câmara para dois dedos de conversa e tirar algumas fotos.
Mértola tem esta configuração peculiar de rua estreitas e labirínticas cercadas por casarucos brancos bem arranjados.
Quando se pára um pouco para observar, apercebemos no primor que são estes edíficios.
Conversa vai, conversa vem e estava na hora de ir ao rancho.
Retomámos as ruelas para sair da vila em direcção a Moreanes e ao restaurante Alentejo.
Estacionámos as motos num parque improvisado e seguimos para dentro do restaurante.
A entrada da casa não engana, quanto à genuinidade do local.
O interior segue a tendência e está alegremente decorado com "artefactos" regionais...
Lá dentro fomos recebido por um fulano novo, bem disposto, com traje a rigor e que mais tarde fiquei a saber tem alcunha de "cigano".
Eu vi nele o genuíno Alentejo. Bem disposto, brincalhão, e que sem ser serviçal aprecia acolher com o melhor que pode oferecer.
Distribuímos-nos pela mesa e começámos a "dedelhar" nas entradas.
À nossa vista esteve sempre o livro de reclamações...
Conversa vai, conversa vem e já estávamos com as migas na mesa para tratar. A maioria foi para o porco preto, que é como se sabe delicioso nesta zona.
O almoço foi correndo tranquilamente ao ritmo desejado. Houve tempo para falar um pouco de tudo.
Entretanto lá fora brilhava um Sol que já há muito se fazia tardar... Tão mas eu tinha ou não razão?
Mas calma, que ainda falta um tema forte à mesa, e eu nem fazia ideia do que estava para chegar.
As sobremesas começaram a ser aviadas na ponta oposta de modo que quando o "cigano" me pergunto o que queria
já o Pedro e António davam valentes garfadas numa espécie de encharcada de mel e nozes.
Confirmaram-me que sabia tão bem quanto parecia, e eu entre isto e a sericaia que já conheço, pedi a sobremesa de mel e nozes.
Devo dizer para quem não me conhece que sou um guloso de primeira apanha. Sou fácil de boca, ingiro qualquer sobremesa, desde que tenha açúcar.
Daí a instantes, Cristo... Chegou-me isto...
Como se não bastasse o conteúdo ser composto de uma dose pornográfica de calorias, chegava em quantidades substenciais.
A base é feita num bolo de noz leve encharcado em mel, e por cima (como se não bastasse) o todo é coroado com uma boa camada de merengue...
Queridos amigos, durante muitos anos hei-de recordar o Café Alentejo com esta sobremesa que me ficou na memória.
Raios parta, saí dali consolado.
O nosso amigo "cigano", esteve sempre presente alegrando a mesa com sua boa disposição.
Às tantas comentou que também ele tinha Triumph... Eh, lá... Uma Tiger 900.
E com esta ficou arrumada a partida, 7 - 5 para terras de Sua Majestade, golo do "cigano".
Eu não fui confirmar, mas quer me parecer que Pedro foi espreitar a mota.
continua...
Desta vez e para não atrasar arreei a Tiger de véspera.
Pouco depois das 7h30 já se juntava o primeiro grupo em Lisboa e por esta altura o marcador da partida apontava, Inglaterra 2 - Japão 4.
Tomou-se um café rápido e subimos para cima das motas em direcção a Sul de encontro com o segundo grupo.
O tempo à saída da capital estava uma boa porra...
Mas calma, que eu continuava a dizer mais adiante nos esperavam Sol e 20ºC no Alentejo...
Do mal o menos, ainda não chove...
Saída pela Vasco da Gama, autoestrada até Marateca e encontro com o segundo grupo do Sul.
Revés no marcador, o Reino Unido ganhava a partida, Inglaterra 6 - Japão 5.
A armada inglesa composta por 5 belíssimas Tigers e uma magnífica Triple assumia a dianteira do jogo face a 2 VStroms, uma Deauville, uma NCX e uma Varadero.
11 motos (12 pessoas) é já uma apreciável caravana que dá gosto ver serpentear na estrada.
O pessoal ajeitou-se, e o Barradas assumiu o papel de batedor e eu de cerra-fila.
