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Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
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Joao Luis- Já dorme com a moto!
Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
Assam - Nordeste da Índia
"Caçadores de "palmo e meio" com arco e flecha mostram, orgulhosos, as presas do dia que incluem um coelho, dois castores, três aves e um rato, tudo comestível."
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"Caçadores de "palmo e meio" com arco e flecha mostram, orgulhosos, as presas do dia que incluem um coelho, dois castores, três aves e um rato, tudo comestível."
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Joao Luis- Já dorme com a moto!
Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
10 de Fevereiro de 2014
Manipur
Entrei em Manipur pelas 10,30 da manhã. Eles têm uma espécie de posto fronteiriço mas, tal como tinha feito em Nagaland, no dia anterior, nos dois ou três “check points” por onde passei, apanhei os guardas distraídos e, antes que tivessem tempo de me mandar parar ... ala que se faz tarde. O problema é que por vezes ficam a fazer-nos interrogatórios durante horas e corria até o risco de me mandarem para trás.
Esta província Indiana no extremo oriental do país, cuja capital é Imphal, tem mais de 2,5 milhões de habitantes que falam, uma língua própria, o manipuri. A população é formada por uma enorme variedade de tribos, todas elas com traços fisiológicos mais orientais que indianos.
Há décadas que vários grupos pedem que a província se torne independente da república Indiana. Um dos problemas é que cada grupo pretende instalar o seu regime que a maior parte das vezes não coincide com o dos adversários.
O ambiente é tenso.
Na estrada até Imphal, os jipes que passam por mim ostentam quase todos enormes bandeiras de diferentes partidos, todos eles contra a presença indiana em Manipur. Tinham-me avisado para não fazer esta estrada de noite, de forma nenhuma, pois há muitos assaltos por homens armados.
A estrada é de montanha, esburacada, e volta a ter partes que não estão alcatroadas de maneira que as médias são muito baixas. Para chegar a Moreh, a vila fronteiriça, antes de anoitecer, não podia perder muito tempo com os “check points” mas, a partir de Imphal foi impossível evitá-los. Ainda passei o primeiro à “sucapa” mas dois ou três quilómetros depois militares mandaram-me parar no meio da serra. Tinham sido informados que eu passara o “check point” sem parar. Foram simpáticos, recomendaram que parasse nos próximos e mandaram-me seguir. A partir daí fui mandado parar mais umas três ou quatro vezes e, de cada uma, pediram-me passaporte, verificaram vistos e revistaram a bagagem. Nesta estrada de Imphal até à fronteira, muito controlada por militares indianos, já não aparecem as bandeiras nos jipes. Vemos antes carros e camiões carregados com mercadoria trazida de Myanmar a arrastarem-se nas subidas e a deixarem um rasto de cheiro a Ferodo queimado nas descidas. As transmissões são um dos órgãos que sofre nas subidas acentuadas devido ao peso que levam e passei por um camião ao qual já tinham desmontado o diferencial, pousado no alcatrão, com os passageiros a esperarem calmamente na berma da estrada que a reparação ficasse concluída.
Cheguei a Moreh pelas quatro e meia da tarde, escapando a noite por meia hora. É uma vila pobre, com a maioria das casas em madeira com telhados de zinco muito degradadas. Fui até à fronteira mas tinha fechado às quatro. Recomendaram-me o único Hotel em que os quartos tinham casa de banho, mesmo sendo do estilo sujo a que estou habituado.
Jantei numa tasca em frente do Hotel a habitual galinha com arroz e deitei-me cedo porque aqui, ao contrário do que acontece no resto da Índia, fecha tudo às oito da noite.
No dia seguinte, pelas 8,30 da manhã estava na parte indiana da fronteira. O oficial de serviço informou-me que, mesmo eu tendo o visto para Myanmar, não me carimbavam o passaporte para sair da Índia sem autorização dos Birmaneses. Fui então à pendura numa pequena moto com um empregado da alfandega até ao outro lado da fronteira falar com o oficial de serviço. Antes de atravessar a estreita ponte sobre o rio que aqui separa os dois países, o homem passou do lado esquerdo para o lado direito da estrada e só então soube que iria voltar a circular pela direita, depois de andar do lado “errado” desde que entrei no Irão, cinco países atrás.
