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Pela Serra D'Arga
A Serra d’Arga está localizada numa região que se divide por quatro concelhos (Viana do Castelo, Ponte de Lima, Vila Nova de Cerveira e Caminha), e situa-se entre os rios Lima e Minho, proporcionado vistas deslumbrantes sobre a vila de Caminha e povoações espanholas da Galiza.
A palavra "Arga" pode ser associada a "Agra", que significa rude, áspera ou selvagem. No entanto, nunca foi possível definir com clareza o seu verdadeiro significado.
Vamos até ao Miradouro da SRª das Neves
Ao longe a Vila de Caminha, o Rio Minho e terras de Espanha
Lugar de Argela, Caminha
Parque do Miradouro da Srª das Neves
Capela da Srª das Neves
Lenda da Serra D’Arga
Era uma vez rei chamado Evídio, forte e severo, que ocupava o trono visigótico da Península Ibérica, parte do qual se estendia pelas terras férteis que, séculos mais tarde, iriam constituir Portugal.
Evídio tinha uma única filha, de nome Eulália, muito bela, luz dos seus olhos, prometida em casamento por ele ao valente guerreiro Remismundo, que desejava como seu sucessor. Mas Eulália amava outro.
Amava o jovem Egica, de nobre sangue real, também ele valoroso, mas cujos amores de Eulália o rei Evídio contrariava, preso ao compromisso tomado com Remismundo. Porque o coração se lhe negasse a aceitar a decisão paterna, Eulália resolveu fugir com Egica para longe do reino, onde encontrassem juntos a felicidade desejada.
E, numa noite escura ambos escapando à vigilância de servos e soldados, cavalgaram livres para outros lugares.
Ao saber da fuga dos jovens enamorados, logo o rei enviou um poderoso exército em sua perseguição. Conscientes dos perigos que corriam, Eulália e Egica procuraram ocultar-se o melhor e o mais breve possível da ira de Evídio.
Debaixo de uma enorme tempestade, chegaram à vista de uma alta serra, chamada Monte Melúdio, (baptizado assim pelos romanos que a cruzaram em direcção a Lugo, utilizando uma via romana chamada de “Per loca marítima”, e onde existem vestígios dessa via à entrada de Arga de Baixo, em direcção a Caminha), próximo da Galiza onde estava construído o Mosteiro Máximo (hoje conhecido por Mosteiro de S. João de Arga), pois ali residia um velho amigo seu, Frei Gondemaro, decerto pronto a acolher com satisfação e carinho o par de fugitivos.
Bateram à porta do Mosteiro e foram acolhidos pelos braços generosos do monge, que prontamente lhes ofereceu uma mesa abundante e o repouso dos leitos.
A manhã seguinte trazendo consigo um sol radioso, desvendou aos olhos da princesa e do cavaleiro, um panorama deslumbrante de campos semeados, densos e verdes arvoredos, águas cristalinas, rebanhos, e um pulsar de uma vida selvagem entre as penedias.
Eulália encantada com o que via exclamou:
- Porque chamar Melúdio ao esplendor e prosperidade desta serra, e não Agro como merece?
Respondeu-lhe o frade Gondemaro:
- Razão tendes. Pois toda esta riqueza se deve ao trabalho agrícola que de Sol a Sol, os nossos monges cultivam sem fadiga e com muito amor.
Rogou-lhe então o par de namorados que nesse dia magnífico, o amigo frade os casasse, antes que os homens de Evídio os descobrissem e os levassem prisioneiros.
Fez-lhe a vontade o frade, e no segredo do altar florido ante a bênção da sagrada cruz.
Depois Eulália e Egica partiram para novo reino, ainda mais distante do poder do rei ofendido – seu pai.
Mas Eulália junto do seu amado, sofria de saudade do pai e da sua pátria, e passava os dias chorando.
Até que um dia chegou ao castelo onde o casal morava, o velho monge do Mosteiro Máximo. Vinha exausto da viagem penosa tão demorada e tão cheia de perigos.
Mas trazia boas notícias.
O rei Evídio também saudoso da sua filha querida, estava pronto a perdoar a desobediência e a fuga, se Eulália lhe desse um neto varão, para o perdão do rei e o regresso dos exilados.