Seguimos pela nacional em direcção a Sudeste. Estava fresco e um nevoeiro desgraçado.
Mas calma, que eu continuava a dizer mais adiante nos esperavam Sol e 20ºC no Alentejo...
A estrada estava húmida nalguns locais, mas muito longe de ser preocupante. Pior foram mesmo alguns quilómetros de "bossas" e depressões que obrigavam a escolher bem as trajectórias.
Mais adiante o "tapete" alisa e começam a surgir as primeiras curvas divertidas.
Pena a paisagem estar camuflada pela neblina, as cores dos montados e planícies são uma delicia por esta altura do ano.
Por volta das 10h00, parávamos em Ferreira do Alentejo para comer uma bucha.
O pessoal arrumou a mota onde conseguiu e seguimos todos para dentro da pastelaria para um reforço.
Três quartos de hora depois, regresso à estrada e ao nevoeiro que não nos largou até depois de almoço.
Chegada a Mértola e à entrada abastecimento de alguns depósitos.
Depois enfiámos pelas ruas estreitas da vila, com cuidado que aquilo são ruelas em cotovelo de calçada empinada.
Pausazinha junto à praça da câmara para dois dedos de conversa e tirar algumas fotos.
Mértola tem esta configuração peculiar de rua estreitas e labirínticas cercadas por casarucos brancos bem arranjados.
Quando se pára um pouco para observar, apercebemos no primor que são estes edíficios.
Conversa vai, conversa vem e estava na hora de ir ao rancho.
Retomámos as ruelas para sair da vila em direcção a Moreanes e ao restaurante Alentejo.
Estacionámos as motos num parque improvisado e seguimos para dentro do restaurante.
A entrada da casa não engana, quanto à genuinidade do local.
O interior segue a tendência e está alegremente decorado com "artefactos" regionais...
Lá dentro fomos recebido por um fulano novo, bem disposto, com traje a rigor e que mais tarde fiquei a saber tem alcunha de "cigano".
Eu vi nele o genuíno Alentejo. Bem disposto, brincalhão, e que sem ser serviçal aprecia acolher com o melhor que pode oferecer.
Distribuímos-nos pela mesa e começámos a "dedelhar" nas entradas.
À nossa vista esteve sempre o livro de reclamações...
Conversa vai, conversa vem e já estávamos com as migas na mesa para tratar. A maioria foi para o porco preto, que é como se sabe delicioso nesta zona.
O almoço foi correndo tranquilamente ao ritmo desejado. Houve tempo para falar um pouco de tudo.
Entretanto lá fora brilhava um Sol que já há muito se fazia tardar... Tão mas eu tinha ou não razão?
Mas calma, que ainda falta um tema forte à mesa, e eu nem fazia ideia do que estava para chegar.
As sobremesas começaram a ser aviadas na ponta oposta de modo que quando o "cigano" me pergunto o que queria
já o Pedro e António davam valentes garfadas numa espécie de encharcada de mel e nozes.
Confirmaram-me que sabia tão bem quanto parecia, e eu entre isto e a sericaia que já conheço, pedi a sobremesa de mel e nozes.
Devo dizer para quem não me conhece que sou um guloso de primeira apanha. Sou fácil de boca, ingiro qualquer sobremesa, desde que tenha açúcar.
Daí a instantes, Cristo... Chegou-me isto...
Como se não bastasse o conteúdo ser composto de uma dose pornográfica de calorias, chegava em quantidades substenciais.
A base é feita num bolo de noz leve encharcado em mel, e por cima (como se não bastasse) o todo é coroado com uma boa camada de merengue...
Queridos amigos, durante muitos anos hei-de recordar o Café Alentejo com esta sobremesa que me ficou na memória.
Raios parta, saí dali consolado.
O nosso amigo "cigano", esteve sempre presente alegrando a mesa com sua boa disposição.
Às tantas comentou que também ele tinha Triumph... Eh, lá... Uma Tiger 900.
E com esta ficou arrumada a partida, 7 - 5 para terras de Sua Majestade, golo do "cigano".
Eu não fui confirmar, mas quer me parecer que Pedro foi espreitar a mota.
continua...
