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Donzela Confirma-se Motard (por Lone Rider)
Ok! Estou aborrecido em casa, com a Maria das Curvas só em roupa interior e impossibilitado de ir curtir umas curvas....
E se eu traduzir uma cronica que a Donzela escreveu da ferias de Junho passado!?
Ok! Assim reza a historia.....
E se eu traduzir uma cronica que a Donzela escreveu da ferias de Junho passado!?
Ok! Assim reza a historia.....
Donzela escreveu:
Ola a todos.
Nesta cronica vou-vos contar uma viagem que fiz, e que marcou a minha estreia em muitos campos. Foi a minha primeira viagem de férias com um namorado, foi a minha primeira viagem em que vou para fora de Espanha mais de uma semana e foi a minha primeira viagem grande montada no lombo de uma moto.
Tudo foi possibel porque conheci um Motard, que pouco a pouco, com paciencia e carinho, me foi mostrando este culto da moto. Acabei por me apaixonar por ele ao cair na sua Canção do Bandido e, ao fim de pouco tempo de começarmos a sair, eu tive coragem de montar na sua enorme moto preta, à qual ele chamava de Maria, Maria das Curvas.
Conhecedor que era, de que o meu pai era natural de Magallon, foi ali que me levou na nossa primeira voltinha, para depois me meter nas curvas do Santuario de Nossa Senhora da Mesericordia, de Borja até Tarazona.
No meio disto tudo falou das viagens em moto, como expressão maxima de liberdade, as curvas, os vales, as paisagens que ganhavam vida com a nossa presença e a grande irmandade à qual pertences quando és Motard. De facto, pelo caminho nos saudaram milhares de desconhecidos, coisa que não acontece quando vou de carro nas minhas deslocações diarias.
A ideia veio em forma de proposta. A mim me gostaria visitar Lisboa e em especial a Torre de Belem, e ele, queria ir há sua terra, ver os amigos e a familia, apresentando-me a eles como a sua namorada.
A unica condição era de que teriamos que ir montados em Maria.
Reconheço que tive um monte de duvidas.
Seria cansativo?
Aguentaria uma viagem tão longa?
Que posso, ou não, levar?
Será que vai por aí a acelarar como um louco?
Será que a sua familia vai gostar de mim?
Os meses foram passando e sempre que falavamos do assunto, este sempre foi sincero e claro. As viagens de mota podem ser duras, mas são divertidas. Nas paragens para descansar, podemos aproveitar para relaxar e contar este ou aquele pormenor da viagem.
O que levar numa viagem longa foi a sua principal preocupação, para que não faltara nada e não ficasse nada esquecido. Com o planing que fez,fiquei a saber que trajectos fariamos em cada dia e que, afinal de contas, muitos dos dias seriam ligeiros no que respeita a km percorridos, sobrando assim muito tempo para nós. Pouco a pouco fui começando a gostar da ideia.
Sempre que saiamos de mota, seja com a Maria ou a Dulcinea, o balanço final era diversão e muitos bons momentos passados em cima dos seus lombos.
Depois, estava a sua preocupação pela segurança. Comprou um pneu, pastilhas de travão, reviu o sistema de refrigeração do motor, mudou o oleo, limpou o sistema de transmissão há procura de indicios de averia. Iriamos sempre bem equipados, inclusivé compramos umas calças de ganga com protecções em kevlar e fez de tudo o que pudesse significar aumentar as garantias de uma viagem segura e tranquila.
Com tudo isto, nos principios de Junho, eu já tinha vonta de ir, estava ansiosa e feliz, porque sabia que brevemente iria viver a maior aventura da minha vida.
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ENDLESS ROAD
Re: Donzela Confirma-se Motard (por Lone Rider)
Donzela escreveu:
600km de Estrada
O sol marcou presença naquela manhã, ao contraio do resto dos dias da semana que agora terminava, onde a chuva e o frio estiveram presentes.
Ele vestiu os seu calções, meteu as alforjas as costas com energia para depois as montar na Dulcinea. Enquanto eu preparava o pequeno almoço, os ultimos detalhes, vestia-me e acondicionava o farnel, ele montaria tudo na Maria das Curvas.
Maria, acostumada a estas lides de viajar, desta vez levaria pouco peso, mas, para variar, levaria o seu sapatinho que era para mudar, mais lá há frente, na viagem.
Ele vestiu o seu fato em menos de nada e sentamo-nos para tomar o pequeno almoço.
Entre o café e as madalenas, ele explicava os detalhes e o sitios por donde iamos passar aos meus pais, que o ouviam com muita atenção!
E assim começou a nossa viagem.
Ainda bem que tem sentido de humor!
Este é, para os mais distraidos, o meu namorado e o principal mentor desta viagem!
Maria das Curvas é a sua montada e eu sou a que se vai iniciar, nada mais nada menos, que com uma viagem de mais de 2500km.
Despedimo-nos do papá e da mamã, montamos na Maria e toca a andar!!
Em Pozuelo, o Moncayo levantou o seu manto de nuvens para se despedir de nós de desejar-nos boa viagem.
Quando passei Tarazona pensei para mim mesma.
“Ora bem Belén, a partir de agora estas entregue ao portugues!”
A verdade é que nunca tinha passado daqui para a frente e tudo era novo daqui para a frente. A estrada subia o monte e desde lá do alto podiamos ver como serpenteava até ao infinito, donde, de vez em quando havia um povo meio abandonado, que me permitia aliviar os meus pulsos e preguntar-lhe se estava tudo bem. Rui, sempre atencioso e brincalhão, preguntava-me se me tinha assustado nesta ou naquela curva, ou então se eu gostava de cá andar!
Na verdade, estava muito feliz e divertia-me muito. Sabia que havia umas quantas aventuras por viver e ia tão contente que nem me apercebi que já era hora de parar pela primeira vez.
Encher o barrigão há Maria, beber café, limpara as viseiras, conversar um pouco e já é hora de atacar as curvas de Calatañazor...
A fascinação que tem Rui por elas é enorme. E não é em vão, pois permitem inclinações impressionantes. Ao serem de trajectoria muito linear, não estamos sujeitos a sustos e o piso ajuda permitindo inclinações fortes com segurança e sauvidade.
