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Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
Mais um Portugues a dar uma volta ao Mundo, esta na Turquia por estes dias
Agri
Hoje tive um dia calmo e fiz mais de 400 Km numa estrada com longas rectas, onde me senti o Peter Fonda no “Easy Rider”, a circular a 120/130 só que sem estar pedrado. Pelo meio duas partes montanhosas com algumas curvas boas e onde a temperatura baixou dos 8 a 12º com que circulei a maior parte do dia, para 5º. A paisagem continuava árida, a fazer lembrar certas zonas de Marrocos.
Pelas duas da tarde parei numa tasca manhosa, junto a uma bomba de gasolina, onde comi qualquer coisa que tinha um ovo estrelado e era picante, não sei se por o ovo estar estragado ou se era mesmo assim. De qualquer forma não me fez mal. Bebi uma Fanta laranja, a segunda bebida oficial dos Turcos. A primeira é o chá que, tal como no sul do Brasil com o café, oferecem a cada oportunidade “free of charge”.
Depois daquele almoço, para desenjoar parei na bomba seguinte e comi umas bananas que tinha no saco desde o dia anterior, das quais consegui aproveitar três metades menos podres. O homem da bomba convidou-me para beber um chá e lá fiquei a tomar chá à conversa com um camionista durante uma meia hora. O engraçado é dizer à conversa porque ele só falava turco e eu ia dizendo palavras em várias línguas conforme a que me apetecesse no momento. Era indiferente o que era porque ele não percebia nenhuma.
É espantoso como há três dias que não encontro ninguém que fale outra coisa senão turco e tenho-me feito entender.
Na conversa com este simpático camionista ele perguntou-me de onde eu era e depois se falávamos a mesma língua que os Espanhóis e os Mexicanos, que países havia a seguir a Portugal, etc. Falámos sobre o frio que eu ia apanhar no Irão, sei lá, uma longa conversa baseada em gestos, palavras inventadas e expressões com que nos fizemos entender perfeitamente. Apareceu outro amigo a quem ele lhe disse de onde eu era e por fim despedimo-nos e cada um partiu na sua direção. O transito por ali é quase só camiões e como estamos perto da fronteira com o Irão e não longe da fronteira com a Síria começam-se a ver mais veículos militares que carros de polícia e passei mesmo por uma operação “stop” em sentido contrario ao que eu circulava que era feita por militares de metralhadora ao ombro e não por policias. Provavelmente também para controlarem as movimentações dos rebeldes curdos do PKK.
Amanhã vou tentar entrar no Irão mas o mais provável é ainda não ser possível. Nesse caso terei que voltar a uma cidade a 300 Km da fronteira onde há um consulado Iraniano, para pedir os papéis que me exigirem.
Se entrar só espero que os Americanos ou Israelitas não se lembrem de bombardear o país na semana em que lá estiver. Não que tenha medo de levar com uma bomba, que é pouco provável, mas receio que se isso acontecer o pessoal lá fique com mau humor para com quem vem deste lado.
Está-me a pingar água em cima do computador. Estes hotéis que eu arranjo ...
Há bocado, para explicar que não havia toalhas na casa de banho fiz sinal ao recepcionista como se estivesse a esfregar as costas mas ele deve ter pensado que eu estava a pedir um banho turco ou qualquer coisa do género. Fez uma careta como quem diz “não temos cá disso” e falou para uma miúda que era suposto falar inglês mas ... bute, não percebia nada. Até que ela disse: “então eu vou aí ao Hotel dentro de 5 minutos. Quando chegou mostrei-lhe o toalheiro vazio e então resolveu-se o enigma. O camionista teria percebido à primeira.
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Agri
Hoje tive um dia calmo e fiz mais de 400 Km numa estrada com longas rectas, onde me senti o Peter Fonda no “Easy Rider”, a circular a 120/130 só que sem estar pedrado. Pelo meio duas partes montanhosas com algumas curvas boas e onde a temperatura baixou dos 8 a 12º com que circulei a maior parte do dia, para 5º. A paisagem continuava árida, a fazer lembrar certas zonas de Marrocos.