Mas antes de voltarem para o palácio do rei, perante a estima e o respeito de todos, quiseram voltar àquela altiva serra onde haviam casado, conhecida agora por Serra de Arga, pois o povo na sua ignorância tinha deturpado para Arga a palavra Agro, raiz da palavra agricultura, com que Eulália a apelidara.
E assim foi chamada a serra até aos nossos dias, com a beleza da sua paisagem agreste e doce, com o bulício da sua fauna e pujança da flora, recebendo louvores entusiásticos de quem lhes sobe aos altos e lhe desce aos vales.
Casa abandonada da Guarda Florestal
Lenda de Santo Aginha
Em tempos que já lá vão e a que a memória perdeu conta, acoitava-se nas asperezas da Serra D’Arga um salteador de caminhos chamado Aginha.
Por todas as redondezas era conhecido e temido, tais os brutais assaltos. Ninguém se atrevia a cruzar os caminhos depois do sol-posto, porque o Aginha nunca falhava os seus golpes. E, qualquer tentativa de resistência sempre dava mal resultado.
Ora uma madrugada, descia a Serra vindo do Mosteiro de S. João um frade, que ia rezar missa a Arga de Baixo. O Aginha, confundido pelo negrume da madrugada ou porque nunca foram homem de muita fé, saltou-lhe ao caminho de facalhão em riste, soltando a frase costumeira: - A bolsa ou a vida! Mas o frade não tinha bolsa... e a vida não lhe custaria muito a dar, desapegado dos valores terrenos como estava. Ainda ofereceu ao salteador a cruz que trazia pendurada no peito, e o seu hábito de religioso, mas Aginha nenhum interesse tinha em tais peças! E ficou, pela primeira vez durante um assalto, tolhido, e calado sem saber o que fazer...
Compadeceu-se dele o bom frade, tomou-o pelo braço, sentou-o à beira do caminho e falou-lhe brandamente. Às palavras do religioso, respondia um profundo silêncio do salteador de caminhos. Nunca se soube o que lhe disse o frade, mas Aginha caiu-lhe aos pés ajoelhado, confessou-se de uma vida de misérias e de crimes, e soluçou em penitência.
O frade ordenou-lhe que se mantivesse pela Serra, pelos caminhos que sempre trilhara pelo mal, mas agora para ajudar aos viandantes e a todos os que se sentissem em dificuldades por aqueles trilhos pedregosos. Nessa convicção o deixou. Mas nada disse a ninguém do seu encontro, nem da conversão do malfadado Aginha.
Pouco tempo se passou, quando um dia, pela tardinha, um camponês seguia um caminho da Serra com um carro de lenha, puxado por uma junta de bois. O caminho era mau e a carga pesada... logo, numa pedra o carro tomba, espalhando a lenha.
O camponês tomou-se de medo, mas nada havia a fazer: começou a carregar o carro para o poder voltar a atrelar, quando lhe surge o Aginha atraído pelo ruído.
Vendo o camponês em apuros e lembrando-se da penitência que lhe dera o frade, o Aginha ia em seu auxílio, mas o camponês estava possuído pelo pavor.
Dissimuladamente agarrou numa machada que tombara com a lenha e desferiu um golpe violento na cabeça do antigo salteador, que não esperando o ataque, não se defendeu, tombando morto.
O camponês convencido que matara em autodefesa, mas angustiado com o crime, arrastou o corpo para uns arbustos escondendo-o, e seguiu para a sua aldeia.
Passaram uns dias, e surgiu no povoado a noticia que El-Rei prometera grande recompensa a quem pusesse termo às malfeitorias do Aginha.
O camponês na mira do prémio, chamou gente e foi mostrar onde tinha derrubado o grande salteador.
Chegados ao local, todos ficaram espantados... haviam passado dias, mas o corpo estava incorrupto, e exalava um suave cheiro a flores silvestres. O espanto era geral!!!
Quando correu a notícia da conversão conseguida pelo frade, o povo logo clamou o Aginha de Santo...
Nucleo Rural de Santo Aginha
Estrada da Serra D'Arga
Mosteiro de S. João D'Arga
Partes laterias do Mosteiro, onde ficam alojados os peregrinos quando se aqui se deslocam no dia da romaria.
