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Rota do Açor - Aldeias de Xisto (16MAR2014)
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mistralV104
Cobra
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Rota do Açor - Aldeias de Xisto (16MAR2014)
Sai mais uma padeirada para a mesa do canto...
http://www.comandopadeiros.org/t1629-rota-do-acor-aldeias-de-xisto-16mar2014
Mapa:
track: http://www.gpsies.com/map.do?fileId=wszxjvnflibzfvwt
Altimetria:
E as habituais estatísticas:
Início: 16.03.2014, 6:51
Fim: 16.03.2014, 23:37
Distância: 618kms
Movimento: 8:59:38
Parado: 7:46:19
Total: 16:45:57
Altitude Mínima: 2m
Altitude Máxima: 1054m
<60km/h: 19,9%
<100km/h: 21,0%
<150km/h: 59.1%
E de seguida venham os relatos e fotos como é costume!
Cumps!
http://www.comandopadeiros.org/t1629-rota-do-acor-aldeias-de-xisto-16mar2014
Mapa:
track: http://www.gpsies.com/map.do?fileId=wszxjvnflibzfvwt
Altimetria:
E as habituais estatísticas:
Início: 16.03.2014, 6:51
Fim: 16.03.2014, 23:37
Distância: 618kms
Movimento: 8:59:38
Parado: 7:46:19
Total: 16:45:57
Altitude Mínima: 2m
Altitude Máxima: 1054m
<60km/h: 19,9%
<100km/h: 21,0%
<150km/h: 59.1%
E de seguida venham os relatos e fotos como é costume!
Cumps!
Cobra- Zero à direita
Re: Rota do Açor - Aldeias de Xisto (16MAR2014)
Ansioso por ver esta crónica!
Andei pala lá pela Serra do Açor no Verão passado e é uma zona linda!
Andei pala lá pela Serra do Açor no Verão passado e é uma zona linda!
mistralV104- Zero à direita
Re: Rota do Açor - Aldeias de Xisto (16MAR2014)
Então cá vai...
Encontro cedinho de manhã como manda o protocolo do Comando.
Às 6h e picos estava a sair de casa. Os dias estão maiores e por essa altura já começa a nascer o dia.
Na estação de serviço do aeroporto de Lisboa, duas Tigers XC, uma NCX, uma Deauville e a novíssima 1190 Adventure R do João.
Um café, dois dedos de conversa e lá rumamos a Norte.
A1 até Alcanena para apanhar o Pedro na sua Thundercat.
Aí tivemos um azar, uma queda (felizmente parado) que deitou abaixo duas motas. Um selector de mudanças empenado comprometia a condução da NCX, de modo que tivemos de passar pela casa do Pedro para ajeitar a peça.
Resolvido, siga para bingo!
Regresso à A1 até Torres Novas, depois A23, e logo de seguida rumo ao Zêzere.
Abastecimento rápido em Águas Belas onde nos encontrámos com um simpático grupo de "caminhantas" que não hesitaram a fazer-se à foto.
Daí a pouco estávamos em Dornes onde nos encontrávamos com o António Reis e a sua Explorer.
Local mágico este de Dornes, especialmente quando se tem como no dia de hoje um espelho de água assim.
Cheirava a Primavera, e apesar do frio a que fomos sujeitos para cima, já se fazia sentir por esta altura algum calor.
Vamos embora, que daqui para cima começa a diversão.
Andámos uns quilómetros com o rio em vista, belísismo. Depois seguimos para Cernache, o que não foi fácil. Um desvio forçado obrigou-nos a dar umas voltas, até encontrarmos o IC8.
Encontro cedinho de manhã como manda o protocolo do Comando.
Às 6h e picos estava a sair de casa. Os dias estão maiores e por essa altura já começa a nascer o dia.
Na estação de serviço do aeroporto de Lisboa, duas Tigers XC, uma NCX, uma Deauville e a novíssima 1190 Adventure R do João.
Um café, dois dedos de conversa e lá rumamos a Norte.
