Passeando até à Escócia!

Já te tinha dito no Face mas não posso deixar de te dar de novo um Welcome home por aqui
Pelo que vi e li aqui nesta tua crónica, foi uma viagem um pouco diferente do que tens feito, pois desta tiveste que usar transportes alternativos devido a desgaste de material mas ainda assim não te deste por vencida e continuas-te.
Por isso deve ter sido uma viagem em peras.
Os meus cumprimentos
Sem mais
Panzer Tank

Cucu!

Obrigada amigos!

Como eu dizia no Facebook, fui "mal" habituada por todas as minhas motitas, que me levaram longe muitas e muitas vezes sem nunca me deixarem ficar mal! Cada vez que parti foi com plena confiança na máquina que me carregava, ela nunca me abandonaria!

Desta vez foi ruim e eu nem sabia o que fazer sem moto! Uma solidão inexplicável!

Isso tornou também esta viagem carregada de emoções, dúvidas e quase depressões a que não estou habituada! Vê-se o mundo de forma diferente quando se está inseguro!

Continuei, voltei e apenas cá, em Avis, perdi o receio e voltei a confiar na minha bela Magnífica: ela não falhou! Quem falhou foi mesmo quem cuidou dela cá!

Eu vou voltar a viajar com ela!

Beijucas

Ora nem mais... não foi a Magnífica que falhou, mas quem tratou dela, porque elas bem tratadas não temos que ter receio.

"V"

Ainda há tão pouco tempo tinha chegado de uma bela passeata pelo norte de Espanha e já estava a preparar-me para partir de novo! A sensação era de estar a fazer uma traquinice!

Quando as pessoas “normais” partem uma vez de vez em quando eu já tinha feito… 3 viagens este ano e estava a preparar-me para voltar a ir…

E a crise? E o dinheiro que o governo me está a tirar a cada mês? A inflação… bolas eu sou uma inconsciente!?!?

Mas de que me serve trabalhar como uma doida, juntar dinheiro, encher um porquinho mealheiro, se não for para fazer o que mais gosto e aquilo porque sonho ano após ano?

“Vou pois, digam o que disserem!”

Tinha partido o porquinho e, surpresa, tinha 960€!







Eram 11 horas da noite e ainda não me tinha dedicado a fazer a mala!

Depois da minha experiencia de ventos fortes, em Marrocos, estava decidida a não levar a top-case. Ela perturba-me bastante a condução com vento, porque sozinha, o vento contorna-me, empanca na dita mala e abana-me toda! Levo menos de tudo e ela fica!

Coube tudo, cabe sempre! Eu não viajo cheia de roupa para mudar e mostrar, não viajo para fazer passagem de modelos e o importante tem mesmo de ir: o fato de chuva, a camisola térmica, as botas de chuva, o resto que se lixe! É pouca roupa? Lava-se e volta-se a vestir.

O meu moçoilo foi levar-me as tralhas até à garagem e tirou-me a únicas fotos que tenho minhas por muitos dias! É um querido!



Ninguém diria que estava a partir para 4 semanas de viagem com a motita sem tralhas nem malas extra! Eheheh



Apanhei toda a chuva do mundo logo à saída de casa e por muito quilómetros! Até Benavente não tive tréguas! Também não havia muito para registar nem visitar, depois de ter viajado tanto por aquelas zonas! Só voltei a sacar da máquina fotográfica em Bilbao!

A primeira vez que passei em Bilbao detestei a cidade! Lembro-me que levava uma pendura que me desgraçou as férias e eu dizia-lhe “a próxima vez que te quiser mandar à medra, vou mandar-te para Bilbao!” de tal maneira detestei a cidade!

Depois, quando fui lá voltando sozinha, comecei a descobrir-lhe os encantos e hoje gosto de lá ir!



Por diversas vezes que passei em Bilbao com a intenção de visitar o Guggenheim. Aquele museu tem dentro uma obra que eu queria muito visitar há anos!

A pousada de juventude era mesmo em frente, do outro lado do rio, e eu só tive de o atravessar para ir visitar o museu.

A minha Magnífica ficou à porta da pousada a espantar olhos!










Não se pode fotografar dentro do museu, mas eu “roubei” uma série de fotos por lá!



As exposições patentes lá dentro não me fizeram arriscar muito fotografar sem autorização, mas a obra de Richard Serra, a que me fez entrar naquele museu, mereceu todo o “risco”!



“La materia del tiempo” uma obra composta de 7 peças extraordinárias, em metal, que nos fazem sentir pequeninos!



Passear-me ali por dentro provocou uma daquelas sensações!



Cá está a obra completa



Mas havia por lá outras obras surpreendentes!