Parque envolvente ao Mosteiro
Afinal a RT também anda em terra batida, mas antes que ela fizesse uma birra e se deitasse, dei a volta... que saudades da Transalp
Lugar de Arga de Cima
Ideias de uma arrecadação para a lenha
Uma velha ponte construida de lajes de pedra, já desativada e vandalizada também...
Um moinho em Arga de Baixo
Moinhos em Arga de Cima
Santo do Chocalho
Na mão esquerda tem o bordão e um rosário de bugalhos. Do pulso direito pende-lhe o enorme chocalho. O nome associado ao chocalho atribui-se á presença de leprosos na serra. Diz-se que Arga de Cima, antes de ser freguesia era uma leprosaria aonde se refugiavam os leprosos, e andariam de chocalho na mão para assinalar a sua presença.
Garranos em Arga de Cima
As ovelhinhas têm prioridade
E agora vamos até São Lourenço da Montaria
Uma estradinha bem agradável
Os bens conservados Moinhos de São Lourenço
O centro cívico de São Lourenço
Iniciei a subida para a Srª do Minho
São Lourenço visto de cima
Uma passagem estreita entre o granito
Chegada ao planalto da Srª do Minho
Também aqui já chegaram as ventoinhas... mas não estava muito vento
Como não havia "igrejas velhas" para fotografar, aproveitei esta que tem pouco tempo de construção.
Mas pronto... por detrás de uma nova, aparece sempre uma velha.
É a antiga capelinha "gruta", onde se venerava a Srª do Minho
E aqui uma imagem da Srª do Minho que vem de longe a pretensão de dar a conhecer a imagem (vestida de lavradeira) e desenvolver a devoção a Nossa Senhora do Minho, no alto da Serra d’Arga.
LENDA DA SENHORA DO MINHO
Por volta de 1940, havia dois Religiosos de Ponte de Lima que tinham consigo guardada a imagem da Senhora do Minho, esculpida em pedra.
As gentes do Minho, como sabem, têm em muitos locais desta grande província, Capelas espalhadas por todo o lado, onde cada um vai visitar e louvar todos os anos o seu Santo protector para cada cura, espiritual ou de enfermidade.
Mas os dois párocos – já faleceram! (esclarece) - entendiam que a Nossa Senhora do Minho devia ser venerada por todos os Minhotos.
Então, vinham há muito a estudar um lugar, bem no alto, para que todos a vissem e admirassem. Esse lugar escolhido foi lá encima da Serra, conforme vocês tiveram a oportunidade de vir agora de lá.
Chegaram aqui a Cerquido, estava um dia lindo e carregados com a imagem da Senhora do Minho, começaram a subir a Serra.
Não se sabe porque raios, a Serra começou a “toucar”.
“Toucar”?
–Sim, quer dizer que toda a região ficou envolvida por nevoeiro denso, que nem se via o cimo dos montes e nuvens negras carregadas de chuva cobriram o Céu.
Eles já iam a meio do percurso e a tempestade abateu-se, com relâmpagos e fortes ventos, que os empurrava para trás, não deixando que subissem a Serra.
Na impossibilidade de continuar, viram-se obrigados a regressar, deixando a Senhora do Minho entre umas pedras, coberta com tojos e giestas.
Na manhã seguinte, o tempo amainou e foram procurar o lugar onde haviam deixado a imagem escondida.
- Vocês hoje só viram garranos mas, antigamente, a Serra estava cheia de cabras a pastar.
Ao fim de muito procurar, sem a encontrar, aperceberam-se que os rebanhos se tinham juntado todos num só lugar, a devorar uma erva verdinha, alta e vistosa como nunca se vira na Serra d’Arga.
Era uma erva “santa” ao redor da imagem da Senhora do Minho, que as cabras não deviam ter comido, por ter acontecido o milagre de crescer durante a noite essa esplendorosa verdura nunca vista.
Foram chamados os Pastores, donos do gado, que tiveram que pagar “uma multa” por cada cabeça, por terem deixado as cabras comer dessa erva.
- Coitados! … se já eram pobres, com esta fatalidade mais pobres ficaram.
