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Escócia 2017
Primeiro dia (VFX-Castelo Mendo) - 340 Kms
E finalmente chegou! Dia da partida!
Para não variar, não saímos bem à hora planeada...arrancámos de Vila Franca de Xira perto das 9h00. Manhã tranquila, com uma temperatura amena e felizmente, pouco vento.
Como já é habitual, fugimos às auto-estradas e avançámos pelas nacionais e secundárias. com o dia perfeito para andar de moto, acabámos por nos cruzar com vários motociclistas em passeio. Ainda perguntámos a um se queria ir até à Escócia: "nã...lá está a chover ".
Apenas com as paragens habituais (café, combustível e WC), fomos seguindo caminho.
Chegámos ao nosso destino do dia, Castelo Mendo, cerca das 14h30. Parámos ás portas da aldeia para almoçar, acompanhados por umas cabras atrevidas e um burro exibicionista que gosta de Super Bock.
O video e fotos do dia:
Esperamos que gostem!
________________________
Boas viagens!
Mário Cordeiro
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Swift- Zero à direita
Re: Escócia 2017
Gostamos muito! Tenho seguido a vossa viagem e parabéns pelas fotos que já tive a oportunidade de ver no face. Os textos são excelentes,ricos em detalhes e ritmo de escrita.
Mais um pelo primeiro dia!
Mais um pelo primeiro dia!
Espsanto- Zero à direita
Re: Escócia 2017
Segundo Dia (Castelo Mendo-Santander) - 510 Kms
Depois da noite em Castelo Mendo, preparámo-nos para atravessar a fronteira em Vilar Formoso. Cerca de 500km separavam-nos do nosso destino do dia: Santander.
Mais uma vez com bom tempo, entrámos em Espanha às 11h30 (hora espanhola). Desta vez o percurso foi quase exclusivamente em auto-estrada, que felizmente e ao contrário de Portugal, foi de borla.
Ao longo destes 500km fomos vendo a paisagem mudar. Tantos contrastes...desde um cenário árido, rochoso, a planícies que se perdem de vista e com cores maravilhosas, a verdura luxuriante ,povoada por vacas e cavalos (quase o imaginário dos Alpes Suíços).
Com o termómetro a ultrapassar os 30º, chegámos à localidade de Prezanes, junto a Santander, onde ficámos na casa da Maria José e do Luís, anfitriões de Airbnb. Receberam-nos de braços abertos, com uma cerveja para matar a sede e o calor.
Foi a nossa primeira experiência neste tipo de alojamento e ficámos encantados, muito por culpa dos donos da casa, que foram fantásticos.
Com o dia a terminar, só tivemos tempo para explorar um pouco das praias da zona, comer qualquer coisa e voltar à base.
Como o percurso foi longo e as paragens curtas, as fotos também escasseiam. Ainda assim deixamos algumas imagens da costa Cantábrica.
Vídeo do 2º, 3º, e 4º dia.
Esperamos que gostem!
Depois da noite em Castelo Mendo, preparámo-nos para atravessar a fronteira em Vilar Formoso. Cerca de 500km separavam-nos do nosso destino do dia: Santander.
Mais uma vez com bom tempo, entrámos em Espanha às 11h30 (hora espanhola). Desta vez o percurso foi quase exclusivamente em auto-estrada, que felizmente e ao contrário de Portugal, foi de borla.
Ao longo destes 500km fomos vendo a paisagem mudar. Tantos contrastes...desde um cenário árido, rochoso, a planícies que se perdem de vista e com cores maravilhosas, a verdura luxuriante ,povoada por vacas e cavalos (quase o imaginário dos Alpes Suíços).
Com o termómetro a ultrapassar os 30º, chegámos à localidade de Prezanes, junto a Santander, onde ficámos na casa da Maria José e do Luís, anfitriões de Airbnb. Receberam-nos de braços abertos, com uma cerveja para matar a sede e o calor.
Foi a nossa primeira experiência neste tipo de alojamento e ficámos encantados, muito por culpa dos donos da casa, que foram fantásticos.
Com o dia a terminar, só tivemos tempo para explorar um pouco das praias da zona, comer qualquer coisa e voltar à base.