Como obras luminosas que baralhavam a minha maquina fotográfica!



O interior do edifício é surpreendente





Depois de horas a vaguear por ali (cada um gosta do que gosta, né?) lá saí para continuar a explorar de novo aquele edifício pelo exterior, que é ele mesmo uma obra extraordinária!



E lá fiz eu uns quilómetros a pé para ver aquilo de diversos ângulos!











O rio, que afinal é uma ria! A ria de Bilbao!



Quando apanhei o elevador para descer a ponte, entraram umas raparigas italianas e 2 casais espanhóis. Um dos senhores perguntou se nos éramos todas italianas, eu disse que eu era portuguesa. Concluiu o senhor: “então as meninas italianas são nossas primas, mas esta menina portuguesa é nossa irmã!” tão giro!

Fui para “casa”, da pousada eu podia ver a minha motita e o museu do outro lado do rio, como paisagem!

Aiiii, agora vou começar a roer as unhas.

"V"

Já fui buscar o balde das pipocas.

Começa bem Fico à espera do resto

Um abraço.

Cucu!

Vai ser muito dificil contar esta viagem com um dia em cada publicação! cada dia foi cheio de coisas fantasticas, paisagens lindas e monumentos memoraveis!

Acho que sempre vai ser crónica até ao Natal, como eu dizia antes de partir!

Beijucas

E que venha crónica até ao Natal, assim temos muito que ler e com que nos aquecer no Inverno.

"V"

Acordei varias vezes durante a noite sem saber onde estava! Acordei a olhar pela janela (coisa de quem se levanta a dormir!) e não conhecia a paisagem, perguntando-me o que haveria para ver nesta cidade amanhã! É sempre estranho voltar a casa depois de uma viagem e sentir que está alguem na minha cama!!! "Cruzes, quem é este?" A minha casa parece-me tão grande quando volto!
Ainda estou no limbo

Já por cá?
Bem vinda e à crónica também.

Boas,

Gostei, "quem é este ..."

Tuga

Muito bom, o que já me ri.

"V"

Temos a vida toda para acompanhar as tuas crónicas

07 de Agosto de 2011

O dia estava cinzento mas não chovia, o dia ideal para viajar já que não queria ver nada de especial até alguns quilómetros lá para cima de França. Subi a região de Aquitaine calmamente, com o Patrick (GPS) a anunciar os radares e o povo a ser apanhado aqui e acolá, por não terem um amigo como o meu que os avisasse! Eheheh

Fui seguindo placas que anunciavam locais históricos e encontrei terrinhas pequenas e cheias de encanto, como Saint-Médard!



Com os seus palácios e ambiente calmo e simpático!
Lembro-me que toda a gente ficava a olhar para mim quando dei uma volta por lá!



Mais à frente uma outra placa anunciava Pons, a torre medieval era descomunal e visível à distância. Fui até lá ver e comer qualquer coisa.







Segui então para La Rochelle que era uma cidade que queria visita ha algum tempo!
Estava um belíssimo sol



mas estava também por lá uma festa cheia de gente! O centro estava fechado ao trânsito e eu lá tive de caminhar para ver de perto o porto e as suas torres.



A porta do centro histórico, “La Grosse Horloge”, mostrava lá dentro um mar de gente comprimida a andar de um lado para o outro. Nem entrei, com pena pois há lá construções do sec XII que gostava de ver!



Fui até às torres do porto, também cheias de gente, tive azar com o dia em que lá passei!
As torres de la Chaine e de Saint-Nicholas





E a torre de La Lanterne



Segui para Nantes com a promessa de voltar a La Rochelle, um dia, com menos gente por lá!



Nantes é atravessada pelo famoso rio Loire, o tal que tem a maior concentração de castelos de França! Descobri lá que é a 6ª maior cidade de França e a 4ª mais visitada, depois de Paris, Nice e Estrasburgo, tudo cidades que adoro!

A revista Times considerou Nantes a cidade com mais vida na Europa! Surpreendente pois era cedo e não havia vida nenhuma por lá! Havia até um certo abandono!



A catedral (gótica) estava fechada e não cheguei a vê-la por dentro! “Que importa, vou ver tantas que esta não me fará falta!” pensava eu comigo e tinha razão! A quantidade delas que vi na viagem fez esquecer esta num instante!



O Castelo dos Duques da Bretanha





Eram 21.00horas e, junto ao castelo, ninguém me deu de comer pois já era tarde!!!
Tive de ir para o outro lado, nos quelhos mais movimentados e cheios de restaurantezinhos para comer! Snobes!

