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O Meu Zoom...da Europa, em 2013
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Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
para ti, que te tenho seguido pelo blogue e lá não ha méritos para ninguem!
Muito bom! Por esses dias eu já andava na estrada, só faltou a gente encontrar-se numa rua qualquer!
Muito bom! Por esses dias eu já andava na estrada, só faltou a gente encontrar-se numa rua qualquer!
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Beijucas!
Viajar é mais assustador para quem fica do que para quem vai!
https://passeandopelavida.com/
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
E teria sido uma festa...se isso tivesse acontecido.
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Eduardo Ramos Pinto
* Andar de Mota é tatuar " LIBERDADE " em cada km, em cada curva...numa paixão de vida.*
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Nunca se sabe se um dia não nos vamos encontrar, é só combinar! Desta vez eu não sabia sequer que andarias por aqueles lados!Ramos Pinto escreveu:E teria sido uma festa...se isso tivesse acontecido.
Última edição por Gracinda Ramos em Dom Out 27 2013, 20:05, editado 1 vez(es)
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Beijucas!
Viajar é mais assustador para quem fica do que para quem vai!
https://passeandopelavida.com/
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Nem eu, porque talvez tivéssemos ido juntos.
Haja saúde e algun€...que virão outras oportunidades.
Haja saúde e algun€...que virão outras oportunidades.
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Eduardo Ramos Pinto
* Andar de Mota é tatuar " LIBERDADE " em cada km, em cada curva...numa paixão de vida.*
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Início do 16º dia de viagem
Dia 04. 08. 2013
Partida - Verona
Chegada - Zermatt
Tínhamos um dia longo pela frente e mais uma vez saímos cedo para conseguirmos realizar a nossa programação.
A Graça conhecia o Lago Como mas não conhecia o Lago di Garda.
Não tínhamos tempo para subir o Lago, como fiz o ano passado, mas fomos até Sirmione, de que tinha gostado bastante.
Trata-se duma pequena cidade, na ponta da península, que divide a sul o Lago di Garda.
Dizem-me que tem vestígios de ocupação pelo homem vários milénios A.C., mas não posso confirmar a veracidade deste facto.
Contudo,confirmo que foi uma cidade muito importante no séc. I A.C.
Não se circula de carro ou mota na cidade e o estacionamento fora da cidade não é nada fácil, mesmo para motos. Este ano colocaram parques só para motos e só mesmo aí se pode estacionar sem pagar.
Fora deles é reboque certo.
O seu Castelo Scaligero, muito bem conservado, data do séc.XIII e encontra-se rodeado de água por todos os lados, tornando-o numa fortificação importante muito para a época.
A sua zona histórica é pequena, bem conservada e muito limpa.
De Sirmione tem-se acesso, por ferry, a todas as cidades importantes do Lago di Garda, que por sua vez comunicam entre si.
Apesar de pequena a cidade apresenta duas igrejas à sua dimensão,
Estava-se muito bem, junto ao Lago, pois corria uma pequena brisa que bem aproveitamos para nos refrescarmos e descansar.
e dissemos adeus a Sirmione
Até chegarmos ao Lago Maggiore não houve grandes apontamentos mas tivemos uma agradável surpresa...os malvados 45º tinham-nos deixado e já só tínhamos 35º. Bem bom.
Entramos no Lago por Arona em direcção a Stresa.
A estrada ao longo do lago é muito bonita, bem calma e agradável de fazer, pois estamos sempre em contacto visual com o lago.
Gostei mais desta estrada do que as do Como e do Garda, em que só temos contacto visual, com o lago, a espaços.
Este lago é muito bonito, não ficando nada atrás dos outros grandes lagos italianos, apesar de ser, talvez, o menos badalado.
O Como beneficia de estar perto de Milão e o Garda de Verona, ganhando uma notoriedade acima deste... e um fluxo turístico enorme, por vezes cansativo.
O Maggiore encheu-me as medidas pela qualidade de vida que respira e pelo gozo que tive em percorrê-lo.
Chegados a Stresa, o encanto agarrou-nos e levou-nos a passear...pelos seus casarões e hotéis, qual deles o mais bonito e arranjado.
No mais pequeno pormenor se vê que estamos numa rica estância de férias...de muita qualidade, onde o turismo de massas não impera.
Este foi o escolhido para as próximas férias...e já estou arrependido de não ter feito logo a reserva...
Tudo o que nos rodeia é inspirador e um bálsamo para recordar...
Depois de almoçarmos numa esplanada, com internet, a ver o lago, fomos dar uma volta pelo centro, bem pitoresco e acolhedor
e foi olhando o lago que nos despedimos, para rumarmos à Suiça e à sua estância de ski - Zermatt.
Mal começamos a subir sentimos a temperatura a descer e bem...!
Que saudades ambos tínhamos do frio...! Nunca pensei sentir tantas saudades do frio.
O tempo começou a fechar-se e o sol ficou algo fugidio.
A saída de Itália, é um belo passeio que nos anima a entrar nos Alpes Suíços.
Nem parece que estamos em Itália...
Já bem perto da fronteira Suíça, a água começa a fazer-se ouvir, no silêncio das montanhas, a nascer por tudo o que era sítio e correndo montanha abaixo, num murmúrio que nos embalava.
Um cenário digno de registo e que ficará guardado para sempre.
A fronteira estava perto
Entrando na Suíça a paisagem como que acelera na escala da beleza e assola-nos duma forma que impressiona.
O motor da minha Fantástica parecia um violino a ecoar nas montanhas...era um autêntico solo ao gozo de viajar e do prazer que é sentir tudo isto em cima duma mota.
Acreditem que não há igual...e, quem puder, não deixem, pelo menos uma vez na vida, de o fazer porque é uma experiência inesquecível.
Eu já tive o privilégio de o fazer, mais que uma vez e não me canso. Cada flash visual é um quadro tão pessoal quanto único, porque temos a sensação que é só nosso. É lindo. Adoro as montanhas Suíças.
Começamos a aproximarmo-nos de Tasch, onde iríamos dormir e que é a cidade mais perto de Zermatt. Liga a esta por comboio, já que em Zermatt não circulam veículos com motor a combustão.
Só veículos eléctricos...e poucos.
ainda paramos...e confraternizámos, num cenário que só visto.
até que apanhamos um viaduto em obras...com água a passar por cima,
as marcas glaciares sucedem-se
e os postais também...
O meu Gipas começa a marcar, e bem, a subida para Tasch... e a paisagem também,
até que entrámos em Tasch e damos de caras com o Mattherhorn, parcialmente cortado pelas nuvens, nos seus 4500 m.
Tem forma triangular e, a par com o Monte Branco, é dos mais famosos picos dos Alpes.
A sua conquista pelo homem, foi a mais tardia e muito trágica. Dos 7 elementos que iniciaram a conquista, só 3 o conseguiram descer.
É um pico que atrai e apetece mesmo escalar...mas como não podia levar a minha Fantástica, desisti e não fui...
Tasch, é uma pequena cidade que se desenvolveu em torno de Zermatt, já que esta chega a quadriplicar a população na época alta de inverno, tendo Tasch desenvolvido muitos e bons hotéis para oferecer a tanta procura.
Zermatt é, ao que soube, a maior e mais alta estância de ski da Europa, acrescentando eu que, provavelmente, das mais caras...
Oferece 360 km de pistas para ski, de todos os graus de dificuldade, trilhos para caminheiros e montanhismo, caminhos para bicicleta, etc.
Tudo está montado para uma ocupação regular, durante todo o ano e nós fomos testemunhas disso mesmo, com alguma dificuldade em marcar hotel, mesmo em Tasch.
Ficamos muito bem instalados neste hotel, bem bonito e confortável.
e aconteceu um imponderável...quando pensávamos que ainda tínhamos uma bateria suplente para ir a Zermatt, ficamos pendurados...não tínhamos.
A Graça tira fotografias como respira...mas desta vez, não tinha a culpa, pois algo de anormal se passou.
Já o ano passado isto me aconteceu e só podem ter sido os telemóveis.
As baterias não se dão bem com telemóveis por perto.
Assim, fomos para cima com o meu iPad, enquanto ficavam a carregar.
O iPad desenrasca... mas não resolve. Foi o que se pode arranjar.
Apanhamos o comboio,
e chegamos a Zermatt
Zermatt é aquilo que vulgarmente se apelida de "miminho", de tão limpo e arranjado está, com as suas casas com muita madeira e floreiras às janelas...
A cidade vive de e para o turismo, com uma economia em que predomina a hotelaria e a restauração.
A comunidade portuguesa assume um papel importantíssimo, já que ocupa perto de 50% da população residente.
O nosso hotel não fugiu à regra e, mal entramos, ouvimos falar português.
a visita é fácil de fazer e não dá para ninguém se perder, de tão pequena é...
um pouco afastado do seu centro, podemos encontrar bastante construção e restauro de casas para o próximo inverno.
Contudo, não gostei que tenham fugido do estilo de construção que se vê no resto da cidade.
Não havia necessidade...e não entendo.
conforme íamos andando, fomos tentando apanhar o Matterhorn sem nuvens, o que não é fácil...
cada cantinho é mais bonito que o outro,
Devido à neve, muitas das casas estão assentes em alvenaria para durarem mais tempo e serem mais confortáveis,
despedimo-nos de Zermatt,
Até breve...a caminho de Lyon
Dia 04. 08. 2013
Partida - Verona
Chegada - Zermatt
Tínhamos um dia longo pela frente e mais uma vez saímos cedo para conseguirmos realizar a nossa programação.
