Digam O Que Disserem.... O Inferno É Verde!

Atirei-me de cabeça para o teclado porque não sabia bem o que fazer, como começar, se pelos motivos, se pelos objectivos ou simplesmente porque me apetecia!
A única coisa que vos posso dizer é que primeiro sonhei, depois fiz um plano, trabalhei e após uns quantos atrasos, fiz um sonho realidade....
Maria já tinha saído há rua este ano. Sair como quem quer dizer....
Fez uma voltinha grande!
Mas desta vez tratava-se de algo que todos, amantes das motas e afincados coleccionadores de vivências, fotos e viagens, devemos fazer pelo menos uma vez na vida.





Eram mais ou menos 5 da manhã, ainda de noite e Maria já estava preparada a minha espera....






OK! Não costumo ser muito amigável logo de manhã!
Muito menos se madrugo!
E pior ainda se o fato que utilizamos insiste em dizer que a barriguinha cresceu! Outra vez....





O importante é que coube!
Prontos, aqueci o bicho, abri o portão de casa e saí para a rua!
Olhei para o horizonte que era já ali, porque estava escuro, respirei fundo e arranquei!
Tudo isto parecia normal se não tivesse namorada....
Na primeira retunda fiz a inversão de marcha, pois esqueci-me de lhe dar o(s) beijo(s) de despedida!
Ok ia sozinho! Fui sozinho mais a Maria....
O primeiro que prometi era de que na autovia de Huesca não ia passar dos duzentos, tinha prometido dosificar os pneus e tal, por isso nada de velocidades exageradas.





Ora então já estamos às portas da cidadela de Jaca?
Ainda não fez uma hora que saimos de casa?
Ok! Mais uma promessa para o galheiro!
Esta viagem foi planificada para ser uma viagem para andar de moto, essencialmente isso, por isso a qualidade fotografica da camara é má, as fotos podem estar (ligeiramente) tremidas, torcidas e fooooidas....
Onde vou?
Ao inferno!





Mas não pensem que vou de comboio, que apesar de terem apregoado que os caminhos de ferro eram coisa do diabo, eu sou teimoso e vou na minha moto.
Mas era quase um pecado não pousar em frente há imponente e abandonada estação de Canfranc, antes de aventurar-me na travessia dos Pirineus....





Mais um coleccionavel!
A partir daqui é tudo a descer...





Maria tem alguma afinidade com as cabras!
Mas com um rebanho inteiro?





Pirineus, que me permitem bailes infindáveis com a minha musa de inspiração, a doce, docil e musculada Maria das Curvas!
Chega de lemechisses!
Descer é fixe, mas se tens curvas, melhor ainda!
Depois o piso é bom, com grip, seco e a manhã fresca ajuda!
Curvas de todos os tipos, lentas, rapidas e aquela lenga lenga que voces já estão fartos de ler para chegarmos sempre há mesma conclusão!
São mais que recomendadas para todos, mas cuidado! Curtir, curtir, é só para alguns!





Já agora, outro pequeno detalhe.
Como o objectivo é andar de mota, aqui o menino não fez estudo nenhum com o fim de saber que locais visitar e que dados historicos relatar e tal!
Vamos andando e vamos vendo, e se for curioso, paramos, fotografamos e andor que se faz tarde!
Esta é a capela de Oleron....
As estradas que vi no mapa são uma mistura de rapidez, bom asfalto e “linha dentro de um bolso”, pelo que em momentos vamos ter auto-estrada, em outros curvas e em outros um pouco de tudo há mistura!





Isto parece-me a Câmara Municipal de Pau, mas isso pouco importa! O que interessa é que a Maria ajudou muito ao melhoramento arquitectonico do edificio, não acham!?





A modernidade e o gótico combinam sempre bem quando se trata de uma mota e uma igreja, não acham?
Já agora, e por ser domingo, entrei lá dentro para rezar um Pai Nosso!