Despois destas curvas, retas interminaveis, com um Q7 picado conosco e umas quantas gargalhadas há pala dele. Quando chegaram as curvas de novo, aquela “tanqueta” acusou as inercias e Maria comeu-lhe a vantagem que ele tinha ganho a base de debitar rodos de cavalos no asfalto. Rui não se pica, mas as curvas são as curvas e....
....são para curtir!
Entramos em El Burgo de Osma para concluirmos que teriamos que voltar para visitar a cidade. San Estaben de Gormaz era o proximo objectivo, pois aí passariamos o Douro para seguir direcção Segovia. E sem esperar, mais curvas, pouco trafico e estrada perfeita, proporcionando-nos uma viagem tranquila, dando tempo para que o piloto brincasse carinhosamente com a minha mão esquerda.
Ficamos impresionados quando vimos isto!
Segovia deu-nos tempo para descansar um pouco, contemplando o seu principal cartão de visita. Tive a oportunidade de telefonar ao meu pai, para dizer-lhe onde estava e deixa-lo a roer-se de inveja.
O meu pai sempre quis conhecer e visitar Segovia, porque tem uma fascinação pelo aqueduto.
Seguimos a estrada em direcção a um sitio que o Rui desejava visitar.
Estavamos a meio da manhã e o sol já fazia das suas nas nossas costas, pois nas nossas costas as primeiras gotas de suor já humedeciam as camisolas.
Como o Rui ja tinha dito:
“Estavamos no meio da Grande Sartã Espanhola, onde iamos fritar a fogo lento!”
Por isso, o primeiro que fizemos quando chegamos a Avila, foi procurar sombra para todos, Maria incluida!
Agora vamos comer o farnel que traziamos de casa.
E depois...
Depois, fazer uma sesta deitada no relvado com um Bandido cantando-me ao ouvido....
-Café?
-Sim!! Por favor!!
-Donde?
-Donde pudessemos ver isto....
Ao chegar, estava um grupo de Motards sentados numa esplanada ao lado das suas motos que lentamente assavam ao sol.
Estancionamos a Maria ao lado de uma irmã sua, dando assim ao Rui a oportunidade de se babar todo!
Como é possivel que um homem saiba o modelo de quase todas as motas, bastando apenas olhar para um tubo de escape ou um pedaço da sua traseira?
Aquí as irmãs a falarem tranquilamente uma com a outra.
Sentamo-nos na mesa ao lado do grupo e Rui não perdeu oportunidade de saudar e meter conversa com o grupo.
O pessoal desatou todo a rir quando viu a minha T-shirt!
Estava a ver que ela faria furor durante varias ocasiões ao longo desta viagem!
Bem! Já bebemos café agora conhecer as muralhas da cidade.
A Grande Sertã Espanhola esperando-nos….
Sem qualquer duvida, voltaremos a Avila!
Agora tinhamos pela frente a N110 e as sua rectas interminaveis em direcção a Plasencia, donde estava programada a pernoita no Parque de Campismo de Monfrague.
A estrada ardia, o sol queimava e o cansaço começava a não me deixar estar em cima da mota. Só me sentia bem quando iamos por cima de uma determinada velocidade, porque permitia que o ar entresse dentro dos fatos. Sempre que, por algum motivo baixavamos de ritmo o calor queimava.
De um momento para o outro, parece que a estrada se acaba, mas o que se caba é a monotonia, porque acabamos de entrar no fabuloso e refrescante Vale do Rio Jerte.
O primeiro que nos devolveu o sorriso foram as curvas. Uma descida de varios km´s com curvas uma atras da outra, cotovelos lentos e retorcidos que me permitiam quase tocar com as mãos no chão.
Depois o Jerte, esse rio refrescante que dá de beber às cerejeiras,que no meio das suas verdes folhas sobresaiam a doces pintas vermelhas, como se de sarampo se tratasse!
Paramos para ouvir o murmulho das aguas e desejar um mergulho no rio.
Hidratamo-nos e, com muita pena, seguimos o caminho de Plasencia. Já em Plasencia Rui queria entrar para ver como era, mas eu já só pensava em tirar o fato e meter-me debaixo do chuveiro e decidimos ir directo ao camping!
O parque de campismo fica no meio do nada, sossego não falta, tem piscina e os bangalows são muito comodos.
Ainda tivemos tempo de dar um mergulho na piscina e jantamos vendo como o sol se deita lentamente diante dos nossos olhos!
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ENDLESS ROAD
Re: Donzela Confirma-se Motard (por Lone Rider)
Donzela escreveu:
Um dia mau….
Era 7 da manhã, que se apresentava fresca, e já estavamos de pé.
Rui olhou para a roda traseira da Maria e ficou pensativo.
Entregamos na recepção os comandos e as chaves do bangalow, para nos metermos na estrada que levava até à “autovia”...
Era a primeira vez que Maria pisava “faixa larga” y Rui não se importou que ela se deixara ir pela emoção. Em poucos segundos, as linhas descontinuas mais pareciam uma só linha continua e as arbores, destorcidas manchas verdes psicadelicas na planicie arida.
Quando a autovia termino em Coria, perguntei-lhe que velocidade tinhamos alcançado, mas ele apenas me respondeu que já tinhamos andado depressa.
Voltamos há estrada classica, com as suas curvas, subidas e descidas, que Maria devorava com vontade. De repente vejo a luz que o Rui não gosta de ver. Aquela luz amarela, que o faz pensar donde pode parar para a poder apagar.
-Em Alcantara tem umas bombas!- responderam-lhe...
Alcantara seria uma povoação normal se não fosse pela sua ponte milenar e que iriamos pisar:
-Belen, vamos às bombas, metemos gasolina e depois viemos aqui para fotografar a ponte, ok!?
O problema foi que nos encontramos um posto de abastecimento fechado. Era Domingo e o dono tambem merecia o seu dia de descanso.
E agora? Donde encontrar o precioso líquido para apagar a luz da Maria?
- A 13km existe outras bombas que estão abertas de certeza!
E assim terminamos o primeiro incidente do dia, numas bombas, longe da ponte, sem a fotografar e com o Rui a destilar os nervos e sem a mais minima vontade de voltar para tras.
A quantos km estamos de Portugal?
Para Maria das Curvas isso se resumia em umas quantas curvas, travagens e acelarações.
Entramos no país natal de Rui pela fronteira que tem o mesmo nome que a belissima vila que iamos visitar em seguida.
Marvão é uma vila fortificada, Patrimonio da Humanidade, promontorio para a planicie do Alto Alentejo....
