[Crónica] Passeio de encerramento do Verão - 08 e 09.10.2016

Como já é mais do que sabido, para andar de mota basta uma desculpa...

Como o Carlos Lopes instigou o Jorge Araújo a preparar um evento e como a tal evento foi-lhe dado o nome "Passeio de encerramento do Verão / 2016" então tínhamos a desculpa perfeita para um belo passeio de mota.

Este evento vinha recheado de surpresas, paisagens, muita caminhada, muita e boa comida, e como não podia deixar de ser, muita diversão!!!!



Bem... vamos ao que interessa, ou seja, arrancar de casa e chegar às bombas da A1 antes dos Carvalhos para o encontro com a primeira malta pelas 09h15m.



Depois lá se tentou tirar a primeira fotografia de grupo, primeiro a Célia mandou uma cabeçada na parede, mas não foi grave... pelo menos a parede não se queixou! E depois, quem falta na fotografia é a Célia, que apesar de estar ao meu lado, deve ter-lhe batido sol no ecrã e não viu que ia cortar o canto direito.



Mas com este primeiro registo fotográfico, eram já horas de seguirmos em frente, onde nos iríamos encontrar com o pessoal que vinha de Aveiro, para depois seguirmos todos juntos.

O Fred vinha a escoltar o grupo.





Uma fotografia em andamento ao Fred e à sua Tiger.



Lá seguimos tranquilamente, onde nos reunimos e aguardamos que o pessoal de Aveiro chegasse em Albergaria-a-Velha.



Era suposto na fotografia apenas estarem as mulheres... e se calhar até só estão mulheres e eu é que estou a ver mal.



E por lá continuamos na conversa... durante algum tempo, tendo até que explicar que num evento organizado com mão de Tomateiros as horas são meramente indicativas e qualquer altura em que sejam cumpridas é pura coincidência.





Já com o grupo todo junto, seguimos em frente para passearmos de mota, afinal de contas... foi esse o motivo que nos fez levantar hoje de manhã e estava toda a gente morta por arrancar e ver o que nos aguardava pela frente.

Foi então que seguimos pela Nacional 16, que acompanha o rio Vouga, com extremo nas proximidades de Aveiro e em direcção a S. Pedro do Sul.



Parecemos muitos... porque somos muitos!



Depois chegaram as curvas e com elas chegou também a altura de aquecer os pneus.



E que curvas boas elas eram...



E a paisagem tornava tudo ainda melhor.











Ao longe viam-se alguns incêndios, mas nada nos preparava para o que íamos ver mais tarde...







A malta vinha na cola!



As vistas como sempre eram fantásticas e vale a pena voltar uma e outra vez.





Depois quando íamos fazer uma das partes mais bonitas do trajecto, nomeadamente ver partes da Serra da Estrela bem ao fundo, o Filipe Oliveira alertou-nos que o rali do centro ia passar na zona, estando as equipas a fazer o reconhecimento, para evitar surpresas decidimos abandonar este trajecto e deixar para outro dia.



E tirou-se algumas fotos à malta em cima das motas.

























E foi então que demos meia volta volver e seguimos por outra estrada, que também era muito bonita.





E foi então que chegámos a S. Pedro do Sul, terra conhecida de outras paragens, fruto do trabalho, mas em lazer tem outro encanto.





E foi então que fizemos paragem para almoçar no restaurante do Ti Joaquim... um conselho, quando lá forem é para ir de barriga MUITO vazia, de preferência dois dias sem comer nadinha!!!!

Aqui fica a amostra.







O pessoal com a fome...





Mas entretanto a comida chegou e o pessoal ficou MUITO mais animado, vejam só que até o Zé-Tó comeu o caldo verde... mas só após muito insistência com aquela música:

Come a sopa, Zé-Tó come a sopa! Come a sopa, Zé-Tó come a sopa! Zé-Tó come a sopa!



O resto da comida foi chegando e o pessoal atestando.





E estava tudo muito bom mesmo!!! A meio o pessoal só queria dormir e confraternizar...



Também tinha lá copos muito estranhos...



A muito custo a malta lá se pôs em cima das motas e seguiu caminho, para mais uma volta de mota de encher os olhos.









"V"

A malta sempre a seguir de perto...



O piso podia não ajudar sempre, mas as paisagens certamente que valiam a pena.



