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O Meu Zoom da Europa...em 2015 - Parte 2
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Ramos Pinto
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O Meu Zoom da Europa...em 2015 - Parte 2
Parte 2 - Volta nos Pirinéus
- 4º dia - 20.07.15
Há muito que o desejo de fazer os Pirineus, da costa atlântica à costa mediterrânea, corroía o meu pensamento.
Queria sentir os seus principais cols e pass numa assentada, mergulhando nestas montanhas e nestas curvas. Foi este ano.
A minha pendura irá ter comigo a Barcelona, daqui a três dias, para iniciarmos, a dois, a segunda parte desta minha viagem.
Tinha até ao dia 23, para fazer esta grande abordagem aos Pirineus.
Assim, saí bem cedo de Pamplona para atacar o meu primeiro dia dos Pirinéus, parecendo prever o tempo que iria perder quando me deparei com um aparatoso acidente dum camião,
O cenário de entrada nos Pirineus, ainda em Espanha, prometia
Entrei nos Pirineus franceses por Ascain e pelo Col de Saint Ignace, seguindo-se Sare, Ainhoa, Landibar e Col d’Otxondo, num curto regresso a Espanha.
Regressei aos Pirineus franceses pelo Izpegui Pass que é, de facto, muito bonito
Sentei-me num pequeno monte de terra enquanto fotografava e me deliciava com a vista deslumbrante do vale a meus pés.
A meu lado, alguém fazia o mesmo... fotografando com os olhos, sem parar.
Simpaticamente meteu conversa e aproveitei para “desenferrujar” o meu modesto francês.
Era da zona, emigrado e não passava umas férias que não viesse até aqui alimentar o seu álbum de memórias...como de uma terapia se tratasse, custando-lhe menos o abandono da sua terra natal.
O traço comum do emigrante é igual em todo o lado.
Chegado a
O destino era uma sucessão de cols - d’Haritzcurutche, Burdincurutcheta, Héguichouria, Bagargiak, d’Orgambidesca e d’Ichere, onde, progressivamente, me fui sentindo como que engolido por uma paisagem absorvente, vibrando com o doce cantar da minha Musa, numa "ária" sem paralelo.
Verdadeiramente TOP.
Com tanta paragem, as horas voaram...e estava chegada a hora de fazer o pic-nic, pré-programado, neste cenário de encantar.
A minha disposição não podia ser melhor para enfrentar o resto da viagem do dia - os Cols Marie-Blanque, Porteigt, d’Aubisque e Soulor.
Bem no cimo o tempo fechou-se
mas, felizmente, foi nevoeiro de pouca dura...possibilitando a continuidade do gozo que vinha tendo.
Definitivamente, sou um fã de montanha...e de curvas.
Como eu compreendo esta contemplação...
Fiquei no Hotel Le Picors, em Aucun, bem simpático e com uma boa relação qualidade/preço.
Encontravam-se hospedados vários casais motociclistas, o que originou uma boa cavaqueira, a varias línguas, na sua simpática esplanada, emoldurada por uma vista de encantar.
Não era justo terminar o dia sem uma pequena homenagem à minha Musa.
O dia foi “durinho”, nomeadamente desde Ainhoa até chegar aqui, fazendo jus ao que se fala dos Pirineus.
Percorrer todos estes kms, quase sem movimento automovel, sob a “pressão” de tanta beleza, é um privilégio pelo qual só posso estar agradecido por poder tê-lo vivido.
Eu não vim para aqui à procura de descanso mas, isso sim, de condução e de curvas...e isso eu tive.
Se alguma dúvida pudesse haver sobre a simbiose perfeita entre eu e a minha Musa, hoje dissipou-se completamente.
Chegar ao hotel como cheguei, depois de mais de 320 km percorridos e já com 1800 km acumulados de muita curva, só pode estar ao alcance duma grande mota.
A condução, a ciclística e o conforto desta mota é TOP e fazem-me esquecer o B.I.....
A adrenalina, deu lugar a outro tipo de gozo e fez-me viver um dia memorável - eu e a mota, como que “embrulhados” num mar infinito de beleza.
Até breve, algures nos Pirineus
- 5º dia - 21.07.15
O segundo dia nos Pirineus foi algo atribulado, com algumas peripécias, boas e más.