...e bastião defensivo com o seu castelo mediaval.
As Igrejas, esta é a matriz, que dava abrigo espiritual, porque o inimigo vindo de Castela estaba perto. Bastava com olhar para o outro lado!
Rua em calsada, como naqueles tempos.
Depois de tanto subir, um merecido descanso, embora que o calor já se fazia sentir.
Aí esta a imponente bandeira, a qual Rui prestou a obrigada venia.
E estas são as murallas que protegem o país do inimigo, sejam eles Castellanos ou Mouros.
Eu e o meu Cavalheiro, depois de ter-me raptado da torre!
Depois do Castelo, a povoação com as suas ruelas estreitas serpenteam pelo meio do casario, tudo isto muito bem cuidado.
Paz, era o que transmitia aquele silencio, apenas perturbado pelo Motard e pelo rugir da sua cavalgadura.
Mais ruelas e detalhes curiosos como este…
O branco das casas, o negro da rocha e o verde dos seus cuidados jardins, formam a palete de cores deste sitio, donde não me importaria de viver.
Outra paragem, há sombra, que o sol já queimava.
A foto não é boa, mas eu gosto muito.
O Cavalheiro….
….Y su corcel.
O Cavalheiro em busca da sua Donzela….
…que o procura no horizonte.
E para fazer-me despertar do momento romántico…
Um chapeu peculiar.
De volta há estrada….
A surpresa foi, numa paragem para hidratar quase em Abrantes, os arames do sapato de Maria que já estavam reluzentes!
A cara do Rui passou de tranquilo a seria.
Era Domingo e, embora soubessemos que isto podia passar, não estava previsto que fosse hoje, que era precisamente quando tudo estava fechado.
Paramos aqui para hidratar e pensar o que fazer.
Rui não descansou até encontrar um sitio para mudar o pneu.
Prontos, acabaram-se as limitações de Maria!
Auto-estrada com ela que ainda não comemos e já passam das 4 da tarde.
Rui tinha pensado em fazer uma visita há nova sede do Grupo Motard Os Correias, para conhecer o Tónica, a Angela e os seus associados.
São estes momentos que vale a pena viver e que me fazem mudar de ideia em relação aos Motards. Fomos recebidos com carinho, como se fossemos da familia, deram-nos de comer, de beber enquanto conversavamos como se fossemos amigos de longa data sobre as coisas mais banais da vida.
Esta é a foto que tanto furor fez na web por causa da minha T-shirt!
Depois de descansados e contentes com tão bom acolhimento, chegava a hora de seguir caminho.
Rui tinha uma surpresa preparada.
Sem me aperceber ele dirigia-se ao Tejo. Que iamos atravessar pela ponte Vasco da Gama, com os seus 12km de longitude e vistas espectaculares para o enorme estuario. Ao fundo deste, podiamos ver uma das maiores pontes suspendidas da Europa, a Ponte 25 de Abril.
A minha surpresa era tanta, a emoção de não acreditar que estava ali, aquela imensidão de agua...
Fiquei tão impressionada que nem me lembrei de tirar fotografias.
Contornamos o estuario pela sua margem sul em direcção há outra ponte. Pouco antes de chegar lá, subimos ao Cristo Rei em Almada, mas não pudemos visitar porque estava em obras.
Passamos a Ponte 25 de Abril y entramos em Lisboa vendo as magnificas vistas que ela nos proporciona.
Paulo recebeu-nos com entusiasmo, ofereceu-nos um prato de sopa e mostrou-nos a casa onde iamos estar hospedados nos próximos 2 dias.
A cereja em cima de um dia que podia ter sido melhor, mas que acabou bem, foi este delicioso bolo!
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ENDLESS ROAD
Re: Donzela Confirma-se Motard (por Lone Rider)
Crónica à altura da Viagem... Grande...
E sai um grande para a mesa do canto
E sai um grande para a mesa do canto
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Boas rectas e excelentes curvas...
Gomes88BlackCat
Re: Donzela Confirma-se Motard (por Lone Rider)
Donzela escreveu:
A Torre que tem o meu Nome.
Talvez tenha sido das primeiras promessas que o Rui me fez. Sabia que em Lisboa existia uma torre que tinha o mesmo nome que eu, que no seu tempo foi o ponto fortificado que controlava as entradas e saidas do Estuario, para alem de ser um dos exlibris do estilo Manuelino.
A manhã estava solarenga e fresca, de fundo ouvia-se o ruido da cidade, a maior de Portugal e donde se concentra (na sua zona metropolitana) quase 20% da povoação portuguesa.
Maria dormiu na rua e essa foi a primeira urgencia do dia, ver como estava. Não tardou em despertar-se a saudar-nos com o seu rugido. Como sempre arranca há primeira e ronroneia como uma gatinha mansa.
E agora para descer até ao rio?
Tivemos que cruzar a cidade de um lado ao outro, mas eu preocupei-me à toa, porque Rui estava impavido e sereno, como se conhecesse a cidade como a palma das suas mãos. Esqueço-me demasiadas vezes da sua profissão e de que, para orientar-se no transito, desta vez tinha a sua maior aliada consigo. Conduzia a Maria das Curvas com soltura e tranquilidade enquanto eu fazia comentarios envenenados que ele fingia não ouvir.
-E como sabes que é por aqui? Será que vamos bem? Eu acho que é para este lado…. Para ir para a ponte suspensa temos que apanhar o outro sentido, não é!? Como sabes que não estamos perdidos?
Foi aí que Rui interrompeu o seu silencio:
- É facil!!! Pergunto. E se me falam em portugues sei que estou em Portugal!
- E isso significa que estamos no caminho certo?
- Claro! Seria mau, se perguntassemos em portugues donde está a Torre de Belem e nos respondessem em Russo! Isso sim, seria motivo para pensar em algum problema de navegação!
Para chegar a esta foto foi outra aventura…
Está proibido vir até aqui com a Maria e, como se não bastasse, havia um turista que insistia em ficar na foto!
Rui começou a dizer mal da vida dele quando se apercebe de uma ”manada” turistas chineses vinha em direcção da Torre, desejosos por ver e fotografar, transformando um sitio bonito num campus de anarquia, todos eles impacientes por devorar a Torre de Belem com as suas maquinas.
Separamo-nos para tirar proveito do momento!
Eu quis toca-la com as minhas proprias mãos e fotografar os pormenores que tinha.