Acho que em viagem sou tão simpática e descontraída como vulnerável à estupidez humana! Fiquei tão aborrecida com aquilo que não voltei ao castelo! Um dia volto para o visitar por dentro…

Entretanto andei a descobrir pormenores curiosos na cidade!





Adorei este candeeiro! Gostava de fazer um assim para mim!



Voltei a passear na catedral e fui dormir.



Fim do 2º dia!

Ontem fui comprar um disco externo e passei o dia todo a copiar para lá as fotos de viagens e passeios que me estavam a empancar os computadores e o disco externo velhote que não tem capacidade para tanto!

Diz o sistema que já copiei 400 giga de fotos!!!

Só desta utlima viagem foram 38 giga que trouxe, coitadito do portatil bebé, já trazia a "linha" o disco B vermelha.

Dá para entender agora a dificuldade de escolher fotos para vos mostrar, não dá?

Tem paciência, nós apreciamos.

Vou tentar contar um pouco todos os dias...
haja quem leia e eu vou contando!

Eu leio e espero por mais fotos.

Não admira que as tuas máquinas andem sempre a dar a volta ao contador.

"V"

Serzedo escreveu:Eu leio e espero por mais fotos.

Não admira que as tuas máquinas andem sempre a dar a volta ao contador.

"V"

Pois! Eu só falo das voltas que a minha Magnifica dá ao contador e não falei nunca das voltas que as máquinas fotográficas deram!

A anterior, em 3 anos, deu 6 voltas e esta, que tem apenas 1 ano, vai na 3ª! Cada volta é de 9.999 fotografias...

Um dia vou querer comprar uma moto ou uma máquina fotográfica e elas vão fugir de mim!

Eu vou dando umas vistas de olhos e uns M's!!!

Please Go on ...

Gracinda Ramos escreveu:Vou tentar contar um pouco todos os dias...
haja quem leia e eu vou contando!

Se em Saint-Médard não tiravam os olhos de cima de ti, nós não fazemos a coisa por menos com a tua crónica. Como de costume, uma magnífica viagem guiada com fotografias top class.

Tenho (para já) uma questão técnica. As tuas fotografias têm um equilíbrio de cores muito particular. Tens alguma regulação particular (fazes "bracketing")? Se a minha curiosidade não é demais, qual é a marca e o modelo?

Zé Paulo.

TodayAdventure escreveu:
Se em Saint-Médard não tiravam os olhos de cima de ti, nós não fazemos a coisa por menos com a tua crónica. Como de costume, uma magnífica viagem guiada com fotografias top class.

Tenho (para já) uma questão técnica. As tuas fotografias têm um equilíbrio de cores muito particular. Tens alguma regulação particular (fazes "bracketing")? Se a minha curiosidade não é demais, qual é a marca e o modelo?

Zé Paulo.

Obrigada Zé Paulo

A minha máquina é uma Sony Cyber-shot DSC-H55, aquela que faz panorâmicas!

Eu uso-a sempre no "program" para poder equilibrar os brancos quando está muito sol, ou os escuros quando está cinzento. É tudo! Nunca retoco uma fotografia, se o fizer é apenas para endireitar o horizonte quando tiro fotos em andamento e ficam meio inclinadas.

As Sony Cyber-shot são as minhas maquinas preferidas porque têm muito boa qualidade de imagem, muito fiel ao real, e têm uma focagem muito rápida, o que me permite fotografar rapidamente, mesmo onde é proibido, muitas vezes antes que alguém dê conta, já está!

Excelente Muito bom mesmo... como nos tens habituado com as anteriores crónicas...

Excelentes fotos... também sou da mesma opinião, para mim as melhores máquinas pequenas são as da Sony, tiram com uma qualidade muito boa... já das Reflex prefiro a Canon...

Mais um

Um abraço.

Obrigado pela resposta, Gracinda. Apesar de já ter andado por várias marcas, conheço mal as Sony compactas. Usam cartões de memória específicos em vez dos SD, que estão mais generalizados. Nunca tive nenhuma, mas a minha irmã tem uma e gosta muito. Tive várias marcas e "estacionei" nas campactas, nas Canon, as que gosto mais e que têm mais controlos manuais para o meu gosto.

As tuas fotos têm umas cores interessantes e muito características. Parecem predominar as cores frias. Realço nos cinzentos, azuis muito nítidos e cores menos quentes (castanhos, laranjas menos abundantes). Já percebi que gostas de usar grandes angulares e uma lente 25 mm faz de facto uma boa diferença para uma lente de 28 mm, que é o mínimo mais frequente nas compactas.

Muito bonitas tecnicamente e muito bem enquadradas (ou não fosses tu uma artista). Ficamos "à escuta" de mais.

Zé Paulo.