A imagem, por fim, lá foi colocada naquela capelita primitiva que vocês viram e a partir dessa altura os “milagres” foram-se sucedendo, que o Povo do Minho e de toda aparte não mais deixou, todos os anos no 1º de Julho, de venerar e pedir a seu modo à Senhora do Minho, quando se realiza a grande Romaria.
Como se encontra num ponto muito alto da serra, ao longe consegue-se reconhecer Ponte de Lima
Uma sombrinha bem agradável
E vamos começar a descida
Uma surpresa da natureza...
Uma estradinha com umas curvas bem agradáveis
O Rio Ancora que nasce em São Lourenço, mas que leva pouca água nesta altura do ano.
E terminou a reportagem aqui em São Lourenço da Montaria.
Espero que vos aguçe o apetite para virem conhecer estas paisagens, e aqui em São Lourenço existem dois restaurantes onde se faz o Cabrito à Serra D'Arga, e um belo Cozido à Portuguesa.
Julgo que são bons motivos para uma voltinha pela Serra D'Arga.
Abraço
A palavra "Arga" pode ser associada a "Agra", que significa rude, áspera ou selvagem. No entanto, nunca foi possível definir com clareza o seu verdadeiro significado.
Vamos até ao Miradouro da SRª das Neves
Ao longe a Vila de Caminha, o Rio Minho e terras de Espanha
Lugar de Argela, Caminha
Parque do Miradouro da Srª das Neves
Capela da Srª das Neves
Lenda da Serra D’Arga
Era uma vez rei chamado Evídio, forte e severo, que ocupava o trono visigótico da Península Ibérica, parte do qual se estendia pelas terras férteis que, séculos mais tarde, iriam constituir Portugal.
Evídio tinha uma única filha, de nome Eulália, muito bela, luz dos seus olhos, prometida em casamento por ele ao valente guerreiro Remismundo, que desejava como seu sucessor. Mas Eulália amava outro.
Amava o jovem Egica, de nobre sangue real, também ele valoroso, mas cujos amores de Eulália o rei Evídio contrariava, preso ao compromisso tomado com Remismundo. Porque o coração se lhe negasse a aceitar a decisão paterna, Eulália resolveu fugir com Egica para longe do reino, onde encontrassem juntos a felicidade desejada.
E, numa noite escura ambos escapando à vigilância de servos e soldados, cavalgaram livres para outros lugares.
Ao saber da fuga dos jovens enamorados, logo o rei enviou um poderoso exército em sua perseguição. Conscientes dos perigos que corriam, Eulália e Egica procuraram ocultar-se o melhor e o mais breve possível da ira de Evídio.
Debaixo de uma enorme tempestade, chegaram à vista de uma alta serra, chamada Monte Melúdio, (baptizado assim pelos romanos que a cruzaram em direcção a Lugo, utilizando uma via romana chamada de “Per loca marítima”, e onde existem vestígios dessa via à entrada de Arga de Baixo, em direcção a Caminha), próximo da Galiza onde estava construído o Mosteiro Máximo (hoje conhecido por Mosteiro de S. João de Arga), pois ali residia um velho amigo seu, Frei Gondemaro, decerto pronto a acolher com satisfação e carinho o par de fugitivos.
Bateram à porta do Mosteiro e foram acolhidos pelos braços generosos do monge, que prontamente lhes ofereceu uma mesa abundante e o repouso dos leitos.
A manhã seguinte trazendo consigo um sol radioso, desvendou aos olhos da princesa e do cavaleiro, um panorama deslumbrante de campos semeados, densos e verdes arvoredos, águas cristalinas, rebanhos, e um pulsar de uma vida selvagem entre as penedias.
Eulália encantada com o que via exclamou:
- Porque chamar Melúdio ao esplendor e prosperidade desta serra, e não Agro como merece?
Respondeu-lhe o frade Gondemaro:
- Razão tendes. Pois toda esta riqueza se deve ao trabalho agrícola que de Sol a Sol, os nossos monges cultivam sem fadiga e com muito amor.
Rogou-lhe então o par de namorados que nesse dia magnífico, o amigo frade os casasse, antes que os homens de Evídio os descobrissem e os levassem prisioneiros.
Fez-lhe a vontade o frade, e no segredo do altar florido ante a bênção da sagrada cruz.