Quer dizer...
Como ia a caminho do inferno, fiz mais enfase na parte do :
...e levrai-nos do “malamen”!
Depois de Pau, com o sol já desenvergonhado, vieram os pinhais das Landes, com uma estrada que passava por Mont de Marsan até á capital “Girondina” de Bordeaux!
Foi nesse trajecto, repleto de curvas rápidas e povoações, que me encontrei com um jovem casal montados numa veterana GTR 1000, apetrechados com um equipamento que fazia adivinhar que iam a caminho da praia!
Amor há primeira vista!
Fizemos companhia um ao outro ao longo desse trajecto, respeitando a presença de ambos, ajudando-nos nas ultrapassagens, respeitando os limites de velocidade dentro das povoações, aumentando a distancia de segurança nas curvas, ora eu há frente, ora ele no comando e assim fomos por ali a fora até há entrada da A63, onde eles não entraram mas eu sim!





Para quem não sabe esta é a catedral de Bordeaux!
E não fotografei mais, porque chateio-me muito ficar fascinado por algo e chegar lá e estar tudo em obras!
Bordeaux terá que ficar para uma proxima....





Ora então um barco!
Para que serve?
Bem, para muitas coisas, mas neste caso para me fazer atravessar um braço de mar pela primeira vez na minha vida!
Já tinha atravessado um estreito, um canal, um golfo, uma baia, um estuario, uma barragem e até um charco mas um braço de mar nunca!
Esta casca de noz liga Verdon sur Mer a Royan, é barato e flutua!





Como se pode ver na imagem faz o mar parecer uma 7Up quando a abrimos!





E aquele era o nosso horizonte, já quase perto do nosso objectivo!
Depois de Royan, o objectivo era La Rochelle, não por nada de especial! Só gostei do nome, mais nada...
Chegados ao hotel, que se chamava F1, ocorreu-me a brilhante ideia de criar uma cadeia de hotéis acessíveis a todas as carteiras com o nome MotoGP!
Mas depois de ir há casa de banho a coisa passou-me!
Faço o Check In, liberto a Maria das Curvas das alforjas, liberto-me do fato das curvas e lá vou eu há procura de paisagens que necessitem da ajuda da Maria das Curvas para entrarem nos guias turísticos!






Isle de Ré e os seus atordoados que se punham em cima das pranchas ao som do vento!





Aqui um momento de desentendimento com a Maria das Curvas....





E claro!
A tipica imagem da sombra!





Podia começar por dizer que alguem construiu um claustro e tal, para depois terminar por dizer que alguem o deixou cair de podre...
Para quê?
Deixemos as imagens falarem por si!









O farol, que tem um museu e umas vistas para o mar....





O Mar Atlantico...





As aldeias de pescadores.... ....e também das suas filhas!





Uma das entradas da fortaleza!





...e essa imensa laranja que as nuvens não me deixaram ver cair no Atlantico!
Prontos! Chega de nostalgia.
Vamos para  hotel que já é tarde!
Ainda entramos em La Rochelle para ver como era, mas as fotos saíram muito escuras.... Seria por falta de luz?

Continuo a achar que precisavas de encontrar uma manada de búfalos, mas levas  pelas ovelhas...

 

Simone escreveu: 

Muito obrigado!   

Preparados para outro dia de calor?
Às 7 da manhã a brisa marinha ainda fazia o fato das curvas ser um agasalho, mas depois...
Um gajo só se sentia bem em cima da mota a acelerar!
Primeira paragem aqui...





....em frente de uma “capela” em Niort!
Depois a primeira surpresa da viagem...





Trata-se daqueles povo que vemos no mapa, sem lhe dar importancia e tal...
Mas este era diferente! Mesmo a ceu aberto e descoberto cheirava a neblina, ouvia-se entranhados nas suas paredes os cascos dos cavalos e o murmulho dos mercados, o ranger das rodas dos carros de bois....





.... os cantigos gregorianos que davam paz às almas peregrinas no seio destas paredes....





Tratava-se de um povo amuralhado, que ainda hoje conserva a sua beleza medieval.





Maria das Curvas desafiou-me a conhecer algo mais sobre ele, porque apostava que algo havia que teria em comum nos nossos gostos!





E não é que ela tinha razão?
Parthenay faz parte de uns dos inúmeros Caminhos de Santiago em solo Francês e foi graças aos peregrinos que os Templários construíram a fortaleza do qual grande parte chegou até hoje!





Mas prontos, tinhamos que ir embora por dois motivos...





Porque tardariamos todo o dia a visitar o “lugarejo” e depois porque o fato das curvas dita as suas regras (sauna mode)!