A Graça conhecia o Lago Como mas não conhecia o Lago di Garda.
Não tínhamos tempo para subir o Lago, como fiz o ano passado, mas fomos até Sirmione, de que tinha gostado bastante.
Trata-se duma pequena cidade, na ponta da península, que divide a sul o Lago di Garda.
Dizem-me que tem vestígios de ocupação pelo homem vários milénios A.C., mas não posso confirmar a veracidade deste facto.
Contudo,confirmo que foi uma cidade muito importante no séc. I A.C.
Não se circula de carro ou mota na cidade e o estacionamento fora da cidade não é nada fácil, mesmo para motos. Este ano colocaram parques só para motos e só mesmo aí se pode estacionar sem pagar.
Fora deles é reboque certo.
O seu Castelo Scaligero, muito bem conservado, data do séc.XIII e encontra-se rodeado de água por todos os lados, tornando-o numa fortificação importante muito para a época.
A sua zona histórica é pequena, bem conservada e muito limpa.
De Sirmione tem-se acesso, por ferry, a todas as cidades importantes do Lago di Garda, que por sua vez comunicam entre si.
Apesar de pequena a cidade apresenta duas igrejas à sua dimensão,
Estava-se muito bem, junto ao Lago, pois corria uma pequena brisa que bem aproveitamos para nos refrescarmos e descansar.
e dissemos adeus a Sirmione
Até chegarmos ao Lago Maggiore não houve grandes apontamentos mas tivemos uma agradável surpresa...os malvados 45º tinham-nos deixado e já só tínhamos 35º. Bem bom.
Entramos no Lago por Arona em direcção a Stresa.
A estrada ao longo do lago é muito bonita, bem calma e agradável de fazer, pois estamos sempre em contacto visual com o lago.
Gostei mais desta estrada do que as do Como e do Garda, em que só temos contacto visual, com o lago, a espaços.
Este lago é muito bonito, não ficando nada atrás dos outros grandes lagos italianos, apesar de ser, talvez, o menos badalado.
O Como beneficia de estar perto de Milão e o Garda de Verona, ganhando uma notoriedade acima deste... e um fluxo turístico enorme, por vezes cansativo.
O Maggiore encheu-me as medidas pela qualidade de vida que respira e pelo gozo que tive em percorrê-lo.
Chegados a Stresa, o encanto agarrou-nos e levou-nos a passear...pelos seus casarões e hotéis, qual deles o mais bonito e arranjado.
No mais pequeno pormenor se vê que estamos numa rica estância de férias...de muita qualidade, onde o turismo de massas não impera.
Este foi o escolhido para as próximas férias...e já estou arrependido de não ter feito logo a reserva...
Tudo o que nos rodeia é inspirador e um bálsamo para recordar...
Depois de almoçarmos numa esplanada, com internet, a ver o lago, fomos dar uma volta pelo centro, bem pitoresco e acolhedor
e foi olhando o lago que nos despedimos, para rumarmos à Suiça e à sua estância de ski - Zermatt.
Mal começamos a subir sentimos a temperatura a descer e bem...!
Que saudades ambos tínhamos do frio...! Nunca pensei sentir tantas saudades do frio.
O tempo começou a fechar-se e o sol ficou algo fugidio.
A saída de Itália, é um belo passeio que nos anima a entrar nos Alpes Suíços.
Nem parece que estamos em Itália...
Já bem perto da fronteira Suíça, a água começa a fazer-se ouvir, no silêncio das montanhas, a nascer por tudo o que era sítio e correndo montanha abaixo, num murmúrio que nos embalava.
Um cenário digno de registo e que ficará guardado para sempre.
A fronteira estava perto
Entrando na Suíça a paisagem como que acelera na escala da beleza e assola-nos duma forma que impressiona.
O motor da minha Fantástica parecia um violino a ecoar nas montanhas...era um autêntico solo ao gozo de viajar e do prazer que é sentir tudo isto em cima duma mota.
Acreditem que não há igual...e, quem puder, não deixem, pelo menos uma vez na vida, de o fazer porque é uma experiência inesquecível.
Eu já tive o privilégio de o fazer, mais que uma vez e não me canso. Cada flash visual é um quadro tão pessoal quanto único, porque temos a sensação que é só nosso. É lindo. Adoro as montanhas Suíças.
Começamos a aproximarmo-nos de Tasch, onde iríamos dormir e que é a cidade mais perto de Zermatt. Liga a esta por comboio, já que em Zermatt não circulam veículos com motor a combustão.
Só veículos eléctricos...e poucos.
ainda paramos...e confraternizámos, num cenário que só visto.
até que apanhamos um viaduto em obras...com água a passar por cima,
as marcas glaciares sucedem-se
e os postais também...
O meu Gipas começa a marcar, e bem, a subida para Tasch... e a paisagem também,
até que entrámos em Tasch e damos de caras com o Mattherhorn, parcialmente cortado pelas nuvens, nos seus 4500 m.
Tem forma triangular e, a par com o Monte Branco, é dos mais famosos picos dos Alpes.
A sua conquista pelo homem, foi a mais tardia e muito trágica. Dos 7 elementos que iniciaram a conquista, só 3 o conseguiram descer.
É um pico que atrai e apetece mesmo escalar...mas como não podia levar a minha Fantástica, desisti e não fui...
Tasch, é uma pequena cidade que se desenvolveu em torno de Zermatt, já que esta chega a quadriplicar a população na época alta de inverno, tendo Tasch desenvolvido muitos e bons hotéis para oferecer a tanta procura.
Zermatt é, ao que soube, a maior e mais alta estância de ski da Europa, acrescentando eu que, provavelmente, das mais caras...
Oferece 360 km de pistas para ski, de todos os graus de dificuldade, trilhos para caminheiros e montanhismo, caminhos para bicicleta, etc.
Tudo está montado para uma ocupação regular, durante todo o ano e nós fomos testemunhas disso mesmo, com alguma dificuldade em marcar hotel, mesmo em Tasch.
Ficamos muito bem instalados neste hotel, bem bonito e confortável.
e aconteceu um imponderável...quando pensávamos que ainda tínhamos uma bateria suplente para ir a Zermatt, ficamos pendurados...não tínhamos.
A Graça tira fotografias como respira...mas desta vez, não tinha a culpa, pois algo de anormal se passou.
Já o ano passado isto me aconteceu e só podem ter sido os telemóveis.
As baterias não se dão bem com telemóveis por perto.
Assim, fomos para cima com o meu iPad, enquanto ficavam a carregar.
O iPad desenrasca... mas não resolve. Foi o que se pode arranjar.
Apanhamos o comboio,
e chegamos a Zermatt
Zermatt é aquilo que vulgarmente se apelida de "miminho", de tão limpo e arranjado está, com as suas casas com muita madeira e floreiras às janelas...
A cidade vive de e para o turismo, com uma economia em que predomina a hotelaria e a restauração.
A comunidade portuguesa assume um papel importantíssimo, já que ocupa perto de 50% da população residente.
O nosso hotel não fugiu à regra e, mal entramos, ouvimos falar português.
a visita é fácil de fazer e não dá para ninguém se perder, de tão pequena é...
um pouco afastado do seu centro, podemos encontrar bastante construção e restauro de casas para o próximo inverno.
Contudo, não gostei que tenham fugido do estilo de construção que se vê no resto da cidade.
Não havia necessidade...e não entendo.
conforme íamos andando, fomos tentando apanhar o Matterhorn sem nuvens, o que não é fácil...
cada cantinho é mais bonito que o outro,
Devido à neve, muitas das casas estão assentes em alvenaria para durarem mais tempo e serem mais confortáveis,
despedimo-nos de Zermatt,
Até breve...a caminho de Lyon
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Eduardo Ramos Pinto
* Andar de Mota é tatuar " LIBERDADE " em cada km, em cada curva...numa paixão de vida.*
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Excelente:palmas:
Uma bela crónica com fotos a condizer, digna de mais um merecido:merito:
Uma bela crónica com fotos a condizer, digna de mais um merecido:merito:
Carlos Balio- Já sai à rua a conduzir.
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Fico contente Simone, porque esse é mesmo o meu objectivo.
Quando era miúdo tinha um fascínio especial por viagens e devorava o que podia encontrar, que não era muito, pois, para lá das bibliotecas, pouco havia.
Comecei a viajar, à boleia, na minha adolescência ( 15 anos ), trabalhando e viajando. Nunca mais parei.
Quando leio crónicas de viagens como as da Gracinda Ramos e da Paula Kota, entre muitas outras, é como se fosse com elas, bebendo cada pormenor e cada imagem.
Associar isto a andar de mota é a sublimação total!
Quando era miúdo tinha um fascínio especial por viagens e devorava o que podia encontrar, que não era muito, pois, para lá das bibliotecas, pouco havia.
Comecei a viajar, à boleia, na minha adolescência ( 15 anos ), trabalhando e viajando. Nunca mais parei.
Quando leio crónicas de viagens como as da Gracinda Ramos e da Paula Kota, entre muitas outras, é como se fosse com elas, bebendo cada pormenor e cada imagem.
Associar isto a andar de mota é a sublimação total!
Última edição por Ramos Pinto em Dom Nov 03 2013, 19:59, editado 1 vez(es)
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Eduardo Ramos Pinto
* Andar de Mota é tatuar " LIBERDADE " em cada km, em cada curva...numa paixão de vida.*
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Consegui ver o que li!