O estilo Manuelino tem como característica a invocação das cordas das naus, assim como os simbolos dos descobrimentos, como a Cruz de Cristo ou a Esfera Armilar.
As imagens não são as melhores mas….
Há falta de outras....
A Torre de Belem, a torre que tem o meu nome.
Talvez por ser algo que sempre sonhei, não pensei que se pudesse realizar.
A Torre de Belem, eu e o meu Cavalheiro…
Um sonho feito realidade!
Da frente para tras:
Belenzinha, Belen e Belenzona!
A frescura da manhã já era, já haviam costas molhadas, e os casacos já estavam a mais.
Da Torre ao Marco dos Descobrimentos temos ums 1500m caminhando pela borda do Tejo e podemos encontrar de tudo nesse pequeno trajeto. Desde uma futura mãe, que olhava ao rio, como que apresentando-o ao futuro ser que iria nascer, até ao “Lelo dos Oculos de Sol” que nos tenta impingir uns oculos de sol. Logo a nós que o olhavamos atravez deles!
Fotos para recordar…
O Marco dos Descobrimentos é um monumento que respresenta o esforço de uma nação, desde o mais simples marinheiro até ao Rei, passando por toda uma gama de novas profissões que se criaram naquele então e que hoje ainda perduram, para ir mais longe, para conhecer e explorar as riquezas do novo mundo.
Alem disso, levavam a Fé Cristã às gentes que eram dali.
Os portugueses povoaram meio mundo de igrejas, convertendo há fé catolica gentes desde Japão a Ceuta, o da India até às terra de Vera Cruz.
O grande mentor da epopeia narrada por Camões esta no alto, como ponta de lança de todo um povo. O Infante D.Henrique!
Desde la do alto, podemos vislumbrar magnificas vistas para Lisboa e arredores.
O Tejo e a ponte 25 de Abril....
…a Torre de Belem…
….Oeiras e Cascais no horizonte, para alem da entrada do Tejo no Atlantico….
…mais perto o Centro Cultural de Belem….
….os Jerónimos e por ultimo….
….a Rosa dos Ventos a ser pisada pela “manada de chineses”, que faziam os seus exercicos matinais.
Manhã essa que já estava finada.
Proxima parada?
Comer com a Paula Kota!
E quem é a Paula Kota!?
Segundo o Rui, uma mãe orgulhosa da sua filha, uma amiga das de, e para sempre, uma motard de pro e uma aventureira dos pés há cabeça!
Ok!
Agora a minha opinião pessoal…
Mulher com um “M” gigantesco, recem chegada de uma viagem de mota pelo teto do mundo, com aquele brilho especial nos olhos enquanto contava ao Rui o espectacular que foi a viagem.
Como boa Motard dispos-se de imediato a ajudar-me, explicando-me as varias posturas que podia tomar em cima da moto. Ouviu atentamente o Rui explicando as aventuras já vividas nesta viagem, para alem dos projectos futuros...
Enquanto comiamos e falavamos, o tempo passou a voar e apesar de que não fizemos nenhuma foto com a Paula, fica desde já o convite para que, quando visites estas paragens, fiques na nossa casa!
E agora!?
Que fazemos esta tarde?
-Vamos ao Castelo!- disse o Rui.
Primeiro passamos por casa para deixar os casacos. Não era boa ideia ir sem protecções, mas seria pior alguma quebra de tensão causada pelo calor asfixiante! Risco que temos que tomar....
Voltamos de novo há Baixa Pombalina onde vi pela primeira vez de perto os electricos:
-Rui vamos andar neles?
-Para quê?
-Deve de ser divertido!
-Era só o que faltava, com o calor que faz meter-me dentro dessa lata de sardinhas!
A subida para o castelo é ingreme, feita de calsada polida pelo tempo, com os carris dos electricos ameaçando atirarem-nos ao chão.
Sigam-me o raciocinio:
Subida+Electrico+ calsada de pedra+carris do Electrico+moto de mais de 250kg+eu no gozo+un calor infernal= Rui momentos antes de explodir!!!
Quer dizer....
Explodiu! E disse mal da sua vida e de quem o ouvia (eu)!
Mas depois passou-lhe….
Mais precisamente quando começou a fazer venias a este!
A cámara tinha a lente suja, por isso está assim um pouco desfocada.
O Castelo tem umas vistas para a cidade fantacticas.
Podia contar-vos a historia deste Castelo, mas demoraría muito, debido há longevidade do mesmo.
Entrem, não sejam timidos!
O Objectivo de cada conquistador é por a sua bandeira no ponto mais alto do Castelo. Asi o fez D. Afonso I!
A Torre de Menagem!
Lisboa!
Eu!
Mais uma conquista!
Depois de um coração Luso, o Castelo da sua Capital!
O estuario do Tejo….
E a Torre de Menagem é minha!!!!
Depois do Castelo estar debaixo do meu dominio, fomos até há Pastelaria Mexicana, onde o Rui tinha organizado um Meeting com os seus amigos do Facebook. Mas a capacidade organizativa do Rui é nula!
Primeiro porque marcou para um sitio que poucos conhecem, depois porque à hora do meeting estava a maioria do pessoal a trabalhar, o que fez que só houvessem duas comparecencias. Para o Rui, a sorte era de que eram “desconhecidos” e isso fez com que ficasse satisfeito.
Carlos Martins esteve um bom bocado conosco, bebeu uma agua e falaram entretidos sobre as motos e os Fans ( BMW Motorrad Fans). Pouco depois foi o Jorge Macieira a honrarnos com a sua companhia. Ele fala um espanhol perfeito e confessou-nos ter famila aragonesa!
Apesar de poucos, mas muito bons, Rui estava satisfeito e, sacudindo a responsabilidade, achacava a falta de comparecencia dos seus amigos devido a não se prestar a sufuciente atenção ao Facebook.
Aquele que já nos estava rogar pragas era o seu irmão Paulo, que estava morto de fome esperando-nos para irmos jantar ao seu restaurante favorito. Este restaurante, entre outras peculiaridades, coze o seu proprio pão. O jantar estava fenomenal e comemos até não poder mais.
Quando me deitei na cama estava morta e apesar do calor, dormimos profundamente.
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ENDLESS ROAD
Re: Donzela Confirma-se Motard (por Lone Rider)
Não sabiam onde era a Mexicana?!