Entrei em Saumur, que dizem que tem um castelo bonito e tal, mas nada mais chegar encontrei, para alem destas 5 inglesas, uma igreja em obras.
Desisti!





Mas gostei muito desta em Le Lude....
Voces estão a seguir a coisa atravez do Maps?
Não se percam!





A emoção era tanta que a imagem ficou assim.
Essa e mais quatro!
Ouvia-se de fundo os motores a rugir na pista, imaginei a omnipotente Suzuki de SERT a comandar o “peltão” das resistentes nas 24h do Circuito Bugatti!





Bora lá ver o museu!





Os grandes eventos devem-se sempre a grandes personagens!





E as grandes historias....





Despois estão as maquinas!





Uma delas este R8, ou...





...este Corvette!





Mas a culpa disto tudo tem a prova rainha, que faz dar muitas voltas a este circuito!
Mas para entender tudo isto, é preciso recuar no tempo, porque nem tudo eram carros com muitos cavalos!






E muitos deles nem tinham as formas convencionais de hoje!
Para mim, este triciclo seria mais aquelas Cam Am que se veem por aí!





E depois estão os tractores...
Que não percebi onde encaixava no contexto, mas este estava lá exposto!





E as motas a vapor!!!!!





Pois pelos vistos, o Sr Otto quis fazer algo que cheirasse a oleo queimado!
Depois havia os Lancia, que não eram nem Delta nem Integrale, mas já andavam por ali!





E outros que eram, a maior empresa do mundo na construção de geradores eléctricos!





Aqui podemos ver essa mesma mecanica aplicada a um veiculo de luxo!
Ainda hoje a marca britanica Rolls Royce constroi os seus veiculos de forma artesanal e há mão!
Mas, uma das marcas mais ligada ao Circuito nos seu inicios foi e é a Bugatti!





E como em todos os circuitos, haviam ambulancias!





Nada de estranhar...
Mas esta ambulancia faz-me lembrar as Vespas dos Mods britanicos dos anos 70...
Katano!





Mais um Rolls Royce mas...
Reparem lá no canto superior esquerdo, em frente há bomba de abastecimento!
O que é aquilo!?





Estava a trabalhar!
Por isso a imagem ficou tremida!





Este é um Ford!





E este é uma Cadillac, com tudo o que hoje podemos encontrar num carro (abs, ac,ve, 4wd,tdi,ctdi, did,xpto,mosquitos mortos e fumo pelo escape!)!





O unico Mini da exposição e o raio da BMW que não parava de tremer as fotografias....





Deixemo-nos de pandeleirices e passemos aos carros com turbinas!
Bem, pelo menos estes dois estavam equipados com elas!!





Mas não se iludam, à maquinas para todos os gostos!





Como esta bonita CB1100 Bol’Dor que foi vencedora da corrida de resistencia (24h) na decada de 80!





A partir daqui, já entramos nas corridas propriamente ditas, onde este GT40 ganhou...





Ainda hoje estas linhas continuam a ser inspiração para muitos designers!





Outra marca que merece destaque é a dos Cilindros Opostos!
Le Mans foi o palco favorito para Porsche desenvolver o seu ADN desportivo!





Mas aqui até o Henkel ganhou!
Curiosamente pela mão dos Japoneses, curiosamente pela unica marca japonesa que ganhou as 24h e mesmo que depois, curiosamente, o gigante niponico Toyota o tivesse tentado sem sucesso!





Mas para muitos Le Mans não são os prototipos!
São maquinas como esta....





Dodge Viper!
Mas aqui os vencedores absolutos falam mais alto.
E mais alto que todos eles a marca dos aneis, que já ganhou com motores a gasoleo...





.... e a gasolina!





Mas houve sempre quem lhe dissesse que não era bem assim!





E a Bentley ultimamente, para alem de grandes carros que vemos por aí a circular, tem feito coisas curiosas a nivel desportivo...





Por outro lado estava uma marca nacional, que já teve um piloto português como responsável pelos seus resultados desportivos...





OK! Reconheço que está ligeiramente tremida!
Mas a verdade é que a culpa não é minha.....
Tinham posto a BMW a trabalhar outra vez!
Este é um Peugot HDI...