Sim, porque a minha ligação não me permite ver as imagens, que decerto e pelos comentários, estão a par do que li!
Os lagos "pré-Alpinos" do norte de Italia oferecem vistas espectaculares. Eu que o diga porque já estive varias vezes ao lado de Garda e é simplesmente impressionante!
Simone, Sirmione é aquele povo que víamos nos sinais da auto-estrada quando íamos a caminho da Hungria, lembraste?
Recordo sempre de que essa placa te fazia lembrar aquele famoso jogador argentino Simeone que agora está a treinar o Atheletic de Madrid!
Boa cronica Sr Pinto, mérito merecido e Boas Curvas!
Sim, porque a minha ligação não me permite ver as imagens, que decerto e pelos comentários, estão a par do que li!
Os lagos "pré-Alpinos" do norte de Italia oferecem vistas espectaculares. Eu que o diga porque já estive varias vezes ao lado de Garda e é simplesmente impressionante!
Simone, Sirmione é aquele povo que víamos nos sinais da auto-estrada quando íamos a caminho da Hungria, lembraste?
Recordo sempre de que essa placa te fazia lembrar aquele famoso jogador argentino Simeone que agora está a treinar o Atheletic de Madrid!
Boa cronica Sr Pinto, mérito merecido e Boas Curvas!
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ENDLESS ROAD
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Início doo 17º dia de viagem
Dia 5. 08. 2013
Partida - Tasch
Chegada - Lyon
O treino de levantar cedo já é tão grande que acordamos sem despertador, bem cedo, com a agradável sensação de não ter calor nenhum...Lá fora marcava 9º C.
Estava um dia lindo de sol... mas fresquinho.
Que mais poderíamos querer para iniciar a nossa travessia da Suíça, a caminho de França, já com o "cheirinho" do regresso e de estar a caminho do fim esta nossa viagem?
Faltam só 4 dias para chegar a casa...e, como sempre me acontece, a nostalgia do regresso começa a tomar conta de mim, criando uma vontade enorme de dar meia volta e continuar ao sabor do prazer de conduzir a minha Fantástica.
Ainda olhei para a Graça, como que pedindo ajuda...mas tínhamos que estar em Portugal dia 10, para ainda irmos gozar uns dias de praia na nossa querida Lagos, com os nossos amigos.
Partimos em direcção a Montreaux e ao lindo Lago Leman, que iríamos contornar, a norte, passando em Lausanne e depois Genève.
O percurso pelos Alpes é uma sucessão de imagens inesquecíveis,
em que muitos dos vales e encostas soalheiras estão plantados com vinha...muita vinha.
Dei comigo a imaginar como será a paisagem com as primeiras neves nos Alpes, suportadas por tanta vinha nos vales...
Por certo devem dar uns lindos postais.
e chegamos ao grande Lago Leman, o segundo maior lago da europa, com 70 km de comprimento e 14 km no seu ponto mais largo.
Tamanho volume de água cria, forçosamente, um microclima em torno do lago, justificando tanta vinha nas suas margens.
logo à chegada temos o seu Castelo de Chillon, um dos monumentos mais visitados e mais bem conservados da Suíça.
Foi construído em cima dum rochedo oval e a sua origem perde-se no tempo, não sendo possível ter uma data exacta para a sua construção.
olhando o lago do castelo
A cidade do Jazz, como é conhecida, devido ao seu famoso festival de Jazz, merecia uma visita mais demorada que não nos foi possível fazer, mas, mesmo assim, deu para sentir uma cidade cuidada e limpa, como quase toda a Suíça.
Depois duma bebida fresca num restaurante bem simpático, junto ao lago, onde voltamos a encontrar um português, seguimos para Lausanne.
Lausanne é a quarta cidade da Suíça e é a sede do Comité Olímpico Internacional.
Como sede de distrito que é, apresenta uma estrutura citadina bem superior a Montreaux, tendo mesmo uma rede de transportes rápidos como o metro.
O seu monumento a destacar é, sem qualquer dúvida, a Catedral de Lausanne.
Fomos até lá acima captando...
Trata-se duma catedral gótica, séc. XII, protestante desde o séc. XVI, sendo mesmo a mais representativa catedral gótica da Suíça.
Mal entrámos, tivemos a sorte de presenciar um ensaio de órgão...que tinha um som fabuloso.
Viemos a saber que se trata dum órgão com características técnicas e musicais invulgares, sendo bastante recente - 2003.
Ouvi-lo foi grandioso.
A sua nave central
e os seus vitrais
e o seu pórtico de entrada
da Catedral tem-se uma panorâmica da cidade e do lago, fantástica.
a Catedral está rodeada de ruas bem pitorescas com bares, restaurantes e esplanadas, que convidam a uma paragem.
Foi o que fizemos, almoçando num deles. Era bem simpático, comemos bem e caro...à Suíça!
O nosso próximo destino era Genève, esse grande centro financeiro mundial, logo atrás das grandes praças de Londres e Zurique.
Paralelamente, a cidade da Paz como é conhecida, é talvez o maior centro da diplomacia com várias organizações internacionais representadas em departamentos e filiais - UNESCO, Cruz Vermelha e Nações Unidas, entre mais de 20, sem esquecer cerca de 250 ONG.
Assim, não admira que a sua próspera economia esteja voltada para os serviços e relojoaria, com um alto nível de qualidade de vida.
O calor tinha voltado em força e resolvemos ficar pelas margens do lago a descansar, já que não tínhamos tempo para uma visita prolongada à cidade, que por si só não apresenta uma grande monumentalidade, mas que tem vários museus que um dia vou visitar.
Alguns apontamentos para recordar,
Foi com os olhos apostos no lago que nos despedimos...e deixámos a promessa de voltar.
Chegamos noite feita a Lyon, depois de termos perdido imenso a tempo a descodificar umas coordenadas do hotel mal colocadas no booking...o meu Gipas já dizia mal da sua vida e nós também.
Felizmente encontrámos gente simpática que nos ajudou a encontrar um aparthotel que ninguém conhecia...
Amanhã vemos Lyon.
Até breve...a caminho de Rodez.
Dia 5. 08. 2013
Partida - Tasch
Chegada - Lyon
O treino de levantar cedo já é tão grande que acordamos sem despertador, bem cedo, com a agradável sensação de não ter calor nenhum...Lá fora marcava 9º C.
Estava um dia lindo de sol... mas fresquinho.
Que mais poderíamos querer para iniciar a nossa travessia da Suíça, a caminho de França, já com o "cheirinho" do regresso e de estar a caminho do fim esta nossa viagem?
Faltam só 4 dias para chegar a casa...e, como sempre me acontece, a nostalgia do regresso começa a tomar conta de mim, criando uma vontade enorme de dar meia volta e continuar ao sabor do prazer de conduzir a minha Fantástica.
Ainda olhei para a Graça, como que pedindo ajuda...mas tínhamos que estar em Portugal dia 10, para ainda irmos gozar uns dias de praia na nossa querida Lagos, com os nossos amigos.
Partimos em direcção a Montreaux e ao lindo Lago Leman, que iríamos contornar, a norte, passando em Lausanne e depois Genève.
O percurso pelos Alpes é uma sucessão de imagens inesquecíveis,
em que muitos dos vales e encostas soalheiras estão plantados com vinha...muita vinha.
Dei comigo a imaginar como será a paisagem com as primeiras neves nos Alpes, suportadas por tanta vinha nos vales...
Por certo devem dar uns lindos postais.
e chegamos ao grande Lago Leman, o segundo maior lago da europa, com 70 km de comprimento e 14 km no seu ponto mais largo.
Tamanho volume de água cria, forçosamente, um microclima em torno do lago, justificando tanta vinha nas suas margens.
logo à chegada temos o seu Castelo de Chillon, um dos monumentos mais visitados e mais bem conservados da Suíça.
Foi construído em cima dum rochedo oval e a sua origem perde-se no tempo, não sendo possível ter uma data exacta para a sua construção.
olhando o lago do castelo
A cidade do Jazz, como é conhecida, devido ao seu famoso festival de Jazz, merecia uma visita mais demorada que não nos foi possível fazer, mas, mesmo assim, deu para sentir uma cidade cuidada e limpa, como quase toda a Suíça.
Depois duma bebida fresca num restaurante bem simpático, junto ao lago, onde voltamos a encontrar um português, seguimos para Lausanne.
Lausanne é a quarta cidade da Suíça e é a sede do Comité Olímpico Internacional.
Como sede de distrito que é, apresenta uma estrutura citadina bem superior a Montreaux, tendo mesmo uma rede de transportes rápidos como o metro.
O seu monumento a destacar é, sem qualquer dúvida, a Catedral de Lausanne.
Fomos até lá acima captando...
Trata-se duma catedral gótica, séc. XII, protestante desde o séc. XVI, sendo mesmo a mais representativa catedral gótica da Suíça.
Mal entrámos, tivemos a sorte de presenciar um ensaio de órgão...que tinha um som fabuloso.
Viemos a saber que se trata dum órgão com características técnicas e musicais invulgares, sendo bastante recente - 2003.
Ouvi-lo foi grandioso.
A sua nave central
e os seus vitrais
e o seu pórtico de entrada
da Catedral tem-se uma panorâmica da cidade e do lago, fantástica.
a Catedral está rodeada de ruas bem pitorescas com bares, restaurantes e esplanadas, que convidam a uma paragem.