Como o percurso foi longo e as paragens curtas, as fotos também escasseiam. Ainda assim deixamos algumas imagens da costa Cantábrica.
Vídeo do 2º, 3º, e 4º dia.
Esperamos que gostem!
Última edição por Swift em Ter Jun 13 2017, 14:23, editado 3 vez(es)
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Boas viagens!
Mário Cordeiro
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Swift- Zero à direita
Re: Escócia 2017
Belas fotos!
Um pelo 1º dia
E outro pelo 2º
Um pelo 1º dia
E outro pelo 2º
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"A sorte protege os audazes"
jacare- Zero à direita
Re: Escócia 2017
Boas
Acompanhei pelo face e gostei, muito boas fotos e excelente descriçao com pormenores deliciosos.
Vou seguir por aqui, ainda com mais atenção, e dar os merecidos méritos de incentivo aos pares..
Abraço
Acompanhei pelo face e gostei, muito boas fotos e excelente descriçao com pormenores deliciosos.
Vou seguir por aqui, ainda com mais atenção, e dar os merecidos méritos de incentivo aos pares..
Abraço
Zecacbr- Já conduz... mal!
Re: Escócia 2017
Boas,
Para abrir o apetite de mais uma viagem de sonho !!!!!!!!!!!!!
Belissimas fotos já aqui mostras !! Ai o que por ai vem naquela verdura toda !!!!!!!!
Levam o respectivo
Um abraço
Para abrir o apetite de mais uma viagem de sonho !!!!!!!!!!!!!
Belissimas fotos já aqui mostras !! Ai o que por ai vem naquela verdura toda !!!!!!!!
Levam o respectivo
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CARLOS PIRES
Mama Sumae !!
Carlospira- Zero à direita
Re: Escócia 2017
Terceiro Dia (Santander-Portsmouth) - 15Kms
Depois de um dia digno de verão, a noite, mudou drasticamente. A violência do vento impediu um descanso mais profundo e quando amanheceu, o dia estava cinzento e frio, com uma diferença de temperatura superior a 10º.
Despedidas feitas dos nossos anfitriões, saímos em direção ao centro de Santander. Ficámos com vontade de conhecer mais. Santander é uma cidade grande, que casa de forma elegante, o urbano, com o cenário balnear.
Junto à costa, há uma extensa área de edifícios antigos, alguns de habitação, muito bem conservados e que lhe dão uma aura cinematográfica.
Com o relógio sempre a trabalhar, chegava a hora de embarcar: dirigimo-nos ao terminal dos ferries e sem muitas complicações, entrámos no enorme Pont Aven. Com a sorte do nosso lado, partimos a horas e preparámo-nos para o balanço. Este tipo de viagem, é para ambos, novidade, pelo que estávamos algo apreensivos. Tomámos as devidas precauções (i.e. comprimidos para o enjoo), mas ainda assim, as primeiras horas parecem um carrossel.
Entretanto, a coisa melhora, o cérebro habitua-se e não nos sentimos tão tontos. Nenhum de nós se estreou a dar de comer aos peixinhos. Até ver...porque no preciso momento em que vos estávamos a escrever, o mar estava a engrossar.
Vídeo do 2º, 3º, e 4º dia.
Esperamos que gostem!
Depois de um dia digno de verão, a noite, mudou drasticamente. A violência do vento impediu um descanso mais profundo e quando amanheceu, o dia estava cinzento e frio, com uma diferença de temperatura superior a 10º.
Despedidas feitas dos nossos anfitriões, saímos em direção ao centro de Santander. Ficámos com vontade de conhecer mais. Santander é uma cidade grande, que casa de forma elegante, o urbano, com o cenário balnear.
Junto à costa, há uma extensa área de edifícios antigos, alguns de habitação, muito bem conservados e que lhe dão uma aura cinematográfica.
Com o relógio sempre a trabalhar, chegava a hora de embarcar: dirigimo-nos ao terminal dos ferries e sem muitas complicações, entrámos no enorme Pont Aven. Com a sorte do nosso lado, partimos a horas e preparámo-nos para o balanço. Este tipo de viagem, é para ambos, novidade, pelo que estávamos algo apreensivos. Tomámos as devidas precauções (i.e. comprimidos para o enjoo), mas ainda assim, as primeiras horas parecem um carrossel.