A1 até Alcanena para apanhar o Pedro na sua Thundercat.
Aí tivemos um azar, uma queda (felizmente parado) que deitou abaixo duas motas. Um selector de mudanças empenado comprometia a condução da NCX, de modo que tivemos de passar pela casa do Pedro para ajeitar a peça.
Resolvido, siga para bingo!
Regresso à A1 até Torres Novas, depois A23, e logo de seguida rumo ao Zêzere.
Abastecimento rápido em Águas Belas onde nos encontrámos com um simpático grupo de "caminhantas" que não hesitaram a fazer-se à foto.
Daí a pouco estávamos em Dornes onde nos encontrávamos com o António Reis e a sua Explorer.
Local mágico este de Dornes, especialmente quando se tem como no dia de hoje um espelho de água assim.
Cheirava a Primavera, e apesar do frio a que fomos sujeitos para cima, já se fazia sentir por esta altura algum calor.
Vamos embora, que daqui para cima começa a diversão.
Andámos uns quilómetros com o rio em vista, belísismo. Depois seguimos para Cernache, o que não foi fácil. Um desvio forçado obrigou-nos a dar umas voltas, até encontrarmos o IC8.
Cobra- Zero à direita
Re: Rota do Açor - Aldeias de Xisto (16MAR2014)
Depois voltámos às curvas e à maravilhosa estrada panorâmica do Ceira. Vai-se bem alto por ali, sempre pela encosta com algumas eólicas gigantes a espreitar por cima das nossas cabeças. E que dia fantástico para passear de mota, nesta região que sempre me encanta quando por ela passo. E faço aqui um interregno para dizer que nem sempre assim foi. A minha família é oriunda da região e há 25 anos atrás estas terras não estavam preparadas como estão hoje. Recordo-me bem o martírio que era a travessia da serra da Lousã. Estradas medonhas, empoleiradas no topo de ravinas, com curvas sem fim pelo meio da serra. Esta região sempre foi muito esquecida, provavelmente pela sua situação geográfica que contribuiu ao seu isolamento. Região pobre, que ao longo de muitos anos viu os mais jovens saírem para o exterior à procura de melhor futuro.
O progresso chega a todo o lado. A alguns locais mais tarde que outros, e aqui chegou tarde, mas felizmente chegou. Há já alguns anos que os municípios têm dedicado seriamente parte das suas verbas à evolução dos seus concelhos.
De há uns anos para cá os municípios têm dedicado a sua atenção ao turismo, valorizando o que têm de melhor e único. Uma modernização dos concelhos no sentido de tornar a região mais atractiva e confortável. Obra de grande mérito que consegue criar um progresso consistente e sadio que não abala a genuinidade dos locais, que acaba por ser o maior atractivo destes lugares.
A aldeia do Piódão será porventura o melhor exemplo do que escrevi acima. Há 20 ou 30 anos só aqui chegar era um pesadelo. O acesso era feito por caminho de cabra vale abaixo. Lá chegar em Inverno rigoroso era por vezes só possível a pé. As referências históricas ao Piódão retratam-no sempre como local de refúgio ou isolamento.
A verdade é que esta povoação isolada do mundo, tem origem em pessoas humildes que aqui viviam com dificuldades uma vida simples em comunidade de entreajuda.
Enfiado num vale no limite da Serra do Açor, o aglomerado de casas que constitui a povoação encanta assim que se vê da estrada.
Com construção exclusiva em xisto e telhado de lousa, um pormenor salta logo à vista, as portas e janelas pintadas de azul. A explicação não é exacta. Dizem os mais velhos que pelo seu isolamento a primeira e única lata de tinta a aqui chegar terá sido dessa cor. Assim sendo e não havendo mais escolhas, o azul impôs-se.
Aqui chegados estacionámos as sete motas na única praça da aldeia, muito concorrida neste dia de Sol.
Fomos à procura de almoço, a hora assim o impunha. Meio-dia e meia, a verdade é que também não seria muito tarde, mas estava difícil em arranjar local para comer.