O oficial Birmanês disse não ter autorização para que eu entrasse de maneira que tive que regressar à vila e tentar enviar um mail para o meu contacto em Myanmar.
Voltei a instalar-me no Hotel onde, do outro lado da rua, numa barraca podre, havia uma espécie de Internet Café que funcionava durante as poucas horas em que havia eletricidade no local.
Joao Luis- Já dorme com a moto!
Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
16 de Fevereiro de 2014
Myanmar 3
Hoje decidi voltar a fazer um esticão grande, percorrendo as etapas previstas para dois dias num só, como forma de poupar nos custos astronômicos do aluguer do carro e condutor que transportavam o guia.
Arranquei pelas oito e meia da manhã por estradas esburacadas que se tornaram cada vez piores, num percurso de mais de 500 Km onde, nalguns troços, não conseguia fazer médias superiores a 30 Km/h. Para agravar a situação as duas ultimas horas já foram feitas de noite. Cheguei a Keng Tung às oito da noite. Foram quase doze horas em cima da moto com poucas e curtas paragens.
Na entrada da cidade estava uma menina numa esplanada improvisada a vender espetadas diversas com ótimo aspeto e ovos cozidos em que lhes tiram o interior, penso que com uma seringa, fazem uma mistura com ervas aromáticas e injetam esse liquido de volta na casca, só então cozendo o ovo. Excelentes.
Parei a moto e a menina veio logo perguntar-me se não queria jantar. Sentei-me na mesa única onde, do outro lado, a mãe cortava vegetais e pedi uma cerveja para acompanhar aquelas maravilhosas espetadas. Passados uns minutos chegaram três amigas em duas motos. Uma delas, giríssima, com um ar mais indiano que oriental, meteu conversa. Ficámos por ali a beber mais umas cervejas. Estava na universidade local a estudar física e a família vivia em Yangon, a antiga capital e principal cidade do país.
Quando partimos, para ela me mostrar onde havia um Hotel, perguntei-lhe se não queria vir na minha moto. Aceitou, encantada. Perguntei se podia ir depressa, agarrou-se a mim e respondeu: “sim, sim”.
- Não tem medo?
- Não
Adorei aquela miúda.
Pelas oito e meia da manhã parti a caminho da fronteira. A estrada era fantástica, com um piso bastante irregular mas larga e com curvas e contracurvas rápidas que me deram imenso gozo. Ainda por cima, como em Myanmar as malas iam no carro do guia, aliviando muito o peso, pude aproveitar a “Cross Tourer” ao máximo, embora limitado pelos pneus de tacos que felizmente tinha montado na Índia e sem os quais teria tido grandes problemas nos dias anteriores.
Embora o transito em Myanmar seja reduzido, outro grande contraste com a Índia, temos que rodar com cuidado pois aqui não há sinais de transito nem riscos de marcação no alcatrão. Também não há limites de velocidade, ou de álcool no sangue mas são todos bastante ordeiros e civilizados, acabando o problema maior por serem os animais à solta na estrada, que passam por vacas, cães, porcos e muitas galinhas. Para além disso por vezes apanhamos areia ou gasóleo entornado, inesperadamente, a meio das curvas. Na etapa do dia anterior tinha feito três “slides” em cima de gasóleo mas neste dia correu tudo sem sobressaltos.
Às dez e meia da manhã estava no primeiro posto de fronteira, onde tive que esperar pelo guia que só chegou uma hora depois.
Sentado a ler numa cadeira que me estenderam reparei num budista que, debaixo dum telheiro em colmo, estava a fazer massagens nas costas a outro. Como tenho tido problemas de dores nas costas, que se têm vindo a agravar, fui ter com ele e pedi se me fazia uma massagem. Fez-me pressão sobre os músculos da coluna, massajou, carregou, esticou-me, apoiou os joelhos nas minhas costas e puxou-me com força as omoplatas para trás. Gemi de dores mas, quando me levantei, parecia outro. Senti-me vinte anos mais novo. Nunca ninguém me tinha feito uma massagem assim.
Myanmar 3
Hoje decidi voltar a fazer um esticão grande, percorrendo as etapas previstas para dois dias num só, como forma de poupar nos custos astronômicos do aluguer do carro e condutor que transportavam o guia.