Entretanto, a coisa melhora, o cérebro habitua-se e não nos sentimos tão tontos. Nenhum de nós se estreou a dar de comer aos peixinhos. Até ver...porque no preciso momento em que vos estávamos a escrever, o mar estava a engrossar.
Vídeo do 2º, 3º, e 4º dia.
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Última edição por Swift em Ter Jun 13 2017, 14:24, editado 1 vez(es)
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Swift- Zero à direita
Re: Escócia 2017
pra incentivo à continuação da crónica e
Boa viagem.
Boa viagem.
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... e vamos com calma!
FJRico
Rico Sousa- Zero à direita
Re: Escócia 2017
Quarto dia (Portsmouth-Lancaster M6) - 448 Kms
Esta foi para ambos, a 1ª vez que passámos a noite num barco, no meio do Oceano. Correu bem! Os beliches, são, curiosamente, muito confortáveis. À excepção de um período de maior agitação, o mar até esteve muito simpático.
Quando acordámos, praticamente não se sentia a ondulação.
Chegámos a Portsmouth com 1 hora de atraso, perto das 15h30. Agora é que ía ser: a estreia em condução “ao contrário”!
Saímos do terminal dos ferries, depois de alguma espera para as formalidades alfandegárias, sem outros problemas e aí fomos nós, em direcção ao Norte!
Praticamente sempre por auto-estrada e mergulhados num mar de carros. Cerca de 450 km depois, chegámos ao nosso destino da noite: um hotel numa área de serviço em Lancaster.
Ainda conseguimos jantar num dos restaurantes da estação de serviço, mas foi por pouco, dado a hora tardia. Era perto da 1h00 quando fomos dormir e já só tínhamos um “bocadinho” antes de acordarmos para um novo dia, o dia em que finalmente chegaríamos à Escócia!
Vídeo do 2º, 3º, e 4º dia.
Esperamos que gostem!
Esta foi para ambos, a 1ª vez que passámos a noite num barco, no meio do Oceano. Correu bem! Os beliches, são, curiosamente, muito confortáveis. À excepção de um período de maior agitação, o mar até esteve muito simpático.
Quando acordámos, praticamente não se sentia a ondulação.
Chegámos a Portsmouth com 1 hora de atraso, perto das 15h30. Agora é que ía ser: a estreia em condução “ao contrário”!
Saímos do terminal dos ferries, depois de alguma espera para as formalidades alfandegárias, sem outros problemas e aí fomos nós, em direcção ao Norte!
Praticamente sempre por auto-estrada e mergulhados num mar de carros. Cerca de 450 km depois, chegámos ao nosso destino da noite: um hotel numa área de serviço em Lancaster.
Ainda conseguimos jantar num dos restaurantes da estação de serviço, mas foi por pouco, dado a hora tardia. Era perto da 1h00 quando fomos dormir e já só tínhamos um “bocadinho” antes de acordarmos para um novo dia, o dia em que finalmente chegaríamos à Escócia!
Vídeo do 2º, 3º, e 4º dia.
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Última edição por Swift em Ter Jun 13 2017, 14:24, editado 1 vez(es)
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Swift- Zero à direita
Re: Escócia 2017
O relato e as fotos nos instigam a querer mais e mais,
eu até pagaria para ler e ver.
Esta sendo uma delicia esta carona virtual!
eu até pagaria para ler e ver.
Esta sendo uma delicia esta carona virtual!
Saulo wds- Zero à direita
Re: Escócia 2017
Acredito que as próximas fotos já tenham chuva - a Escócia não costuma facilitar
Siga!
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jacare- Zero à direita
Re: Escócia 2017
Fico contente que estejam a gostar.
Quinto Dia (Lancaster-Loch Lomond) - 410Kms
Passada uma curtíssima noite de descanso em Lancaster, estava na hora de nos fazermos novamente à estrada. Mais uma vez, o trânsito era intenso. Paragem para combustível, fomos abordados por um “nativo”: “nice bike! Where are you going? Scotland?”. Mais dois dedos de conversa e seguimos viagem.