Saí de Aucun, com um lindo dia de sol, mesmo a apetecer rolar e a fazer kms, neste cenário que inspira tanta paz e tranquilidade.
Chegado a Luz Saint-Sauveur, não resisti e resolvi fazer um desvio a Gedre/Gavarnie com o intuito de visitar uma anunciada “maior queda de água da europa”, com uns 422m de altura.
A estrada do desvio apresentou- se muito boa e com um traçado mesmo ao gosto da minha Musa.
O dia prometia.
Só que, com a minha idade e conhecendo bem os franceses a vender turismo, devia ter investigado mais um pouco sobre a cascata e não o fiz.
Por norma, não gosto de andar a ver fotografias do que não conheço, para não perder o factor surpresa.
Por vezes não corre bem...e esta foi uma delas.
Aqui, ter-me-ia poupado uns kms feitos a pé...em vão.
Chegado a Gavarnie deparei-me com a estrada fechada para a cascata.
Uma simpática polícia facilitou-me muito a vida, pois pude guardar o capacete e o saco de depósito, numa pequena casita de madeira que lhes servia de apoio.
O sol apertava, mas mesmo assim pus-me ao caminho.
Após uma boa meia hora a caminhar, acompanhado por caminheiros sem fim, a visão da cascata foi algo decepcionante. Acontece aos melhores...
Não foi difícil concluir que a opção cascata estava feita para caminheiros que teriam, depois de fazerem um dos vários percursos existentes, como prémio - uma cascata e não para um turista que, como eu, queria ver uma cascata sem ser forçado a uma grande caminhada...
Contudo, deu gosto ver dezenas e dezenas de pessoas, famílias inteiras, espalhadas por todo o lado, como que se espraiando por aqueles montes, salpicando a paisagem dum colorido bonito de ver, a confluir para a cascata.
Mas eu não estava ali para caminhar e abandonei a ideia...
Apesar de tudo, gostei e tive dois prémios - um café maravilhoso no regresso e o voltar a fazer a estrada de regresso que era uma maravilha.
Além disso, a próxima etapa seria o mítico Col du Tourmalet o que, desde logo, anima qualquer um.
Até lá, a paisagem veste de verde e embala os olhos do mais distraído, completando o lindo dia de sol que me acompanhava.
Os Pirineus são lindos e duma tranquilidade inspiradora.
À medida que me aproximava do Tourmalet os “reis” desta estrada começavam, timidamente, a surgir
Desde a base , é engraçado vermos os vários grupos de ciclistas, novos e velhos, por vezes em amena cavaqueira, de sorriso rasgado, brincando mesmo...enquanto que, já perto do cimo, o sorriso dava lugar à expressão de cansaço estremo, à fadiga total, quando não mesmo à figura que mais deve custar enfrentar - acabar a subida com a bicicleta à mão.
Eis o Tourmalet.
Já na descida, deparei-me com um pequeno “comício” na estrada que não entendi lá muito bem...ou seria uma tentativa de formação?
Gostei de reviver a descida do Tourmalet
Seguia-se o Col d’Aspin... onde o gado se mantinha à solta, como que dizendo que esta era a terra deles e que era bem recebido quem viesse por bem...
Todo o trajecto até Arreau é digno de registo
De Arreau para Azet apanhei a D929 e mais tarde a D116 que adorei, seguindo na D229 para o Col de Val Louron-Azet,
Sucederam-se os Cols , Peyresourde, Portillon, Menté, Clin, Couret e Portet d’Aspet.
Depois deste, aconteceu o episódio negativo do dia.
Mais uma vez, no fim duma descida e antes duma curva à direita, deparei-me com mais uma estrada cortada e em obras, devidamente sinalizada com semáforo e via cortada com divisórias grandes de fibra que reduziam a estrada a uma só faixa.
Parei e eis que, senão quando, um camião com semi-trailer, carregado de fardos de palha, surge na curva e começa, com o atrelado, a trazer de rojo as divisórias na minha direção.
Os trabalhadores das obras gritavam para o condutor e eu, ainda sentado na mota, começava a imaginar que tinha de abandonar a minha Musa à sua sorte, pois a descer e sem espaço de manobra, não teria outra solução...
