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Suzuki V-Strom 650 XT - Vila Franca de Xira-Santiago de Compostela, passando por Finisterra.
5 participantes
Página 1 de 1
Suzuki V-Strom 650 XT - Vila Franca de Xira-Santiago de Compostela, passando por Finisterra.
Olá a todos,
Apresento-vos crónica que criámos, sobre o nosso 2º teste, para a grande viagem à Escócia .
No total andámos cerca de 1500Km, a moto portou-se muito bem, carregada com 2 adultos, 3 malas Givi Trekker outback (37, 48 e 42Lt) completamente cheias, mala de depósito de 20Lt, a moto nunca falhou e não senti, em momento algum, falta de potência, para o tipo de estradas e condução que fiz, também me agradou a média final de consumo de combustível que foi cerca de 4,7Lt/100Km.
Foram 6 dias no total, em que 2 noites foram passadas a acampar (Santiago de Compostela e Sanxenxo), 1 em Hotel (Ponte de Lima) e 2 em casa de familiares (Valença e Coimbra).
O nosso trajecto foi, Vila franca de Xira, Ponte de Lima, Santiago de Compostela, Cabo Finisterra, Sanxenxo, Monte de Santa Tecla, Valença, Coimbra e finalmente de regresso a Vila franca de Xira.
O texto abaixo foi retirado da nossa página "Escócia 2017" (facebook), que foi criada para, assim, partilhar com os nosso amigos esta aventura, no entanto a página é publica estando todos convidados a juntarem-se a nós.
"Dia 1: VFX - Ponte de Lima
Saímos de VFX, como planeado, pouco depois do nascer do sol. Tendo como destino Ponte de Lima, optámos por fazer o percurso por estradas nacionais, fazendo apenas um pequeno desvio por auto-estrada na zona do Porto (ups...enganámo-nos).
No total, fizemos cerca de 380km, fazendo apenas paragens (3) para repor os níveis de cafeína e gasolina. E claro, esvaziar as bexigas...
O trajecto por nacionais, apesar de mais lento, é sempre mais interessante e menos monótono. São Pedro também se portou bem e borrifou-nos apenas com 30 seg de chuva, logo depois de Alenquer.
Chegámos a Ponte de Lima cerca das 14h00, com os rabiosques ligeiramente doridos, mas a passarem claramente no teste. Pelo caminho, deu também para perceber os ligeiros ajustes a fazer no equipamento (que fresquinho nas mãos da "pendura"...).
Fizemos o check-in no único hotel onde pernoitaríamos durante toda a viagem e depois de petiscarmos qualquer coisa no quarto, fomos explorar Ponte de Lima.
Apesar da temperatura ser relativamente baixa, o sol alegrava o dia e convidava ao passeio. A vila é de facto muito bonita, limpa e com um centro histórico muito bem conservado. Além disso, as pessoas são simpáticas e espontâneas, o que se manifesta frequentemente pelo vernáculo (fo###se, ca###ho, etc...) que surge naturalmente nas conversas.
Uma vila muito agradável, cuja visita aconselhamos.
Juntamos o vídeo, que ilustra este nosso primeiro dia. Esperamos que gostem.
Beijos e abraços,
Cláudia & Mário"
https://www.youtube.com/watch?v=BDp9MdnU3nk
Apresento-vos crónica que criámos, sobre o nosso 2º teste, para a grande viagem à Escócia .
No total andámos cerca de 1500Km, a moto portou-se muito bem, carregada com 2 adultos, 3 malas Givi Trekker outback (37, 48 e 42Lt) completamente cheias, mala de depósito de 20Lt, a moto nunca falhou e não senti, em momento algum, falta de potência, para o tipo de estradas e condução que fiz, também me agradou a média final de consumo de combustível que foi cerca de 4,7Lt/100Km.
Foram 6 dias no total, em que 2 noites foram passadas a acampar (Santiago de Compostela e Sanxenxo), 1 em Hotel (Ponte de Lima) e 2 em casa de familiares (Valença e Coimbra).
O nosso trajecto foi, Vila franca de Xira, Ponte de Lima, Santiago de Compostela, Cabo Finisterra, Sanxenxo, Monte de Santa Tecla, Valença, Coimbra e finalmente de regresso a Vila franca de Xira.
O texto abaixo foi retirado da nossa página "Escócia 2017" (facebook), que foi criada para, assim, partilhar com os nosso amigos esta aventura, no entanto a página é publica estando todos convidados a juntarem-se a nós.