As opções por aqui não são muitas, e hoje estava especialmente concorrido. Lá reservámos uma mesa. Teríamos de aguardar uns três quartos de hora. Nada e grave o suficiente para tirar umas fotos às imediações.
Situadas numa encosta íngreme, as casas tiveram de se adaptar ao terreno, o que originou as construções encavalitadas em redor de ruas labirínticas e estreitas.
Diz o povo que o nome vem de “pior do mundo”, quando um fora-da-lei se aqui refugiou e enviou notícias à família identificando o sítio com essa designação. Esta história poderá ter algum fundo de verdade, uma vez que ao longo da história o Piódão foi por várias vezes refúgio de de temíveis bandidos e assassinos – Diogo Lopes Pacheco (assassino de D. Inês de Castro), João Brandão, José do Telhado, o bando dos Garranos (ou quadrilha do Caca) que por aqui circulava, e o brutal Oliveira Matos (ou Oliveirão) morto pelos populares em Chãs d’Égua e enterrado nas traseiras da capela.
O Piódão foi classificado imóvel de interesse público em 1978, defendido desde 1974 pelo arquitecto Eugénio Correia aqui com uma rua a si dedicada.
E venha o almoço. Uma bela feijoada para mim se faz favor.
Não sendo do outro mundo, estava bem boa. Assim como a tigelada que se lhe seguiu.
Cafezito para rematar e seguimos nas calmas de volta às motos.
continua...
O progresso chega a todo o lado. A alguns locais mais tarde que outros, e aqui chegou tarde, mas felizmente chegou. Há já alguns anos que os municípios têm dedicado seriamente parte das suas verbas à evolução dos seus concelhos.
De há uns anos para cá os municípios têm dedicado a sua atenção ao turismo, valorizando o que têm de melhor e único. Uma modernização dos concelhos no sentido de tornar a região mais atractiva e confortável. Obra de grande mérito que consegue criar um progresso consistente e sadio que não abala a genuinidade dos locais, que acaba por ser o maior atractivo destes lugares.
A aldeia do Piódão será porventura o melhor exemplo do que escrevi acima. Há 20 ou 30 anos só aqui chegar era um pesadelo. O acesso era feito por caminho de cabra vale abaixo. Lá chegar em Inverno rigoroso era por vezes só possível a pé. As referências históricas ao Piódão retratam-no sempre como local de refúgio ou isolamento.
A verdade é que esta povoação isolada do mundo, tem origem em pessoas humildes que aqui viviam com dificuldades uma vida simples em comunidade de entreajuda.
Enfiado num vale no limite da Serra do Açor, o aglomerado de casas que constitui a povoação encanta assim que se vê da estrada.
Com construção exclusiva em xisto e telhado de lousa, um pormenor salta logo à vista, as portas e janelas pintadas de azul. A explicação não é exacta. Dizem os mais velhos que pelo seu isolamento a primeira e única lata de tinta a aqui chegar terá sido dessa cor. Assim sendo e não havendo mais escolhas, o azul impôs-se.
Aqui chegados estacionámos as sete motas na única praça da aldeia, muito concorrida neste dia de Sol.
Fomos à procura de almoço, a hora assim o impunha. Meio-dia e meia, a verdade é que também não seria muito tarde, mas estava difícil em arranjar local para comer.
As opções por aqui não são muitas, e hoje estava especialmente concorrido. Lá reservámos uma mesa. Teríamos de aguardar uns três quartos de hora. Nada e grave o suficiente para tirar umas fotos às imediações.
Situadas numa encosta íngreme, as casas tiveram de se adaptar ao terreno, o que originou as construções encavalitadas em redor de ruas labirínticas e estreitas.
Diz o povo que o nome vem de “pior do mundo”, quando um fora-da-lei se aqui refugiou e enviou notícias à família identificando o sítio com essa designação. Esta história poderá ter algum fundo de verdade, uma vez que ao longo da história o Piódão foi por várias vezes refúgio de de temíveis bandidos e assassinos – Diogo Lopes Pacheco (assassino de D. Inês de Castro), João Brandão, José do Telhado, o bando dos Garranos (ou quadrilha do Caca) que por aqui circulava, e o brutal Oliveira Matos (ou Oliveirão) morto pelos populares em Chãs d’Égua e enterrado nas traseiras da capela.