Finalmente o camião parou e, com ajuda dos trabalhadores, lá fomos removendo as divisórias para eu poder passar e livrar-me daquele inferno.
Para susto chegou.
Tinha reservado a dormida para um turismo rural e em boa hora o fiz, apesar das coordenadas do Booking estarem erradas...
Chegar a Aucazein, onde sabia estar a dormida e o meu Gipas dizer-me que faltavam 265 km, não era muito animador.
Felizmente Aucazein não é nenhuma metrópole...e alguma sorte também ajuda, já que ao dirigir-me a um pequeno grupo de amigos que conversavam na borda da estrada, perguntando pelo alojamento, surge a resposta pronta de um deles - É meu.
Fantástico, nada mais fácil.
O turismo rural - Bed in Bellongue, é dum casal jovem, muito simpático, que nos recebeu, a mim e aos restantes hóspedes, principescamente, duma forma única, com um toque familiar que nos tocou a todos.
As instalações são óptimas. Recomendo.
O grupo ajudou, pois a diversidade de profissões e nacionalidades, provocou uma conversa a várias línguas verdadeiramente divinal.
As minhas viagens foram tema, bem como as caminhadas deles e a conversa prolongou-se noite dentro, com os nossos anfitriões a improvisarem uma pequena ceia digna de deuses...que serviu para ir alimentando ainda mais a conversa.
Se, delicadamente, não me despeço, com o argumento imbatível de que teria que me levantar cedo e enfrentar um dia que prometia ser chuvoso, provavelmente, ainda hoje estaríamos na conversa...
Foi muito bom.
Já no quarto, arrumando as minhas coisas para o dia seguinte, é que me apercebo que trazia marcas do meu episódio com o malvado do camião da palha...
Como dormi bem nessa noite...
Até breve, já em Sorède
- 6º dia - 22.07.15
Saí do meu pequeno refugio de Aucazein com ameaça de chuva e com todos os convivas do jantar do dia anterior a fazerem questão, num gesto bem simpático, de se despedirem de mim, desejando-me a maior sorte do mundo para a minha viagem.
Gente boa.
Entre eles, estava um casal Suíço, que já esteve em Portugal e que, provavelmente, voltará a visitar o nosso lindo país, depois de lhes falado e mostrado, na internet, tanta coisa bonita que temos para oferecer.
Trocamos contactos e cá os espero.
Neste último dia dos Pirineus tinha programado mais 12 cols...que se transformaram em 14, depois dumas partidas que o meu Gipas me pregou...ou isto não tinha graça nenhuma.
Cabe aqui fazer uma pequena consideração sobre os cols para quem nunca fez os Pirineus.
Nem sempre um col ou um pass são sinónimos de paisagem deslumbrante.
Muitas das vezes, encontra-se paisagens bem mais bonitas nas suas vertentes, que convém ir gozando à medida que as encontrámos, para não termos nenhuma decepção ao chegar ao cimo.
Mas, o meu objectivo nesta viagem era fazer a ligação dos cols e pass por estradas sinuosas de montanha...e isso foi conseguido, à custa de estradas menos boas, muito estreitas, quase atravessando alguns quintais de casas e onde a minha mota mal passava mas, curiosamente, quase sempre em alcatrão...ou algo preto como ele.
Seria este tipo de alcatrão que me iria dar cabo do pneu de trás, não fazendo 6000 km...
À medida que fui subindo, a chuva foi dando lugar ao nevoeiro...e que nevoeiro
que, felizmente, se mantinha só no cimo dos cols - de La Core e de Latrape.
Os lugares, como Seix, foram-se sucedendo
até surgir o Col Port de Lers que é daqueles que não engana...já que o Col d’Agnes se apresentou completamente cheio de nevoeiro.
Seguiram-se os Cols de Chioula, d’en Ferret, de Marmare, des Sept Frères, Camélier e du Portel.
O almoço foi em Quillan, num simpático restaurante bem frequentado por motociclistas.
Rápido, bem servido e bom preço.
Bem almoçado, avancei para o desfiladeiro de la Pierre Lys, bem ao jeito da minha Musa, que já vinha reclamando um pouco mais de adrenalina...