"Dia 1: VFX - Ponte de Lima
Saímos de VFX, como planeado, pouco depois do nascer do sol. Tendo como destino Ponte de Lima, optámos por fazer o percurso por estradas nacionais, fazendo apenas um pequeno desvio por auto-estrada na zona do Porto (ups...enganámo-nos).
No total, fizemos cerca de 380km, fazendo apenas paragens (3) para repor os níveis de cafeína e gasolina. E claro, esvaziar as bexigas...
O trajecto por nacionais, apesar de mais lento, é sempre mais interessante e menos monótono. São Pedro também se portou bem e borrifou-nos apenas com 30 seg de chuva, logo depois de Alenquer.
Chegámos a Ponte de Lima cerca das 14h00, com os rabiosques ligeiramente doridos, mas a passarem claramente no teste. Pelo caminho, deu também para perceber os ligeiros ajustes a fazer no equipamento (que fresquinho nas mãos da "pendura"...).
Fizemos o check-in no único hotel onde pernoitaríamos durante toda a viagem e depois de petiscarmos qualquer coisa no quarto, fomos explorar Ponte de Lima.
Apesar da temperatura ser relativamente baixa, o sol alegrava o dia e convidava ao passeio. A vila é de facto muito bonita, limpa e com um centro histórico muito bem conservado. Além disso, as pessoas são simpáticas e espontâneas, o que se manifesta frequentemente pelo vernáculo (fo###se, ca###ho, etc...) que surge naturalmente nas conversas.
Uma vila muito agradável, cuja visita aconselhamos.
Juntamos o vídeo, que ilustra este nosso primeiro dia. Esperamos que gostem.
Beijos e abraços,
Cláudia & Mário"
https://www.youtube.com/watch?v=BDp9MdnU3nk
Última edição por Swift em Qui Dez 15 2016, 21:19, editado 2 vez(es)
Swift- Zero à direita
Re: Suzuki V-Strom 650 XT - Vila Franca de Xira-Santiago de Compostela, passando por Finisterra.
"Dia 2: Ponte de Lima - Santiago de Compostela
Depois de um pequeno almoço bem reforçado no hotel onde ficámos, estava na hora de deixarmos Ponte de Lima em direcção a Espanha. O destino do dia seria Santiago de Compostela. Deixámos o Minho, pela antiga ponte de Valença, entrando em terras espanholas por Tui. Também desta vez, preferimos as estradas nacionais, de forma a podermos apreciar melhor as localidades por onde íamos passando. Fizemos bem. Pelo caminho fomos cruzando paisagens bastante inspiradoras. Entre elas, apontamos por exemplo, a Enseada de São Simão, em Redondela, com a Ponte de Rande, como pano de fundo.
O percurso foi feito tranquilamente, apanhando apenas maior intensidade de trânsito em Pontevedra . Apesar de ser Sábado, havia uma loucura de carros pelas estradas e gente nas ruas.
154Km depois chegávamos ao nosso destino. Fomos em primeiro lugar conhecer os nossos "aposentos" para essa noite: o parque de campismo As Cancelas, a cerca de 2 Km do centro da cidade. Depois de montada a "mansão", fomos conhecer a cidade, desta vez a pé.
Santiago de Compostela, mundialmente conhecida como destino religioso/espiritual, tem na realidade uma forte componente turística, visível nas inúmeras lojas de "recuerdos" e na quantidade de peregrinos e visitantes laicos que passeiam pelas ruas. O centro da cidade, é um bonito labirinto de ruelas que desembocam na praça da catedral. Esta, estava em obras, o que diminuiu significativamente o encanto que esperávamos encontrar. Ainda assim é uma obra admirável. Passámos o resto da tarde a explorar as ruas e claro, não poderíamos deixar de nos sentarmos numa das muitas esplanadas, onde experimentamos uma iguaria típica da região, a empanada galega, acompanhada de cidra, também característica da zona.
Chegado o fim da tarde, regressámos ao parque de campismo. No caminho, fizemos ainda uma paragem para comprar jamon serrano, tinto de Rioja e pão, que complementaria o nosso jantar (massinha industrializada...comida de campismo, enfim...). Passamos o resto do serão, até chegar o sono, no bar do parque, onde o staff se mostrou bastante atencioso.