O Piódão foi classificado imóvel de interesse público em 1978, defendido desde 1974 pelo arquitecto Eugénio Correia aqui com uma rua a si dedicada.
E venha o almoço. Uma bela feijoada para mim se faz favor.
Não sendo do outro mundo, estava bem boa. Assim como a tigelada que se lhe seguiu.
Cafezito para rematar e seguimos nas calmas de volta às motos.
continua...
Cobra- Zero à direita
Re: Rota do Açor - Aldeias de Xisto (16MAR2014)
Paraiso em xisto
Imagens e fotoreportagem fenomenal.
Passeio que anda nos meus projetos proximos
Parabéns e respetivo
Imagens e fotoreportagem fenomenal.
Passeio que anda nos meus projetos proximos
Parabéns e respetivo
JCTransalp- Zero à direita
Re: Rota do Açor - Aldeias de Xisto (16MAR2014)
Como eu conheço esta zona...!
Todo o conjunto das aldeias de xisto é digno de registo e merece bem várias visitas.
pois claro.
Todo o conjunto das aldeias de xisto é digno de registo e merece bem várias visitas.
pois claro.
________________________
Eduardo Ramos Pinto
* Andar de Mota é tatuar " LIBERDADE " em cada km, em cada curva...numa paixão de vida.*
Re: Rota do Açor - Aldeias de Xisto (16MAR2014)
Ora então vamos lá estragar a belíssima crónica do Cobra metendo aqui pelo meio as poucas fotos de telemóvel que tirei neste dia.
Pois... é que a câmera fotográfica ficou em cima da mesa da sala. Lá e que ela fazia falta num dia como este.
Eram já 6H30 da manhã quando saí de casa. Sabendo que a saída da Segunda Circular estava prevista para as 07H00, estava já um pouco em cima da hora.
Depois de sairmos do local de encontro 15 minutos depois do que estava previsto, lá tive que rolar um pouco mais solto pela A1 até ao nó de Torres Novas, onde apanharíamos a A23, para logo na primeira saída nos encontrarmos com o Pedro.
Depois de um imprevisto nessa paragem, lá tivemos que passar por causa do Pedro para endireitar um selector de mudanças e seguir então viagem até Dornes onde nos encontraríamos com o António Reis.
De facto, sempre que passo por esta zona, faço questão de fazer um desvio, não só para passar em Dornes, mas também para uma paragem na junto da Igreja, local de onde temos uma vista privilegiada.
Daqui seguimos caminho, por Cernache onde estava difícil chegar devido a um aluimento de terras e consequente desvio que tinha que se fazer.
Já para encontrar o IC8, tive um pequeno desatino com o GPS, o que nos obrigou a umas inversões de marcha.
Depois de sair do IC8 em Pedrógão, lá apanhámos a N2 para Alvares. E aqui começa a diversão à séria.
Aquilo parece um autêntico parque infantil, mas para adultos.... OK, sem bailarinas nem varões. Mas uma estrada de tirar o fôlego.
Numa primeira fase entre Alvares e a N112 (que vem de Góis para a Pampilhosa). Até lá é sempre a subir com curvas fechadas. Já depois de entrar na N112 em direcção à Pampilhosa da Serra, rola-se um pouco mais solto, com uma paisagem belíssima e uma estrada com um excelente tapete e curvas que se fazem em total segurança.
Pouco antes de chagarmos à Pampilhosa da Serra, viramos à esquerda para Fajão. Até lá, temos a "companhia" de inúmeras eólicas, com muitas curvas pelo caminho.
Chegando a Fajão, segue-se por Ponte de Fajão e daí começamos a subir a Serra do Açor até ao topo, seguindo depois encosta abaixo para o Piódão. Todo este percurso é uma alegria para qualquer motociclista.