A Escócia estava já ali. Decidimos sair da auto-estrada para passar a fronteira numa terra de “verdade”. E assim foi, entrámos na Escócia era ainda manhã cedo, na pequena localidade de Gretna. É claro que tivemos de parar para a foto da praxe e absorver a emoção.
Nesse mesmo instante chegava uma ciclista que andava a fazer o percurso John O´Groats - Lands End, ou seja a Grã-Bretanha de uma ponta à outra, um trajecto também popular entre motociclistas.
Seguimos caminho até Glasgow. Visita curta. A dificuldade em encontrar estacionamento, estragou-nos os planos. Acabámos apenas por visitar rapidamente a Catedral e dar uma volta de mota pelas ruas centrais e junto ao rio. Tínhamos parado por uns instantes junto ao Armadillo, um edifício icónico nas margens do Clyde, quando dois polícias se dirigiram a nós. “O que será agora?”. Nada. Com uma atitude bastante simpática e bem humorada, perguntaram apenas de onde vínhamos e o que íamos visitar. Desejaram-nos boa viagem e continuaram o seu caminho.
E nós também. A cerca de 35 km da cidade, vive o Patrick, primo do Mário. Aproveitámos a proximidade para lhe fazer uma breve visita. Há mais de 15 anos que não se viam! Esperemos que não se passem tantos até ao próximo encontro;).
Sempre em direcção ao Norte, fomo-nos maravilhando com a paisagem. Campos verdejantes, povoados por ovelhas, ruas com casinhas parecidas tiradas de livros, o cheiro inebriante das flores…e depois, vêm os lagos!
Entrámos no parque natural de Loch Lomond. Uma massa de água brutal, que se perde de vista e funde com as montanhas. Autêntico cenário de filme! Só por isto já valeu a pena!
Ficámos a dormir nesta zona, no Beinglas Farm Campsite, um parque de campismo popular entre a malta do montanhismo. 5 Estrelas!
E, cereja no topo do bolo: a escassos metros do parque ficava o The Drovers Inn, um dos pubs mais antigos e populares em toda a Escócia. E se na Escócia, faz como os Escoceses, decidimos experimentar de imediato o prato nacional: o Haggis!
Quinto Dia (Lancaster-Loch Lomond) - 410Kms
Passada uma curtíssima noite de descanso em Lancaster, estava na hora de nos fazermos novamente à estrada. Mais uma vez, o trânsito era intenso. Paragem para combustível, fomos abordados por um “nativo”: “nice bike! Where are you going? Scotland?”. Mais dois dedos de conversa e seguimos viagem.
A Escócia estava já ali. Decidimos sair da auto-estrada para passar a fronteira numa terra de “verdade”. E assim foi, entrámos na Escócia era ainda manhã cedo, na pequena localidade de Gretna. É claro que tivemos de parar para a foto da praxe e absorver a emoção.
Nesse mesmo instante chegava uma ciclista que andava a fazer o percurso John O´Groats - Lands End, ou seja a Grã-Bretanha de uma ponta à outra, um trajecto também popular entre motociclistas.
Seguimos caminho até Glasgow. Visita curta. A dificuldade em encontrar estacionamento, estragou-nos os planos. Acabámos apenas por visitar rapidamente a Catedral e dar uma volta de mota pelas ruas centrais e junto ao rio. Tínhamos parado por uns instantes junto ao Armadillo, um edifício icónico nas margens do Clyde, quando dois polícias se dirigiram a nós. “O que será agora?”. Nada. Com uma atitude bastante simpática e bem humorada, perguntaram apenas de onde vínhamos e o que íamos visitar. Desejaram-nos boa viagem e continuaram o seu caminho.
E nós também. A cerca de 35 km da cidade, vive o Patrick, primo do Mário. Aproveitámos a proximidade para lhe fazer uma breve visita. Há mais de 15 anos que não se viam! Esperemos que não se passem tantos até ao próximo encontro;).
Sempre em direcção ao Norte, fomo-nos maravilhando com a paisagem. Campos verdejantes, povoados por ovelhas, ruas com casinhas parecidas tiradas de livros, o cheiro inebriante das flores…e depois, vêm os lagos!
Entrámos no parque natural de Loch Lomond. Uma massa de água brutal, que se perde de vista e funde com as montanhas. Autêntico cenário de filme! Só por isto já valeu a pena!