Pelas duas da tarde parei numa tasca manhosa, junto a uma bomba de gasolina, onde comi qualquer coisa que tinha um ovo estrelado e era picante, não sei se por o ovo estar estragado ou se era mesmo assim. De qualquer forma não me fez mal. Bebi uma Fanta laranja, a segunda bebida oficial dos Turcos. A primeira é o chá que, tal como no sul do Brasil com o café, oferecem a cada oportunidade “free of charge”.
Depois daquele almoço, para desenjoar parei na bomba seguinte e comi umas bananas que tinha no saco desde o dia anterior, das quais consegui aproveitar três metades menos podres. O homem da bomba convidou-me para beber um chá e lá fiquei a tomar chá à conversa com um camionista durante uma meia hora. O engraçado é dizer à conversa porque ele só falava turco e eu ia dizendo palavras em várias línguas conforme a que me apetecesse no momento. Era indiferente o que era porque ele não percebia nenhuma.
É espantoso como há três dias que não encontro ninguém que fale outra coisa senão turco e tenho-me feito entender.
Na conversa com este simpático camionista ele perguntou-me de onde eu era e depois se falávamos a mesma língua que os Espanhóis e os Mexicanos, que países havia a seguir a Portugal, etc. Falámos sobre o frio que eu ia apanhar no Irão, sei lá, uma longa conversa baseada em gestos, palavras inventadas e expressões com que nos fizemos entender perfeitamente. Apareceu outro amigo a quem ele lhe disse de onde eu era e por fim despedimo-nos e cada um partiu na sua direção. O transito por ali é quase só camiões e como estamos perto da fronteira com o Irão e não longe da fronteira com a Síria começam-se a ver mais veículos militares que carros de polícia e passei mesmo por uma operação “stop” em sentido contrario ao que eu circulava que era feita por militares de metralhadora ao ombro e não por policias. Provavelmente também para controlarem as movimentações dos rebeldes curdos do PKK.
Amanhã vou tentar entrar no Irão mas o mais provável é ainda não ser possível. Nesse caso terei que voltar a uma cidade a 300 Km da fronteira onde há um consulado Iraniano, para pedir os papéis que me exigirem.
Se entrar só espero que os Americanos ou Israelitas não se lembrem de bombardear o país na semana em que lá estiver. Não que tenha medo de levar com uma bomba, que é pouco provável, mas receio que se isso acontecer o pessoal lá fique com mau humor para com quem vem deste lado.
Está-me a pingar água em cima do computador. Estes hotéis que eu arranjo ...
Há bocado, para explicar que não havia toalhas na casa de banho fiz sinal ao recepcionista como se estivesse a esfregar as costas mas ele deve ter pensado que eu estava a pedir um banho turco ou qualquer coisa do género. Fez uma careta como quem diz “não temos cá disso” e falou para uma miúda que era suposto falar inglês mas ... bute, não percebia nada. Até que ela disse: “então eu vou aí ao Hotel dentro de 5 minutos. Quando chegou mostrei-lhe o toalheiro vazio e então resolveu-se o enigma. O camionista teria percebido à primeira.
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Joao Luis- Já dorme com a moto!
Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
Erzingan
Ontem à noite fiquei numa pequena cidade de província, que não são nada atrativas, e hoje arranquei pelas onze da manhã rumo a Oriente. O céu estava pouco nublado e a temperatura mais estável que ontem, entre os 8 e os 12º que, com o fato da Sidi, é agradável. A estrada era em piso que variava entre o bom e o razoável, com grandes rectas e muito pouco movimento. Talvez por a gasolina aqu
i ser das mais caras de europa, perto de dois euros por litro, e a população ter pouco poder de compra, a maioria dos turcos deve viajar em transportes públicos e reservam os carros só para circular em cidade.
Não sendo produtores de petróleo têm que o comprar aos vizinhos árabes e como o governo tem feito um esforço para se aproximar do Ocidente, chegando ao ponto de quererem insistentemente entrar para a Comunidade Europeia, quando só 30% do seu território é na Europa, os Iranianos e outros vizinhos não devem gostar da atitude e vendem-lhes o petróleo mais caro, mesmo se ele é aqui refinado.