Depois Eulália e Egica partiram para novo reino, ainda mais distante do poder do rei ofendido – seu pai.
Mas Eulália junto do seu amado, sofria de saudade do pai e da sua pátria, e passava os dias chorando.
Até que um dia chegou ao castelo onde o casal morava, o velho monge do Mosteiro Máximo. Vinha exausto da viagem penosa tão demorada e tão cheia de perigos.
Mas trazia boas notícias.
O rei Evídio também saudoso da sua filha querida, estava pronto a perdoar a desobediência e a fuga, se Eulália lhe desse um neto varão, para o perdão do rei e o regresso dos exilados.
Mas antes de voltarem para o palácio do rei, perante a estima e o respeito de todos, quiseram voltar àquela altiva serra onde haviam casado, conhecida agora por Serra de Arga, pois o povo na sua ignorância tinha deturpado para Arga a palavra Agro, raiz da palavra agricultura, com que Eulália a apelidara.
E assim foi chamada a serra até aos nossos dias, com a beleza da sua paisagem agreste e doce, com o bulício da sua fauna e pujança da flora, recebendo louvores entusiásticos de quem lhes sobe aos altos e lhe desce aos vales.
Casa abandonada da Guarda Florestal
Lenda de Santo Aginha
Em tempos que já lá vão e a que a memória perdeu conta, acoitava-se nas asperezas da Serra D’Arga um salteador de caminhos chamado Aginha.
Por todas as redondezas era conhecido e temido, tais os brutais assaltos. Ninguém se atrevia a cruzar os caminhos depois do sol-posto, porque o Aginha nunca falhava os seus golpes. E, qualquer tentativa de resistência sempre dava mal resultado.
Ora uma madrugada, descia a Serra vindo do Mosteiro de S. João um frade, que ia rezar missa a Arga de Baixo. O Aginha, confundido pelo negrume da madrugada ou porque nunca foram homem de muita fé, saltou-lhe ao caminho de facalhão em riste, soltando a frase costumeira: - A bolsa ou a vida! Mas o frade não tinha bolsa... e a vida não lhe custaria muito a dar, desapegado dos valores terrenos como estava. Ainda ofereceu ao salteador a cruz que trazia pendurada no peito, e o seu hábito de religioso, mas Aginha nenhum interesse tinha em tais peças! E ficou, pela primeira vez durante um assalto, tolhido, e calado sem saber o que fazer...
Compadeceu-se dele o bom frade, tomou-o pelo braço, sentou-o à beira do caminho e falou-lhe brandamente. Às palavras do religioso, respondia um profundo silêncio do salteador de caminhos. Nunca se soube o que lhe disse o frade, mas Aginha caiu-lhe aos pés ajoelhado, confessou-se de uma vida de misérias e de crimes, e soluçou em penitência.
O frade ordenou-lhe que se mantivesse pela Serra, pelos caminhos que sempre trilhara pelo mal, mas agora para ajudar aos viandantes e a todos os que se sentissem em dificuldades por aqueles trilhos pedregosos. Nessa convicção o deixou. Mas nada disse a ninguém do seu encontro, nem da conversão do malfadado Aginha.
Pouco tempo se passou, quando um dia, pela tardinha, um camponês seguia um caminho da Serra com um carro de lenha, puxado por uma junta de bois. O caminho era mau e a carga pesada... logo, numa pedra o carro tomba, espalhando a lenha.
O camponês tomou-se de medo, mas nada havia a fazer: começou a carregar o carro para o poder voltar a atrelar, quando lhe surge o Aginha atraído pelo ruído.
Vendo o camponês em apuros e lembrando-se da penitência que lhe dera o frade, o Aginha ia em seu auxílio, mas o camponês estava possuído pelo pavor.
Dissimuladamente agarrou numa machada que tombara com a lenha e desferiu um golpe violento na cabeça do antigo salteador, que não esperando o ataque, não se defendeu, tombando morto.
O camponês convencido que matara em autodefesa, mas angustiado com o crime, arrastou o corpo para uns arbustos escondendo-o, e seguiu para a sua aldeia.
Passaram uns dias, e surgiu no povoado a noticia que El-Rei prometera grande recompensa a quem pusesse termo às malfeitorias do Aginha.