Ficámos a dormir nesta zona, no Beinglas Farm Campsite, um parque de campismo popular entre a malta do montanhismo. 5 Estrelas!
E, cereja no topo do bolo: a escassos metros do parque ficava o The Drovers Inn, um dos pubs mais antigos e populares em toda a Escócia. E se na Escócia, faz como os Escoceses, decidimos experimentar de imediato o prato nacional: o Haggis!
Última edição por Swift em Seg Jun 19 2017, 14:41, editado 2 vez(es)
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Swift- Zero à direita
Re: Escócia 2017
Que grande viagem... não há muito mais a dizer!
Continua a partilhar com o pessoal para ficarmos aqui todos babados
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César Filipe
Re: Escócia 2017
Pouco a dizer além de Muito Bom !
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jacare- Zero à direita
Re: Escócia 2017
Sexto Dia (Loch Lomond – Isle of Skye) - 175 Kms
Quando saímos do Beinglas Farm, no Loch Lomond, o relógio estava perto das 11h00. A logística inerente à actividade campista (vulgo, arrumar as tralhas), unida à muito escassa disponibilidade de espaço, derruba frequentemente os nossos planos de saídas madrugadoras. Mas na verdade, também não estávamos muito preocupados com o tempo. O trajecto planeado para este dia era bem mais curto, pelo que tínhamos mais espaço de manobra.
Metemo-nos a caminho e alguns kms depois o anterior cenário de montanhas com vegetação luxuriante começa a mudar.
Entrámos noutro mundo: o vale do Glencoe! A imagem é agreste, quase desoladora, mas imponente. Sentimo-nos quase esmagados com a grandiosidade deste espaço.
Pelo caminho, vamos parando para tirar fotografias e sentimos a energia do local! Seguimos viagem e passamos por mais locais de paragem recomendada. Um deles, o Glenfinnan Monument e muito perto deste, o famoso Glenfinnan Viaduct, o tal por onde passa o Hogwarts Express, de Harry Potter. Infelizmente não tivemos a sorte de ver passar o Jacobite, verdadeiro nome da locomotiva a vapor.
Continuámos em direcção a Mallaig, onde apanharíamos o ferry que nos levaria à ilha de Skye e que partiria às 18h10m.
Chegámos cedo e ainda tentámos embarcar antecipadamente, mas sem sucesso. “Sorry, fully booked!”. Lá tivemos que fazer tempo.
Compras para o jantar, fotografias, sentir a vibração do porto… Cerca das 19h00, estávamos a desembarcar em Armadale. Tínhamos chegado à mítica Isle of Skye! Junto ao porto, ficava aquela que ía ser a nossa base das duas noites seguintes: um parque de campismo ecológico, o Skye Forest Garden!
Quando saímos do Beinglas Farm, no Loch Lomond, o relógio estava perto das 11h00. A logística inerente à actividade campista (vulgo, arrumar as tralhas), unida à muito escassa disponibilidade de espaço, derruba frequentemente os nossos planos de saídas madrugadoras. Mas na verdade, também não estávamos muito preocupados com o tempo. O trajecto planeado para este dia era bem mais curto, pelo que tínhamos mais espaço de manobra.
Metemo-nos a caminho e alguns kms depois o anterior cenário de montanhas com vegetação luxuriante começa a mudar.
Entrámos noutro mundo: o vale do Glencoe! A imagem é agreste, quase desoladora, mas imponente. Sentimo-nos quase esmagados com a grandiosidade deste espaço.
Pelo caminho, vamos parando para tirar fotografias e sentimos a energia do local! Seguimos viagem e passamos por mais locais de paragem recomendada. Um deles, o Glenfinnan Monument e muito perto deste, o famoso Glenfinnan Viaduct, o tal por onde passa o Hogwarts Express, de Harry Potter. Infelizmente não tivemos a sorte de ver passar o Jacobite, verdadeiro nome da locomotiva a vapor.
Continuámos em direcção a Mallaig, onde apanharíamos o ferry que nos levaria à ilha de Skye e que partiria às 18h10m.