Nessa noite fomos "abençoados" com uma chuvada, mas a tenda portou-se muito bem e não entrou uma gota. Já ao frio, foi mais difícil de escapar, ainda assim, sobrevivemos sem traumas.
Aqui fica o vídeo, que resume esse dia. Esperamos que gostem e aguardamos o vosso feedback.
Beijos e abraços,
Cláudia & Mário"
https://www.youtube.com/watch?v=g09x1_IBlA4
Depois de um pequeno almoço bem reforçado no hotel onde ficámos, estava na hora de deixarmos Ponte de Lima em direcção a Espanha. O destino do dia seria Santiago de Compostela. Deixámos o Minho, pela antiga ponte de Valença, entrando em terras espanholas por Tui. Também desta vez, preferimos as estradas nacionais, de forma a podermos apreciar melhor as localidades por onde íamos passando. Fizemos bem. Pelo caminho fomos cruzando paisagens bastante inspiradoras. Entre elas, apontamos por exemplo, a Enseada de São Simão, em Redondela, com a Ponte de Rande, como pano de fundo.
O percurso foi feito tranquilamente, apanhando apenas maior intensidade de trânsito em Pontevedra . Apesar de ser Sábado, havia uma loucura de carros pelas estradas e gente nas ruas.
154Km depois chegávamos ao nosso destino. Fomos em primeiro lugar conhecer os nossos "aposentos" para essa noite: o parque de campismo As Cancelas, a cerca de 2 Km do centro da cidade. Depois de montada a "mansão", fomos conhecer a cidade, desta vez a pé.
Santiago de Compostela, mundialmente conhecida como destino religioso/espiritual, tem na realidade uma forte componente turística, visível nas inúmeras lojas de "recuerdos" e na quantidade de peregrinos e visitantes laicos que passeiam pelas ruas. O centro da cidade, é um bonito labirinto de ruelas que desembocam na praça da catedral. Esta, estava em obras, o que diminuiu significativamente o encanto que esperávamos encontrar. Ainda assim é uma obra admirável. Passámos o resto da tarde a explorar as ruas e claro, não poderíamos deixar de nos sentarmos numa das muitas esplanadas, onde experimentamos uma iguaria típica da região, a empanada galega, acompanhada de cidra, também característica da zona.
Chegado o fim da tarde, regressámos ao parque de campismo. No caminho, fizemos ainda uma paragem para comprar jamon serrano, tinto de Rioja e pão, que complementaria o nosso jantar (massinha industrializada...comida de campismo, enfim...). Passamos o resto do serão, até chegar o sono, no bar do parque, onde o staff se mostrou bastante atencioso.
Nessa noite fomos "abençoados" com uma chuvada, mas a tenda portou-se muito bem e não entrou uma gota. Já ao frio, foi mais difícil de escapar, ainda assim, sobrevivemos sem traumas.
Aqui fica o vídeo, que resume esse dia. Esperamos que gostem e aguardamos o vosso feedback.
Beijos e abraços,
Cláudia & Mário"
https://www.youtube.com/watch?v=g09x1_IBlA4
Última edição por Swift em Qui Dez 15 2016, 21:21, editado 1 vez(es)
Swift- Zero à direita
Re: Suzuki V-Strom 650 XT - Vila Franca de Xira-Santiago de Compostela, passando por Finisterra.
"Dia 3: Santiago de Compostela - Sanxenxo
Apesar da 1ª noite de campismo ter tido direito a chuva com fartura, de manhã o sol brilhava (ainda não aquecia, mas brilhava!). A preguiça e o frio, fez com que saíssemos mais tarde do que tínhamos inicialmente planeado, erro que iríamos pagar mais tarde. Ainda assim, nada de dramas. Banho tomado e material desmontado e arrumado, deixámos Santiago, já passava das 11h00. A primeira paragem do dia seria em Finisterra. Ou, como se diz em galego, Fisterra . O cabo foi em tempos (antes da "terra ser redonda"), considerado o ponto mais a Oeste do Continente, daí o nome "fim da terra". O local parece ter estado também associado ao culto do sol, na época romana. Hoje, mantém ainda uma carga mística, constituindo para alguns peregrinos, o verdadeiro fim do caminho de Santiago. O fim e o recomeço. O renovar. Em tempos idos, os peregrinos terminavam a experiência lançando a concha ao mar, queimando as roupas e mergulhando no Oceano gélido (brrrr...).