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Re: Donzela Confirma-se Motard (por Lone Rider)
Crónica INDECENTEMENTE DELICIOSA!!!
Mais 1 M
Mais 1 M
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MY LIFE IS A HELL!!!
Elisio FJR- Já sai à rua a conduzir.
Re: Donzela Confirma-se Motard (por Lone Rider)
Sem duvida alguma...um merecido
Carlos Balio- Já sai à rua a conduzir.
Re: Donzela Confirma-se Motard (por Lone Rider)
Muito bom!
Excelente relato e fotos.
Cumps!
Excelente relato e fotos.
Cumps!
Cobra- Zero à direita
Re: Donzela Confirma-se Motard (por Lone Rider)
Donzela escreveu:
Jeronimos e….. Rodolfo!
O dia começou aquí.
Bem!
Primeiro encaramos o transito manital de Lisboa.
E o que é isto?
É o Mosteiro dos Jerónimos ou, apenas Jerónimos como dizem os alfacinhas.
Entramos?
Nada mais entrar o Rui começa a fazer venias!
Este é o tumulo do “Cervantes” Portugues. Ou seja, Luís Vaz de Camões, autor da Epopeia Os Lusiadas!
A Catedral do Mosteiro, todo ele construido segundo as regras do estilo Manuelino.
E foi aqui que a maquina do Rui ficou sem pillas e tive que lhe emprestar a minha maquina, que ele dizia que tinha pouca qualidade fotografica, mas estava sempre preparada.
Os Vitrais…
….o altar…
O Tumulo de Vasco da Gama, descubridor do Caminho Maritimo para as Indias.
O belissimo claustro
Os pilares e abobedas, todos os detalhes trabalhados na pedra aludem às cordas que atam e amarram as velas das Caravelas portuguesas.
Era um dia luminoso e o bom estado de conservação do monumento, fazia-nos navegar às suas origens, imaginando como seriam aqueles tempos.
Por todo o lado existem símbolos nacionais, como a Cruz de Cristo, que naquele então povoava os mares de meio mundo. Os Portugueses levavam a fé ao ultramar e nas suas velas pintavam a Cruz de Cristo, em sinal de paz e de fé!
Jerónimos é um local de culto, de paz e de fé!
Nem sempre sabemos as respostas para todas as questões!!
É normal que tenhamos este tipo de gestos!
Mas parei para pensar no assunto!
E com esta fotografía de Jesus na Cruz terminamos a visita aos Jerónimos, que é, no meu pensar um dos mais bonitos que visitei até hoje!
A partir daqui iríamos ao McDonalds donde tinhamos combinado de nos encontramos com Lena.
Lena é outra amiga do FB, que avisou que não podia ir ao meeting e por isso combinamos comer ali, por ser perto do seu trabalho.
Mais uma conversa amena, numa mistura de espanhol e portugues. As coisas da vida e a doideira de Rui foram motivos de conversa e alguma gargalhada. Este estava muito contente pois a Lena era uma velha “conhecida” do FB e finalmente estes estavam a conhecer-se. Para mim foi bom, porque constatei que as mulheres portuguesas são por norma muito simpaticas! Um beijo para a Lena.
-E agora? Que fazemos?
-Vamos a Expo ver o Oceanario?- perguntou Rui.
E assim foi!
Tomamos a direcção da Expo pela Avenida do Infante e que vai quase sempre beira rio.
Como vamos poder ver mais adiante, o Oceanario está metido no meio do rio...
Bora lá people, não tenham medo!!
O Oceanario és um aquario Central que simula as profundezas do mar, com os seus Tubarões, raias e cardumes de quase todos os peixes. Nas suas esquinas, aquarios mais pequenos que simulam os diferentes habitats que podemos encontrar nos varios Oceanos. Mas o melhor é ver para entender melhor o que vos quero dizer. Neles podemos encontrar...
…aves marinas…
…peixes gato….
….pinguinos….
…passaros com bigodes…
…este simpático pingüino, que ameaçou picar o Rui se ele não me mimara muito para toda a sua vida….
…estas engraçadas “lontras” que nos ofereceram um espectáculo de contorcionismo e natação sincronizada!
Sem nenhuma duvida que dava gosto ve-los!
No aquario central pudemos ver....
Tubarões
…solhas (sem estarem fritas)….
….uma raia, para alem de uma enorme Manta que por ali andava…
….este curioso peixe, que parecía de plástico, mas tinha vida propia e era muito giro….
…e a terrivel Moreia, que interrompeu o seu sono para nos saudar com um temivel “sorriso”.....
….e o mordomo Rudolfo!
Este enorme peixe, da qual não sei a sua especie, olhava-nos com desconfiança.
Era, sem duvida, um dos maiores peixes do aquario e o seu movimentos lentos fazia-nos pensar que tinha todo o tempo do mundo. Seguramente que estaria bastante curioso por saber o que se passava do outro lado do aquario.
E foi assim que terminamos a nossa visita ao Oceanario. Quando saimos, concluimos que foi uma excelente ideia ir ao Oceanario.
Depois subimos ao teleferico da Expo para ver as vistas.
O Oceanario…
…o estuario do Tejo…
…a Expo, agora recovertida em zona residencial e de lazer…
….ao fundo o Tejo e a Ponte Vasco da Gama.
Em casa do Paulo já se preparava o jantar. Mais uns momentos entretidos e alegres dando voltas aos robalos e carapaus grelhados, com pesseio pelo freco da noite e café para finalizar o dia.
Da esquerda para a direita.
Vasco, médico de profissão e contador de anedotas nas horas livres, Paulo o irmaão de Rui e eu...
E esta é a cara de Rui quando enfrentar as curvas do Cabo da Roca amanhã!
Esta seria a nossa ultima noite em Lisboa e em casa do Paulo. Gostaria de agradecer a hospitalidade, o carinho e o bom acolhimento que tive por parte de todos, mas em especial do meu “cunhado” Paulo.
Beijinhos para todos!
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ENDLESS ROAD
Re: Donzela Confirma-se Motard (por Lone Rider)
Sem duvida nenhuma que merece um mérito pela excelente crónica e partilha.