Circulo largas dezenas de quilómetros a cruzar-me com meia dúzia de carros numa paisagem muito árida de pequenas elevações. Algumas vilas pelo caminho sempre com a imprescindível Mesquita com duas torres altas e estreitas de onde antes o imã local devia gritar para a população as rezas constantes, agora transmitidas através de potentes altifalantes que, nas cidades que têm duas ou três Mesquitas fazem concorrência entre si na captação de fiéis. Aliás não devem ter falta de clientes porque 97% da população é muçulmana e a maioria parece praticante assíduo. Também nestas pequenas vilas não deve haver melhor programa do que ir até à Mesquita rezar um pouco. No Hotel em que estou agora estava até um pequeno tapete dobrado em cima da mesa, do tipo tapete Persa individual feito na China, com uma espécie de terço deles por cima para se eu quisesse rezar quando ouvisse a voz do Imã nos altifalantes da Mesquita. O terço é diferente do dos católicos pois quase todas as contas são idênticas e estão juntas. Não me admira porque a reza deles parece-me muito repetitiva. Não têm aquela coisa de rezarem 10 Avé Marias e depois um Glória a Deus seguido de um Pai Nosso, etc. Aqui é sempre abdaluuuuuuuu la luuuuuu la luuuuuuu abdaluuuuuu.
Almocei num restaurante simpático e giro, saído do nada, com um carocha pendurado na entrada, e fiquei um pouco a ler ao sol antes de arrancar, para meia dúzia de quilómetros depois ser apanhado por um radar, que ali devia estar só para mim. Ainda pensei que como naquela parte do país a vida era mais barata as multas acompanhassem o nível de vida mas não. 154 Coroas turcas, ou seja 70 das nossas. Não veio nada a calhar.
Quando chegou o fim da tarde parei na primeira vila que encontrei para procurar um Hotel. A povoação tinha um ar sinistro mas entrei até à praça principal e única, com o pavimento escavacado, depois de atravessar uma ponte sobre um rio muito poluído a passar ao lado de prédios decrépitos a rodearem um supermercado novo. Quase toda a vila parou para ver este homem de moto com um fato estranho. Aliás não me admira porque a única moto que vi nos últimos três dias foi a minha. Voltei a ter uma conversa que já se tornou habitual. Quando eu pergunto: “Do you speak English?” respondem-me invariavelmente “No. Do you speak Turkish?” E por ali ficamos.
Perguntei a um rapaz por um Hotel que por acaso se diz Otel em Turco, e ele apontou-me um prédio com a largura de cinco metros na eminência de cair. De início pensei que estava a gozar mas logo surgiu um velho que perguntou: “Hotel?” E pôs-se a correr à frente da moto a fazer sinal para o seguir. Segui-o sem nenhuma vontade até um beco em terra batida polida por óleo e lixo calcados até às traseiras do dito prédio. Agradeci-lhe muito mas para seu desconsolo dei meia volta e voltei à estrada. Ficou noite e entrei numa serra onde a temperatura baixou para os 5º, que é o limite do desconfortável, mesmo com o aquecimento dos punhos ligado. Para agravar a situação a estrada a meio estava em obras e passei para uma estrada de terra, felizmente só por dois quilómetros. 70 Km depois cheguei a uma cidade mais decente e encontrei um Hotel possível, com tapete de reza e terço muçulmano à minha disposição, em vez da habitual Bíblia.
Ontem à noite fiquei numa pequena cidade de província, que não são nada atrativas, e hoje arranquei pelas onze da manhã rumo a Oriente. O céu estava pouco nublado e a temperatura mais estável que ontem, entre os 8 e os 12º que, com o fato da Sidi, é agradável. A estrada era em piso que variava entre o bom e o razoável, com grandes rectas e muito pouco movimento. Talvez por a gasolina aqu
i ser das mais caras de europa, perto de dois euros por litro, e a população ter pouco poder de compra, a maioria dos turcos deve viajar em transportes públicos e reservam os carros só para circular em cidade.
Não sendo produtores de petróleo têm que o comprar aos vizinhos árabes e como o governo tem feito um esforço para se aproximar do Ocidente, chegando ao ponto de quererem insistentemente entrar para a Comunidade Europeia, quando só 30% do seu território é na Europa, os Iranianos e outros vizinhos não devem gostar da atitude e vendem-lhes o petróleo mais caro, mesmo se ele é aqui refinado.