Chegámos cedo e ainda tentámos embarcar antecipadamente, mas sem sucesso. “Sorry, fully booked!”. Lá tivemos que fazer tempo.
Compras para o jantar, fotografias, sentir a vibração do porto… Cerca das 19h00, estávamos a desembarcar em Armadale. Tínhamos chegado à mítica Isle of Skye! Junto ao porto, ficava aquela que ía ser a nossa base das duas noites seguintes: um parque de campismo ecológico, o Skye Forest Garden!
Última edição por Swift em Qui Jun 22 2017, 15:20, editado 2 vez(es)
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Swift- Zero à direita
Re: Escócia 2017
BRUTAL!!!
E pelo que vejo estão a ter sorte com o tempo...
Merecem um
Continuação de boa viagem,
cumprimentos.
E pelo que vejo estão a ter sorte com o tempo...
Merecem um
Continuação de boa viagem,
cumprimentos.
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Luís Pires
Tuta- Zero à esquerda
jacare- Zero à direita
Re: Escócia 2017
Passeio espetacular, belas fotos e muito bons vídeos.
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Abraço,
Daniel Lucas
DL 650 XT
Daniel Lucas- Zero à esquerda
Re: Escócia 2017
Sétimo Dia: Ilha de Skye - 301 Kms
Acordámos cedo, no Skye Forest Garden. A nossa cabana, apesar de francamente mais luxuosa que uma tenda (com colchões a sério e electricidade), era ainda assim, modesta. Sem casa de banho, tínhamos que usar o WC ecológico (não vamos entrar em pormenores…) e um único chuveiro, partilhados por todos os “hóspedes” (felizmente eram poucos). Apesar destas limitações, o ambiente envolvente compensava. Fauna e flora riquíssimas em redor. Logo ao despertar, fomos presenteados com um veado a passar a poucos metros da cabana.
Depois de tomarmos o pequeno-almoço, saímos para percorrer a ilha. Tínhamos um dia inteiro pela frente, mas, como viríamos a perceber, não seria suficiente… Logo os primeiros kms, foram-nos enchendo a vista. À medida que nos afastávamos da costa, a paisagem foi mudando, mantendo ainda assim a sua beleza.
A primeira paragem do dia foi na Cill Chriosd Church, ruínas de uma igreja do Séc. XVI, com o habitual cemitério em volta. Confessamos que este tipo de cemitérios antigos, com uma aura gótica, exerce sobre nós, um certo fascínio. São imensos pela Escócia. Outro facto que observámos é que grande parte dos cemitérios por aqui não são organizados e o terreno é naturalmente irregular, podendo ficar num monte ou num vale e frequentemente junto ao mar.
Próxima paragem: Fairy Pools! Errado! Apesar deste ser inicialmente um ponto obrigatório no nosso roteiro, tivemos de abdicar dele. Começámos rapidamente a perceber que o dia ía ser curto e cansativo e a ida às Fairy Pools levaria no mínimo duas horas. Fica para a próxima. Para compensar este desvio, acabámos por passar inesperadamente por um local onde passava um ribeiro, com várias represas e uma ponte medieval. Encantador. Parámos claro. Estava um dia invulgarmente solarengo e quente. Um guia, que se encontrava no local com um grupo de turistas, referia que na ilha de Skye, só se registam cerca de 15 dias de sol em Maio, outros 15 em Outubro e mais uns quantos dispersos pelo ano. Que pontaria a nossa!
Continuamos o nosso caminho, desta vez em direcção ao Neist Point, a ponta mais a oeste da ilha. Para além de oferecer uma espetacular vista do cabo e dos penhascos marítimos, o Neist Point, tem um dos mais bonitos e fotografados faróis.
Nesta altura, já nos tínhamos estreado nas famosas “single track road”. Estas estradas, muito frequentes nas Highlands escocesas, caracterizam-se por ser extremamente estreitas, permitindo apenas a passagem de um veículo de cada vez. De x em x distância, tem zonas de passagem, onde um dos veículos tem de parar para deixar passar o que vem em sentido contrário. Como podem imaginar, isto faz com que se demore o dobro do tempo para qualquer percurso.
Conforme íamos percorrendo a ilha, fomos vendo a paisagem a mudar sucessivamente. É quase um espelho do próprio país, tão cheio de contrastes. Também o relevo, é particularmente irregular, recheado de montes e vales.