Mais uma vez, tivemos sorte com o tempo e fomos presenteados com um sol radiante. O local, estava cheio de turistas e alguns peregrinos, que também pudemos ver ao longo caminho. Depois das fotos da praxe e de uns momentos para relaxar, fizemo-nos novamente à estrada. Agora um bocadinho mais vaidosos: tínhamos colado o nosso primeiro autocolante nas malas!
Rumo a Sanxenxo, optámos por fazer a maioria do trajecto junto ao mar, percorrendo uma parte da Costa da Morte. Verdadeiramente de morrer... a paisagem é deslumbrante, com montanhas imponentes, coladas ao mar. Alguns locais, denunciam o seu carácter de estância balnear e apesar das águas fresquinhas, o ambiente é sedutor e não conseguimos deixar de pensar como seriam aqui umas férias estivais.
Horas passadas desde a última refeição, decidimos parar numa destas localidades para dar descanso ao corpo e conforto ao estômago. Sentámo-nos na esplanada a beber uma cerveja galega e acompanhámos com a gastronomia da região. Polvo, costeleta de vitela e tortilha. Delicioso, mas tivemos mais olhos que barriga: levámos a tortilha parar jantar.
Com o relógio sempre a correr, não conseguimos ver tudo o que queríamos. Falhou por exemplo Cambados, muito aconselhado por amigos e locais. Fica para a próxima. Chegámos a Sanxenxo estava o sol a pôr-se, o que fez com que não conseguíssemos ver a zona à luz do dia. Mas para compensar, que magnífica recepção...um sol de fogo a romper pelos céus e a deitar-se no mar.
Procurámos avidamente pelo parque de campismo onde iríamos pernoitar e mãos à obra: montar a "casa" outra vez. Mais uma vez bafejados pela sorte, o nosso "quintal" tinha uma vista que renderia um grande aumento no IMI: directamente virado para o Atlântico. E para alegrar ainda mais este final de dia, avistámos um grupo de golfinhos mesmo junto à costa. Perfeito!
Juntamos novamente uma compilação de fotografias/vídeos para ilustrarem as nossas palavras. Esperamos que gostem.
Beijos e abraços.
Cláudia & Mário"
https://www.youtube.com/watch?v=D_0s1bulPv4
Apesar da 1ª noite de campismo ter tido direito a chuva com fartura, de manhã o sol brilhava (ainda não aquecia, mas brilhava!). A preguiça e o frio, fez com que saíssemos mais tarde do que tínhamos inicialmente planeado, erro que iríamos pagar mais tarde. Ainda assim, nada de dramas. Banho tomado e material desmontado e arrumado, deixámos Santiago, já passava das 11h00. A primeira paragem do dia seria em Finisterra. Ou, como se diz em galego, Fisterra . O cabo foi em tempos (antes da "terra ser redonda"), considerado o ponto mais a Oeste do Continente, daí o nome "fim da terra". O local parece ter estado também associado ao culto do sol, na época romana. Hoje, mantém ainda uma carga mística, constituindo para alguns peregrinos, o verdadeiro fim do caminho de Santiago. O fim e o recomeço. O renovar. Em tempos idos, os peregrinos terminavam a experiência lançando a concha ao mar, queimando as roupas e mergulhando no Oceano gélido (brrrr...).
Mais uma vez, tivemos sorte com o tempo e fomos presenteados com um sol radiante. O local, estava cheio de turistas e alguns peregrinos, que também pudemos ver ao longo caminho. Depois das fotos da praxe e de uns momentos para relaxar, fizemo-nos novamente à estrada. Agora um bocadinho mais vaidosos: tínhamos colado o nosso primeiro autocolante nas malas!
Rumo a Sanxenxo, optámos por fazer a maioria do trajecto junto ao mar, percorrendo uma parte da Costa da Morte. Verdadeiramente de morrer... a paisagem é deslumbrante, com montanhas imponentes, coladas ao mar. Alguns locais, denunciam o seu carácter de estância balnear e apesar das águas fresquinhas, o ambiente é sedutor e não conseguimos deixar de pensar como seriam aqui umas férias estivais.
Horas passadas desde a última refeição, decidimos parar numa destas localidades para dar descanso ao corpo e conforto ao estômago. Sentámo-nos na esplanada a beber uma cerveja galega e acompanhámos com a gastronomia da região. Polvo, costeleta de vitela e tortilha. Delicioso, mas tivemos mais olhos que barriga: levámos a tortilha parar jantar.