Circulo largas dezenas de quilómetros a cruzar-me com meia dúzia de carros numa paisagem muito árida de pequenas elevações. Algumas vilas pelo caminho sempre com a imprescindível Mesquita com duas torres altas e estreitas de onde antes o imã local devia gritar para a população as rezas constantes, agora transmitidas através de potentes altifalantes que, nas cidades que têm duas ou três Mesquitas fazem concorrência entre si na captação de fiéis. Aliás não devem ter falta de clientes porque 97% da população é muçulmana e a maioria parece praticante assíduo. Também nestas pequenas vilas não deve haver melhor programa do que ir até à Mesquita rezar um pouco. No Hotel em que estou agora estava até um pequeno tapete dobrado em cima da mesa, do tipo tapete Persa individual feito na China, com uma espécie de terço deles por cima para se eu quisesse rezar quando ouvisse a voz do Imã nos altifalantes da Mesquita. O terço é diferente do dos católicos pois quase todas as contas são idênticas e estão juntas. Não me admira porque a reza deles parece-me muito repetitiva. Não têm aquela coisa de rezarem 10 Avé Marias e depois um Glória a Deus seguido de um Pai Nosso, etc. Aqui é sempre abdaluuuuuuuu la luuuuuu la luuuuuuu abdaluuuuuu.
Almocei num restaurante simpático e giro, saído do nada, com um carocha pendurado na entrada, e fiquei um pouco a ler ao sol antes de arrancar, para meia dúzia de quilómetros depois ser apanhado por um radar, que ali devia estar só para mim. Ainda pensei que como naquela parte do país a vida era mais barata as multas acompanhassem o nível de vida mas não. 154 Coroas turcas, ou seja 70 das nossas. Não veio nada a calhar.
Quando chegou o fim da tarde parei na primeira vila que encontrei para procurar um Hotel. A povoação tinha um ar sinistro mas entrei até à praça principal e única, com o pavimento escavacado, depois de atravessar uma ponte sobre um rio muito poluído a passar ao lado de prédios decrépitos a rodearem um supermercado novo. Quase toda a vila parou para ver este homem de moto com um fato estranho. Aliás não me admira porque a única moto que vi nos últimos três dias foi a minha. Voltei a ter uma conversa que já se tornou habitual. Quando eu pergunto: “Do you speak English?” respondem-me invariavelmente “No. Do you speak Turkish?” E por ali ficamos.
Perguntei a um rapaz por um Hotel que por acaso se diz Otel em Turco, e ele apontou-me um prédio com a largura de cinco metros na eminência de cair. De início pensei que estava a gozar mas logo surgiu um velho que perguntou: “Hotel?” E pôs-se a correr à frente da moto a fazer sinal para o seguir. Segui-o sem nenhuma vontade até um beco em terra batida polida por óleo e lixo calcados até às traseiras do dito prédio. Agradeci-lhe muito mas para seu desconsolo dei meia volta e voltei à estrada. Ficou noite e entrei numa serra onde a temperatura baixou para os 5º, que é o limite do desconfortável, mesmo com o aquecimento dos punhos ligado. Para agravar a situação a estrada a meio estava em obras e passei para uma estrada de terra, felizmente só por dois quilómetros. 70 Km depois cheguei a uma cidade mais decente e encontrei um Hotel possível, com tapete de reza e terço muçulmano à minha disposição, em vez da habitual Bíblia.
Joao Luis- Já dorme com a moto!
Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
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Joao Luis- Já dorme com a moto!
Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
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Joao Luis- Já dorme com a moto!
Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
Relato excelente!!!
________________________
MY LIFE IS A HELL!!!
Elisio FJR- Já sai à rua a conduzir.
Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
Tenho tentado acompanhar um pouco desta viagem mas tenho tido dificuldade em encontrar um seguimento logico da viagem, inicialmente no FB e supostamente no site da Honda sem grande sucesso e agora ocasionalmente na propria pagina do Francisco.