Comum em toda a ilha, é a presença constante de ovelhas pelos pastos. E pelas estradas… Esta é talvez, uma das principais fontes de rendimento da Escócia: a produção de lã e do que com ela se pode fazer, como por exemplo os famosos kilts. Apesar de pararmos com frequência, mantivemo-nos fiéis ao trajecto programado.
Era altura de visitar o nosso 1º castelo! O Dunvegan Castle, casa do clã Macleod. Os MacLeod, juntamente com os MacDonald, eram os clãs dominantes na ilha de Skye e inimigos por natureza. Depois da visita ao castelo, decidimos fazer uma pausa. Com o calor a apertar, uma cervejinha vinha mesmo a calhar. Bad luck. Não há bebidas alcoólicas no bar do castelo! Mas havia cerveja de gengibre. Será que é bom? É pois. E pica!
O dia avançava e estávamos a meio caminho. Fomos assim parando nos marcos principais da ilha. Um dos locais que visitámos foi o túmulo de Flora MacDonald, heroína jacobita, fundamental na fuga do Bonnie Prince Charlie, após a derrota na batalha de Culloden, contra as tropas Inglesas.
As Mealt Falls e a Kilt Rock, são outros pontos obrigatórios. As primeiras, são uma queda de água que jorra para o mar e a segunda um enorme penhasco com formações que fazem lembrar um kilt. São ambos visíveis do mesmo local, que para nosso desgosto, estava apinhado de gente. Também as quedas de água, estavam com baixa pressão, o que diminui consideravelmente o seu efeito dramático. Ainda assim, são dignas de visita.
O Old Man of Storr, é outro ícone geológico da ilha. É uma enorme formação rochosa, em forma de pináculo, que se eleva isolada, sendo visível a larga distância. Várias são as lendas ligadas a este monumento natural. Uma delas, diz que o Old Man, era um gigante, já idoso, que foi transformado em pedra.
A última visita que tínhamos planeado para o dia era Portree, a capital. Na ilha de Skye, as cidades não parecem bem cidades, mas antes pequenas vilas. Portree não é excepção. Um pequeno porto pitoresco, famoso pelas suas casinhas coloridas, é o ex-libris da cidade. Francamente cansados pelo exigente percurso do dia e pelo calor que se fazia sentir, não tivemos forças para explorar muito.
Era momento para relaxar e provar uma cerveja produzida na ilha. “Blonde” para o Mário, “red” para a Cláudia. E assim chegava a hora de retornarmos à nossa “casa” da ilha e encerrar mais um dia.
Acordámos cedo, no Skye Forest Garden. A nossa cabana, apesar de francamente mais luxuosa que uma tenda (com colchões a sério e electricidade), era ainda assim, modesta. Sem casa de banho, tínhamos que usar o WC ecológico (não vamos entrar em pormenores…) e um único chuveiro, partilhados por todos os “hóspedes” (felizmente eram poucos). Apesar destas limitações, o ambiente envolvente compensava. Fauna e flora riquíssimas em redor. Logo ao despertar, fomos presenteados com um veado a passar a poucos metros da cabana.
Depois de tomarmos o pequeno-almoço, saímos para percorrer a ilha. Tínhamos um dia inteiro pela frente, mas, como viríamos a perceber, não seria suficiente… Logo os primeiros kms, foram-nos enchendo a vista. À medida que nos afastávamos da costa, a paisagem foi mudando, mantendo ainda assim a sua beleza.
A primeira paragem do dia foi na Cill Chriosd Church, ruínas de uma igreja do Séc. XVI, com o habitual cemitério em volta. Confessamos que este tipo de cemitérios antigos, com uma aura gótica, exerce sobre nós, um certo fascínio. São imensos pela Escócia. Outro facto que observámos é que grande parte dos cemitérios por aqui não são organizados e o terreno é naturalmente irregular, podendo ficar num monte ou num vale e frequentemente junto ao mar.