Uma paragem numa praia fluvial deserta, para tentar desmoer o grande almoço que tivemos e claro está, também para dar duas de treta.





O lugar era bem bonito, sem sombra de dúvidas, aqui situa-se a praia fluvial de Folgosa em Castro Daire.



Alguns aterraram por completo! Não censuro, o almoço foi mesmo muito pesado, até porque as sobremesas também eram deliciosas e o pessoal abusou.







Depois foi altura da Mariana, a próxima motard experimentar qual seria a mota que mais se adequava a ela.



Claro que não há dúvidas, o maior sorriso vem sempre numa Yamaha!



Aqui ela já iria certamente a passar dos 300 km/h!!! Tivemos de a avisar, não fosse ela ser apanhada sem carta de mota e em excesso de velocidade.



Entretanto continuávamos a apreciar a bela da paisagem.



Depois o complicado foi conseguir reunir o pessoal para uma foto de grupo... a muito custo e com algumas ameaças lá se conseguiu! Os ameaçados não quiseram por certo ficar sem jantar. E nem vale a pena comentar a posição comprometedora que o Jorge Araújo (o tipo da camisola vermelha) se encontra em frente ao Zé-Tó... acontece.



E seguimos viagem para mais umas vistas e andamento com curvas com fartura...





O Sol já se encontrava a pouco tempo de se despedir de todos nós.





Mas o Sol ainda nos brindou com luz para vermos locais muito bonitos.



E ao fundo deu para ver um belo local para se fazer um piquenique num futuro próximo, digam lá se não parece muito porreiro...



Umas destas ventoinhas estavam a funcionar, outras não estavam... devia ser falta de pilhas com certeza!



E continuamos a nossa viagem...









Começava-se a nota no ar nuvens de fumo... fruto dos incêndios próximos!

Depois efectuámos uma paragem técnica para a malta ver a paisagem e vestir roupa mais adequada ao frio que aí vinha.





E depois aproveitei para tirar uma fotografia a uma das motas da organização, estava mesmo bem posicionada.



Bem... vamos lá embora antes que se faça tarde e o pessoal fique sem jantar, apesar do almoço ainda se fazer notar, a malta gosta de se empanturrar!



Começamos a ver que as chamas estariam perto, até porque nos cruzámos com vários carros dos bombeiros.



Triste cenário...





Após verificar que a estrada se encontrava em condições de circular, lá seguimos o nosso caminho.



Bem... ao fim de algumas horas de andamento chegámos ao local do repasto, eu perguntei ao Zé-Tó se podíamos começar a comer e quando olhei para ele percebi a sua resposta que seria algo do género "ainda não começaste?".



O Paulo claro, só se ria e dizia algo do género "és mesmo cromo se pensas que vamos esperar por ti!! Ataca mas é!"



O pessoal apesar de não ter fome estava ansioso por comer e muito bem disposto, conforme se pode verificar pelas futuras motards.







Já a altas horas da noite, tipo 23h00m, decidimos que estava na altura de ir para a cama, então seguimos estrada fora para o turismo rural que a organização fez a gentileza de nos arranjar.



Nesta noite ainda deu para estar na letra até por volta das 02h30m, jogar ping-pong, falar, tornar a jogar e então, só então o pessoal se decidiu a ir dormir, para no dia seguinte começar uma nova jornada, uma jornada que se avizinhava dura e com muita boa disposição... Até amanhã!

Toca a acordar malta! São mais que horas de ir tomar o pequeno-almoço!!! Enquanto as mulheres e eu chegámos primeiro, depois do off-road matinal, que a Zarolha também participou...



Logo, logo chegou o Paulo na sua Honda NX4 Falcon!!





Depois de 10 minutos à espera, lá vieram o Jorge e o Zé-Tó... e seguimos em direcção ao pequeno-almoço.



O local escolhido foi a Quinta de Curvite, muito bem situada, zona calma e pequeno-almoço acolhedor.



"V"

Bem... são 10h30m, está na hora de arrancar em direcção ao próximo lugar, Espiunca e os Passadiços do Paiva.





E curvinhas era coisa que não faltava... curvinhas e curvonas!









Claro que locais bonitos também eram uma constante...









Foi só chegar ao parque de estacionamento, para perceber, que toda a gente estava mortinha por fazer uma caminhada de 8 quilómetros nos passadiços!!!