Como não estava satisfeito avancei para as Gorges de St. Georges, na D118 a caminho de Gesse e poder, assim, satisfazer a minha Musa...mas só por isso.
Mais à frente abandonei a D118 e saí para a D84, entrando na Foret Domaniale de Gesse-Aguzou a caminho de Escouloubre
Toda esta zona até Escouloubre e depois Puyvalador, Formigueres, la Llagonne, até entroncar na N116 que atravessa os Pirineus Catalães, é muito bonita e foi uma boa despedida dos Pirineus.
Chegado a Sorède, era hora de fazer um pequeno balanço destes dias memoráveis, despedindo-me dos Pirineus e duma semana de condução sublime, que me deu um gozo do tamanho do mundo, onde a fusão com a minha Musa foi absoluta, transpirando uma confiança que me impressionou e que me permitiu percorrer estradas incríveis de forma incrível.
Eu, com a minha idade, já devia ter mais juízo...mas se o tivesse todo, também não tinha andado por onde andei, feito o que fiz, numa glória de vida sem igual.
Até breve, já em Barcelona
- 7º e 8º dia - 23/24.07.15
A noite de ontem, em Sorède, foi complicada e, hoje, tive que me deixar dormir mais um pouco.
O meu hotel ficava perto dum malvado dum sino que, religiosa e teimosamente, não deixava de marcar a sua presença a cada hora que passava.
Estava muito calor, o ar condicionado presente pouco mais fazia que alimentar a sua presença e as janelas do quarto abertas não ajudavam nada...
Com uma noite tão mal dormida e cansado do sino, resolvi alterar os planos e fazer uma viagem tranquila, à beira mar, até Barcelona.
A disposição não dava para mais ...
Foi uma viagem sem grande história mas que serviu para recordar esta costa que tão bem conheço
Chegado a Barcelona fui directo ao hotel onde, bem perto, tratei de pôr a minha roupa em dia, ficando pronto para a segunda fase da viagem, já com a minha querida pendura.
O resto da tarde foi para descansar, pôr o sono em dia, responder a alguns mails e sms que, simpaticamente, me vão chegando e inteirar-me minimamente do que se passa no mundo.
No dia seguinte, já com a minha querida pendura, fomos dar uma volta por Barcelona até chegar a hora do embarque para a Sardenha, pelas 22.15 h...que se estenderam já para o dia seguinte.
Barcelona, dispensa apresentações, sendo uma cidade de que ambos gostamos muito e onde nos sentimos bem.
Tiramos o dia para, calmamente, vaguear e revisitar alguns dos seus lugares mais emblemáticos.
Entregues ao nosso destino, com o checkout feito, não restava outra opção...
e mesmo assim não deixamos de ir ao MNAC, onde almoçamos com Barcelona em pano de fundo...
Uma fresquinha é sempre bem vinda, com o calor que estava
Aqui, ainda estava animado para a partida
Até porque tinha comigo uma Guarda Civil por companhia
O nosso barco
Só que o tempo foi passando, a noite chegou e a confusão começou a instalar-se, numa desorganização que só visto.
As penduras começaram a ir para o barco, já que não havia necessidade de estarmos todos a gramar tamanha “seca”. Vantagens de ser pendura...
Não sei se o embarque será sempre assim mas, pelo que sei, tudo leva a crer que sim.
Tudo muito apertado, serpenteando por entre contentores, num para-arranca infernal, ao sabor dos gritos e dos gestos de quem nos guiava para o barco.
Este terminal não é digno de Barcelona e, até os catalães motards que iam embarcar connosco, estavam revoltados, diria mesmo, envergonhados, pelo que presenciavam.
Não pude deixar de estar mais de acordo com eles.
Com esta visão no horizonte, ainda pensamos em desistir e mudar de barco...mas não seria a mesma coisa.
Sem a minha Musa ... não iríamos a lado nenhum. Estava decidido.
Até breve, já na Sardenha
- 4º dia - 20.07.15
Há muito que o desejo de fazer os Pirineus, da costa atlântica à costa mediterrânea, corroía o meu pensamento.
Queria sentir os seus principais cols e pass numa assentada, mergulhando nestas montanhas e nestas curvas. Foi este ano.
