Fim de Semana em Avis.

Bom dia a todos.

Mais uma vez a “Casa das queijadas” no Porto Alto, foi eleita como ponto de encontro para o nosso passeio. Além de geograficamente estratégico para os membros do grupo, é sempre uma oportunidade para alegrar os mais gulosos e prover “sustento” para o caminho…

Há quase um ano não juntávamos este fantástico grupo e claro, havia muita conversa para pôr em dia, mas lá nos conseguimos portar bem e sair mais ou menos a horas. Passava pouco das 10h00, quando as seis motos se fizeram à estrada, ainda com temperaturas simpáticas, mas já a fazer adivinhar a brasa que aí vinha.

O destino do dia era Avis, uma simpática vila do Alto Alentejo, que tão boas memórias nos deixou, mas pelo caminho, faríamos algumas paragens. A primeira etapa do percurso, foi ainda em terras do Ribatejo. Ladeados por extensos arrozais e milheirais, tão característicos desta região, chegámos a Coruche, que se diz dever o seu nome às inúmeras corujas que por lá habitavam. Embora a vila tenha uma oferta turística e cultural a considerar, a paragem foi curta. Dirigimo-nos ao miradouro, estrategicamente situado no topo da vila, junto da Ermida da Nossa Senhora do Castelo, e maravilhamo-nos com a paisagem sobre a lezíria e o rio Sorraia.





Aproveitando o cenário, lá nos juntámos para uma foto de grupo, que seria a única tirada com todos os elementos durante o fim de semana…



Seguimos viagem, optando por estradas mais alternativas, nem sempre nas melhores condições de piso, mas que nos iam dando a conhecer novos cenários. E cruzando fronteiras, entrávamos no Alentejo. O ponto seguinte era em Mora, mais concretamente no Fluviário, mas antes, fizemos ainda uma pequena paragem junto à Praia Fluvial da Ponte do Paço, visivelmente popular para pesca recreativa e até mesmo para banhos, principalmente nestes dias de calor.





Chegados ao Fluviário, contámos com a amabilidade dos funcionários, que se prontificaram a guardar o equipamento da malta. De facto, passear com capacetes e casacos atrás não é muito simpático…enfim, danos colaterais. Com este problema resolvido, foi bem mais divertido observar as inúmeras espécies que o espaço alberga. Desde pequenos peixes, passando por lontras, esturjões e até uma anaconda, o Fluviário oferece uma vasta e interessante colecção, privilegiando, os ecossistemas de água doce. Este equipamento, situa-se no Parque Ecológico do Gameiro, que conta também com uma praia fluvial e parque de merendas. E era por aqui que tínhamos pensado em comer qualquer coisa, mas o bar da praia fluvial encontrava-se fechado, o que nos obrigou a ir procurar mantimentos noutro lado…tarefa que se revelou difícil, pois contra todas as probabilidades, o pão escasseava naquela zona do Alentejo!!!







Lá nos desenrascamos com o que havia e com os estômagos mais aconchegados, voltámos à estrada, agora em pleno interior alentejano, emoldurado pelas planícies douradas pelo sol. Entrados no distrito de Portalegre, fizemos um pequeno desvio para visitar a barragem do Maranhão. Além da central hidroeléctrica, a barragem, é uma das três responsáveis pela alimentação do Canal do Sorraia, fundamental na rega desta região. Como bónus, oferece uma fantástica albufeira, destino de diversas actividades aquáticas.







Estávamos a dois passos da meta e ansiosos por chegar. Voltaríamos a um local, que há dois anos atrás, nos tinha deixado uma marca no coração. Nem sequer nos aventurámos no centro de Avis. Fomos directos ao parque de campismo, onde pernoitaríamos. O parque, mesmo junto à praia fluvial e ao complexo náutico, é calmo e agradável, com uma vista soberba sobre a albufeira.

Estacionaram-se as motos e enquanto alguns de nós se dirigiram à recepção para fazer o check in, outros ficaram mesmo ali, junto à casa mais acolhedora da vila, a sede dos Motards d’Aviz, onde finalmente reencontrámos quem tão bem nos tinha recebido na última visita.

Entre abraços de reencontro, brindes, gargalhadas e boa conversa, o tempo foi voando. Com um ambiente a transbordar de boas vibrações, quem não conhecia, ficou fã. Escusado será dizer que o resto da tarde foi passado ali mesmo e os planos para fazer um churrasco foram por “água abaixo”. Mas porque a vida é feita de contratempos e adaptações, rapidamente decidimos que jantaríamos no restaurante do clube náutico e assim, ainda tivemos tempo de mergulhar nas águas da albufeira. E apesar do sol já se ter posto, ou talvez por causa disso, vivemos um momento único.





Depois da animação do jantar, o corpo começava a mostrar sinais de cansaço. Era tempo de nos retirarmos e recuperarmos energia para o dia seguinte. E assim fomos, de almas cheias e sob um tecto de estrelas de cortar a respiração.

Tínhamos concordado em não planear nada de especial para Domingo. Cada um faria o que desejasse…assim, enquanto alguns dos amigos optaram por passear na vila ou explorar a área do complexo fluvial, outros, como nós, ficaram nas piscinas e no dolce fare niente…entre sol, mergulhos e conversa, a hora da partida galopava em nossa direcção. Num fechar de olhos, chegou o momento de arrumar a tralha e fazer as despedidas. Os últimos momentos em Avis, foram novamente passados no caloroso motoclube, na companhia entre outros, da Mariana e do nosso amigo Fernandino, que nos deixa sempre vontade de voltar.










Obrigada a eles e aos nossos companheiros de viagem, por fazerem destes, momentos inesquecíveis. A vida, vive-se melhor assim!




Vejam o vídeo deste passeio em:
https://www.youtube.com/watch?v=9yw99hBJgmA
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Belo passeio por Avis e arredores!
Quase que montei a tendo no mesmo lugar durante o Travelers...

belo passeio e com amigos é outra coisa.
temos uma bela personagem aqui do grupo que é de Aviz, eheheh

abraço e boas curvas

Eu sou de Avis ! ! !     Obrigado pela visita,voltem sempre e tragam mais amigos convosco.
 Pode ser que na próxima vinda eu saiba que cá estão e possamos beber uma mine juntos.