O camponês na mira do prémio, chamou gente e foi mostrar onde tinha derrubado o grande salteador.
Chegados ao local, todos ficaram espantados... haviam passado dias, mas o corpo estava incorrupto, e exalava um suave cheiro a flores silvestres. O espanto era geral!!!
Quando correu a notícia da conversão conseguida pelo frade, o povo logo clamou o Aginha de Santo...
Nucleo Rural de Santo Aginha
Estrada da Serra D'Arga
Mosteiro de S. João D'Arga
Partes laterias do Mosteiro, onde ficam alojados os peregrinos quando se aqui se deslocam no dia da romaria.
Parque envolvente ao Mosteiro
Afinal a RT também anda em terra batida, mas antes que ela fizesse uma birra e se deitasse, dei a volta... que saudades da Transalp
Lugar de Arga de Cima
Ideias de uma arrecadação para a lenha
Uma velha ponte construida de lajes de pedra, já desativada e vandalizada também...
Um moinho em Arga de Baixo
Moinhos em Arga de Cima
Santo do Chocalho
Na mão esquerda tem o bordão e um rosário de bugalhos. Do pulso direito pende-lhe o enorme chocalho. O nome associado ao chocalho atribui-se á presença de leprosos na serra. Diz-se que Arga de Cima, antes de ser freguesia era uma leprosaria aonde se refugiavam os leprosos, e andariam de chocalho na mão para assinalar a sua presença.
Garranos em Arga de Cima
As ovelhinhas têm prioridade
E agora vamos até São Lourenço da Montaria
Uma estradinha bem agradável
Os bens conservados Moinhos de São Lourenço
O centro cívico de São Lourenço
Iniciei a subida para a Srª do Minho
São Lourenço visto de cima
Uma passagem estreita entre o granito
Chegada ao planalto da Srª do Minho
Também aqui já chegaram as ventoinhas... mas não estava muito vento
Como não havia "igrejas velhas" para fotografar, aproveitei esta que tem pouco tempo de construção.
Mas pronto... por detrás de uma nova, aparece sempre uma velha.
É a antiga capelinha "gruta", onde se venerava a Srª do Minho
E aqui uma imagem da Srª do Minho que vem de longe a pretensão de dar a conhecer a imagem (vestida de lavradeira) e desenvolver a devoção a Nossa Senhora do Minho, no alto da Serra d’Arga.
LENDA DA SENHORA DO MINHO
Por volta de 1940, havia dois Religiosos de Ponte de Lima que tinham consigo guardada a imagem da Senhora do Minho, esculpida em pedra.
As gentes do Minho, como sabem, têm em muitos locais desta grande província, Capelas espalhadas por todo o lado, onde cada um vai visitar e louvar todos os anos o seu Santo protector para cada cura, espiritual ou de enfermidade.
Mas os dois párocos – já faleceram! (esclarece) - entendiam que a Nossa Senhora do Minho devia ser venerada por todos os Minhotos.
Então, vinham há muito a estudar um lugar, bem no alto, para que todos a vissem e admirassem. Esse lugar escolhido foi lá encima da Serra, conforme vocês tiveram a oportunidade de vir agora de lá.
Chegaram aqui a Cerquido, estava um dia lindo e carregados com a imagem da Senhora do Minho, começaram a subir a Serra.
Não se sabe porque raios, a Serra começou a “toucar”.
“Toucar”?
–Sim, quer dizer que toda a região ficou envolvida por nevoeiro denso, que nem se via o cimo dos montes e nuvens negras carregadas de chuva cobriram o Céu.
Eles já iam a meio do percurso e a tempestade abateu-se, com relâmpagos e fortes ventos, que os empurrava para trás, não deixando que subissem a Serra.
Na impossibilidade de continuar, viram-se obrigados a regressar, deixando a Senhora do Minho entre umas pedras, coberta com tojos e giestas.
Na manhã seguinte, o tempo amainou e foram procurar o lugar onde haviam deixado a imagem escondida.
- Vocês hoje só viram garranos mas, antigamente, a Serra estava cheia de cabras a pastar.