Chegados ao Piódão, foi altura de procurar um tasco para almoçar. Com os primeiros dias de sol, muita gente decide passear e realmente arranjar mesa não foi fácil. Mas como para comer há sempre tempo, lá aguardámos por uma mesa.
Aqui temos algumas imagens que estão longe de representar toda a beleza daquele lugar:
Depois de recompostos os estômagos, tempo para uma breve passagem por Foz d' Égua, com a sua curiosa ponte suspensa.
Estava ainda prevista uma passagem pela Aldeia das Dez, mas o tempo começava a apertar e o caminho até Lisboa ainda era longo.
Lá nos dirigimos então até à Cascata da Fraga da Pena, passando pela Mata da Margaraça:
Saídos da Cascata da Fraga da Pena, passámos por Coja, onde depois de uma cervejinha bem fresca, já quase o sol se punha.
Depois de se falar que a chegada a Lisboa seria a horas pouco próprias para jantar e que o melhor seria mesmo jantar pelo caminho, rapidamente se passaram 10 minutos a "discutir" onde parávamos para jantar.
Ora se falava em Lisboa, como em Santarém, como em Leiria... consultado o Google e cheguei à conclusão que o local onde gosto de almoçar/jantar em Leiria se encontrava encerrado ao Domingo à noite.
Ficou então decidido que pararíamos em Tentúgal para comer umas sandes e comprar uns doces para trazer como bandeira branca ao entrar em casa.
O companheiro Pedro tinha hora para chegar a casa e não nos faria companhia nesse "jantar", pelo que em Coimbra seguiria pela A1. Depois de uma paragem para despedidas, lembrei-me que pouco antes de chegar a Coimbra há por ali uns restaurantes que vendem algo que agradou a todos.
E lá tivemos que fazer o enorme esforço de tratar deste bicho:
Pois é, um belo leitão vem sempre a calhar. E este estava uma delícia!
Pouco mais de 2 horas depois de jantar, chegávamos então a Lisboa, no meu caso com 633 Kms percorridos.
Fazer estas distâncias na Tiger é uma brincadeira. Então quando tal acontece na companhia de pessoal deste gabarito, com boa comida, boas estradas e paisagens de cortar a respiração, é a cereja no topo do bolo.
Venha o próximo...
Pois... é que a câmera fotográfica ficou em cima da mesa da sala. Lá e que ela fazia falta num dia como este.
Eram já 6H30 da manhã quando saí de casa. Sabendo que a saída da Segunda Circular estava prevista para as 07H00, estava já um pouco em cima da hora.
Depois de sairmos do local de encontro 15 minutos depois do que estava previsto, lá tive que rolar um pouco mais solto pela A1 até ao nó de Torres Novas, onde apanharíamos a A23, para logo na primeira saída nos encontrarmos com o Pedro.
Depois de um imprevisto nessa paragem, lá tivemos que passar por causa do Pedro para endireitar um selector de mudanças e seguir então viagem até Dornes onde nos encontraríamos com o António Reis.
De facto, sempre que passo por esta zona, faço questão de fazer um desvio, não só para passar em Dornes, mas também para uma paragem na junto da Igreja, local de onde temos uma vista privilegiada.
Daqui seguimos caminho, por Cernache onde estava difícil chegar devido a um aluimento de terras e consequente desvio que tinha que se fazer.
Já para encontrar o IC8, tive um pequeno desatino com o GPS, o que nos obrigou a umas inversões de marcha.
Depois de sair do IC8 em Pedrógão, lá apanhámos a N2 para Alvares. E aqui começa a diversão à séria.
Aquilo parece um autêntico parque infantil, mas para adultos.... OK, sem bailarinas nem varões. Mas uma estrada de tirar o fôlego.
Numa primeira fase entre Alvares e a N112 (que vem de Góis para a Pampilhosa). Até lá é sempre a subir com curvas fechadas. Já depois de entrar na N112 em direcção à Pampilhosa da Serra, rola-se um pouco mais solto, com uma paisagem belíssima e uma estrada com um excelente tapete e curvas que se fazem em total segurança.