Com o relógio sempre a correr, não conseguimos ver tudo o que queríamos. Falhou por exemplo Cambados, muito aconselhado por amigos e locais. Fica para a próxima. Chegámos a Sanxenxo estava o sol a pôr-se, o que fez com que não conseguíssemos ver a zona à luz do dia. Mas para compensar, que magnífica recepção...um sol de fogo a romper pelos céus e a deitar-se no mar.
Procurámos avidamente pelo parque de campismo onde iríamos pernoitar e mãos à obra: montar a "casa" outra vez. Mais uma vez bafejados pela sorte, o nosso "quintal" tinha uma vista que renderia um grande aumento no IMI: directamente virado para o Atlântico. E para alegrar ainda mais este final de dia, avistámos um grupo de golfinhos mesmo junto à costa. Perfeito!
Juntamos novamente uma compilação de fotografias/vídeos para ilustrarem as nossas palavras. Esperamos que gostem.
Beijos e abraços.
Cláudia & Mário"
https://www.youtube.com/watch?v=D_0s1bulPv4
Última edição por Swift em Qui Dez 15 2016, 21:22, editado 1 vez(es)
Swift- Zero à direita
Re: Suzuki V-Strom 650 XT - Vila Franca de Xira-Santiago de Compostela, passando por Finisterra.
Continua que vais em bom ritmo
atribuído (diz-se que o sistema de méritos vai começar agora a sério para atribuição de prémios )
atribuído (diz-se que o sistema de méritos vai começar agora a sério para atribuição de prémios )
JAraujo- Zero à direita
Re: Suzuki V-Strom 650 XT - Vila Franca de Xira-Santiago de Compostela, passando por Finisterra.
Boas,
Só pela crónica escrita já mereces um : . Ainda com os videos a ajudar...Muito bom.
Um abraço
Só pela crónica escrita já mereces um : . Ainda com os videos a ajudar...Muito bom.
Um abraço
Última edição por Carlospira em Seg Dez 19 2016, 22:01, editado 1 vez(es)
________________________
CARLOS PIRES
Mama Sumae !!
Carlospira- Zero à direita
Re: Suzuki V-Strom 650 XT - Vila Franca de Xira-Santiago de Compostela, passando por Finisterra.
Olá Carlos,
estranho, porque que eu consigo ver os vídeos com os links inseridos pela opção de YouTube, aqui do forum...
mas não interessa, desculpa!
já editei e inseri os links dos 3 vídeos, espero que assim dê para ver e que gostes!
Abraço
MC
estranho, porque que eu consigo ver os vídeos com os links inseridos pela opção de YouTube, aqui do forum...
mas não interessa, desculpa!
já editei e inseri os links dos 3 vídeos, espero que assim dê para ver e que gostes!
Abraço
MC
Última edição por Swift em Sex Dez 16 2016, 16:15, editado 1 vez(es)
Swift- Zero à direita
Re: Suzuki V-Strom 650 XT - Vila Franca de Xira-Santiago de Compostela, passando por Finisterra.
Boas,
Retirei e alterei o texto pois verifiquei que já os conseguia ver...
5 ***
Abraço
Retirei e alterei o texto pois verifiquei que já os conseguia ver...
5 ***
Abraço
________________________
CARLOS PIRES
Mama Sumae !!
Carlospira- Zero à direita
Re: Suzuki V-Strom 650 XT - Vila Franca de Xira-Santiago de Compostela, passando por Finisterra.
Tinha acabado de ler uma crónica tua, e lá tive que ler mais esta...
Parabéns, é disto que faz falta... a partilha.
Lá tenho que atribuir um merecido 3
Obrigado
Parabéns, é disto que faz falta... a partilha.
Lá tenho que atribuir um merecido 3
Obrigado
Carlos Balio- Já sai à rua a conduzir.
Re: Suzuki V-Strom 650 XT - Vila Franca de Xira-Santiago de Compostela, passando por Finisterra.
Olá a todos, aqui vai o resumo do 4º dia.
"Dia 4: Sanxenxo - Valença
Este foi o dia que marcou o regresso a terras lusas. Mas antes, tínhamos ainda de percorrer alguns quilómetros pela Galiza.
