[Crónica] Citânia de Sanfins - 02.04.2017

Brevemente uma crónica sobre este lugar.

Fica a pré-visualização.



"V"

E agora que já viram o vídeo, vamos dar-vos a conhecer a Citânia de Sanfins...

Para quem parte de Ermesinde, não é uma viagem muito longa, no entanto, o percurso é sempre agradável. Seguimos pela N105, a que vai para Guimarães.



Depois fomos pela zona do Monte Córdova...



Fizemos o troço onde passou o rali no ano passado, podem ver a crónica aqui -> Rali de Santo Tirso. Foi nesta curva que parámos para ver os carros a passar.



O piso podia ser melhor... mas não é.



Mas os locais por onde se passa são engraçados e até compensa.



Ainda existem muitas zonas, em que as cicatrizes provocadas pelos incêndios estão bem visíveis.



Também tivemos oportunidade de ver uma coisa... que não se vê todos os dias.



Atravessámos Eiriz, que é uma terra engraçada, as casas tem um ar rústico e bem tratado, a Citânia de Sanfins tem uma das suas partes neste território.





E o piso também melhora substancialmente.



E chegámos a Sanfins, estão a ver ali a igreja? Prontos, vão pela esquerda e depois viram na primeira à esquerda.



Depois é sempre a subir, tendo em atenção quando chegaram aqui -> Bifurcação, neste local seguem pela esquerda e é sempre em frente.



E cá estamos.



O local é para ali.





Vamos lá começar a visita.



A Citânia de Sanfins está classificada como monumento nacional desde 1946.



Na Península Ibérica, é uma das zonas arqueológicas mais importantes da civilização castreja.



Tendo surgido por volta do século I ACE, ocupa uma área de 15 hectares.





Estima-se que tenham vivido até três mil pessoas neste povoamento.





A citânia possui mais do que um tipo de muralha, uma mais exterior e outra interior.





Cada círculo faz parte de uma zona maior, ou seja, existiam os núcleos familiares e dentro desses núcleos encontravam-se os círculos.



Aqui podemos ver, a reconstrução, de um núcleo familiar.







Encontra-se em mau estado, fruto de certo dos incêndios.

Outro aspecto a ter em conta, estes povos eram essencialmente trabalhadores do ferro, sendo também guerreiros, já a agricultura e outras actividades ficavam a cargo das povoações circundantes.

Aqui podemos ver como eram bons trabalhadores de ferro, pela arte desta fechadura que ainda hoje não se encontra ao alcance de qualquer um.



Vamos inspeccionar o local mais a fundo.



Provavelmente este símbolo identificaria a família que aqui vivia.



Uma borboleta...



Esta era uma cidade-sede, a sua região era constituída pelas terras de Valongo, Maia e Penafiel, seria aqui que estaria o poder político e militar.



A Citânia de Sanfins é composta por cerca de 150 construções circulares e rectangulares, as quais encontram-se agrupadas em 40 núcleos familiares.



E haja boa disposição para andar por entre tanto muro e tanta pedra... mas que é muito interessante.



Aqui podemos ver a muralha principal, bem mais larga que a interior.



Não sei quanto a vós, mas eu quando ando por estes lugares, gosto de imaginar como seria o dia-a-dia, as tarefas a realizar e a vivência das pessoas que por aqui habitaram.



Também tinham umas boas vistas.



A entrada da muralha principal.



A réplica de um guerreiro.



Seriam mais baixos que eu, pelo menos esta réplica era.



Daqui fomos até à zona do balneário da citânia, olha-se para trás e vemos logo que o retorno vai custar um pouco.



E já cá estamos.





Bem... vamos lá voltar para trás e desgastar umas calorias.



É hora de pegar nas malas e ir embora.



Já na estrada, foi fazer o caminho inverso, mas desta vez viemos em direcção ao Porto, mas pela serra.



O piso é muito bom e as curvas uma delícia.



Podem ver aqui um vídeo das curvas em ritmo de passeio... não coloquem o volume no máximo, isto se tiverem amor aos tímpanos -> Vídeo

E num momento apenas estamos em Ermesinde.







Assim nos despedimos...





... com a Zarolha a fazer os 13.000 km.



The END.

Texto: Fábio Pereira

Fotografia: Fábio Pereira e Célia Coelho

"V"

Gostei do vosso passeio! O símbolo gravado na pedra é um TRISKL celta. O Museu Alberto Sampaio em Guimarães  tem diversos exemplares guardados.
https://pt-pt.facebook.com/GrupoDeAmigosDaCitaniaDeSanfins/photos/pb.167998853342358.-2207520000.1458537300./176322689176641/?type=3
Mereces sem dúvida mais um

Espsanto escreveu:Gostei do vosso passeio! O símbolo gravado na pedra é um TRISKL celta. O Museu Alberto Sampaio em Guimarães  tem diversos exemplares guardados.
https://pt-pt.facebook.com/GrupoDeAmigosDaCitaniaDeSanfins/photos/pb.167998853342358.-2207520000.1458537300./176322689176641/?type=3
Mereces sem dúvida mais um

Obrigado.

Sim, é sem dúvida um trisquel... no entanto, fiquei intrigado, seria a casa de um curandeiro da cidade? Penso que seja provável.

"V"

Obrigado pela partilha.

Nunca tinha ouvido falar da Citânia de Sanfins.

Boa crónica.

Obrigado.

O fórum é para isso mesmo, para descobrirmos novos locais e revermos os antigos.

"V"

Mto bom. Mais 1 local a visitar e aqui tão perto.
Merecido (É preciso engraxar quem manda, né! )

Obrigado. Ainda bem que gostaste da crónica.

Quem é que manda? Aqui manda toda a gente.



"V"

Uma bela passeata
Obrigado pela partilha e aqui o merecido 393

Obrigado e obrigado.

Ainda bem que foi do agrado.

"V"