Ao fim de muito procurar, sem a encontrar, aperceberam-se que os rebanhos se tinham juntado todos num só lugar, a devorar uma erva verdinha, alta e vistosa como nunca se vira na Serra d’Arga.
Era uma erva “santa” ao redor da imagem da Senhora do Minho, que as cabras não deviam ter comido, por ter acontecido o milagre de crescer durante a noite essa esplendorosa verdura nunca vista.
Foram chamados os Pastores, donos do gado, que tiveram que pagar “uma multa” por cada cabeça, por terem deixado as cabras comer dessa erva.
- Coitados! … se já eram pobres, com esta fatalidade mais pobres ficaram.
A imagem, por fim, lá foi colocada naquela capelita primitiva que vocês viram e a partir dessa altura os “milagres” foram-se sucedendo, que o Povo do Minho e de toda aparte não mais deixou, todos os anos no 1º de Julho, de venerar e pedir a seu modo à Senhora do Minho, quando se realiza a grande Romaria.
Como se encontra num ponto muito alto da serra, ao longe consegue-se reconhecer Ponte de Lima
Uma sombrinha bem agradável
E vamos começar a descida
Uma surpresa da natureza...
Uma estradinha com umas curvas bem agradáveis
O Rio Ancora que nasce em São Lourenço, mas que leva pouca água nesta altura do ano.
E terminou a reportagem aqui em São Lourenço da Montaria.
Espero que vos aguçe o apetite para virem conhecer estas paisagens, e aqui em São Lourenço existem dois restaurantes onde se faz o Cabrito à Serra D'Arga, e um belo Cozido à Portuguesa.
Julgo que são bons motivos para uma voltinha pela Serra D'Arga.
Abraço
Última edição por Carlos Balio em Seg Out 10 2011, 22:51, editado 3 vez(es)
Carlos Balio- Já sai à rua a conduzir.
Re: Pela Serra D'Arga
Bela volta. Obrigado pela partilha.
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Sérgio Monteiro
BMW R1200GS (ex: BMW F800R)
www.spmengenharia.com
Re: Pela Serra D'Arga
Mérito... Espectacular crónica...
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Felicidade é um modo de viajar, não um destino.
Roy Goodman
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Andorra 1984
Férias Moto 1983
Re: Pela Serra D'Arga
Excelente crónica! O que a gente aprende aqui . Já andei por esses lados mas não sabia nada. Obrigado.
E afinal a RT também anda por "maus" caminhos..... e anda bem
M.
E afinal a RT também anda por "maus" caminhos..... e anda bem
M.
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Siga! Que atrás vem outra moto.
jl_b- A tirar a carta
Re: Pela Serra D'Arga
Por acaso um sitio que já fui umas quantas vezes, mas nunca de mota... Desconhecia a lenda... estamos sempre a aprender...
Obrigado pela partilha, muito boa a foto reportagem, fico a aguardar o resto.
Mais um
Um abraço.
Obrigado pela partilha, muito boa a foto reportagem, fico a aguardar o resto.
Mais um
Um abraço.
Re: Pela Serra D'Arga
Bela serra e belas fotos...com direito a lição de cultura popular e tudo!!!
..podes continuar...
..podes continuar...
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Já ronca!!!!
Trophyvitor- Já sai à rua a conduzir.
Re: Pela Serra D'Arga
Mas que bela cronica, só fui a serra da arga um vez a muitos anos e agora fiquei com vontade de lá voltar, e por isso levas
mytic- A tirar a carta
Re: Pela Serra D'Arga
Excelente crónica
pois claro
Já fui muito feliz na Serra d'Arga
pois claro
Já fui muito feliz na Serra d'Arga
Marf- Zero à esquerda
Re: Pela Serra D'Arga
Carlos Hi,
Mas que grande reporter me saíste!!! Muitos parabéns e Muito Obrigado por ter-te dado um M!!!
Mas que grande reporter me saíste!!! Muitos parabéns e Muito Obrigado por ter-te dado um M!!!
________________________
MY LIFE IS A HELL!!!
Elisio FJR- Já sai à rua a conduzir.
Re: Pela Serra D'Arga
Excelente cronica acompanhada de belas fotos, obrigado pela partilha.
Mérito atribuido.
Abraço
Mérito atribuido.
Abraço
carlosrosa- Já conduz... mal!