Obrigado
Sem mais
Panzer Tank
Obrigado
Sem mais
Panzer Tank
Re: Donzela Confirma-se Motard (por Lone Rider)
só pela tshirt
Excelente cronica, fotos e passeio por pouco não nos conhecíamos pessoalmente nos Correias cruzamo-nos na rotunda de acesso á Portela da Azoia, não é todos os dias que cruzamos com uma X11
Excelente cronica, fotos e passeio por pouco não nos conhecíamos pessoalmente nos Correias cruzamo-nos na rotunda de acesso á Portela da Azoia, não é todos os dias que cruzamos com uma X11
Jorge CBFista- A tirar a carta
Re: Donzela Confirma-se Motard (por Lone Rider)
Donzela escreveu:
O Cabo da Roca, o Palacio da Pena e a Rainha
A manhã levantou-se mais quente que as anteriores.
Despedimo-nos do Paulo e saimos direcção ao Tejo para segui-lo até há sua foz no Atlantico. Contudo, paramos antes para encher barrigão há Maria das Curvas e tomar o pequeno almoço. Voltamos há Marginal para ver o Tejo a entrar no Atlantico e a zona chique de Lisboa (Estoril e Cascais). Ainda houve tempo para uma operação stop. O gentil policia parou o Rui porque este tinha as luzes apagadas. Depois do esclarecido e das formalidades de sempre, pudemos seguir o nosso caminho sem mais.
Quando terminou o mar, começaram as curvas e só paramos de as fazer aqui.....
…”onde a terra se acaba e o mar começa” (Camões)...
O Farol que guía os marinheiros.
Para os fans dos GPS….
Estivemos aqui!
E aquí está!
O imenso Atlantico, que espanhois e portugueses exploraram há procura do novo mundo.
Para Rui era o inicio de uma nova viagem, de uma grande aventura que viverá em companhia deste calhau até ao seu destino.
Novos horizontes que os meus olhos viram, que jamais esquecerei e desejo voltar a ver.
Com a pedra no seu sitio, os diplomas carimbados e selados pela Camara Municipal de Sintra para que conste que estivemos ali, era tempo de ir ver um dos palacio mais bonitos de Portugal.
Patrimonio da Humanidade, o Palacio da Pena em Sintra foi outrora a residencia dos reis portugueses, mas a sua origem remonta há idade media por causa de um mosteiro ali existente.
O entorno é espectacular, verde, freco e perfumado. Tardariamos dias em conhece-lo e infelizmente não tinhamos tempo.
Muito perto está o Castelo e a Quinta da Regaleira, assim que é obrigatório voltar a estes lugares num futuro.
Como se pode ver, está perfeitamente cuidado. Não sei bem porque mas faz-me lembrar o castelo da Disney.
Vamos!!! Entrem todos!!!
Vejam como é a varanda…..
Alguem me apanhou de surpresa….
Reparem na janela.
A entrada há capela.
A sala de jantar real…
…o quarto da Rainha.
O Palacio é enorme, tem detalhes que levo grabados na memória, mas não podemos fotografar tudo, senão ainda lá estariamos.
Demos prioridade há diversão.
No terraço real…
A vista desde o terraço.
O menino não tinha tomado a medicação.... ainda....
Eu e o meu melhor aliado!
Voltamos ao interior e a este não lhe perdoei, porque é simplesmente espactacular!
Há saida compramos um CD com a visita guiada pelo palacio, que nos ajudara a compreender melhor como se vivia dentro dele.
O nosso caminho seguiria para norte, ao encontro de um casal amigo.
Caldas da Rainha é mundiamente conhecida pela sua loiça de barro. Ali fomos às compras, uma vez que a Patricia se ofereceu para nos enviar as “coisas” para Espanha. Conheci a Patricia pelos seus comentarios no muro do Rui e fiquei a saber que é dona de uma Loja para bebés e mamãs, para alem de bonita e simpatica.
Obrigado por tudo, mas acima de todo pelo esforço para falar o espanhol. Oxalá chegue a falar o portugues tão bem como falas o espanhol.
Passeamos pela cidade, donde conheci a fundadora da cidade, a Rainha Dona Leonor. Rui ainda pensou em ir a Alcobaça, que estava perto, para visitar o João Luis e dar-lhe coragem para uma rapida recuperação do acidente que tinha sufrido recentemente, mas as compras e a curiosidade pela “loiça” impossibilitou-nos de ir (mea culpa).
O jantar em casa do Luís era o de sempre! O apetitoso frango de churrasco!
Luis é Motard Fundador da Ordem Motard das Boas Curvas e acolhe o Rui nas suas visitas a Portugal; o frango é o Rui que o paga como que agradecimento pelo excelente acolhimento do qual aquela casa sempre gozou.
Gostei paraticularmente de conhecer a Ana e a Catarina! Beijinhos!!!!
Depois do jantar fomos a Fatima para o Rui cumprir com a sua promessa.
Silencio, fresco e apaciguador, assim é Fatima há noite!
Um berço de paz!
Rezei um Pai Nosso por todos os que amo, desejando-lhes saude e felicidade.
De Fatima, autoestrada até há Mealhada, para ir rapido pela segunda vez nesta viagem. Mas desta vez vi até donde o ponteiro foi!
São emoções que só Maria nos sabe oferecer.
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Re: Donzela Confirma-se Motard (por Lone Rider)
muito bom. merecido mérito.
depois de ver as fotos só penso....temos tanta coisa bonita no nosso país e só pensamos em fazer viagens lá para fora. mas pronto lá fora as coisas também são bonitas
depois de ver as fotos só penso....temos tanta coisa bonita no nosso país e só pensamos em fazer viagens lá para fora. mas pronto lá fora as coisas também são bonitas
Re: Donzela Confirma-se Motard (por Lone Rider)
Jorge CBFista escreveu: só pela tshirt
Excelente cronica, fotos e passeio por pouco não nos conhecíamos pessoalmente nos Correias cruzamo-nos na rotunda de acesso á Portela da Azoia, não é todos os dias que cruzamos com uma X11
Teria sido um prazer Jorge!
Mas nã percas a esperança, pois é muito provavel que se repita a visita no proximo dia 24 de Maio!
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ENDLESS ROAD
Re: Donzela Confirma-se Motard (por Lone Rider)
LoneRider escreveu:Jorge CBFista escreveu: só pela tshirt
Excelente cronica, fotos e passeio por pouco não nos conhecíamos pessoalmente nos Correias cruzamo-nos na rotunda de acesso á Portela da Azoia, não é todos os dias que cruzamos com uma X11
Teria sido um prazer Jorge!