Próxima paragem: Fairy Pools! Errado! Apesar deste ser inicialmente um ponto obrigatório no nosso roteiro, tivemos de abdicar dele. Começámos rapidamente a perceber que o dia ía ser curto e cansativo e a ida às Fairy Pools levaria no mínimo duas horas. Fica para a próxima. Para compensar este desvio, acabámos por passar inesperadamente por um local onde passava um ribeiro, com várias represas e uma ponte medieval. Encantador. Parámos claro. Estava um dia invulgarmente solarengo e quente. Um guia, que se encontrava no local com um grupo de turistas, referia que na ilha de Skye, só se registam cerca de 15 dias de sol em Maio, outros 15 em Outubro e mais uns quantos dispersos pelo ano. Que pontaria a nossa!
Continuamos o nosso caminho, desta vez em direcção ao Neist Point, a ponta mais a oeste da ilha. Para além de oferecer uma espetacular vista do cabo e dos penhascos marítimos, o Neist Point, tem um dos mais bonitos e fotografados faróis.
Nesta altura, já nos tínhamos estreado nas famosas “single track road”. Estas estradas, muito frequentes nas Highlands escocesas, caracterizam-se por ser extremamente estreitas, permitindo apenas a passagem de um veículo de cada vez. De x em x distância, tem zonas de passagem, onde um dos veículos tem de parar para deixar passar o que vem em sentido contrário. Como podem imaginar, isto faz com que se demore o dobro do tempo para qualquer percurso.
Conforme íamos percorrendo a ilha, fomos vendo a paisagem a mudar sucessivamente. É quase um espelho do próprio país, tão cheio de contrastes. Também o relevo, é particularmente irregular, recheado de montes e vales.
Comum em toda a ilha, é a presença constante de ovelhas pelos pastos. E pelas estradas… Esta é talvez, uma das principais fontes de rendimento da Escócia: a produção de lã e do que com ela se pode fazer, como por exemplo os famosos kilts. Apesar de pararmos com frequência, mantivemo-nos fiéis ao trajecto programado.
Era altura de visitar o nosso 1º castelo! O Dunvegan Castle, casa do clã Macleod. Os MacLeod, juntamente com os MacDonald, eram os clãs dominantes na ilha de Skye e inimigos por natureza. Depois da visita ao castelo, decidimos fazer uma pausa. Com o calor a apertar, uma cervejinha vinha mesmo a calhar. Bad luck. Não há bebidas alcoólicas no bar do castelo! Mas havia cerveja de gengibre. Será que é bom? É pois. E pica!
O dia avançava e estávamos a meio caminho. Fomos assim parando nos marcos principais da ilha. Um dos locais que visitámos foi o túmulo de Flora MacDonald, heroína jacobita, fundamental na fuga do Bonnie Prince Charlie, após a derrota na batalha de Culloden, contra as tropas Inglesas.
As Mealt Falls e a Kilt Rock, são outros pontos obrigatórios. As primeiras, são uma queda de água que jorra para o mar e a segunda um enorme penhasco com formações que fazem lembrar um kilt. São ambos visíveis do mesmo local, que para nosso desgosto, estava apinhado de gente. Também as quedas de água, estavam com baixa pressão, o que diminui consideravelmente o seu efeito dramático. Ainda assim, são dignas de visita.
O Old Man of Storr, é outro ícone geológico da ilha. É uma enorme formação rochosa, em forma de pináculo, que se eleva isolada, sendo visível a larga distância. Várias são as lendas ligadas a este monumento natural. Uma delas, diz que o Old Man, era um gigante, já idoso, que foi transformado em pedra.
A última visita que tínhamos planeado para o dia era Portree, a capital. Na ilha de Skye, as cidades não parecem bem cidades, mas antes pequenas vilas. Portree não é excepção. Um pequeno porto pitoresco, famoso pelas suas casinhas coloridas, é o ex-libris da cidade. Francamente cansados pelo exigente percurso do dia e pelo calor que se fazia sentir, não tivemos forças para explorar muito.
Era momento para relaxar e provar uma cerveja produzida na ilha. “Blonde” para o Mário, “red” para a Cláudia. E assim chegava a hora de retornarmos à nossa “casa” da ilha e encerrar mais um dia.
Última edição por Swift em Seg Jun 26 2017, 14:41, editado 1 vez(es)
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Boas viagens!
Mário Cordeiro
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