Cobra- Zero à direita
Re: Comendo (a)migas Altentejanas - Again (26JAN2014)
E para começar aqui vai o 415º
Venha daí mais que estas Tiger's são danadas
Tenho dados umas voltas com uma 955i de um amigo que está emigrado e o raio da moto tem-me surpreendido...
Venha daí mais que estas Tiger's são danadas
Tenho dados umas voltas com uma 955i de um amigo que está emigrado e o raio da moto tem-me surpreendido...
Carlos Balio- Já sai à rua a conduzir.
Re: Comendo (a)migas Altentejanas - Again (26JAN2014)
ruimbarradas ganhou 1 M!!!
________________________
MY LIFE IS A HELL!!!
Elisio FJR- Já sai à rua a conduzir.
Re: Comendo (a)migas Altentejanas - Again (26JAN2014)
Deixo aqui o meu contributo do passeio. A narrativa quer do Sr. Cobra e do Sr. Barradas descrevem na perfeição o que se passou num belo domingo a andar de moto e conviver com amigos.
Enjoy
Enjoy
Ricardo Correia- Zero à esquerda
Re: Comendo (a)migas Altentejanas - Again (26JAN2014)
Bela passeata.
Obrigado pela partilha
Obrigado pela partilha
________________________
Luis Ferro
LFerro- Zero à esquerda
Re: Comendo (a)migas Altentejanas - Again (26JAN2014)
Depois de terminados, pagámos o que devíamos e saímos à rua, e que belo Sol se fazia sentir.
20ºC é que nem vê-los...
Vamos lá embora para cima, mas com calma para não perturbar a digestão.
O Barradas continuava a liderar o tour passando por alguns bonitos locais desta região.
Atravessámos a tapada das Minas de São Domingos, local encantador que por várias vezes tem ganho o título de melhor praia fluvial.
Depois continuámos para Norte em direcção ao grande lago.
O trajecto era bem interessante, com umas quantas curvas para rolar pneu e rectas curtas para apreciar a paisagem.
E bem bonita é aqui a paisagem. As cores são belíssimas, e a estrada ensaia por vezes uma espécie de alamedas de arvoredo que criam uma atmosfera incrível.
São coisas que só se sentem com devida intensidade quando viajamos de trombas ao ar.
É verdade que grande parte do prazer que vem da condução de mota é a estrada, mas eu confesso que tanto me dá gozo curtir a máquina numas curvas enroladas, como seguir tranquilamente numa recta e apreciar o cenário.
Começaram a surgir alguns "charcos" na paisagem, e logo se percebeu que estaríamos perto do Alqueva.
Chegados à barragem, fizemos a paragem que impõe para fotos.
O céu estava particularmente bonito em tons de azulado, numa altura do dia em que a luz é mais fraca e boa para fotografar.
E o que não faltou foram cliques nas máquinas...
Não ficámos ali muito tempo e seguimos mais adiante para a marina da Amieira.
O acesso faz-se por uns curtos quilómetros de uma estrada estreita "amalucada" em formato de montanha russa.
Há uns anos atrás não estava alcatroada e fazia-se com outra emoção.
Hoje em dia rola-se à vontade, com a devida cautela, nunca se sabe o que nos espera do outro lado da colina.
Quando lá chegámos, as nuvens tinham-se instalado de novo por cima das nossas cabeças. E estas pareciam trazer água.
Bem, vamos a um cafézinho e mais dois dedos de conversa.
Tirou-se uma foto (que creio há-de aparecer por aqui) e falou-se um pouco dos dois grupos que ali se encontraram (Padeiros e TMCP).
Regresso à estrada em direcção a Montemor, à procura de bifanas.
De caminho houve ali um imprevisto em Portel, no meio das ruelas, eu e o Júlio perdemos a caravana e fomos por "maus" caminhos.
Nada de grave. Meia volta volver e reencontramo-nos todos à entrada do IP, siga para Évora.
Último abastecimento de "gasosa", e vamos até às bifanas de Vendas Novas.
De vez em quando ameaçava uma chuva miudinha, mas nada de sério efectivamente.
Finalmente Vendas Novas...