Mas nã percas a esperança, pois é muito provavel que se repita a visita no proximo dia 24 de Maio!
24 Maio é o Aniversário dos Correias vou la estar de certeza, é um evento obrigatório, já tenho quem pague a pinga
Jorge CBFista- A tirar a carta
Re: Donzela Confirma-se Motard (por Lone Rider)
Donzela escreveu:
Luso, o Atlantico e Alice
Agora a viagem transforma-se, uma vez que estaremos centrados mais tempo, não só em visitar sitios, mas tambem em descansar em companhia da familia do Rui.
Por isso, é normal que os relatos sejam mais breves, por questões pessoais e familiares.
Rui é natural da Mealhada, mas nós ficamos hospedados num hotel do Luso, pequena vila que fica na encosta ocidental da Serra do Bussaco. Uma paragem belissima que há que descobrir.
Árvores, frescura, turismo e águas termais. A mistura que serve às gentes do Luso para retirar os seus recursos do dia a dia.
E tão bem que se estaba!
No Luso nasce a agua mineral que levou o seu nome a todo o mundo. Curiosamente esta agua tem fama pelos seus indices de radioctividade, sem nunca chegarem a ser alarmantes.
A Avenida Emidio Navarro e o Grande Hotel ao fundo…
Em todos os povos existem individuos que dão tudo por ele, este senhor, Emidio Navarro fez precisamente isso pelo Luso.
Aqui nasce a agua que, despois de engarrafada, leva o nome do Luso a todo o mundo sob a alsada do famoso slogan:
“...tão natural como a sua sede...”
Daqui até ao lago do Hotel, Rui apresentou-me os “cantinhos há casa”!
Por sinal, um povo muito bonito.
Todo verde e bem cuidado!
Ouvia-se o mormulho de agua por todos os lados. Aqui estavamos mesmo ao lado da Estancia Termal.
Este é o Grande Hotel do Luso….
A Camara estaba a remodelar a praça e os jardins…
Este é o Lago do Jardim, cheio de peixes de todas as cores, cisnes e patos bravos que passeavam as suas recem nascidas ninhadas. Como o Jardim estava em obras os relvados apresentavam um aspecto descuidado, mas mesmo assim, Rui garantiu-me ser um sitio ideal para um picnic, ou para uma sesta à sombra de uma das suas frondosas arvores.
Fomos comer a casa da “mãe” porque pela tarde iriamos cheirar o mar.
Atlantico imenso, que trazes os Carapaus, as Sardinhas e os Bacalhaus, da-me a benção ao meu amor por este Portugues que tanta falta tua sente!
Nunca tinha pisado areia tão fina, nunca me cheirou tanto a sal, nunca me arrepiei tanto como me arrepiei com as tuas aguas frias, mas tu Atlantico, deixaste-me fascinada!
Bandeira amarela, podemos tomar banho mas esta proibido nadar.
Algo novo que aprendi…..
É hora de irmos para casa, que há nossa espera estão uns carapaus assados na brasa.
A horta do Sr Francisco, que me fez uma visita guiada.
Cebolas, Feijão Verde, Alfaces, Morangos e as tão caracteristicas Couves de desfolhar.
Cada folha destas dá para alimentar um regimento.
Mas as rainhas da casa são as sepas, que ele mima com carinho e dedicação, quase de forma religiosa, para sacar o nectar das suas uvas.
Isto, segundo a Dona Isaura, é o prato do dia, pois os irmãos não passam sem estarem a meterem-se uns com os outros!
Desta vez Rui levou a melhor!
E era tempo da Alice entrar em acção!
Aquele matraquilhar, esse som descompensado faz o Rui querer viver as emoções que oferecia Alice.
Isto porque Alice, segundo os Irmãos, só é para quem os tem no sitio!
E então!?
Que quer dizer esta imagen?
A verdade é que a mota é bonita e sentar-te nela da-te uma sensação especial....
Alice é chamativa e deu gosto ver os “entendidos” a falar sobre ela.
Sr Francisco é e será sempre, pelos seus meritos como Motard, o arbitro dos debates acesos que Rui e Fran teem sobre motos.
A noite foi muito entretida, com muita diversão em familia e numa familia que adora rir e passar muitos bons momentos.
Já era tarde quando voltamos ao hotel…
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Re: Donzela Confirma-se Motard (por Lone Rider)
Espetacular Rui,
os meus parabéns á Donzela, li a cronica de uma só vez, é sempre bom ver o nosso país pelos olhos de alguém de fora.
Obrigado pela partilha, devia de haver méritos dos grandes para vos poder dar um.
Abraço
os meus parabéns á Donzela, li a cronica de uma só vez, é sempre bom ver o nosso país pelos olhos de alguém de fora.
Obrigado pela partilha, devia de haver méritos dos grandes para vos poder dar um.
Abraço
carlosrosa- Já conduz... mal!
Re: Donzela Confirma-se Motard (por Lone Rider)
Não Carlos, não acabou ainda....
Não tenho bateria no computador e como estou fora de casa....
Mas o maior problema é ter a crónica dentro do mesmo, porque se a tivesse no telemóvel já tinham lido os próximos capítulos!
Não tenho bateria no computador e como estou fora de casa....
Mas o maior problema é ter a crónica dentro do mesmo, porque se a tivesse no telemóvel já tinham lido os próximos capítulos!
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ENDLESS ROAD
Re: Donzela Confirma-se Motard (por Lone Rider)
LoneRider escreveu:Não Carlos, não acabou ainda....
Não tenho bateria no computador e como estou fora de casa....
Mas o maior problema é ter a crónica dentro do mesmo, porque se a tivesse no telemóvel já tinham lido os próximos capítulos!
Sem stress amigo, faz boa viagem, temos tempo.
Abraço.
carlosrosa- Já conduz... mal!
Re: Donzela Confirma-se Motard (por Lone Rider)
Bem, com esta ultima parte o Lonerider levou-nos mesmo lá a casa, senti-me convidado!!!
Mais 1 M
Mais 1 M
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MY LIFE IS A HELL!!!
Elisio FJR- Já sai à rua a conduzir.
Re: Donzela Confirma-se Motard (por Lone Rider)
Donzela escreveu:
Coimbra, Capital do Amor em Portugal
A manhã começou com muitas curvas seguidas umas às outras, fechadas, tecnicas, que quase que não davam respiro e obrigavam os meus pulsos a um esforço suplementar.