Re: Pela Serra D'Arga
Excelente relato e fotos do passeio pelas terras onde nasci e cresci.
Toda essa zona é belíssima e merece uns bons passeios.
Toda essa zona é belíssima e merece uns bons passeios.
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Beijinhos e abraços a quem de direito,
Zé Maria
Honda Pan-European 1100 -
jm_araujo- Zero à direita
Re: Pela Serra D'Arga
Excelente crónica. Fotos fantásticas. Adorei!!
Mérito merecido. Obrigado por esta partilha.
Boas Curvas
Mérito merecido. Obrigado por esta partilha.
Boas Curvas
Re: Pela Serra D'Arga
Bom dia,
aqui está uma crónica com uma nota introdutória muito interessante.
Gostei! abriu-me o apetite para visitar essa região.
Mérito mais que merecido.
Cumps.
José Paulo
aqui está uma crónica com uma nota introdutória muito interessante.
Gostei! abriu-me o apetite para visitar essa região.
Mérito mais que merecido.
Cumps.
José Paulo
zephex- Zero à direita
Re: Pela Serra D'Arga
Belo passeio
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http://pelomundoem2rodas.blogspot.pt/
https://www.youtube.com/user/micasimba/videos
carlosferreira- Motociclista a começar.
Re: Pela Serra D'Arga
Cucu!
Parabens!
As coisas que se descobre quando se anda a catar por aí, heim?
Gostei muito de tudo inclusivé das lendas!
pois então!
Beijucas
Parabens!
As coisas que se descobre quando se anda a catar por aí, heim?
Gostei muito de tudo inclusivé das lendas!
pois então!
Beijucas
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Beijucas!
Viajar é mais assustador para quem fica do que para quem vai!
https://passeandopelavida.com/
Re: Pela Serra D'Arga
Parabéns pela crónica, está muito interessante e com excelentes fotos.
É uma zona que merece bem uma visita, quando puder por aí me hei-de perder.
E com umas dicas gastronómicas então...
É uma zona que merece bem uma visita, quando puder por aí me hei-de perder.
E com umas dicas gastronómicas então...
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António Costa
AMEC-Mototurismo
Re: Pela Serra D'Arga
AMCosta escreveu:Parabéns pela crónica, está muito interessante e com excelentes fotos.
É uma zona que merece bem uma visita, quando puder por aí me hei-de perder.
E com umas dicas gastronómicas então...
Adianto que os restaurantes em São Lourenço funcionam muito bem com marcação antecipada, mas se descerem um pouco em direcção a Lanheses, aqui terão esses pratos sem marcação prévia.
Abraço
Carlos Balio- Já sai à rua a conduzir.
Re: Pela Serra D'Arga
Gracinda Ramos escreveu:Cucu!
Parabens!
As coisas que se descobre quando se anda a catar por aí, heim?
Gostei muito de tudo inclusivé das lendas!
pois então!
Beijucas
Obrigada Gracinda
Vai-se catando sempre algo, por vezes bem perto existem lendas engraçadas...
Mas para conhecer lugares bem mais distantes aproveito sempre ler as crónicas de outros grandes viajantes... por exemplo as suas.
Abraço
Carlos Balio- Já sai à rua a conduzir.
Re: Pela Serra D'Arga
Carlos Balio escreveu:Gracinda Ramos escreveu:Cucu!
Parabens!
As coisas que se descobre quando se anda a catar por aí, heim?
Gostei muito de tudo inclusivé das lendas!
pois então!
Beijucas
Obrigada Gracinda
Vai-se catando sempre algo, por vezes bem perto existem lendas engraçadas...
Mas para conhecer lugares bem mais distantes aproveito sempre ler as crónicas de outros grandes viajantes... por exemplo as suas.
Abraço
Oh, obrigada pelo elogio implícito!
Mas tu provaste que há tanto para catar neste país!
Eu nem faço crónicas de tudo o que encontro e descubro por cá, senão cronista seria a minha profissão!: oops:
Nem só viajar fora e longe é que é viajar!
Por isso parabéns porque não ficas em casa a sonhar com viagens longínquas com um país para descobrir mesmo à tua porta!
Beijucas
________________________
Beijucas!
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