Acordámos em Sanxenxo, a ouvir as ondas. Apesar das noites em campismo não serem o supra sumo do conforto, têm, sem sombra de dúvida, os seus encantos. A proximidade com a natureza, por exemplo. Os cheiros, os sons e as imagens de rara beleza que por vezes nos oferecem, apagam certamente as lembranças das noites mal dormidas. Neste caso, a quietude da manhã, pintada pelo nascer do sol e com o mar como pano de fundo, encheram-nos o espírito.
Depois de uns momentos a contemplar o que nos rodeava, era mais uma vez, hora de desmontar a casa e voltarmos à estrada.
Optámos por fazer um percurso diferente do utilizado na ida para Santiago, desta vez com direito a atravessarmos a Ponte de Rande, sob a Ria de Vigo. Dirigindo-nos novamente ao mar, fizemos mais um trajecto junto a uma costa impressionante, a fazer lembrar-nos as nossas praias portuguesas da região Oeste, com o seu mar agreste, selvagem. Tivemos ainda oportunidade de passar por Baiona, conhecida agora como destino balnear, mas que outrora, foi uma das vilas costeiras com maior importância, devido ao seu porto. Foi aqui que a Caravela "Pinta", atracou em 1493, dando a notícia do descobrimento da América.
A primeira paragem do dia, antes de entrarmos em Portugal, seria já muito perto da fronteira. Passamos La Guardia (em galego, A Guarda), no sopé do Monte de Santa Tecla (ou Santa Tegra) e dirigimo-nos para o cume do monte, que nos ofereceu uma imagem deslumbrante da foz do Rio Minho. Na descida, vimos ainda um local de grande importância arqueológica, representativa da cultura castreja, que se desenvolveu no noroeste da Península Ibérica. Estão bem preservadas as estruturas circulares dos edifícios, característicos dos castros.
Com a nítida sensação de que estas paragens mereciam maior atenção, avançámos rumo a Portugal. Após uma breve paragem para atestar a mota e comer qualquer coisa, atravessámos a fronteira. Numa pequena aldeia junto a Valença, esperavam-nos familiares, que nos dariam guarida nessa noite. Aproveitamos a oportunidade, para deixarmos o nosso agradecimento pela forma calorosa como fomos recebidos. O resto do dia, foi passado a desfrutar do mundo rural e a pasmar com a quantidade e diversidade de animais de criação, com direito a algumas "estrelas", como a galinha "pinguim", assim apelidada pela sua anatomia particular, o porquinho rosa, com mais de 200Kg, ou os perus, que "respondem" quando lhes assobiam...
Depois das "barriguinhas" bem confortadas com um delicioso jantar caseiro, tivemos ainda tempo para um cafezinho, antes de nos deitarmos, desta vez, numa cama a sério! E soube tão bem...
Deixamos a ilustração deste dia no vídeo abaixo.
Beijos e abraços,
Cláudia & Mário"
Abraço a todos
MC
"Dia 4: Sanxenxo - Valença
Este foi o dia que marcou o regresso a terras lusas. Mas antes, tínhamos ainda de percorrer alguns quilómetros pela Galiza.
Acordámos em Sanxenxo, a ouvir as ondas. Apesar das noites em campismo não serem o supra sumo do conforto, têm, sem sombra de dúvida, os seus encantos. A proximidade com a natureza, por exemplo. Os cheiros, os sons e as imagens de rara beleza que por vezes nos oferecem, apagam certamente as lembranças das noites mal dormidas. Neste caso, a quietude da manhã, pintada pelo nascer do sol e com o mar como pano de fundo, encheram-nos o espírito.
Depois de uns momentos a contemplar o que nos rodeava, era mais uma vez, hora de desmontar a casa e voltarmos à estrada.
Optámos por fazer um percurso diferente do utilizado na ida para Santiago, desta vez com direito a atravessarmos a Ponte de Rande, sob a Ria de Vigo. Dirigindo-nos novamente ao mar, fizemos mais um trajecto junto a uma costa impressionante, a fazer lembrar-nos as nossas praias portuguesas da região Oeste, com o seu mar agreste, selvagem. Tivemos ainda oportunidade de passar por Baiona, conhecida agora como destino balnear, mas que outrora, foi uma das vilas costeiras com maior importância, devido ao seu porto. Foi aqui que a Caravela "Pinta", atracou em 1493, dando a notícia do descobrimento da América.