Foi o que fizemos, almoçando num deles. Era bem simpático, comemos bem e caro...à Suíça!
O nosso próximo destino era Genève, esse grande centro financeiro mundial, logo atrás das grandes praças de Londres e Zurique.
Paralelamente, a cidade da Paz como é conhecida, é talvez o maior centro da diplomacia com várias organizações internacionais representadas em departamentos e filiais - UNESCO, Cruz Vermelha e Nações Unidas, entre mais de 20, sem esquecer cerca de 250 ONG.
Assim, não admira que a sua próspera economia esteja voltada para os serviços e relojoaria, com um alto nível de qualidade de vida.
O calor tinha voltado em força e resolvemos ficar pelas margens do lago a descansar, já que não tínhamos tempo para uma visita prolongada à cidade, que por si só não apresenta uma grande monumentalidade, mas que tem vários museus que um dia vou visitar.
Alguns apontamentos para recordar,
Foi com os olhos apostos no lago que nos despedimos...e deixámos a promessa de voltar.
Chegamos noite feita a Lyon, depois de termos perdido imenso a tempo a descodificar umas coordenadas do hotel mal colocadas no booking...o meu Gipas já dizia mal da sua vida e nós também.
Felizmente encontrámos gente simpática que nos ajudou a encontrar um aparthotel que ninguém conhecia...
Amanhã vemos Lyon.
Até breve...a caminho de Rodez.
Última edição por Ramos Pinto em Qua Nov 06 2013, 16:38, editado 1 vez(es)
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Eduardo Ramos Pinto
* Andar de Mota é tatuar " LIBERDADE " em cada km, em cada curva...numa paixão de vida.*
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Obrigado pela boleia
Inquestionável
Inquestionável
Carlos Balio- Já sai à rua a conduzir.
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Continua tudo na mesma!!!!!!!!!!!
Mais 1 M
Mais 1 M
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MY LIFE IS A HELL!!!
Elisio FJR- Já sai à rua a conduzir.
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Início do 18º dia de viagem
Dia 6. 08. 2013
Partida - Lyon
Chegada - Rodez
Depois duma noite não muito descansada devido ao calor ( o aparthotel só tinha ar condicionado a ventoinha...) fomos dar uma volta em Lyon, antes de iniciarmos a nossa etapa do dia até Rodez.
Lyon é uma das maiores cidades francesas, que remonta a 43 A.C..
Nasceu na confluência dos rios Ródano e Saône.Tem uma forte componente industrial e universitária, sendo ainda um poderoso centro económico.
Fomos até à Vieux Lyon, onde paramos a Fantástica mesmo junto à Catedral de Saint Jean-Baptiste, sede do arcebispado e que fica bem perto do rio Saône.
Data do séc.XII, ainda que só tenha ficado concluída no séc.XV.
Tem no seu interior um lindo relógio astronómico
bem perto, podemos apanhar o funicular que sobe pela colina Fourvière até mesmo à entrada da Basílica de Notre Dame de Fourvière de Lyon, o nosso objectivo.
Deixei a Fantástica cá em baixo e subimos. Vale a pena o passeio.
Trata-se duma Basílica dedicada à Virgem Maria, datada do séc.XIX, com uma vista soberba sobre a cidade e que se tornou seu símbolo.
Este santuário, na verdade são duas igrejas, uma em cima da outra.
O santuário maior, o superior, é manifestamente imponente, e apresenta uns lindos mosaicos
enquanto o inferior, prima pela simplicidade intimista, onde pouca gente vai...e ainda bem, porque só assim se pode "sentir"...
desta colina tem-se uma vista sobre Lyon fabulosa. Dizem-me que, em dias limpos, se vê o Monte Branco...o que não era o caso, principalmente a esta hora da manhã.
descemos e fomos tomar o nosso pequeno-almoço numa esplanada junto ao rio, onde acabamos por encontrar um simpático português.
já de saída,
Saímos na direcção de Saint-Etiènne para depois fazermos o percurso até Le Puy-en-Velay, por estradas de campo fabulosas e bem sinalizadas. Neste aspecto, a França dá cartas na europa...
Le Puy-en-Velay, é um local curioso porque apresenta vários morros a dominarem a cidade, hoje património da UNESCO, devido aos Caminhos de Santiago. Um dos principais parte precisamente daqui.
Num deles, encontramos a Notre Dame de France, voltada para a cidade a seus pés, é feita de ferro fundido, proveniente de 213 canhões russos do cerco de Sebastopol, na guerra da Crimeia e é um orgulho para a cidade.
ainda encontramos, noutro morro mais pequeno, outra estátua bem grande e também voltada para a cidade.
Esta gente tem a mania das estátuas grandes...e altas.
mas o que impressiona mesmo é a capela de Saint Michel d'Aiguilhe que, para não fugir à regra cá do sítio...foi plantada noutro morrozito...
e até fizeram umas escadinhas e tudo...mas só para quem quer. E havia muita gente que queria...
o transito na cidade é um pouco menos que caótico, o que, para uma pequena cidade, não é muito vulgar.
Não apeteceu ficar...e fomos até aos arredores, ver o burgo...e a sua Catedral,
daqui até Rodez foi um gozar na minha Fantástica, por estradas maravilhosas e sem trânsito, com alguns troços de curvas...espraiadas pelos campos, num dia de sol lindo.
Que mais haveria de querer? Deu mesmo para enrolar...
Espero não ter nenhuma surpresa...
A dada altura, encontramos uma terrinha chamada Saugues que não tínhamos previsto, mesmo à borda da estrada.
Tinha muito bom aspecto e como a barriguita já estava a dar horas...resolvemos parar para almoçar.
Adoro o improviso das refeições...mas tenho por princípio, quando em viagem, que as refeições sejam uma dupla fonte de prazer - pela refeição em si mesma e pelo local onde nos encontrámos.
Este reunia, de um olhar só, as duas condições...e valeu a pena.
O movimento de caminheiros era enorme e, junto ao café onde nos encontrávamos, estava uma agencia de viagens que organizava passeios de todos os tipos. Na montra, um anuncio que revela bem uma das origens desta gente - Os Celtas.
e uma bandeira curiosa...onde os amantes do mototociclismo reconhecem, por certo, o símbolo duma ilha, onde um dia espero estar a ver as suas corridas - a Ilha de Man.
O passeio continuou a maravilhar-nos até porque, volta e meia, metemos por estradas bem secundárias, que nos foram trazendo boas curvas e muitos motivos para um dia voltar.
esta região merece uma outra abordagem e não é em vão que encontramos por aqui tantos caminheiros.
O dia estava lindo e com boa temperatura.
A viagem tinha sido, simplesmente, espectacular. Um daqueles dias, para quem adora andar de mota, que nunca se esquece.
Ainda passamos em Saint-Geniez d'Olt e Saint-Eulalie d'Olt, mas os seus registos foram curtos dado que já não tínhamos muita bateria.
Chegamos a Rodez a meio da tarde, a tempo dum banho e dum passeio antes de jantar.
O nosso hotel, bem antigo, ficava mesmo na praça que dava para a Catedral De Rodez.
Esta Catedral tem uma particularidade única - esta sua fachada, oeste, fazia parte das defesas da cidade...
Rodez é uma cidade Celta, do séc.V A.C., ocupada várias vezes ao longo da sua história, devido à sua grande importância estratégica.
É uma cidade, praticamente, pedonal, no seu centro histórico, bem conservado e muito limpo.
A sua economia, essencialmente agrícola, deve ter alguma pujança, pelo que vimos.
A sua catedral, actual, teve início no séc.XII, numa reconstrução, após se ter perdido a
inicial do ano 500.
Contudo, só foi terminada no início do séc.XVI, mantendo, mesmo assim, uma notável unidade gótica no seu estilo.
Antes que fechasse fomos ver a Catedral,
Passear em Rodez é dum prazer enorme, com os seus edifícios em pedra vermelha
A cidade tem um encanto delicioso de viver...que adoramos.
Até breve...a caminho de Carcassone
Dia 6. 08. 2013
Partida - Lyon
Chegada - Rodez
Depois duma noite não muito descansada devido ao calor ( o aparthotel só tinha ar condicionado a ventoinha...) fomos dar uma volta em Lyon, antes de iniciarmos a nossa etapa do dia até Rodez.
Lyon é uma das maiores cidades francesas, que remonta a 43 A.C..
Nasceu na confluência dos rios Ródano e Saône.Tem uma forte componente industrial e universitária, sendo ainda um poderoso centro económico.
Fomos até à Vieux Lyon, onde paramos a Fantástica mesmo junto à Catedral de Saint Jean-Baptiste, sede do arcebispado e que fica bem perto do rio Saône.
Data do séc.XII, ainda que só tenha ficado concluída no séc.XV.
Tem no seu interior um lindo relógio astronómico
bem perto, podemos apanhar o funicular que sobe pela colina Fourvière até mesmo à entrada da Basílica de Notre Dame de Fourvière de Lyon, o nosso objectivo.
Deixei a Fantástica cá em baixo e subimos. Vale a pena o passeio.
Trata-se duma Basílica dedicada à Virgem Maria, datada do séc.XIX, com uma vista soberba sobre a cidade e que se tornou seu símbolo.
Este santuário, na verdade são duas igrejas, uma em cima da outra.