Pouco antes de chagarmos à Pampilhosa da Serra, viramos à esquerda para Fajão. Até lá, temos a "companhia" de inúmeras eólicas, com muitas curvas pelo caminho.
Chegando a Fajão, segue-se por Ponte de Fajão e daí começamos a subir a Serra do Açor até ao topo, seguindo depois encosta abaixo para o Piódão. Todo este percurso é uma alegria para qualquer motociclista.
Chegados ao Piódão, foi altura de procurar um tasco para almoçar. Com os primeiros dias de sol, muita gente decide passear e realmente arranjar mesa não foi fácil. Mas como para comer há sempre tempo, lá aguardámos por uma mesa.
Aqui temos algumas imagens que estão longe de representar toda a beleza daquele lugar:
Depois de recompostos os estômagos, tempo para uma breve passagem por Foz d' Égua, com a sua curiosa ponte suspensa.
Estava ainda prevista uma passagem pela Aldeia das Dez, mas o tempo começava a apertar e o caminho até Lisboa ainda era longo.
Lá nos dirigimos então até à Cascata da Fraga da Pena, passando pela Mata da Margaraça:
Saídos da Cascata da Fraga da Pena, passámos por Coja, onde depois de uma cervejinha bem fresca, já quase o sol se punha.
Depois de se falar que a chegada a Lisboa seria a horas pouco próprias para jantar e que o melhor seria mesmo jantar pelo caminho, rapidamente se passaram 10 minutos a "discutir" onde parávamos para jantar.
Ora se falava em Lisboa, como em Santarém, como em Leiria... consultado o Google e cheguei à conclusão que o local onde gosto de almoçar/jantar em Leiria se encontrava encerrado ao Domingo à noite.
Ficou então decidido que pararíamos em Tentúgal para comer umas sandes e comprar uns doces para trazer como bandeira branca ao entrar em casa.
O companheiro Pedro tinha hora para chegar a casa e não nos faria companhia nesse "jantar", pelo que em Coimbra seguiria pela A1. Depois de uma paragem para despedidas, lembrei-me que pouco antes de chegar a Coimbra há por ali uns restaurantes que vendem algo que agradou a todos.
E lá tivemos que fazer o enorme esforço de tratar deste bicho:
Pois é, um belo leitão vem sempre a calhar. E este estava uma delícia!
Pouco mais de 2 horas depois de jantar, chegávamos então a Lisboa, no meu caso com 633 Kms percorridos.
Fazer estas distâncias na Tiger é uma brincadeira. Então quando tal acontece na companhia de pessoal deste gabarito, com boa comida, boas estradas e paisagens de cortar a respiração, é a cereja no topo do bolo.
Venha o próximo...
________________________
Rui Barradas
Re: Rota do Açor - Aldeias de Xisto (16MAR2014)
Passagem por Chãs d’Égua logo ali ao lado, merece sempre umas quantas fotos.
Houve pessoal que sem medos se fez à travessia.
E outros que talvez com as vertigens, ficaram em terra firme.
Mais uns quilómetros destas estradas serpenteantes pelo meio da natureza e chegávamos a outra maravilha da região.
Cascata da Fraga da Pena. Ia com esperanças que com os dilúvios do início do ano estivesse carregada de água.
Por esta altura também o António fez-se a caminho de casa, para não falhar o derby do seu clube do coração.
A cascata estava bem cheia, como se vê.
Há dois anos passámos por aqui, e apenas um fio de água jorrava.
Ficámos ali espalhados, cada um à procura do melhor canto para a melhor foto. O local é realmente encantador e magnífico.
Tempo de fazer o caminho de regresso, sem antes fazer mais uma paragem por Coja para refrescos.
Aqui começou-se a pensar no jantar… Coimbra, Leiria, Almeirim… Estavam na mesa uma série de opções.