A minha pendura irá ter comigo a Barcelona, daqui a três dias, para iniciarmos, a dois, a segunda parte desta minha viagem.
Tinha até ao dia 23, para fazer esta grande abordagem aos Pirineus.
Assim, saí bem cedo de Pamplona para atacar o meu primeiro dia dos Pirinéus, parecendo prever o tempo que iria perder quando me deparei com um aparatoso acidente dum camião,
O cenário de entrada nos Pirineus, ainda em Espanha, prometia
Entrei nos Pirineus franceses por Ascain e pelo Col de Saint Ignace, seguindo-se Sare, Ainhoa, Landibar e Col d’Otxondo, num curto regresso a Espanha.
Regressei aos Pirineus franceses pelo Izpegui Pass que é, de facto, muito bonito
Sentei-me num pequeno monte de terra enquanto fotografava e me deliciava com a vista deslumbrante do vale a meus pés.
A meu lado, alguém fazia o mesmo... fotografando com os olhos, sem parar.
Simpaticamente meteu conversa e aproveitei para “desenferrujar” o meu modesto francês.
Era da zona, emigrado e não passava umas férias que não viesse até aqui alimentar o seu álbum de memórias...como de uma terapia se tratasse, custando-lhe menos o abandono da sua terra natal.
O traço comum do emigrante é igual em todo o lado.
Chegado a
O destino era uma sucessão de cols - d’Haritzcurutche, Burdincurutcheta, Héguichouria, Bagargiak, d’Orgambidesca e d’Ichere, onde, progressivamente, me fui sentindo como que engolido por uma paisagem absorvente, vibrando com o doce cantar da minha Musa, numa "ária" sem paralelo.
Verdadeiramente TOP.
Com tanta paragem, as horas voaram...e estava chegada a hora de fazer o pic-nic, pré-programado, neste cenário de encantar.
A minha disposição não podia ser melhor para enfrentar o resto da viagem do dia - os Cols Marie-Blanque, Porteigt, d’Aubisque e Soulor.
Bem no cimo o tempo fechou-se
mas, felizmente, foi nevoeiro de pouca dura...possibilitando a continuidade do gozo que vinha tendo.
Definitivamente, sou um fã de montanha...e de curvas.
Como eu compreendo esta contemplação...
Fiquei no Hotel Le Picors, em Aucun, bem simpático e com uma boa relação qualidade/preço.
Encontravam-se hospedados vários casais motociclistas, o que originou uma boa cavaqueira, a varias línguas, na sua simpática esplanada, emoldurada por uma vista de encantar.
Não era justo terminar o dia sem uma pequena homenagem à minha Musa.
O dia foi “durinho”, nomeadamente desde Ainhoa até chegar aqui, fazendo jus ao que se fala dos Pirineus.
Percorrer todos estes kms, quase sem movimento automovel, sob a “pressão” de tanta beleza, é um privilégio pelo qual só posso estar agradecido por poder tê-lo vivido.
Eu não vim para aqui à procura de descanso mas, isso sim, de condução e de curvas...e isso eu tive.
Se alguma dúvida pudesse haver sobre a simbiose perfeita entre eu e a minha Musa, hoje dissipou-se completamente.
Chegar ao hotel como cheguei, depois de mais de 320 km percorridos e já com 1800 km acumulados de muita curva, só pode estar ao alcance duma grande mota.
A condução, a ciclística e o conforto desta mota é TOP e fazem-me esquecer o B.I.....
A adrenalina, deu lugar a outro tipo de gozo e fez-me viver um dia memorável - eu e a mota, como que “embrulhados” num mar infinito de beleza.
Até breve, algures nos Pirineus
- 5º dia - 21.07.15
O segundo dia nos Pirineus foi algo atribulado, com algumas peripécias, boas e más.
Saí de Aucun, com um lindo dia de sol, mesmo a apetecer rolar e a fazer kms, neste cenário que inspira tanta paz e tranquilidade.
Chegado a Luz Saint-Sauveur, não resisti e resolvi fazer um desvio a Gedre/Gavarnie com o intuito de visitar uma anunciada “maior queda de água da europa”, com uns 422m de altura.