Arranquei pelas oito e meia da manhã por estradas esburacadas que se tornaram cada vez piores, num percurso de mais de 500 Km onde, nalguns troços, não conseguia fazer médias superiores a 30 Km/h. Para agravar a situação as duas ultimas horas já foram feitas de noite. Cheguei a Keng Tung às oito da noite. Foram quase doze horas em cima da moto com poucas e curtas paragens.
Na entrada da cidade estava uma menina numa esplanada improvisada a vender espetadas diversas com ótimo aspeto e ovos cozidos em que lhes tiram o interior, penso que com uma seringa, fazem uma mistura com ervas aromáticas e injetam esse liquido de volta na casca, só então cozendo o ovo. Excelentes.
Parei a moto e a menina veio logo perguntar-me se não queria jantar. Sentei-me na mesa única onde, do outro lado, a mãe cortava vegetais e pedi uma cerveja para acompanhar aquelas maravilhosas espetadas. Passados uns minutos chegaram três amigas em duas motos. Uma delas, giríssima, com um ar mais indiano que oriental, meteu conversa. Ficámos por ali a beber mais umas cervejas. Estava na universidade local a estudar física e a família vivia em Yangon, a antiga capital e principal cidade do país.
Quando partimos, para ela me mostrar onde havia um Hotel, perguntei-lhe se não queria vir na minha moto. Aceitou, encantada. Perguntei se podia ir depressa, agarrou-se a mim e respondeu: “sim, sim”.
- Não tem medo?
- Não
Adorei aquela miúda.
Pelas oito e meia da manhã parti a caminho da fronteira. A estrada era fantástica, com um piso bastante irregular mas larga e com curvas e contracurvas rápidas que me deram imenso gozo. Ainda por cima, como em Myanmar as malas iam no carro do guia, aliviando muito o peso, pude aproveitar a “Cross Tourer” ao máximo, embora limitado pelos pneus de tacos que felizmente tinha montado na Índia e sem os quais teria tido grandes problemas nos dias anteriores.
Embora o transito em Myanmar seja reduzido, outro grande contraste com a Índia, temos que rodar com cuidado pois aqui não há sinais de transito nem riscos de marcação no alcatrão. Também não há limites de velocidade, ou de álcool no sangue mas são todos bastante ordeiros e civilizados, acabando o problema maior por serem os animais à solta na estrada, que passam por vacas, cães, porcos e muitas galinhas. Para além disso por vezes apanhamos areia ou gasóleo entornado, inesperadamente, a meio das curvas. Na etapa do dia anterior tinha feito três “slides” em cima de gasóleo mas neste dia correu tudo sem sobressaltos.
Às dez e meia da manhã estava no primeiro posto de fronteira, onde tive que esperar pelo guia que só chegou uma hora depois.
Sentado a ler numa cadeira que me estenderam reparei num budista que, debaixo dum telheiro em colmo, estava a fazer massagens nas costas a outro. Como tenho tido problemas de dores nas costas, que se têm vindo a agravar, fui ter com ele e pedi se me fazia uma massagem. Fez-me pressão sobre os músculos da coluna, massajou, carregou, esticou-me, apoiou os joelhos nas minhas costas e puxou-me com força as omoplatas para trás. Gemi de dores mas, quando me levantei, parecia outro. Senti-me vinte anos mais novo. Nunca ninguém me tinha feito uma massagem assim.
Joao Luis- Já dorme com a moto!
Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
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Joao Luis- Já dorme com a moto!
Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
22 de Fevereiro de 2014
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Joao Luis- Já dorme com a moto!
Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
Primeiro dia no Cambodja
... O mapa indicava que a estrada iria melhorar mas, passados uns 60 Km cheguei a uma vila, junto a um rio, em que as ruas eram todas em terra batida. Pus gasolina em mais uma bomba manual ligada a um bidão e preparava-me para atravessar o rio de barco quando um rapaz me indicou que já era muito tarde para passar para o outro lado pois a estrada nessa outra margem estava em muito pior estado, com muita areia solta e o percurso até à cidade mais próxima eram perto de cem quilómetros. Decidi então ficar por ali a dormir, num pequeno “guest house” onde o banho é tomado com uma tijela com que se recolhe água num tanque existente na casa de banho e se entorna por cima. Soube-me bem depois de um dia muito suado.