Tem um tipo de escrita inteligente e engraçada, agrada-me a maneira como tem interagido com os povos por onde passa e logico que as fotos são igualmente interessantes.
rua cheia de fiéis em Instanbul
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Tem um tipo de escrita inteligente e engraçada, agrada-me a maneira como tem interagido com os povos por onde passa e logico que as fotos são igualmente interessantes.
rua cheia de fiéis em Instanbul
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plourenço- Zero à esquerda
Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
Conheci o homem dos tempos em que ele escrevia para "O Independente", do tempo das corridas de carros de do TT. Fiquei parvo quando vi a notícia que ele ia dar a volta ao mundo, de mota! Pelos vistos está a divertir-se á brava! E isso é que manda!
________________________
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Atikman
atikman- Zero à direita
Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
Vou andar de olho nesta viagem.
Quase 2 anos a viajar é muita coisa
Obrigado pela partilha, vai mais um
Um abraço.
Quase 2 anos a viajar é muita coisa
Obrigado pela partilha, vai mais um
Um abraço.
________________________
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] As minhas Viagens de Mota / As Minhas Fotografias
Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
Obrigado João por postares aqui esta viagem. Ainda não tinha encontrado um sítio lógico onde segui-la. Não sei se na Raposeira aceitam mas vou dar-te para descontares na gasolina.
________________________
Felicidade é um modo de viajar, não um destino.
Roy Goodman
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com4riding.blogspot.com
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Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
A escrita faz lembrar o Jupiter´s Travel... e o tipo de viajante também...
________________________
Já ronca!!!!
Trophyvitor- Já sai à rua a conduzir.
Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
Rui escreveu: Não sei se na Raposeira aceitam mas vou dar-te para descontares na gasolina.
Aceitam melhor minis mas pronto merito tambem serve
Joao Luis- Já dorme com a moto!
Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
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Urmia
Ontem à noite, depois de ouvir aquela discussão política entre três amigos fui almoçar a uma tasca a uns 200 metros daquele Hotel que tinha uma vista fantástica sobre o lago mas as cortinas do restaurante fechadas, mesmo durante o dia. Por um lado não admira porque quando as abri o jardim sobre o lago estava com chapéus de sol podres no chão e lixo por todo o lado.
O criado da tasca, que não dizia uma palavra de inglês, perguntou-me, no fim do jantar, como todos fazem, se queria um chá. Respondi que sim e então, com a maior das naturalidades, trouxe dois e sentou-se à minha mesa a tomar chá comigo. Não dissemos nada um ao outro mas ele achou que fazia parte beber um chá com o cliente.
Hoje saí às nove e meia com intenção de tentar passar a fronteira à hora de almoço. A estrada variava entre grandes rectas bem alcatroadas até troços muito ondulados e outros em reparação, com partes em gravilha.
A cerca de 150 Km da fronteira uma situação curiosa: estão a montar um oleoduto em direção ao Irão com quilómetros de tubo com cerca de metro e meio de diâmetro estendidos ao longo da estrada e outros já colocados. No entanto, hoje em dia é proibida a importação de petróleo do Irão, uma sanção estabelecida pelas nações unidas. Será que estão a montar este oleoduto já a pensar que a sanção vai durar pouco ou que estão à espera que os Americanos ataquem o Irão e fiquem eles a controlar a exploração petrolífera, como fazem no Iraque?
Mais à frente a primeira de várias operações stop feitas por militares. Nesta estavam a revistar todos os carros dos convidados de um casamento enquanto o carro da noiva, parado cem metros à frente, já tinha sido visto e esperava que todos os convidados recuperassem o seu lugar na caravana. Aliás hoje, não sei se por ser domingo, passei por várias caravanas de convidados de casamento com o carro da noiva à frente, decorado com fitas não brancas mas coloridas, não sei se com as cores da bandeira curda. Estas caravanas que são formadas por muita xarutada e duas ou três Ford Transit que transportam os convidados sem carro, levam por vezes uma pick up à frente com vários homens na caixa de carga a filmarem ou tirarem fotografias. Quando ultrapassei uma das caravanas estes homens da pick up fizeram-me sinal para esperar mais um pouco atrás deles e assim vou fazer parte do filme de um casamento curdo.
Mais à frente os militares de outra operação stop mandaram-me parar só para saberem de que nacionalidade era e para onde ia.