O santuário maior, o superior, é manifestamente imponente, e apresenta uns lindos mosaicos
enquanto o inferior, prima pela simplicidade intimista, onde pouca gente vai...e ainda bem, porque só assim se pode "sentir"...
desta colina tem-se uma vista sobre Lyon fabulosa. Dizem-me que, em dias limpos, se vê o Monte Branco...o que não era o caso, principalmente a esta hora da manhã.
descemos e fomos tomar o nosso pequeno-almoço numa esplanada junto ao rio, onde acabamos por encontrar um simpático português.
já de saída,
Saímos na direcção de Saint-Etiènne para depois fazermos o percurso até Le Puy-en-Velay, por estradas de campo fabulosas e bem sinalizadas. Neste aspecto, a França dá cartas na europa...
Le Puy-en-Velay, é um local curioso porque apresenta vários morros a dominarem a cidade, hoje património da UNESCO, devido aos Caminhos de Santiago. Um dos principais parte precisamente daqui.
Num deles, encontramos a Notre Dame de France, voltada para a cidade a seus pés, é feita de ferro fundido, proveniente de 213 canhões russos do cerco de Sebastopol, na guerra da Crimeia e é um orgulho para a cidade.
ainda encontramos, noutro morro mais pequeno, outra estátua bem grande e também voltada para a cidade.
Esta gente tem a mania das estátuas grandes...e altas.
mas o que impressiona mesmo é a capela de Saint Michel d'Aiguilhe que, para não fugir à regra cá do sítio...foi plantada noutro morrozito...
e até fizeram umas escadinhas e tudo...mas só para quem quer. E havia muita gente que queria...
o transito na cidade é um pouco menos que caótico, o que, para uma pequena cidade, não é muito vulgar.
Não apeteceu ficar...e fomos até aos arredores, ver o burgo...e a sua Catedral,
daqui até Rodez foi um gozar na minha Fantástica, por estradas maravilhosas e sem trânsito, com alguns troços de curvas...espraiadas pelos campos, num dia de sol lindo.
Que mais haveria de querer? Deu mesmo para enrolar...
Espero não ter nenhuma surpresa...
A dada altura, encontramos uma terrinha chamada Saugues que não tínhamos previsto, mesmo à borda da estrada.
Tinha muito bom aspecto e como a barriguita já estava a dar horas...resolvemos parar para almoçar.
Adoro o improviso das refeições...mas tenho por princípio, quando em viagem, que as refeições sejam uma dupla fonte de prazer - pela refeição em si mesma e pelo local onde nos encontrámos.
Este reunia, de um olhar só, as duas condições...e valeu a pena.
O movimento de caminheiros era enorme e, junto ao café onde nos encontrávamos, estava uma agencia de viagens que organizava passeios de todos os tipos. Na montra, um anuncio que revela bem uma das origens desta gente - Os Celtas.
e uma bandeira curiosa...onde os amantes do mototociclismo reconhecem, por certo, o símbolo duma ilha, onde um dia espero estar a ver as suas corridas - a Ilha de Man.
O passeio continuou a maravilhar-nos até porque, volta e meia, metemos por estradas bem secundárias, que nos foram trazendo boas curvas e muitos motivos para um dia voltar.
esta região merece uma outra abordagem e não é em vão que encontramos por aqui tantos caminheiros.
O dia estava lindo e com boa temperatura.
A viagem tinha sido, simplesmente, espectacular. Um daqueles dias, para quem adora andar de mota, que nunca se esquece.
Ainda passamos em Saint-Geniez d'Olt e Saint-Eulalie d'Olt, mas os seus registos foram curtos dado que já não tínhamos muita bateria.
Chegamos a Rodez a meio da tarde, a tempo dum banho e dum passeio antes de jantar.
O nosso hotel, bem antigo, ficava mesmo na praça que dava para a Catedral De Rodez.
Esta Catedral tem uma particularidade única - esta sua fachada, oeste, fazia parte das defesas da cidade...
Rodez é uma cidade Celta, do séc.V A.C., ocupada várias vezes ao longo da sua história, devido à sua grande importância estratégica.
É uma cidade, praticamente, pedonal, no seu centro histórico, bem conservado e muito limpo.
A sua economia, essencialmente agrícola, deve ter alguma pujança, pelo que vimos.
A sua catedral, actual, teve início no séc.XII, numa reconstrução, após se ter perdido a
inicial do ano 500.
Contudo, só foi terminada no início do séc.XVI, mantendo, mesmo assim, uma notável unidade gótica no seu estilo.
Antes que fechasse fomos ver a Catedral,
Passear em Rodez é dum prazer enorme, com os seus edifícios em pedra vermelha
A cidade tem um encanto delicioso de viver...que adoramos.
Até breve...a caminho de Carcassone
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Eduardo Ramos Pinto
* Andar de Mota é tatuar " LIBERDADE " em cada km, em cada curva...numa paixão de vida.*
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Partilha merecedora de mais um
Carlos Balio- Já sai à rua a conduzir.
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Início do 19º dia de viagem
Dia 7. 08. 2013
Partida - Rodez
Chegada - Carcassonne
Até Carcassonne tínhamos um pequeno passeio, bem rápido, pois iríamos por auto-estrada, dado que queria passar no Viaduc du Millau, essa fabulosa obra de engenharia que fazia questão de atravessar.
Contudo, o tempo não estava a ajudar, pois choveu durante toda a noite.
Saímos com chuva e com a promessa do recepcionista do hotel de que passaríamos o viaduto, mesmo com mau tempo, pois só por uma vez tinha sido fechado devido ao mau tempo, desde que abriu em 2004.
Disse-me mesmo que iria ficar admirado da sua segurança com vento e chuva, mesmo de mota. E fiquei.
Este viaduto atravessa o vale do rio Tarn e é só a mais alta ponte aberta ao tráfego do mundo, com 343 m de altura...
Foi projectada por Norman Foster e por Michel Virlogeux.
Para o passarmos tínhamos que apanhar a AE que, por sinal, é gratuita, só se pagando a travessia da ponte.
Esta ponte foi feita para descongestionar o imenso tráfego pelo vale, para quem se dirigia ao sul de França e Espanha.
Tenho pena, mas não tenho fotografias minhas para mostrar.
Não se pode parar no viaduto, como seria de esperar...e o vento e a chuva não eram compatíveis com a minha máquina e, principalmente, com a segurança da Graça a tirar fotografias.
Contudo, não resisto a colocar aqui duas fotos tiradas da net para se possa ter uma ideia desta grandiosa obra que parece planar no ar...
Na AE o vento era bastante e preocupava...
Não se via uma única mota e o trânsito automóvel era pouco, mas nada que se comparasse ao temporal que tinha apanhado, o ano passado, a atravessar a ponte que liga Copenhaga a Malmo.
Só que desta vez ia com pendura...que se portou 10*, fazendo corpo comigo e com a Fantástica.
Tenho pendura!
A travessia fez-se com toda a segurança, impressionando como o vento se deixou de sentir, mal se entrou na ponte. Fabuloso!
A vista é indescritível e um dia que por aqui passe, há-de ser por baixo, pelo trajecto antigo, para poder fotografar a ponte vista de baixo.
A ideia era chegar cedo a Carcassonne, a tempo de realizar uma boa visita, o que acho que conseguimos.
Carcassonne encontra-se numa posição privilegiada nas margens do rio Aude e olhando para o maravilhoso conjunto duma cidade duplamente muralhada, ninguém diria que estava praticamente abandonada no final do séc.XIX, até ser primorosamente restaurada.
Ironia das ironias...foram turistas ingleses que a redescobriram e lançaram no mapa, a cidadela, hoje património da UNESCO. A máquina turística francesa fez o resto e hoje Carcassonne está nas bocas do mundo.
Não fora irmos de mota e teria sido um autêntico pesadelo estacionar por estas bandas, tal é a quantidade de turistas.
À boa maneira francesa, está montada uma autêntica máquina turística, que se observa em todos os pormenores.
Tinha alguma curiosidade em ver como, neste cenário, seria um torneio medieval.
Não era muito caro e fomos até lá.
Valeu a pena pois estava muito bem encenado, muito dinâmico e com óptimos cavaleiros.
Toda a cidadela está muito bem conservada e tão limpa, que nos questionamos...de como é possível tamanha limpeza com tanta pressão turística?
Fomos visitá-la e fomos surpreendidos com literatura em português quando compramos os bilhetes para ter acesso ao castelo. Estes franceses são do mais pragmático que há...
A ocupação desde lugar remonta a Celtas e Visigodos, demonstrando quão importante, estrategicamente, foi esta região.
Desde a idade média que a cidadela é defendida por um conjunto de fortificações, com uma dupla muralha que ainda hoje existe, muito bem recuperada e conservada.
Circular pelas suas ruelas estreitas e sinuosas é um prazer e, não fora a existência de tanta gente, facilmente nos transportaríamos à idade média, perante um cenário tão real e bem cuidado.
Ganhei mesmo o desejo de um dia a visitar, fora da época alta, e poder calcorrear estas ruelas em paz... depois de um belo jantar... vivendo a mística da noite deste maravilhoso conjunto.
Venham connosco...e criem o vosso imaginário
Das suas torres e ameias tem-se uma linda vista do conjunto,
e da outra Carcassonne...lá em baixo,
regressamos à cidadela, para nos despedirmos, das ruelas e da multidão que tinha aumentado consideravelmente
Ficou o desejo de, pela terceira vez, voltar a Carcassonne e usufruir mais desta cidadela e dos seus programas culturais, que se estendem ao longo de todo o ano.