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... O mapa indicava que a estrada iria melhorar mas, passados uns 60 Km cheguei a uma vila, junto a um rio, em que as ruas eram todas em terra batida. Pus gasolina em mais uma bomba manual ligada a um bidão e preparava-me para atravessar o rio de barco quando um rapaz me indicou que já era muito tarde para passar para o outro lado pois a estrada nessa outra margem estava em muito pior estado, com muita areia solta e o percurso até à cidade mais próxima eram perto de cem quilómetros. Decidi então ficar por ali a dormir, num pequeno “guest house” onde o banho é tomado com uma tijela com que se recolhe água num tanque existente na casa de banho e se entorna por cima. Soube-me bem depois de um dia muito suado.
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Joao Luis- Já dorme com a moto!
Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
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Joao Luis- Já dorme com a moto!
Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
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Joao Luis- Já dorme com a moto!
Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
o companheiro não tem actualizado o seu blog.
alguém sabe se a viagem continua ou se aconteceu algo?
alguém sabe se a viagem continua ou se aconteceu algo?
Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
ricmags escreveu:o companheiro não tem actualizado o seu blog.
alguém sabe se a viagem continua ou se aconteceu algo?
É Uma viagem feitas aos poucos, neste momento esta em Portugal a trabalhar
Joao Luis- Já dorme com a moto!
Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
Obrigado pela informação. Fico então aguardar pelo seu regresso.
Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
Bangkok 2
22 de Setembro de 2014
Já estava com saudades de pegar na moto e partir, rumo ao desconhecido, sem horário ou calendário. Em Maio tinha deixado a “Cross Tourer” em Bangkok, em casa de um casal que conheci através de uma amiga comum.
Agora aterrei na capital Tailandesa acompanhado da minha filha Maria, que acabou o curso este ano e ainda não começou a trabalhar.
Veio comigo dar a volta à Tailandia pois quando aqui entrei em Janeiro vim do Cambodja direito a Bangkok, não chegando a conhecer o país.
Pensei que em Setembro já teria acabado a época das chuvas mas é suposto durar mais um mês. De qualquer forma já só temos apanhado uma chuva miuda e muito esporádica. O calor é que é quase insuportável, rondando os 37, 38º dia e noite e com muita humidade, que faz com que estejamos sempre a suar.
Chegámos por volta do meio dia de cá, seis horas mais que em Portugal e tratei logo de ver se a moto pegava. Tinha deixado a bateria desligada em Janeiro e, quando a liguei agora, parecia nova. A “Cross Tourer”, como boa Honda que é, pegou à primeira.
No dia seguinte ainda meio
“azomboado” por uma noite mal dormida, afectado pelo “jet lag” que, quando viajo para oriente me leva uma semana a passar, fui tratar de mudar o oleo à moto e fazer pequenas reparações como soldar os apoios em alumínio das carenagens inferiores, que se tinham partido com o tratamento que levou na India e Birmânia, e trocar as manetes de travão e embraiagem, vítimas das quedas que tive junto às praias das 4000 islands no Laos.
A Maria levou uma seca de três horas numa oficina de motos mas depois ainda tivemos tempo para visitar um templo Budista e a casa de Jim Thompson, um arquitecto Americano que para aqui veio viver no fim da segunda grande Guerra, depois de ter ficado encantado com o país quando cumpriu cá serviço militar. Em 43 a Tailandia decretou guerra à Inglaterra e Estados Unidos. Este Americano, que se tinha divorciado sem filhos, comprou um terreno em Bangkok, junto a um dos canais e montou várias casas típicas em madeira, para si e empregados, que trouxe da provincia depois de as fazer desmontar. O resultado é fantastico. Jim Thompson desapareceu misteriosamente, com 61 anos, quando passeava numa floresta Malaia e o sobrinho herdeiro entregou a casa ao estado como museu.
A Tailandia tem 60 milhões de habitantes dos quais 10 milhões vivem em Bangkok. O ano passado, como já tem acontecido por diversas vezes, os militares tomaram conta do poder por os partidos se desentenderem em revoltas por vezes sangrentas e, até novas eleições, que se esperam para dentro de um ou dois anos, vivem controlados pela tropa. Têm um rei que, como em qualquer regime actual, tem pouco poder executivo. Como curiosidade refira-se que a constituição decreta que o rei só pode ser budista e todos os jovens Tailandeses são obrigados, durante um periodo da sua vida, que se for sua vontade se pode resumir a uma ou duas semanas, a serem monges e viverem num Templo, seguindo regras rígidas que incluem a proibição de olhar para raparigas. Alguns adaptam-se ao sistema e passam lá uma vida santa.