A estrada do desvio apresentou- se muito boa e com um traçado mesmo ao gosto da minha Musa.
O dia prometia.
Só que, com a minha idade e conhecendo bem os franceses a vender turismo, devia ter investigado mais um pouco sobre a cascata e não o fiz.
Por norma, não gosto de andar a ver fotografias do que não conheço, para não perder o factor surpresa.
Por vezes não corre bem...e esta foi uma delas.
Aqui, ter-me-ia poupado uns kms feitos a pé...em vão.
Chegado a Gavarnie deparei-me com a estrada fechada para a cascata.
Uma simpática polícia facilitou-me muito a vida, pois pude guardar o capacete e o saco de depósito, numa pequena casita de madeira que lhes servia de apoio.
O sol apertava, mas mesmo assim pus-me ao caminho.
Após uma boa meia hora a caminhar, acompanhado por caminheiros sem fim, a visão da cascata foi algo decepcionante. Acontece aos melhores...
Não foi difícil concluir que a opção cascata estava feita para caminheiros que teriam, depois de fazerem um dos vários percursos existentes, como prémio - uma cascata e não para um turista que, como eu, queria ver uma cascata sem ser forçado a uma grande caminhada...
Contudo, deu gosto ver dezenas e dezenas de pessoas, famílias inteiras, espalhadas por todo o lado, como que se espraiando por aqueles montes, salpicando a paisagem dum colorido bonito de ver, a confluir para a cascata.
Mas eu não estava ali para caminhar e abandonei a ideia...
Apesar de tudo, gostei e tive dois prémios - um café maravilhoso no regresso e o voltar a fazer a estrada de regresso que era uma maravilha.
Além disso, a próxima etapa seria o mítico Col du Tourmalet o que, desde logo, anima qualquer um.
Até lá, a paisagem veste de verde e embala os olhos do mais distraído, completando o lindo dia de sol que me acompanhava.
Os Pirineus são lindos e duma tranquilidade inspiradora.
À medida que me aproximava do Tourmalet os “reis” desta estrada começavam, timidamente, a surgir
Desde a base , é engraçado vermos os vários grupos de ciclistas, novos e velhos, por vezes em amena cavaqueira, de sorriso rasgado, brincando mesmo...enquanto que, já perto do cimo, o sorriso dava lugar à expressão de cansaço estremo, à fadiga total, quando não mesmo à figura que mais deve custar enfrentar - acabar a subida com a bicicleta à mão.
Eis o Tourmalet.
Já na descida, deparei-me com um pequeno “comício” na estrada que não entendi lá muito bem...ou seria uma tentativa de formação?
Gostei de reviver a descida do Tourmalet
Seguia-se o Col d’Aspin... onde o gado se mantinha à solta, como que dizendo que esta era a terra deles e que era bem recebido quem viesse por bem...
Todo o trajecto até Arreau é digno de registo
De Arreau para Azet apanhei a D929 e mais tarde a D116 que adorei, seguindo na D229 para o Col de Val Louron-Azet,
Sucederam-se os Cols , Peyresourde, Portillon, Menté, Clin, Couret e Portet d’Aspet.
Depois deste, aconteceu o episódio negativo do dia.
Mais uma vez, no fim duma descida e antes duma curva à direita, deparei-me com mais uma estrada cortada e em obras, devidamente sinalizada com semáforo e via cortada com divisórias grandes de fibra que reduziam a estrada a uma só faixa.
Parei e eis que, senão quando, um camião com semi-trailer, carregado de fardos de palha, surge na curva e começa, com o atrelado, a trazer de rojo as divisórias na minha direção.
Os trabalhadores das obras gritavam para o condutor e eu, ainda sentado na mota, começava a imaginar que tinha de abandonar a minha Musa à sua sorte, pois a descer e sem espaço de manobra, não teria outra solução...
Finalmente o camião parou e, com ajuda dos trabalhadores, lá fomos removendo as divisórias para eu poder passar e livrar-me daquele inferno.
Para susto chegou.
Tinha reservado a dormida para um turismo rural e em boa hora o fiz, apesar das coordenadas do Booking estarem erradas...
Chegar a Aucazein, onde sabia estar a dormida e o meu Gipas dizer-me que faltavam 265 km, não era muito animador.