Até breve...a caminho de Zaragoza
Dia 7. 08. 2013
Partida - Rodez
Chegada - Carcassonne
Até Carcassonne tínhamos um pequeno passeio, bem rápido, pois iríamos por auto-estrada, dado que queria passar no Viaduc du Millau, essa fabulosa obra de engenharia que fazia questão de atravessar.
Contudo, o tempo não estava a ajudar, pois choveu durante toda a noite.
Saímos com chuva e com a promessa do recepcionista do hotel de que passaríamos o viaduto, mesmo com mau tempo, pois só por uma vez tinha sido fechado devido ao mau tempo, desde que abriu em 2004.
Disse-me mesmo que iria ficar admirado da sua segurança com vento e chuva, mesmo de mota. E fiquei.
Este viaduto atravessa o vale do rio Tarn e é só a mais alta ponte aberta ao tráfego do mundo, com 343 m de altura...
Foi projectada por Norman Foster e por Michel Virlogeux.
Para o passarmos tínhamos que apanhar a AE que, por sinal, é gratuita, só se pagando a travessia da ponte.
Esta ponte foi feita para descongestionar o imenso tráfego pelo vale, para quem se dirigia ao sul de França e Espanha.
Tenho pena, mas não tenho fotografias minhas para mostrar.
Não se pode parar no viaduto, como seria de esperar...e o vento e a chuva não eram compatíveis com a minha máquina e, principalmente, com a segurança da Graça a tirar fotografias.
Contudo, não resisto a colocar aqui duas fotos tiradas da net para se possa ter uma ideia desta grandiosa obra que parece planar no ar...
Na AE o vento era bastante e preocupava...
Não se via uma única mota e o trânsito automóvel era pouco, mas nada que se comparasse ao temporal que tinha apanhado, o ano passado, a atravessar a ponte que liga Copenhaga a Malmo.
Só que desta vez ia com pendura...que se portou 10*, fazendo corpo comigo e com a Fantástica.
Tenho pendura!
A travessia fez-se com toda a segurança, impressionando como o vento se deixou de sentir, mal se entrou na ponte. Fabuloso!
A vista é indescritível e um dia que por aqui passe, há-de ser por baixo, pelo trajecto antigo, para poder fotografar a ponte vista de baixo.
A ideia era chegar cedo a Carcassonne, a tempo de realizar uma boa visita, o que acho que conseguimos.
Carcassonne encontra-se numa posição privilegiada nas margens do rio Aude e olhando para o maravilhoso conjunto duma cidade duplamente muralhada, ninguém diria que estava praticamente abandonada no final do séc.XIX, até ser primorosamente restaurada.
Ironia das ironias...foram turistas ingleses que a redescobriram e lançaram no mapa, a cidadela, hoje património da UNESCO. A máquina turística francesa fez o resto e hoje Carcassonne está nas bocas do mundo.
Não fora irmos de mota e teria sido um autêntico pesadelo estacionar por estas bandas, tal é a quantidade de turistas.
À boa maneira francesa, está montada uma autêntica máquina turística, que se observa em todos os pormenores.
Tinha alguma curiosidade em ver como, neste cenário, seria um torneio medieval.
Não era muito caro e fomos até lá.
Valeu a pena pois estava muito bem encenado, muito dinâmico e com óptimos cavaleiros.
Toda a cidadela está muito bem conservada e tão limpa, que nos questionamos...de como é possível tamanha limpeza com tanta pressão turística?
Fomos visitá-la e fomos surpreendidos com literatura em português quando compramos os bilhetes para ter acesso ao castelo. Estes franceses são do mais pragmático que há...
A ocupação desde lugar remonta a Celtas e Visigodos, demonstrando quão importante, estrategicamente, foi esta região.
Desde a idade média que a cidadela é defendida por um conjunto de fortificações, com uma dupla muralha que ainda hoje existe, muito bem recuperada e conservada.
Circular pelas suas ruelas estreitas e sinuosas é um prazer e, não fora a existência de tanta gente, facilmente nos transportaríamos à idade média, perante um cenário tão real e bem cuidado.
Ganhei mesmo o desejo de um dia a visitar, fora da época alta, e poder calcorrear estas ruelas em paz... depois de um belo jantar... vivendo a mística da noite deste maravilhoso conjunto.
Venham connosco...e criem o vosso imaginário
Das suas torres e ameias tem-se uma linda vista do conjunto,
e da outra Carcassonne...lá em baixo,
regressamos à cidadela, para nos despedirmos, das ruelas e da multidão que tinha aumentado consideravelmente
Ficou o desejo de, pela terceira vez, voltar a Carcassonne e usufruir mais desta cidadela e dos seus programas culturais, que se estendem ao longo de todo o ano.
Até breve...a caminho de Zaragoza
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Eduardo Ramos Pinto
* Andar de Mota é tatuar " LIBERDADE " em cada km, em cada curva...numa paixão de vida.*
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Adoro Carcassonne!
para tudo e por tudo!
para tudo e por tudo!
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Beijucas!
Viajar é mais assustador para quem fica do que para quem vai!
https://passeandopelavida.com/
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Início do 20º dia de viagem
Dia 8. 08. 2013
Partida - Carcassonne
Chegada - Zaragoza
O nosso próximo destino era Zaragoza e tinha pensado atravessar os Pirinéus por Formiguères, pela D118 e depois a N116.
Contudo, a meteorologia não foi nossa amiga e, apesar de termos tido durante o dia de ontem, bom tempo em Carcassonne, o tempo estava a piorar e as previsões não eram nada animadoras, principalmente para os Pirinéus.
Como não conhecia a estrada e tinha sido avisado que, com mau tempo, não era das melhores, resolvi avançar por Andorra, que tinha outras condições e tinha boas previsões meteorológicas.
Quanto a estas acertamos...mas quanto à viagem foi de doidos.
Começou em Tarascon um trânsito infernal que se agravou brutalmente em Ax-les-Thermes e que daí até Andorra foi subir com uma fila ininterrupta e parada. Só visto.
Ainda hoje estou para perceber o que terá acontecido.
O que sei é que tivemos que fazer todo este trajecto a ultrapassar e a serpentear por entre carros parados, avariados e muitos camiões, que subiam e desciam, até atingirmos o túnel, perto de Andorra. De doidos...
Aí, desisti, larguei o malvado do trânsito e paguei o túnel...fugindo daquele inferno.
Não temos fotos desta odisseia e peço a vossa compreensão para o facto...
Foi a primeira vez que a Graça esteve numa situação destas, por tanto km, indo bem "encolhida" no seu lugar, como que procurando "colaborar" para que a minha Fantástica conseguisse passar...entre os "arranha-céus" dos camiões...!
Não sei porquê, mas o intercomunicador deve ter deixado de funcionar...ou a vontade de falar era pouca. Fizemos quase todo o percurso sem falar...Bom batismo! Boa pendura!
Atrás de nós seguiam umas R's ( muito "fiéis") que nos acompanharam até lá acima...
Onde eu passava...eles passavam de certezinha absoluta.
A Fantástica abria o caminho, tipo batedor da GNR...!
Gostava de saber a que horas terá acabado aquele inferno para tanto automóvel, em que alguns tinham um ar de desespero...e de alguma inveja, quando nos viam passar.
Viajem de mota...digo eu.
Refeita da subida, lá deu para umas fotos, ainda que sem pararmos.
Queríamos chegar cedo a Zaragoza e ambos conhecemos bem Andorra.
Zaragoza era uma das poucas falhas, se não mesmo a única, que tinha das principais cidades espanholas. Nunca lá tinha ido. Desta vez não ia falhar.
Encontrámos um movimento de camiões, digno de registo, de e para Zaragoza, que revela bem a sua equidistância de Madrid, Barcelona e Valência, bem como da importância da mesma.
O seu ex-libris é, sem qualquer dúvida, a Basílica de Nossa Senhora do Pilar, o maior templo barroco de Espanha.
Faz parte dos 12 Tesouros de Espanha, de que me fica somente a faltar conhecer o Parque Teide, em Tenerife.
Reza a lenda que foi construída no local onde Maria terá aparecido, em cima dum pilar, ao apóstolo Tiago.
O seu interior é impressionante, esmagador mesmo...na sua serenidade e paz que transmite.
Ao longo do tempo teve grandes intervenções até chegar ao que vemos hoje, onde se destacam o altar-mor e um luxuoso coro.
Já não conseguimos subir à sua torre e fomos até à sua Praça do Pilar
no outro extremo da praça temos a La Seo - a Catedral de San Salvador. Foi construída em cima dum fórum romano e, durante a ocupação mourisca, foi uma mesquita, de que mantém o minarete e a sua influência está bem patente nas paredes exteriores.
aproveitamos e fomos dar uma volta pela zona, a pé
agarramos na Fantástica e fomos até à sua Ponte de Pedra
de onde se tem uma linda vista para La Pilar, assim é conhecida a Basílica.
seguimos para o Palácio de la Aljafería, onde funciona o Parlamento das Cortes de Aragão.
Este palácio faz parte duma tríade de arquitetura hispano-muçulmana, onde se inclui o Alhambra de Granada e a Mesquita de Córdoba.
Trata-se dum palácio do séc. XI e é um exemplar único da importante época das Taifas.
Dizem-me que o palácio é muito bonito, por dentro, ficando, mais uma vez, a promessa de um dia o visitar.
O sol começava a esconder-se e resolvemos apostar na Ponte de Pedra para o fotografar.