Acabámos por optar por um jantar ligeiro algures em Tentúgal.
Metemo-nos a caminho, passando pelo IP3 até próximo de Coimbra. Nesta altura despedimo-nos do Pedro que encurtaria a viagem seguindo directo para casa pela A1.
E foi também aí que se mudaram os planos. De um jantar ligeiro em Tentúgal, mudou-se para um leitão em Coimbra.
A ideia agradou a todos, de modo que saímos do IP3 para ir à procura de um leitão. O que não é difícil à beira de Coimbra.
Máquinas estacionadas, vamos ele… e ei-lo.
Estava bem bom, macio com pele a estalar… Barriga de freira para a sobremesa e está feito!
Nada mau este dia... Feijoada ao almoço e leitão ao jantar… Mas um tipo que ande tantos quilómetros, precisa de se alimentar, não é?
Depois de Coimbra, foi o regresso a Sul nas calmas pela A1…
Estradas fantásticas, paisagens magníficas, boa gastronomia e excelente companhia…
Sempre a passear das 6h à meia-noite… Vida dura esta de Padeiro
Cumps!
Houve pessoal que sem medos se fez à travessia.
E outros que talvez com as vertigens, ficaram em terra firme.
Mais uns quilómetros destas estradas serpenteantes pelo meio da natureza e chegávamos a outra maravilha da região.
Cascata da Fraga da Pena. Ia com esperanças que com os dilúvios do início do ano estivesse carregada de água.
Por esta altura também o António fez-se a caminho de casa, para não falhar o derby do seu clube do coração.
A cascata estava bem cheia, como se vê.
Há dois anos passámos por aqui, e apenas um fio de água jorrava.
Ficámos ali espalhados, cada um à procura do melhor canto para a melhor foto. O local é realmente encantador e magnífico.
Tempo de fazer o caminho de regresso, sem antes fazer mais uma paragem por Coja para refrescos.
Aqui começou-se a pensar no jantar… Coimbra, Leiria, Almeirim… Estavam na mesa uma série de opções.
Acabámos por optar por um jantar ligeiro algures em Tentúgal.
Metemo-nos a caminho, passando pelo IP3 até próximo de Coimbra. Nesta altura despedimo-nos do Pedro que encurtaria a viagem seguindo directo para casa pela A1.
E foi também aí que se mudaram os planos. De um jantar ligeiro em Tentúgal, mudou-se para um leitão em Coimbra.
A ideia agradou a todos, de modo que saímos do IP3 para ir à procura de um leitão. O que não é difícil à beira de Coimbra.
Máquinas estacionadas, vamos ele… e ei-lo.
Estava bem bom, macio com pele a estalar… Barriga de freira para a sobremesa e está feito!
Nada mau este dia... Feijoada ao almoço e leitão ao jantar… Mas um tipo que ande tantos quilómetros, precisa de se alimentar, não é?
Depois de Coimbra, foi o regresso a Sul nas calmas pela A1…
Estradas fantásticas, paisagens magníficas, boa gastronomia e excelente companhia…
Sempre a passear das 6h à meia-noite… Vida dura esta de Padeiro
Cumps!
Cobra- Zero à direita
Re: Rota do Açor - Aldeias de Xisto (16MAR2014)
Muito bom!
Merito entregue!
Merito entregue!
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ENDLESS ROAD
Re: Rota do Açor - Aldeias de Xisto (16MAR2014)
Uma crónica por lugares muito bonitos, e com relato já habitual nestes nossos companheiros.
Muito bem atribuido este
Muito bem atribuido este
Carlos Balio- Já sai à rua a conduzir.
Re: Rota do Açor - Aldeias de Xisto (16MAR2014)
Quem sabe entende disto como deve de ser!!!
1 M para o Cobra e outro para o ruimbarradas!!!
Agora apetece-me leitão!!!
1 M para o Cobra e outro para o ruimbarradas!!!
Agora apetece-me leitão!!!
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MY LIFE IS A HELL!!!
Elisio FJR- Já sai à rua a conduzir.
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