A primeira paragem do dia, antes de entrarmos em Portugal, seria já muito perto da fronteira. Passamos La Guardia (em galego, A Guarda), no sopé do Monte de Santa Tecla (ou Santa Tegra) e dirigimo-nos para o cume do monte, que nos ofereceu uma imagem deslumbrante da foz do Rio Minho. Na descida, vimos ainda um local de grande importância arqueológica, representativa da cultura castreja, que se desenvolveu no noroeste da Península Ibérica. Estão bem preservadas as estruturas circulares dos edifícios, característicos dos castros.
Com a nítida sensação de que estas paragens mereciam maior atenção, avançámos rumo a Portugal. Após uma breve paragem para atestar a mota e comer qualquer coisa, atravessámos a fronteira. Numa pequena aldeia junto a Valença, esperavam-nos familiares, que nos dariam guarida nessa noite. Aproveitamos a oportunidade, para deixarmos o nosso agradecimento pela forma calorosa como fomos recebidos. O resto do dia, foi passado a desfrutar do mundo rural e a pasmar com a quantidade e diversidade de animais de criação, com direito a algumas "estrelas", como a galinha "pinguim", assim apelidada pela sua anatomia particular, o porquinho rosa, com mais de 200Kg, ou os perus, que "respondem" quando lhes assobiam...
Depois das "barriguinhas" bem confortadas com um delicioso jantar caseiro, tivemos ainda tempo para um cafezinho, antes de nos deitarmos, desta vez, numa cama a sério! E soube tão bem...
Deixamos a ilustração deste dia no vídeo abaixo.
Beijos e abraços,
Cláudia & Mário"
Abraço a todos
MC
Swift- Zero à direita
Re: Suzuki V-Strom 650 XT - Vila Franca de Xira-Santiago de Compostela, passando por Finisterra.
Boas
já estou "farto" de te dar
belos testes que andas a fazer.
Santiago é uma terra que devo lá ir em breve, tenho aí uns amigos de outras bandas a desafiar num passeio.
continua com os testes.
abraço e boas curvas
já estou "farto" de te dar
belos testes que andas a fazer.
Santiago é uma terra que devo lá ir em breve, tenho aí uns amigos de outras bandas a desafiar num passeio.
continua com os testes.
abraço e boas curvas
tdg-rui- A tirar a carta
Re: Suzuki V-Strom 650 XT - Vila Franca de Xira-Santiago de Compostela, passando por Finisterra.
Olá a todos,
aqui vai a 5ª e última parte desta aventura, abrange o penúltimo e último dia da viagem.
"Dias 5 e 6: Valença – Coimbra – VFX
Depois de uma noite de sono bem dormido, acordámos em Valença com uma manhã de nevoeiro cerrado. Felizmente, não demorou muito até que o sol brilhasse novamente. Apesar de não termos despertado propriamente cedo, ainda tivemos tempo para dar um passeio antes do almoço e aproveitar mais um pouco dos ares do campo.
Novamente no meio dos animais, pudemos assistir às primeiras horas de vida de um cordeirinho que lutava para aprender a mamar. Ainda que invulgarmente grande para um recém-nascido, mostrava-se tão inexperiente e desajeitado como os outros.
Depois de um almoço digno da quadra natalícia, com pato e borrego assado em forno de lenha e um magnífico arroz a acompanhar, começámos os preparativos para seguir viagem. Mais uma vez, era hora de arrumar a tralha e após muita insistência da família, lá conseguimos arranjar um espacinho na mala para enfiar uma marmita para o jantar (que mais tarde nos saberia que nem ginjas). Chegava o momento de nos despedirmos desta casa que tão bem nos acolheu e seguir rumo a Coimbra, onde passaríamos a noite em casa da família, na aldeia da Rocha Nova, a 5 km da cidade.
Desta vez, optámos por fazer parte do percurso pela A1. Apesar de habitualmente preferirmos as estradas nacionais, queríamos também experimentar a viagem em auto-estrada e avaliarmos o comportamento da mota e o nosso. Fizemos o nosso caminho sem percalços, parando apenas para abastecer e beber café. Quando chegámos a Coimbra, a luz do dia extinguia-se. A casa, vazia, pedia que acendêssemos a lareira. Assim fizemos. E foi assim que passámos o serão, enroscados no sofá em frente a um lume que reconfortou corpo e espírito.