Estavamos na “Estrada das Carvalheiras” e o Rui, conhecedor do que fazia, controlava Maria com precisão. Cada cruva uma emoção destinta, entre o controlo do medo e a euforia que nos faz sentir a drenalina, ia memorizando as posturas mais indicadas para as curvas rapidas, lentas e aquelas que fechavam a trajectoria ao meio....
Descer até Penacova é rapido, com dezenas de curvas seguidas umas às outras até há ponte de Galiana, quando a estrada nos presenteia com dois cotovelos (um de esquerda e outro de direitas) em cada extermidade da ponte.
Depois o Mondego, com as suas praias fluviais e os montes escarpados...
Mais curvas, mais curvas e mais curvas, que acompanham o tortuoso rio, que abre caminho por entre os montes para levar as suas aguas aos arrozais de Montemor....
Este é o Mondego e do outro lado Santa Clara, onde está enterrada a Rainha Santa Isabel, aragonesa de naturalidade.
Este é o “Largo da Portagem” e parte da baixa de Coimbra, onde se viveu a historia de Pedro e Inês “tão linda”!
Hoje, o que iamos visitar era a baixa, de passeio, com calma e sem pressas.
Ruas pedonais…
O Arco da Almedina, um dos últimos vestigios do antigo Castelo.
Ruelas e mais ruelas sem fim…
Os comercios tradicionais….
E a “Sé Velha, com Guitarras a Rezar”!
É aquí que, nas festas dos estudantes se faz a “Serenata”, ponto alto das “Queimas das Fitas”, donde fados como “Doze Badaladas”, “Samaritana”, “A Despedida”ou “Fado Hilario” são ouvidos e vividos com fervor pela comunidade estudantil e povoação da cidade.
Esta Igreja de fundações Romanas, é uma das perolas do Gótico em Portugal.
Com um interior muito simples.
Continuamos pelas ruas da baixa de Coimbra até que encontramos um motivo para o Rui fazer vénias!
-Uma Virago 1100 muito bem cuidada!- dizia...
Chegados há estação, fomos ver como era!
Desde a estação o edificio do mitico Café Internacional, que infelizmente já não existe.
E aquí apanhei um turista a limpar os salões!
É parecido com um “conhecido” meu!
Mais ruelas….
E mais uma praça donde se preparava alguma festarola, onde paramos a hidratar e a conversar.
Depois passamos para o outro lado do Mondego pela Ponte de Santa Clara, onde o Rui, num arrebato profissional fotografou este pormenor. Fixem o ultimo eixo do camião e a distancia do palco há terra...
Eu punha interesse em fotografar a universidade…
Ok está um pouco torcida, mas deve ser mania minha com as fotos de paisagem, porque a este, tenho-o sempre teso!
Ele e a sua fascinação por mapas!
Deve ter mais de 200 em casa!
Voltei há carga mas….
Rui já me explicou como tinha que fazer. Procurar o retangulo verde no ecrã e zás!
Outra capela gótica sem que este torcida ou aparentando que se afunda no Mondego!
Já agora, é por aquí que está a Quinta das Lagrimas, onde assassinaram a Ines de Castro, coroada Rainha a titulo postumo pelo seu amor e vingador D. Pedro. Esta belissima e tragica historia de amor é verdadeira mas, paralela a ela, existe a lenda sobre o sangue derramado pela mismissima Ines. Sangue esse que caiu numa fonte e mancharam as pedras da mesma para sempre. Para os curiosos que as quereis ver basta procurar por “Quinta das Lagrimas”.
Bem!
Fomos visitar o Portugal dos Pequeninos para que o Rui, finalmente, estivesse no seu hábitat natural!
Aquí o temos subindo a uma torre Moçambicana!
O Portugal dos Pequenitos é um Parque Tematico que pretende ensinar de forma pedagogica os monumentos, os estilos arquitectonicos e a historia de Portugal aos mais pequenos. Por isso, as replicas dos monumentos, as casas e os estlios de vida nelas reflectidos, estão todos adptados há escala dos mais pequenos. Simplesmente genial!
Com tanta conversa fiquei com a garganta seca!
Este Mapa mostra por donde andaram os portugueses ao longo dos tempos.
Debatemos sobre se os Portugueses podiam ou não ter para seu merito proprio a primeira circunvalação ao mundo. É verdade que Magalhães era Portugues, mas foi a Coroa Espanhola que financiou a expedição ao qual Rui retorquiu:
-Não quero saber de nada disso, que teve os colhões para o fazer foi um Portugues!
Quase que passavamos ao lado desta reliquia….
Esta é uma réplica de uma janela existente no Convento de Cristo em Tomar e é o exlibris do Estilo Manuelino.
Uma Igreja Açoriana!
Alguem caído no chão?
Aproximo-me para ver…
Sentir-se-ia bem?
Não!!
É só um mendigo pedindo esmola!
Fui-me embora, que ele estaba cheio de pulgas!
Como podeis ver esta tudo pensado nos pequenos.
Aquí a Biblioteca, a Reitoria e a “Cabra” (torre) da Universidade de Coimbra.
Tudo cuidado ao mais infimo detalhe, inclusivé os Jardins!
O Rui há procura de novos horizontes!
Fiquei surpresa ao ouvir a D.Isaura a cantar este poema!
Havia miudos por todos os lados (ok! Algúm não tão pequeno!), que entravam e saiam das casas, abrindo as janelas para nos suadar com um grito....
“Olaaaaaaaa!!!!”
Este é o D Afonso Henriques!
Dos tres Afonsos que fizeram a reconquista aos Mouros, foi este o que mais terras lhes arrebatou!
Esta sou eu, e estou convencida de ter arrebatado o coração de um portugues!
Porque, donde vou, este não para de me seguir!
Porque me canta a “Canção do Bandido”, porque com as suas palabras me propõe o que uma rapariga sempre deseja de um rapaz.
Amor, Carinho e Companheirismo....
Com tantas emoções vividas já só dava vontade de dar um mergulho na piscina do hotel, para depois ir jantar a casa dos pais e tomar café com as Sobrinhas do Rui, Mariana e Beatriz!
Uma noite espectacular, em boa companhia e umas lições de portugues há mistura. Agora já entendo muito melhor o que eles dizem entre eles!
Agora vou chonar, que manhã vai ser um dia cheio de andanças!
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