Na ultima cidade antes da fronteira alguns deste militares faziam a operação stop vestidos à paisana, de metralhadora na mão. Até pensei que fossem revolucionários mas não, na fronteira disseram-me que se fossem revolucionários já estariam presos.
Cheguei à fronteira no meio de uma confusão de camiões e carrinhas Ford Transit, que aqui são o transporte mais utilizado nas deslocações entre cidades. Formavam um tal caos que, ao passar por eles, não percebi que tinha atravessado o lado turco da fronteira sem parar na polícia ou alfandega. Já estava em território iraniano quando um guarda turco me chamou, do lado de fora, a dizer para eu voltar atrás com a moto e cumprir os trâmites. Dei meia volta e ele destacou um miúdo dos seus 12 anos que foi comigo, a correr ao lado da moto, aos vários postos de controle. Lá resolvemos a situação naquela alfândega decrépita e passei para o lado iraniano. Aqui, depois de me revistarem as malas mandaram-me falar com o chefe que, embora eu já tivesse o selo do visto, iria analisar novamente o meu processo para ver se me dava ordem de passagem. Um soldado levou-me por entre o povo até ao gabinete do chefe. Era um miúdo que não teria trinta anos. Mandou-me sentar numa cadeira afastada uns 5 metros da dele, olhou para o meu passaporte e passou meia hora ora a colocar o passaporte numa máquina de laser, ora a consultar o computador ora a olhar uma vez mais para o Passaporte. Fez-me poucas perguntas e deu sempre o ar que estava a hesitar deixar-me entrar. Por que cidades pretende passar? Porquê?
Passada meia hora mandou o ajudante carimbar o passaporte e passou-mo para as mãos. Quando estava convencido que podia partir com a moto surge outro chefe, este responsável pela entrada de veículos, que me disse logo que não havia qualquer hipótese de passar com a moto sem Carnet. Resultado: a moto ficou na fronteira à espera da chegada do Carnet e eu segui até uma cidade próxima com um rapaz de quem me tinham dado o contacto.
Urmia
Ontem à noite, depois de ouvir aquela discussão política entre três amigos fui almoçar a uma tasca a uns 200 metros daquele Hotel que tinha uma vista fantástica sobre o lago mas as cortinas do restaurante fechadas, mesmo durante o dia. Por um lado não admira porque quando as abri o jardim sobre o lago estava com chapéus de sol podres no chão e lixo por todo o lado.
O criado da tasca, que não dizia uma palavra de inglês, perguntou-me, no fim do jantar, como todos fazem, se queria um chá. Respondi que sim e então, com a maior das naturalidades, trouxe dois e sentou-se à minha mesa a tomar chá comigo. Não dissemos nada um ao outro mas ele achou que fazia parte beber um chá com o cliente.
Hoje saí às nove e meia com intenção de tentar passar a fronteira à hora de almoço. A estrada variava entre grandes rectas bem alcatroadas até troços muito ondulados e outros em reparação, com partes em gravilha.
A cerca de 150 Km da fronteira uma situação curiosa: estão a montar um oleoduto em direção ao Irão com quilómetros de tubo com cerca de metro e meio de diâmetro estendidos ao longo da estrada e outros já colocados. No entanto, hoje em dia é proibida a importação de petróleo do Irão, uma sanção estabelecida pelas nações unidas. Será que estão a montar este oleoduto já a pensar que a sanção vai durar pouco ou que estão à espera que os Americanos ataquem o Irão e fiquem eles a controlar a exploração petrolífera, como fazem no Iraque?
Mais à frente a primeira de várias operações stop feitas por militares. Nesta estavam a revistar todos os carros dos convidados de um casamento enquanto o carro da noiva, parado cem metros à frente, já tinha sido visto e esperava que todos os convidados recuperassem o seu lugar na caravana. Aliás hoje, não sei se por ser domingo, passei por várias caravanas de convidados de casamento com o carro da noiva à frente, decorado com fitas não brancas mas coloridas, não sei se com as cores da bandeira curda. Estas caravanas que são formadas por muita xarutada e duas ou três Ford Transit que transportam os convidados sem carro, levam por vezes uma pick up à frente com vários homens na caixa de carga a filmarem ou tirarem fotografias. Quando ultrapassei uma das caravanas estes homens da pick up fizeram-me sinal para esperar mais um pouco atrás deles e assim vou fazer parte do filme de um casamento curdo.