A paragem em Coimbra não teve direito a passeios, até porque, sendo o local de origem de uma parte da família, já conhecemos bem a cidade. Assim e depois de mais uma noite de descanso e levante tardio, era tempo de iniciarmos a última parte do percurso. Deixámos a cidade dos estudantes cerca das 14h00, escolhendo agora o trajecto pelas nacionais, com as quais já estamos familiarizados.
Estávamos quase a chegar a casa. Neste momento, somos invadidos por uma ambivalência de sentimentos. Que bom regressar a casa, mas que pena já ter terminado. Estes dias passaram num ápice. Chegámos a Vila Franca ao fim da tarde, depois de 1500 km de novas experiências. Chegámos de coração cheio e alma lavada. Felizes por tudo ter corrido "sobre rodas" e ansiosos por mais. Venha a próxima... a Escócia!
Chegado o fim destes relatos, não podemos deixar de vos agradecer por nos terem acompanhado e apoiado nesta aventura.
Beijos, abraços e até breve,
Cláudia & Mário"
aqui vai a 5ª e última parte desta aventura, abrange o penúltimo e último dia da viagem.
"Dias 5 e 6: Valença – Coimbra – VFX
Depois de uma noite de sono bem dormido, acordámos em Valença com uma manhã de nevoeiro cerrado. Felizmente, não demorou muito até que o sol brilhasse novamente. Apesar de não termos despertado propriamente cedo, ainda tivemos tempo para dar um passeio antes do almoço e aproveitar mais um pouco dos ares do campo.
Novamente no meio dos animais, pudemos assistir às primeiras horas de vida de um cordeirinho que lutava para aprender a mamar. Ainda que invulgarmente grande para um recém-nascido, mostrava-se tão inexperiente e desajeitado como os outros.
Depois de um almoço digno da quadra natalícia, com pato e borrego assado em forno de lenha e um magnífico arroz a acompanhar, começámos os preparativos para seguir viagem. Mais uma vez, era hora de arrumar a tralha e após muita insistência da família, lá conseguimos arranjar um espacinho na mala para enfiar uma marmita para o jantar (que mais tarde nos saberia que nem ginjas). Chegava o momento de nos despedirmos desta casa que tão bem nos acolheu e seguir rumo a Coimbra, onde passaríamos a noite em casa da família, na aldeia da Rocha Nova, a 5 km da cidade.
Desta vez, optámos por fazer parte do percurso pela A1. Apesar de habitualmente preferirmos as estradas nacionais, queríamos também experimentar a viagem em auto-estrada e avaliarmos o comportamento da mota e o nosso. Fizemos o nosso caminho sem percalços, parando apenas para abastecer e beber café. Quando chegámos a Coimbra, a luz do dia extinguia-se. A casa, vazia, pedia que acendêssemos a lareira. Assim fizemos. E foi assim que passámos o serão, enroscados no sofá em frente a um lume que reconfortou corpo e espírito.
A paragem em Coimbra não teve direito a passeios, até porque, sendo o local de origem de uma parte da família, já conhecemos bem a cidade. Assim e depois de mais uma noite de descanso e levante tardio, era tempo de iniciarmos a última parte do percurso. Deixámos a cidade dos estudantes cerca das 14h00, escolhendo agora o trajecto pelas nacionais, com as quais já estamos familiarizados.
Estávamos quase a chegar a casa. Neste momento, somos invadidos por uma ambivalência de sentimentos. Que bom regressar a casa, mas que pena já ter terminado. Estes dias passaram num ápice. Chegámos a Vila Franca ao fim da tarde, depois de 1500 km de novas experiências. Chegámos de coração cheio e alma lavada. Felizes por tudo ter corrido "sobre rodas" e ansiosos por mais. Venha a próxima... a Escócia!
Chegado o fim destes relatos, não podemos deixar de vos agradecer por nos terem acompanhado e apoiado nesta aventura.
Beijos, abraços e até breve,
Cláudia & Mário"
Swift- Zero à direita
Re: Suzuki V-Strom 650 XT - Vila Franca de Xira-Santiago de Compostela, passando por Finisterra.
Obrigado a todos pelas palavras positivas e pelos "Méritos" também
Abraço
MC
Abraço
MC
________________________
Boas viagens!
Mário Cordeiro
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https://www.instagram.com/para_la_da_escocia
https://www.youtube.com/@ParaladaEscocia
Swift- Zero à direita
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