Felizmente Aucazein não é nenhuma metrópole...e alguma sorte também ajuda, já que ao dirigir-me a um pequeno grupo de amigos que conversavam na borda da estrada, perguntando pelo alojamento, surge a resposta pronta de um deles - É meu.
Fantástico, nada mais fácil.
O turismo rural - Bed in Bellongue, é dum casal jovem, muito simpático, que nos recebeu, a mim e aos restantes hóspedes, principescamente, duma forma única, com um toque familiar que nos tocou a todos.
As instalações são óptimas. Recomendo.
O grupo ajudou, pois a diversidade de profissões e nacionalidades, provocou uma conversa a várias línguas verdadeiramente divinal.
As minhas viagens foram tema, bem como as caminhadas deles e a conversa prolongou-se noite dentro, com os nossos anfitriões a improvisarem uma pequena ceia digna de deuses...que serviu para ir alimentando ainda mais a conversa.
Se, delicadamente, não me despeço, com o argumento imbatível de que teria que me levantar cedo e enfrentar um dia que prometia ser chuvoso, provavelmente, ainda hoje estaríamos na conversa...
Foi muito bom.
Já no quarto, arrumando as minhas coisas para o dia seguinte, é que me apercebo que trazia marcas do meu episódio com o malvado do camião da palha...
Como dormi bem nessa noite...
Até breve, já em Sorède
- 6º dia - 22.07.15
Saí do meu pequeno refugio de Aucazein com ameaça de chuva e com todos os convivas do jantar do dia anterior a fazerem questão, num gesto bem simpático, de se despedirem de mim, desejando-me a maior sorte do mundo para a minha viagem.
Gente boa.
Entre eles, estava um casal Suíço, que já esteve em Portugal e que, provavelmente, voltará a visitar o nosso lindo país, depois de lhes falado e mostrado, na internet, tanta coisa bonita que temos para oferecer.
Trocamos contactos e cá os espero.
Neste último dia dos Pirineus tinha programado mais 12 cols...que se transformaram em 14, depois dumas partidas que o meu Gipas me pregou...ou isto não tinha graça nenhuma.
Cabe aqui fazer uma pequena consideração sobre os cols para quem nunca fez os Pirineus.
Nem sempre um col ou um pass são sinónimos de paisagem deslumbrante.
Muitas das vezes, encontra-se paisagens bem mais bonitas nas suas vertentes, que convém ir gozando à medida que as encontrámos, para não termos nenhuma decepção ao chegar ao cimo.
Mas, o meu objectivo nesta viagem era fazer a ligação dos cols e pass por estradas sinuosas de montanha...e isso foi conseguido, à custa de estradas menos boas, muito estreitas, quase atravessando alguns quintais de casas e onde a minha mota mal passava mas, curiosamente, quase sempre em alcatrão...ou algo preto como ele.
Seria este tipo de alcatrão que me iria dar cabo do pneu de trás, não fazendo 6000 km...
À medida que fui subindo, a chuva foi dando lugar ao nevoeiro...e que nevoeiro
que, felizmente, se mantinha só no cimo dos cols - de La Core e de Latrape.
Os lugares, como Seix, foram-se sucedendo
até surgir o Col Port de Lers que é daqueles que não engana...já que o Col d’Agnes se apresentou completamente cheio de nevoeiro.
Seguiram-se os Cols de Chioula, d’en Ferret, de Marmare, des Sept Frères, Camélier e du Portel.
O almoço foi em Quillan, num simpático restaurante bem frequentado por motociclistas.
Rápido, bem servido e bom preço.
Bem almoçado, avancei para o desfiladeiro de la Pierre Lys, bem ao jeito da minha Musa, que já vinha reclamando um pouco mais de adrenalina...
Como não estava satisfeito avancei para as Gorges de St. Georges, na D118 a caminho de Gesse e poder, assim, satisfazer a minha Musa...mas só por isso.
Mais à frente abandonei a D118 e saí para a D84, entrando na Foret Domaniale de Gesse-Aguzou a caminho de Escouloubre
Toda esta zona até Escouloubre e depois Puyvalador, Formigueres, la Llagonne, até entroncar na N116 que atravessa os Pirineus Catalães, é muito bonita e foi uma boa despedida dos Pirineus.