Mais à frente os militares de outra operação stop mandaram-me parar só para saberem de que nacionalidade era e para onde ia.
Na ultima cidade antes da fronteira alguns deste militares faziam a operação stop vestidos à paisana, de metralhadora na mão. Até pensei que fossem revolucionários mas não, na fronteira disseram-me que se fossem revolucionários já estariam presos.
Cheguei à fronteira no meio de uma confusão de camiões e carrinhas Ford Transit, que aqui são o transporte mais utilizado nas deslocações entre cidades. Formavam um tal caos que, ao passar por eles, não percebi que tinha atravessado o lado turco da fronteira sem parar na polícia ou alfandega. Já estava em território iraniano quando um guarda turco me chamou, do lado de fora, a dizer para eu voltar atrás com a moto e cumprir os trâmites. Dei meia volta e ele destacou um miúdo dos seus 12 anos que foi comigo, a correr ao lado da moto, aos vários postos de controle. Lá resolvemos a situação naquela alfândega decrépita e passei para o lado iraniano. Aqui, depois de me revistarem as malas mandaram-me falar com o chefe que, embora eu já tivesse o selo do visto, iria analisar novamente o meu processo para ver se me dava ordem de passagem. Um soldado levou-me por entre o povo até ao gabinete do chefe. Era um miúdo que não teria trinta anos. Mandou-me sentar numa cadeira afastada uns 5 metros da dele, olhou para o meu passaporte e passou meia hora ora a colocar o passaporte numa máquina de laser, ora a consultar o computador ora a olhar uma vez mais para o Passaporte. Fez-me poucas perguntas e deu sempre o ar que estava a hesitar deixar-me entrar. Por que cidades pretende passar? Porquê?
Passada meia hora mandou o ajudante carimbar o passaporte e passou-mo para as mãos. Quando estava convencido que podia partir com a moto surge outro chefe, este responsável pela entrada de veículos, que me disse logo que não havia qualquer hipótese de passar com a moto sem Carnet. Resultado: a moto ficou na fronteira à espera da chegada do Carnet e eu segui até uma cidade próxima com um rapaz de quem me tinham dado o contacto.
Joao Luis- Já dorme com a moto!
Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
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Joao Luis- Já dorme com a moto!
Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
Bonita foto e boa escrita!Joao Luis escreveu: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
Parece que o problema de acompanhar esta viagem está resolvido.
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façam boa viagem
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façam boa viagem
plourenço- Zero à esquerda
Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
Agora esta em Teerão, só ainda não percebi se com a mota ou sem ela, foi-lhe exigido o carnet e pelo que percebi a mota ficou na fronteira à espera...mas é como eu digo, é mais ou menos isto
Agora com um blog é mais facil, basta alguem actualiza-lo
Agora com um blog é mais facil, basta alguem actualiza-lo
Joao Luis- Já dorme com a moto!
Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
"19 Novembro - Urmia 2"
"Hoje à noite vou de autocarro para Teerão, para visitar a cidade e tratar dos vistos para a Índia e Emirados enquanto espero pela chegada do Carnet da moto que me permitirá ir buscá-la à fronteira, onde ficou ontem, para poder seguir viagem."
Com tanta passeata de autocarro, taxi e boleias só podia mesmo estar sem mota
"Hoje à noite vou de autocarro para Teerão, para visitar a cidade e tratar dos vistos para a Índia e Emirados enquanto espero pela chegada do Carnet da moto que me permitirá ir buscá-la à fronteira, onde ficou ontem, para poder seguir viagem."
Com tanta passeata de autocarro, taxi e boleias só podia mesmo estar sem mota
plourenço- Zero à esquerda
Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
plourenço escreveu:"19 Novembro - Urmia 2"
"Hoje à noite vou de autocarro para Teerão, para visitar a cidade e tratar dos vistos para a Índia e Emirados enquanto espero pela chegada do Carnet da moto que me permitirá ir buscá-la à fronteira, onde ficou ontem, para poder seguir viagem."