"Trabalho" feito... vamos mas é comer qualquer coisa e nada melhor que procurar um bar de "Tapas" ou não estivéssemos em Espanha.
O que nos aconselharam foi o
que recomendamos vivamente pelas tapas...e pelo vinho!
Como chegamos cedo foi a nossa sorte pois rapidamente encheu e a clientela se espalhou pela rua, à boa maneira espanhola. Muito bom!
Já mais recompostos, fomos calmamente ao encontro da nossa Fantástica que a esta hora já devia estar a pensar que a tínhamos abandonado...
adoro fotografar as cidades à noite e Zaragoza não fugiu à regra.
Despedimo-nos de La Pilar...e da sua Praça.
Até breve...a caminho de Ávila.
Dia 8. 08. 2013
Partida - Carcassonne
Chegada - Zaragoza
O nosso próximo destino era Zaragoza e tinha pensado atravessar os Pirinéus por Formiguères, pela D118 e depois a N116.
Contudo, a meteorologia não foi nossa amiga e, apesar de termos tido durante o dia de ontem, bom tempo em Carcassonne, o tempo estava a piorar e as previsões não eram nada animadoras, principalmente para os Pirinéus.
Como não conhecia a estrada e tinha sido avisado que, com mau tempo, não era das melhores, resolvi avançar por Andorra, que tinha outras condições e tinha boas previsões meteorológicas.
Quanto a estas acertamos...mas quanto à viagem foi de doidos.
Começou em Tarascon um trânsito infernal que se agravou brutalmente em Ax-les-Thermes e que daí até Andorra foi subir com uma fila ininterrupta e parada. Só visto.
Ainda hoje estou para perceber o que terá acontecido.
O que sei é que tivemos que fazer todo este trajecto a ultrapassar e a serpentear por entre carros parados, avariados e muitos camiões, que subiam e desciam, até atingirmos o túnel, perto de Andorra. De doidos...
Aí, desisti, larguei o malvado do trânsito e paguei o túnel...fugindo daquele inferno.
Não temos fotos desta odisseia e peço a vossa compreensão para o facto...
Foi a primeira vez que a Graça esteve numa situação destas, por tanto km, indo bem "encolhida" no seu lugar, como que procurando "colaborar" para que a minha Fantástica conseguisse passar...entre os "arranha-céus" dos camiões...!
Não sei porquê, mas o intercomunicador deve ter deixado de funcionar...ou a vontade de falar era pouca. Fizemos quase todo o percurso sem falar...Bom batismo! Boa pendura!
Atrás de nós seguiam umas R's ( muito "fiéis") que nos acompanharam até lá acima...
Onde eu passava...eles passavam de certezinha absoluta.
A Fantástica abria o caminho, tipo batedor da GNR...!
Gostava de saber a que horas terá acabado aquele inferno para tanto automóvel, em que alguns tinham um ar de desespero...e de alguma inveja, quando nos viam passar.
Viajem de mota...digo eu.
Refeita da subida, lá deu para umas fotos, ainda que sem pararmos.
Queríamos chegar cedo a Zaragoza e ambos conhecemos bem Andorra.
Zaragoza era uma das poucas falhas, se não mesmo a única, que tinha das principais cidades espanholas. Nunca lá tinha ido. Desta vez não ia falhar.
Encontrámos um movimento de camiões, digno de registo, de e para Zaragoza, que revela bem a sua equidistância de Madrid, Barcelona e Valência, bem como da importância da mesma.
O seu ex-libris é, sem qualquer dúvida, a Basílica de Nossa Senhora do Pilar, o maior templo barroco de Espanha.
Faz parte dos 12 Tesouros de Espanha, de que me fica somente a faltar conhecer o Parque Teide, em Tenerife.
Reza a lenda que foi construída no local onde Maria terá aparecido, em cima dum pilar, ao apóstolo Tiago.
O seu interior é impressionante, esmagador mesmo...na sua serenidade e paz que transmite.
Ao longo do tempo teve grandes intervenções até chegar ao que vemos hoje, onde se destacam o altar-mor e um luxuoso coro.
Já não conseguimos subir à sua torre e fomos até à sua Praça do Pilar
no outro extremo da praça temos a La Seo - a Catedral de San Salvador. Foi construída em cima dum fórum romano e, durante a ocupação mourisca, foi uma mesquita, de que mantém o minarete e a sua influência está bem patente nas paredes exteriores.
aproveitamos e fomos dar uma volta pela zona, a pé
agarramos na Fantástica e fomos até à sua Ponte de Pedra
de onde se tem uma linda vista para La Pilar, assim é conhecida a Basílica.
seguimos para o Palácio de la Aljafería, onde funciona o Parlamento das Cortes de Aragão.
Este palácio faz parte duma tríade de arquitetura hispano-muçulmana, onde se inclui o Alhambra de Granada e a Mesquita de Córdoba.
Trata-se dum palácio do séc. XI e é um exemplar único da importante época das Taifas.
Dizem-me que o palácio é muito bonito, por dentro, ficando, mais uma vez, a promessa de um dia o visitar.
O sol começava a esconder-se e resolvemos apostar na Ponte de Pedra para o fotografar.
"Trabalho" feito... vamos mas é comer qualquer coisa e nada melhor que procurar um bar de "Tapas" ou não estivéssemos em Espanha.
O que nos aconselharam foi o
que recomendamos vivamente pelas tapas...e pelo vinho!
Como chegamos cedo foi a nossa sorte pois rapidamente encheu e a clientela se espalhou pela rua, à boa maneira espanhola. Muito bom!
Já mais recompostos, fomos calmamente ao encontro da nossa Fantástica que a esta hora já devia estar a pensar que a tínhamos abandonado...
adoro fotografar as cidades à noite e Zaragoza não fugiu à regra.
Despedimo-nos de La Pilar...e da sua Praça.
Até breve...a caminho de Ávila.
________________________
Eduardo Ramos Pinto
* Andar de Mota é tatuar " LIBERDADE " em cada km, em cada curva...numa paixão de vida.*
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Início do 21º dia de viagem
Dia 9. 08. 2013
Partida - Zaragoza
Chegada - Ávila
A nossa última noite seria em Ávila, onde já não ía há mais de 40 anos, desde os meus tempos de finalista do liceu. Por várias vezes tinha passado por perto sem nunca lá ter ido, tendo, portanto, umas contas a ajustar.
A Graça não conhecia e pelo que me lembrava de Ávila, pensei logo que seria um bom local para passarmos a nossa última noite desta nossa viagem.
A viagem correu bem apesar do calor ter voltado. Depois do que tínhamos apanhado em Itália, circular com temperaturas de 32/34º c, era uma "fresquidão" bem fácil de suportar...
Quando passamos pelas circulares de Madrid e porque ainda era cedo, resolvemos ir a El Escorial e almoçar por lá, pois ambos há muito que não o visitávamos.
El Escorial é um grande complexo que incluiu um Palácio, Mosteiro, Museu e Biblioteca.
A visita autorizada não é das mais bonitas, apresenta-se muito pouco documentada e com um circuito museológico pouco cativante.
É um conjunto muito grande, de dimensões Filipinas...mas que, para mim, não consegue ser grandioso.
Depois de almoço fomos para Ávila, essa cidade muralhada que ficou nas minhas memórias de adolescente.
O passeio até Ávila é bem árido, desértico mesmo, até que nos surge um monte íngreme e rochoso, onde a cidade foi implantada.
A sua história é muito rica e remonta ao séc.V A.C., o que dá bem a ideia das influências que teve ao longo da sua história até aos dias de hoje.
Tentei marcar a nossa estadia no único Parador que existe na cidade, de que me lembrava bem, mas perdi a ultima reserva enquanto decidia, no booking, se ficava por ali ou não.
Contingências das marcações "on time"...e que fazem parte de qualquer viagem sem marcações antecipadas.
Acabei por marcar num hotel mesmo junto da catedral, que me pareceu simpático e com uma entrada a condizer, mas cujas fotos não corresponderam ao que encontramos e muito menos às 4* que ostentava.
Cabe aqui dizer que, em Espanha, isto é muito comum, aconselhando eu, nas zonas históricas, algum cuidado. O hotel não era mau, mas muito antigo e a precisar de uma boa reforma.
As estrelas espanholas sempre foram muito pouco luminosas...
Mais caricato ainda foi que, na recepção, nos deram um horário de encerramento da catedral errado, não tendo mesmo conseguido lá entrar, pois entretanto tínhamos ido descansar um pouco a contar com o horário que tínhamos.
Convenhamos que para um hotel plantado a 20 m da catedral merecia estar mais bem informado...e com mais prospectos sobre a cidade.
Esta é a sua Catedral
e esta a porta por onde pensávamos que entraríamos...e que só estava aberta à espera dos últimos visitantes que por lá andavam...
Trata-se da catedral considerada como a primeira catedral gótica de Espanha, do séc. XII e cuja origem está envolta nalguma polémica quanto à sua autoria.
Estas foram as únicas fotos que consegui tirar por uma pequena fresta que descobri.
Voltamos à praça onde está a Catedral e o hotel
já "dominados" pelas horas fomos à Basílica San Vicente
onde a muito custo, um antipático funcionário nos deixou tirar umas fotos ao exterior.
Decididamente não era o nosso dia...tudo se conjugava para que o nosso último dia em Espanha não fosse o que imaginávamos. E não foi mesmo.
e seguimos para uma visita turística pela cidade e pelo seu principal monumento - as suas Muralhas, património da UNESCO, juntamente com a cidade velha.