22 de Setembro de 2014
Já estava com saudades de pegar na moto e partir, rumo ao desconhecido, sem horário ou calendário. Em Maio tinha deixado a “Cross Tourer” em Bangkok, em casa de um casal que conheci através de uma amiga comum.
Agora aterrei na capital Tailandesa acompanhado da minha filha Maria, que acabou o curso este ano e ainda não começou a trabalhar.
Veio comigo dar a volta à Tailandia pois quando aqui entrei em Janeiro vim do Cambodja direito a Bangkok, não chegando a conhecer o país.
Pensei que em Setembro já teria acabado a época das chuvas mas é suposto durar mais um mês. De qualquer forma já só temos apanhado uma chuva miuda e muito esporádica. O calor é que é quase insuportável, rondando os 37, 38º dia e noite e com muita humidade, que faz com que estejamos sempre a suar.
Chegámos por volta do meio dia de cá, seis horas mais que em Portugal e tratei logo de ver se a moto pegava. Tinha deixado a bateria desligada em Janeiro e, quando a liguei agora, parecia nova. A “Cross Tourer”, como boa Honda que é, pegou à primeira.
No dia seguinte ainda meio
“azomboado” por uma noite mal dormida, afectado pelo “jet lag” que, quando viajo para oriente me leva uma semana a passar, fui tratar de mudar o oleo à moto e fazer pequenas reparações como soldar os apoios em alumínio das carenagens inferiores, que se tinham partido com o tratamento que levou na India e Birmânia, e trocar as manetes de travão e embraiagem, vítimas das quedas que tive junto às praias das 4000 islands no Laos.
A Maria levou uma seca de três horas numa oficina de motos mas depois ainda tivemos tempo para visitar um templo Budista e a casa de Jim Thompson, um arquitecto Americano que para aqui veio viver no fim da segunda grande Guerra, depois de ter ficado encantado com o país quando cumpriu cá serviço militar. Em 43 a Tailandia decretou guerra à Inglaterra e Estados Unidos. Este Americano, que se tinha divorciado sem filhos, comprou um terreno em Bangkok, junto a um dos canais e montou várias casas típicas em madeira, para si e empregados, que trouxe da provincia depois de as fazer desmontar. O resultado é fantastico. Jim Thompson desapareceu misteriosamente, com 61 anos, quando passeava numa floresta Malaia e o sobrinho herdeiro entregou a casa ao estado como museu.
A Tailandia tem 60 milhões de habitantes dos quais 10 milhões vivem em Bangkok. O ano passado, como já tem acontecido por diversas vezes, os militares tomaram conta do poder por os partidos se desentenderem em revoltas por vezes sangrentas e, até novas eleições, que se esperam para dentro de um ou dois anos, vivem controlados pela tropa. Têm um rei que, como em qualquer regime actual, tem pouco poder executivo. Como curiosidade refira-se que a constituição decreta que o rei só pode ser budista e todos os jovens Tailandeses são obrigados, durante um periodo da sua vida, que se for sua vontade se pode resumir a uma ou duas semanas, a serem monges e viverem num Templo, seguindo regras rígidas que incluem a proibição de olhar para raparigas. Alguns adaptam-se ao sistema e passam lá uma vida santa.
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Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
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Joao Luis- Já dorme com a moto!
Moto Vs carro
Também a mim esta viagem parece uma acção de marketing por parte da Honda e não vejo mal nenhum nisso; de facto este piloto (Sande e Castro) da velocidade nacional já está ligado à Honda há uns anos, nomeadamente como organizador do extinto troféu Honda Civic. Uma história sua que recordo (talvez de há 10 anos atrás) foi um picanço/comparativo que fez no autódromo do Estoril ao volante dum Porsche 996 Turbo contra uma Kawazaki ZX-10R, também pilotada pelo campeão nacional da altura (julgo que o Rui Reigoto) e que vence o picanço (a moto foi + rápida, julgo que 4 seg.) contráriamente ao que se esperava.. já que "pensava-se" que as curvas do Estoril estivessem a favôr do carro nomeadamente por montar pneus + largos que a moto.
e estavam.. os 4 seg. que a moto ganhou ao carro ficaram a dever-se principalmente à forte acelaração desta, cerca de 6,5 seg. de 0 a 200km/h contra os 11 seg. que o carro leva para cumprir a mesma tarefa.. este tema (moto Vs carro) apaixona-me desde o dia em que comecei a andar de moto..