Com tanta passeata de autocarro, taxi e boleias só podia mesmo estar sem mota
Essa parte ja eu tinha percebido, apenas não tinha a certeza 100% mas depois ja tinha lido e percebi isto, só não percebo porque ele não levou os Carnets com ele? Ele la sabera pois concerteza e depois com 2 anos para isto tem tempo de sobra
Joao Luis- Já dorme com a moto!
Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
Eu agradeço ao Google para saber o que é o tal bicho papão de nome "Carnets", nunca me passaria pela cabeça que tal coisa era necessaria...mas poucos têm uma oportunidade desta com uma base estrutural tão grande como apoio..e assim é ainda mais estranho não o ter levado.
Se continuar assim achas mesmo que dois anos chegam???
Se continuar assim achas mesmo que dois anos chegam???
plourenço- Zero à esquerda
Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
Razão para nunca se esquecerem do Carnet...
"Fui ter com ela ao local onde nos tínhamos encontrado no dia anterior, junto a uma estação de metro, e lá estava a miúda, impaciente. Levou-me até junto a um carro, mandou-me entrar para trás, sentou-se ao meu lado e apresentou-me a condutora …. a sua mãe. Não queria acreditar mas já não podia fugir. A mãe era uma mulher forte e grande que, se me desse uma lambada, virava-me ao contrário. Tinha o cabelo pintado de loiro e botox na boca. Assustadora"
Depois deste texto..
Até para ir a espanha vou tratar do Carnet
"Fui ter com ela ao local onde nos tínhamos encontrado no dia anterior, junto a uma estação de metro, e lá estava a miúda, impaciente. Levou-me até junto a um carro, mandou-me entrar para trás, sentou-se ao meu lado e apresentou-me a condutora …. a sua mãe. Não queria acreditar mas já não podia fugir. A mãe era uma mulher forte e grande que, se me desse uma lambada, virava-me ao contrário. Tinha o cabelo pintado de loiro e botox na boca. Assustadora"
Depois deste texto..
Até para ir a espanha vou tratar do Carnet
plourenço- Zero à esquerda
Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
Eu ate em Angola usei CARNETS logo eles que nem usam disto
Mas estava la um chefe que era mesmo chefe e percebia de leis que adaptou a lei ao pais dele logo, ali mesmo na hora
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Poa acaso metrem os carimbos da entrada na saida e os da saida na entrada, mas isso para agora não interessa nada
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Mas estava la um chefe que era mesmo chefe e percebia de leis que adaptou a lei ao pais dele logo, ali mesmo na hora
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Poa acaso metrem os carimbos da entrada na saida e os da saida na entrada, mas isso para agora não interessa nada
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Joao Luis- Já dorme com a moto!
Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
Parece que o Francisco continua sem mota mas tem aproveitado bem o tempo
"Entretanto, com a ajuda da Bahar, já comecei a perceber como se atravessa uma rua movimentada aqui em Teerão, estejamos ou não numa passagem para peões:
... .....
Como ainda sou um iniciado hoje a coisa correu mal e fiz uma pega de caras a uma moto. Fiquei agarrado ao farol e o homem disse qualquer coisa do género “marahar, rebéubéu pardais ao ninho” que traduzi como “que ganda fiho da pu….” Larguei o touro e ele seguiu viagem."
"Entretanto, com a ajuda da Bahar, já comecei a perceber como se atravessa uma rua movimentada aqui em Teerão, estejamos ou não numa passagem para peões:
... .....
Como ainda sou um iniciado hoje a coisa correu mal e fiz uma pega de caras a uma moto. Fiquei agarrado ao farol e o homem disse qualquer coisa do género “marahar, rebéubéu pardais ao ninho” que traduzi como “que ganda fiho da pu….” Larguei o touro e ele seguiu viagem."
plourenço- Zero à esquerda
Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
Uma viagem muito interessante. Parece um pouco ao saber do vento, mas que através dele colhe os mais improváveis frutos...
O pormenor de tirar uma semana para trabalho, dentro das férias, é fora da caixa
O pormenor de tirar uma semana para trabalho, dentro das férias, é fora da caixa
Luís Azevedo- Ainda é motorato!
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