Para isso tomamos um pequeno comboio turístico, nada caro, com algumas paragens para irmos tirando fotografias e que serpenteou pela cidade e pelas muralhas.
Ao mesmo tempo, num circuito de televisão, íamos ouvindo as explicações do que íamos vendo. Pena que a instalação sonora fosse pouco melhor que má...
A máquina turística espanhola está muito longe da francesa e da italiana, para só falar das principais desta nossa viagem.
A muralha de Ávila é, nitidamente, uma muralha militar românica, com a particularidade de se encontrar, nos dias de hoje, tal e qual como foi construída.
São 2500 m de muralha, com 87 Torreões e 9 portas, onde tudo está muito bem conservado e limpo.
É, de facto, imponente e merece bem o epíteto de Símbolo duma região.
A cidade antiga, dentro das muralhas, apresenta-se bem conservada e razoavelmente limpa, com uma força turística de algum peso.
Continuamos o nosso passeio, atravessando várias vezes as muralhas, num vaivém bem pensado, pois fica-se com a noção exacta de como é a cidade.
Largamos o nosso comboio e fomos passear ao acaso pela cidade velha, vivendo um pouco a cidade e fazendo alguns registos.
O sol começou a pôr-se...mas não nos presenteou com nada assinalável.
As luzes acenderam-se e a cidade como que se esfumou, denotando um turismo muito regional e passageiro. Aliás, já tínhamos pensado que assim fosse pelo comércio encontrado, estranhando mesmo o pouco turismo europeu presente.
Seria uma vantagem se a oferta tivesse outra qualidade...mas não há dúvida que uma coisa trás a outra. Sinais dos tempos...
Jantamos numa pequena esplanada, sem qualquer apontamento digno de destaque e atendidos por um empregado perfeitamente surreal...que nos veio a dar a estocada final, a um dia que queríamos comemorar e não conseguimos.
O passeio até ao hotel mostrou uma Ávila com muitos prédios devolutos e abandonados, ainda que alguns tenham a fachada minimamente arranjada para não ferir o conjunto.
Sente-se que já teve melhores dias...
Chegados ao hotel fomo-nos deitar, descansados, depois de passarmos por esta "guarda" no hall de entrada...
Até breve...já em Tomar.
Dia 9. 08. 2013
Partida - Zaragoza
Chegada - Ávila
A nossa última noite seria em Ávila, onde já não ía há mais de 40 anos, desde os meus tempos de finalista do liceu. Por várias vezes tinha passado por perto sem nunca lá ter ido, tendo, portanto, umas contas a ajustar.
A Graça não conhecia e pelo que me lembrava de Ávila, pensei logo que seria um bom local para passarmos a nossa última noite desta nossa viagem.
A viagem correu bem apesar do calor ter voltado. Depois do que tínhamos apanhado em Itália, circular com temperaturas de 32/34º c, era uma "fresquidão" bem fácil de suportar...
Quando passamos pelas circulares de Madrid e porque ainda era cedo, resolvemos ir a El Escorial e almoçar por lá, pois ambos há muito que não o visitávamos.
El Escorial é um grande complexo que incluiu um Palácio, Mosteiro, Museu e Biblioteca.
A visita autorizada não é das mais bonitas, apresenta-se muito pouco documentada e com um circuito museológico pouco cativante.
É um conjunto muito grande, de dimensões Filipinas...mas que, para mim, não consegue ser grandioso.
Depois de almoço fomos para Ávila, essa cidade muralhada que ficou nas minhas memórias de adolescente.
O passeio até Ávila é bem árido, desértico mesmo, até que nos surge um monte íngreme e rochoso, onde a cidade foi implantada.
A sua história é muito rica e remonta ao séc.V A.C., o que dá bem a ideia das influências que teve ao longo da sua história até aos dias de hoje.
Tentei marcar a nossa estadia no único Parador que existe na cidade, de que me lembrava bem, mas perdi a ultima reserva enquanto decidia, no booking, se ficava por ali ou não.
Contingências das marcações "on time"...e que fazem parte de qualquer viagem sem marcações antecipadas.
Acabei por marcar num hotel mesmo junto da catedral, que me pareceu simpático e com uma entrada a condizer, mas cujas fotos não corresponderam ao que encontramos e muito menos às 4* que ostentava.
Cabe aqui dizer que, em Espanha, isto é muito comum, aconselhando eu, nas zonas históricas, algum cuidado. O hotel não era mau, mas muito antigo e a precisar de uma boa reforma.
As estrelas espanholas sempre foram muito pouco luminosas...
Mais caricato ainda foi que, na recepção, nos deram um horário de encerramento da catedral errado, não tendo mesmo conseguido lá entrar, pois entretanto tínhamos ido descansar um pouco a contar com o horário que tínhamos.
Convenhamos que para um hotel plantado a 20 m da catedral merecia estar mais bem informado...e com mais prospectos sobre a cidade.
Esta é a sua Catedral
e esta a porta por onde pensávamos que entraríamos...e que só estava aberta à espera dos últimos visitantes que por lá andavam...
Trata-se da catedral considerada como a primeira catedral gótica de Espanha, do séc. XII e cuja origem está envolta nalguma polémica quanto à sua autoria.
Estas foram as únicas fotos que consegui tirar por uma pequena fresta que descobri.
Voltamos à praça onde está a Catedral e o hotel
já "dominados" pelas horas fomos à Basílica San Vicente
onde a muito custo, um antipático funcionário nos deixou tirar umas fotos ao exterior.
Decididamente não era o nosso dia...tudo se conjugava para que o nosso último dia em Espanha não fosse o que imaginávamos. E não foi mesmo.
e seguimos para uma visita turística pela cidade e pelo seu principal monumento - as suas Muralhas, património da UNESCO, juntamente com a cidade velha.
Para isso tomamos um pequeno comboio turístico, nada caro, com algumas paragens para irmos tirando fotografias e que serpenteou pela cidade e pelas muralhas.
Ao mesmo tempo, num circuito de televisão, íamos ouvindo as explicações do que íamos vendo. Pena que a instalação sonora fosse pouco melhor que má...
A máquina turística espanhola está muito longe da francesa e da italiana, para só falar das principais desta nossa viagem.
A muralha de Ávila é, nitidamente, uma muralha militar românica, com a particularidade de se encontrar, nos dias de hoje, tal e qual como foi construída.
São 2500 m de muralha, com 87 Torreões e 9 portas, onde tudo está muito bem conservado e limpo.
É, de facto, imponente e merece bem o epíteto de Símbolo duma região.
A cidade antiga, dentro das muralhas, apresenta-se bem conservada e razoavelmente limpa, com uma força turística de algum peso.
Continuamos o nosso passeio, atravessando várias vezes as muralhas, num vaivém bem pensado, pois fica-se com a noção exacta de como é a cidade.
Largamos o nosso comboio e fomos passear ao acaso pela cidade velha, vivendo um pouco a cidade e fazendo alguns registos.
O sol começou a pôr-se...mas não nos presenteou com nada assinalável.
As luzes acenderam-se e a cidade como que se esfumou, denotando um turismo muito regional e passageiro. Aliás, já tínhamos pensado que assim fosse pelo comércio encontrado, estranhando mesmo o pouco turismo europeu presente.
Seria uma vantagem se a oferta tivesse outra qualidade...mas não há dúvida que uma coisa trás a outra. Sinais dos tempos...
Jantamos numa pequena esplanada, sem qualquer apontamento digno de destaque e atendidos por um empregado perfeitamente surreal...que nos veio a dar a estocada final, a um dia que queríamos comemorar e não conseguimos.
O passeio até ao hotel mostrou uma Ávila com muitos prédios devolutos e abandonados, ainda que alguns tenham a fachada minimamente arranjada para não ferir o conjunto.
Sente-se que já teve melhores dias...
Chegados ao hotel fomo-nos deitar, descansados, depois de passarmos por esta "guarda" no hall de entrada...
Até breve...já em Tomar.
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Eduardo Ramos Pinto
* Andar de Mota é tatuar " LIBERDADE " em cada km, em cada curva...numa paixão de vida.*
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Muito bom!
Apenas dizer ao Ramos Pinto que por favor, se voltar a Zaragoza, que se ponha em contacto com este servidor, que terá muito prazer em convida-lo para um café!
Boas Curvas
Apenas dizer ao Ramos Pinto que por favor, se voltar a Zaragoza, que se ponha em contacto com este servidor, que terá muito prazer em convida-lo para um café!
Boas Curvas
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ENDLESS ROAD
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Obrigado LoneRider, fá-lo-ei com muito gosto, até porque ficou muito por ver em Zaragoza e gostei da cidade. Surpreendeu-me mesmo.
Boas curvas.
Boas curvas.
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Eduardo Ramos Pinto
* Andar de Mota é tatuar " LIBERDADE " em cada km, em cada curva...numa paixão de vida.*
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
E pronto, ainda nem chegaste a casa e já tenho saudades da tua narrativa!
e quando voltares a viajar diz algo, pode ser que passemos um pelo outro e façamos uma festa algures por essa Europa!
e quando voltares a viajar diz algo, pode ser que passemos um pelo outro e façamos uma festa algures por essa Europa!
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Beijucas!
Viajar é mais assustador para quem fica do que para quem vai!
https://passeandopelavida.com/
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Mais 1 M, não digo mais nada para não estragar a crónica!!!
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MY LIFE IS A HELL!!!
Elisio FJR- Já sai à rua a conduzir.
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