O pessoal dava pulos de alegria, estavam todos desejosos de começar a caminhar.



Seguimos pela esquerda...



E bora lá que se faz tarde... não tarda nada está tudo esganifado com fome!!





Admiremos o local e as paisagens, pois estes lugares merecem a pena a visita e apreciar tudo como deve ser.







Aqui senti-me profundamente enganado... ninguém me avisou que havia escadas para subir...



Mas prontos... lá seguimos caminho.



Curvas apertadinhas...



E uma corrida... isto é que é vontade!



Os locais bonitos continuam a surpreender... o rio no Inverno deve ser algo espectacular de se ver, com o nível bem mais alto e as águas bem mais rápidas.







A Célia estava desesperada por um SOS!!



Mas afinal de contas era tudo fita...



E lá seguimos a nossa caminhada.





Parecem que nunca terminam...







Vamos fazer avançar um pouco para a frente e parar nos primeiros 4 quilómetros percorridos, local combinado da paragem para um pequeno petisco que a organização tão generosamente ofereceu a todos os que fizeram este percurso...





... e que belo petisco que nos esperava, perfeito para restabelecer forças para a caminhada de volta!



O Paulo com ar de patrão... se não parece que ele caminhou os 4 quilómetros... é porque não os caminhou mesmo, foi um dos responsáveis por termos este belo petisco à nossa espera!



"V"

Depois de termos comido e bebido, fomos visitar a ponte suspensa e também fazer a travessia da mesma.





Bem... vamos lá embora, porque são horas e ainda temos de percorrer o caminho de retorno... é que um restaurante ainda espera por nós para mais um belo prato de comida.



Pelas 14h55m já com muitas belas paisagens na vista e com o cheiro da comida no horizonte, lá continuámos a andar de mota.







E prontos... o pessoal com a barriga pronta a ser atestada e que bem que soube a todos!!



Depois foram as normais despedidas da malta, cada um rumou à sua localidade e a esperar que o próximo encontro venha em breve, é que a comida é só uma desculpa para nos levar a andar de mota.

Não temos mais fotografias porque a máquina emitiu um alerta de erro do cartão de memória... que só terminou por volta do restaurante onde chegámos, o que foi uma pena, havia tanta paisagem e lugares que mereciam uma bela fotografia... lá terão de ficar para uma próxima.

O nosso grande MUITO OBRIGADO a todos os que participaram neste excelente passeio e um OBRIGADO especial a quem participou na excelente organização do passeio, que despendeu de muitas horas para que tudo corresse perfeito, muito obrigado.

Agora... agora venha o próximo!!

Ah... entretanto na hora da despedida ainda tivemos tempo para escrever esta palavra:



Idéia e concretização: Jorge Araújo

The END.

Texto: Fábio Pereira (Serzedo)

Fotografias: Fábio Pereira & Célia Coelho (Pendurinha)

"V"

Aparenta ter sido grande e porreiro passeio
A desculpa.... de sempre.... tem que ser mudada ...

creditado

Mesmo quem participou apenas numa pequena parte confirma a qualidade do convívio e da desorganização.
Venha o próximo!

Parabéns pelo evento

Boas fotos e motos

Obrigado a todos.

Ainda bem que gostaram.

O próximo que seja ainda melhor... e olhem que a fasquia está bem alta.

"V"

Está muito boa a crónica

E troca o José Araújo da descrição do filme do youtube
Se quiseres coloca é José Santos e Jorge Araújo

Excelente crónica e fotos de topo.
Só é pena ter algumas mentiras pelo meio.

Bela crónica!

Como sempre, bela crónica sr. manda chicotadas  

Se bem que, com a companhia de suas excelências, até uma tarde fechados num tasco qualquer seria épica

.

Mais uma vez obrigado a todos.

É claro que uma boa crónica só é possível se os restantes intervenientes forem de uma colheita exemplar, como foi o caso!

"V"

Minuciosa crónica!!!

Serzedo ganhou 1 M

Boas,

Muito bom passeio com belissimas fotos !!!
Dá gosto fazer assim um passeio com a malta.

Um para ajudar nos custos com os rolos fotográficos...

Um abraço

Obrigado.

Fixe, já tenho méritos para gastar noutro rolo.

Os passeios são porreiros porque a malta ajuda muito nisso, estamos sempre à espera do próximo.

"V"