Aviámos umas sopas e umas bifanas enquanto continuava a conversa. E vamos embora para casa que já se faz tarde.
Regresso calmo até ao Montijo, depois VDG, Lisboa e casa.
Assim mesmo o tempo não esteve mau, rolou-se bem e ainda vimos um bocadinho do Sol no céu.
Um agradecimento aos convivas que aceitaram o desafio e marcaram presença, dá gosto ver uma caravana destas no asfalto.
Venha o próximo!
Cumps!
20ºC é que nem vê-los...
Vamos lá embora para cima, mas com calma para não perturbar a digestão.
O Barradas continuava a liderar o tour passando por alguns bonitos locais desta região.
Atravessámos a tapada das Minas de São Domingos, local encantador que por várias vezes tem ganho o título de melhor praia fluvial.
Depois continuámos para Norte em direcção ao grande lago.
O trajecto era bem interessante, com umas quantas curvas para rolar pneu e rectas curtas para apreciar a paisagem.
E bem bonita é aqui a paisagem. As cores são belíssimas, e a estrada ensaia por vezes uma espécie de alamedas de arvoredo que criam uma atmosfera incrível.
São coisas que só se sentem com devida intensidade quando viajamos de trombas ao ar.
É verdade que grande parte do prazer que vem da condução de mota é a estrada, mas eu confesso que tanto me dá gozo curtir a máquina numas curvas enroladas, como seguir tranquilamente numa recta e apreciar o cenário.
Começaram a surgir alguns "charcos" na paisagem, e logo se percebeu que estaríamos perto do Alqueva.
Chegados à barragem, fizemos a paragem que impõe para fotos.
O céu estava particularmente bonito em tons de azulado, numa altura do dia em que a luz é mais fraca e boa para fotografar.
E o que não faltou foram cliques nas máquinas...
Não ficámos ali muito tempo e seguimos mais adiante para a marina da Amieira.
O acesso faz-se por uns curtos quilómetros de uma estrada estreita "amalucada" em formato de montanha russa.
Há uns anos atrás não estava alcatroada e fazia-se com outra emoção.
Hoje em dia rola-se à vontade, com a devida cautela, nunca se sabe o que nos espera do outro lado da colina.
Quando lá chegámos, as nuvens tinham-se instalado de novo por cima das nossas cabeças. E estas pareciam trazer água.
Bem, vamos a um cafézinho e mais dois dedos de conversa.
Tirou-se uma foto (que creio há-de aparecer por aqui) e falou-se um pouco dos dois grupos que ali se encontraram (Padeiros e TMCP).
Regresso à estrada em direcção a Montemor, à procura de bifanas.
De caminho houve ali um imprevisto em Portel, no meio das ruelas, eu e o Júlio perdemos a caravana e fomos por "maus" caminhos.
Nada de grave. Meia volta volver e reencontramo-nos todos à entrada do IP, siga para Évora.
Último abastecimento de "gasosa", e vamos até às bifanas de Vendas Novas.
De vez em quando ameaçava uma chuva miudinha, mas nada de sério efectivamente.
Finalmente Vendas Novas...
Aviámos umas sopas e umas bifanas enquanto continuava a conversa. E vamos embora para casa que já se faz tarde.
Regresso calmo até ao Montijo, depois VDG, Lisboa e casa.
Assim mesmo o tempo não esteve mau, rolou-se bem e ainda vimos um bocadinho do Sol no céu.
Um agradecimento aos convivas que aceitaram o desafio e marcaram presença, dá gosto ver uma caravana destas no asfalto.
Venha o próximo!
Cumps!
Cobra- Zero à direita
Re: Comendo (a)migas Altentejanas - Again (26JAN2014)
Fantastico... Very good trip...
Zeuspbl- Zero à esquerda
Re: Comendo (a)migas Altentejanas - Again (26JAN2014)
Nice!
Migas e passeata pelo Alentejo...há lá coisa melhor!
Migas e passeata pelo Alentejo...há lá coisa melhor!
________________________
Boas curvas!
Pedro Santos
*Fazer600 99 *Yamaha Thunderace 1000cc *Daelim S2 125cc *Fazer600 02
santos466- Zero à direita
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|