Conheço o carro, a moto e o circuito em questão e recordo-me que na altura o Francisco mencionou os pneus (de série/estrada) como principal entrave a melhores prestações/tempos do carro; de facto para quem não sabe ou nunca rodou em circuito, os pneus de estrada (existem pneus próprios para usar em circuitos/pistas de velocidade) são os primeiros elementos (tanto no carro como na moto mas menos nesta última devido ao menor peso do conjunto) a irem à vida, sendo que nesta carro (Porsche 911/996 Turbo) bastam meia dúzia de voltas para os "destruir" e perderem 50% da sua eficácia/aderência.. devido principalmente à brutal descarga de binário (cerca de 600Nm) e cavalos (450) pelo motor bi-turbo a partir das 2500rpm.. sendo que o peso do conjunto (1500kg) faz o resto. A esta hora, alguns estarão já a questionarem-se de que lado é que estou.. e isso é fácil de responder.. pois se estiver de moto, torço pela moto.. e se estiver de carro, torço pelo carro
e estavam.. os 4 seg. que a moto ganhou ao carro ficaram a dever-se principalmente à forte acelaração desta, cerca de 6,5 seg. de 0 a 200km/h contra os 11 seg. que o carro leva para cumprir a mesma tarefa.. este tema (moto Vs carro) apaixona-me desde o dia em que comecei a andar de moto..
Conheço o carro, a moto e o circuito em questão e recordo-me que na altura o Francisco mencionou os pneus (de série/estrada) como principal entrave a melhores prestações/tempos do carro; de facto para quem não sabe ou nunca rodou em circuito, os pneus de estrada (existem pneus próprios para usar em circuitos/pistas de velocidade) são os primeiros elementos (tanto no carro como na moto mas menos nesta última devido ao menor peso do conjunto) a irem à vida, sendo que nesta carro (Porsche 911/996 Turbo) bastam meia dúzia de voltas para os "destruir" e perderem 50% da sua eficácia/aderência.. devido principalmente à brutal descarga de binário (cerca de 600Nm) e cavalos (450) pelo motor bi-turbo a partir das 2500rpm.. sendo que o peso do conjunto (1500kg) faz o resto. A esta hora, alguns estarão já a questionarem-se de que lado é que estou.. e isso é fácil de responder.. pois se estiver de moto, torço pela moto.. e se estiver de carro, torço pelo carro
Última edição por Rambo em Seg Out 06 2014, 02:45, editado 3 vez(es)
Rambo- A tirar a carta
Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
28 de Setembro de 2014
Tha Pla
Quando saímos de Chiang Mai a minha ideia era continuar a volta Á Tailândia, agora descendo pelo lado oriental, perto da fronteira com o Laos.
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Tha Pla
Quando saímos de Chiang Mai a minha ideia era continuar a volta Á Tailândia, agora descendo pelo lado oriental, perto da fronteira com o Laos.
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Joao Luis- Já dorme com a moto!
Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
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Joao Luis- Já dorme com a moto!
Moto Vs carro
Rambo escreveu:Também a mim esta viagem parece uma acção de marketing por parte da Honda e não vejo mal nenhum nisso; de facto este piloto (Sande e Castro) da velocidade nacional já está ligado à Honda há uns anos, nomeadamente como organizador do extinto troféu Honda Civic. Uma história sua que recordo (talvez de há 10 anos atrás) foi um picanço/comparativo que fez no autódromo do Estoril ao volante dum Porsche 996 Turbo contra uma Kawazaki ZX-10R, também pilotada pelo campeão nacional da altura (julgo que o Rui Reigoto) e que vence o picanço (a moto foi + rápida, julgo que 4 seg.) contráriamente ao que se esperava.. já que "pensava-se" que as curvas do Estoril estivessem a favôr do carro nomeadamente por montar pneus + largos que a moto.
e estavam.. os 4 seg. que a moto ganhou ao carro ficaram a dever-se principalmente à forte acelaração desta, cerca de 6,5 seg. de 0 a 200km/h contra os 11 seg. que o carro leva para cumprir a mesma tarefa.. este tema (moto Vs carro) apaixona-me desde o dia em que comecei a andar de moto..