Chegado a Sorède, era hora de fazer um pequeno balanço destes dias memoráveis, despedindo-me dos Pirineus e duma semana de condução sublime, que me deu um gozo do tamanho do mundo, onde a fusão com a minha Musa foi absoluta, transpirando uma confiança que me impressionou e que me permitiu percorrer estradas incríveis de forma incrível.
Eu, com a minha idade, já devia ter mais juízo...mas se o tivesse todo, também não tinha andado por onde andei, feito o que fiz, numa glória de vida sem igual.
Até breve, já em Barcelona
- 7º e 8º dia - 23/24.07.15
A noite de ontem, em Sorède, foi complicada e, hoje, tive que me deixar dormir mais um pouco.
O meu hotel ficava perto dum malvado dum sino que, religiosa e teimosamente, não deixava de marcar a sua presença a cada hora que passava.
Estava muito calor, o ar condicionado presente pouco mais fazia que alimentar a sua presença e as janelas do quarto abertas não ajudavam nada...
Com uma noite tão mal dormida e cansado do sino, resolvi alterar os planos e fazer uma viagem tranquila, à beira mar, até Barcelona.
A disposição não dava para mais ...
Foi uma viagem sem grande história mas que serviu para recordar esta costa que tão bem conheço
Chegado a Barcelona fui directo ao hotel onde, bem perto, tratei de pôr a minha roupa em dia, ficando pronto para a segunda fase da viagem, já com a minha querida pendura.
O resto da tarde foi para descansar, pôr o sono em dia, responder a alguns mails e sms que, simpaticamente, me vão chegando e inteirar-me minimamente do que se passa no mundo.
No dia seguinte, já com a minha querida pendura, fomos dar uma volta por Barcelona até chegar a hora do embarque para a Sardenha, pelas 22.15 h...que se estenderam já para o dia seguinte.
Barcelona, dispensa apresentações, sendo uma cidade de que ambos gostamos muito e onde nos sentimos bem.
Tiramos o dia para, calmamente, vaguear e revisitar alguns dos seus lugares mais emblemáticos.
Entregues ao nosso destino, com o checkout feito, não restava outra opção...
e mesmo assim não deixamos de ir ao MNAC, onde almoçamos com Barcelona em pano de fundo...
Uma fresquinha é sempre bem vinda, com o calor que estava
Aqui, ainda estava animado para a partida
Até porque tinha comigo uma Guarda Civil por companhia
O nosso barco
Só que o tempo foi passando, a noite chegou e a confusão começou a instalar-se, numa desorganização que só visto.
As penduras começaram a ir para o barco, já que não havia necessidade de estarmos todos a gramar tamanha “seca”. Vantagens de ser pendura...
Não sei se o embarque será sempre assim mas, pelo que sei, tudo leva a crer que sim.
Tudo muito apertado, serpenteando por entre contentores, num para-arranca infernal, ao sabor dos gritos e dos gestos de quem nos guiava para o barco.
Este terminal não é digno de Barcelona e, até os catalães motards que iam embarcar connosco, estavam revoltados, diria mesmo, envergonhados, pelo que presenciavam.
Não pude deixar de estar mais de acordo com eles.
Com esta visão no horizonte, ainda pensamos em desistir e mudar de barco...mas não seria a mesma coisa.
Sem a minha Musa ... não iríamos a lado nenhum. Estava decidido.
Até breve, já na Sardenha
________________________
Eduardo Ramos Pinto
* Andar de Mota é tatuar " LIBERDADE " em cada km, em cada curva...numa paixão de vida.*
Re: O Meu Zoom da Europa...em 2015 - Parte 2
Mto fixe
Aguardo o resto.
Aguardo o resto.
________________________
... e vamos com calma!
FJRico
Rico Sousa- Zero à direita
Re: O Meu Zoom da Europa...em 2015 - Parte 2
Se a primeira parte estava boa, esta então upa upa, as paisagens dos Pirineus ai caraças...
Fernando F- Zero à esquerda
Re: O Meu Zoom da Europa...em 2015 - Parte 2
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Boas curvas & Ride Safe
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