Conheço o carro, a moto e o circuito em questão e recordo-me que na altura o Francisco mencionou os pneus (de série/estrada) como principal entrave a melhores prestações/tempos do carro; de facto para quem não sabe ou nunca rodou em circuito, os pneus de estrada (existem pneus próprios para usar em circuitos/pistas de velocidade) são os primeiros elementos (tanto no carro como na moto mas menos nesta última devido ao menor peso do conjunto) a irem à vida, sendo que nesta carro (Porsche 911/996 Turbo) bastam meia dúzia de voltas para os "destruir" e perderem 50% da sua eficácia/aderência.. devido principalmente à brutal descarga de binário (cerca de 600Nm) e cavalos (450) pelo motor bi-turbo a partir das 2500rpm.. sendo que o peso do conjunto (1500kg) faz o resto. A esta hora, alguns estarão já a questionarem-se de que lado é que estou.. e isso é fácil de responder.. pois se estiver de moto, torço pela moto.. e se estiver de carro, torço pelo carro
Sem qualquer intenção de conspurcar este bonito tópico (tento apenas retemperá-lo..) e depois de ter lido o ensaio do novo 911/991 Turbo actualmente à venda, constato que as belas superdesportivas de 2 rodas estão a perder terreno para os modernos monstros (leia-se superdesportivos) das 4 rodas.. pois a evolução neste campo (automóveis) tem sido de tal ordem.. capaz de deixar um cego de olhos em bico! refiro-me concretamente aos modernos sistemas electrónicos de ajuda à condução; Como é sabido o Porsche 911 não é (não era..) dos carros mais fáceis de conduzir, principalmente por ter o motor montado atrás do eixo traseiro, o que lhe confere uma distribuição de pesos algo estranha mas a meu vêr correcta (esta afirmação dá pano para mangas, pelo que não vamos perder agora tempo com isso) nomeadamente nas travagens onde o peso na traseira ajuda a segurar/firmar o carro. De facto entre outros (como o aumento (10cm) na distância entre eixos, comparativamente ao modelo precedente, vulgo 911/997) esses milagrosos sistemas de ajuda à condução (experimentei-os recentemente na primeira pessoa) tais como PSM (Porsche Stability Management) PASM (P.Active Suspension Management) PDCC (P.Dynamic Chassis Control) PTV (P.Torque Vectoring) PDK (Porsche Doppelkupplung) este último palavrão que significa Cx. de velocidades de dupla embraiagem, apoios de motor activos entre outros.. acabam de facto por deixar as nossas meninas para trás.. também elas a começarem a aderir a essas ajudas nomeadamente o controlo de tracção.
Rambo- A tirar a carta
Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
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Joao Luis- Já dorme com a moto!
Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
Diz Rambo que é uma acção de marketing por parte de Honda.
Eu atrevo-me a dizer que é uma péssima acção de markting.
Penso até que já tem lugar no Guiness como sendo a volta ao mundo mais demorada.
Eu atrevo-me a dizer que é uma péssima acção de markting.
Penso até que já tem lugar no Guiness como sendo a volta ao mundo mais demorada.
jorgedias- Zero à esquerda
Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
jorgedias escreveu:Diz Rambo que é uma acção de marketing por parte de Honda.
Eu atrevo-me a dizer que é uma péssima acção de markting.
Penso até que já tem lugar no Guiness como sendo a volta ao mundo mais demorada.
como já foi referido é uma viagem feita aos poucos...ora está em viagem ora está em Portugal a trabalhar. não é uma viagem a tempo inteiro.
já para não falar das questões burocráticas e de ter sido o primeiro motociclista no mundo a ter autorização para atravessar alguns locais de mota.
Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
24 de Novembro de 2014 Indonésia
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Joao Luis- Já dorme com a moto!
Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
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Joao Luis- Já dorme com a moto!
Re: Volta ao Mundo de Francisco Sande e Castro
Joao Luis escreveu:[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Esta (foto) faz-me lembrar o estado de algumas/muitas estradinhas nacionais..
Rambo- A tirar a carta
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