E este é um Aston Martin.....





E este é o flamante vencedor da edição de este ano das 24h de Le Mans e desta vez a Audi juntou há tecnologia TDI a hibrida, equipando o quadrupede com dois motores electricos, permitindo assim ser o primeiro construtor a ganhar uma corrida de “homens” com um “transsexual”!
Abichanado não acham!?





Lembram-se da Suzuki Sert?
Esta é uma delas, que venceu em 2009!
Por detras está uma FireBlade, ganhadora em 2006.
OK!
O ponto alto do dia já estava feito e depois do Museu do Automovel (o que explica o tão baixo numero de motos expostas) apanhei a auto estrada em direcção a Paris, onde ia passar as proximas duas noites, com um dia pelo meio!
Mais ou menos a meio, Maria obrigou-me a parar....





A este numero, juntemos-lhe muitos momentos de prazer e emoções fortes!
Fiquei em Bretigny sur Orge no hotel F1 e voltei a ter a excelente ideia de....
....ir à casa de banho!
Depois de livre do fato das curvas, fui ver como era o Periferique...
Já la tinha passado muitas vezes (sem conta) de camião, mas o que eu queria era picar-me com os malucos das GL e das MP3, para alem de conhecer-lo por completo....
Conclusão! 9 flash e 9 ups! a cada disparo!
E este foi o decimo!





Bonito não acham?
Vamos dormir que amanhã é outro dia!

  para o Rui das curvas e a sua Maria

Sem duvida essa Maria ainda está para muitas curvas:palmas:
Uma boa crónica com direito a reconhecido
Venha mais...

Carlos Balio escreveu:Sem duvida essa Maria ainda está para muitas curvas:palmas:
Uma boa crónica com direito a reconhecido
Venha mais...

Obrigado Carlos!
Maria das Curvas vai-vos relatar, pela minha pessoa, o belíssimo namoro que foi a N88 como muitas curvas ao longo de centenas de km!
A Gracinda na sua ultima viagem andou por lá, entre Puy e Albi e retratou muito bem o seu patrimonio. Eu tratarei de refletir as sensações que aquela estrada transmite aos motards.
Fica atento porque antes disso existe muito mais....  

Lonerider já levou com 1 M!!!

Está tudo muito bem mas é imperdoável a ausência de fotos de la Rochelle, se não me engano tem a maior marina (ou conjunto de marinas) de França e no meu planeamento da minha próxima grande viagem (Pascoa 2014) chego a considerar ir lá dormir uma noite!!!!!!!!!!!

Por agora ainda é só Heaven!!!

Elisio FJR escreveu:Lonerider já levou com 1 M!!!

Está tudo muito bem mas é imperdoável a ausência de fotos de la Rochelle, se não me engano tem a maior marina (ou conjunto de marinas) de França e no meu planeamento da minha próxima grande viagem (Pascoa 2014) chego a considerar ir lá dormir uma noite!!!!!!!!!!!

Por agora ainda é só Heaven!!!

Nesse dia fiz 944 km pelos os varios sitios que visitei...
Depois, como já tinha avisado, não fiz nenhum trabalho de reconhecimento, pelo que desconhecia que La Rochelle tivesse tamanho património náutico! 
Mas pronto, já fiquei a saber que terei que jogar há batalha naval com a minha Nikon quando volta a essas paragens!
Fica prometido!

Muito bem!
Um dia em Paris para visitar os seus monumentos e curtir o seu ambiente!
Para o pequeno almoço...





Um monte de ferros?
Pelo menos foi como foi classificada uma “obra de arte” temporal e que apenas iria servir para a Exposição Universal de 1900!





O resto vocês já sabem, serviu de ferramenta de expionagem na guerra das trincheiras entre 1914 e 1918, depois os nazis usaram-na para por a cruz gamada no seu topo e depois da “segunda grande discordia” como já estava muito oxidada, deixaram-na estar  até que caísse de podre!





Tanto é assim que há sua volta não existe outra coisa que jardins....
Não vá a coisa partir as telhas ao vizinho!





Para alem de fazer sombra para indicar aos cegos o caminho para as pontes sobre o Senna!





Aquele rio romantico por onde andam barcas cheias de turistas japoneses, coreanos, chineses e brasileiros há procura do amor das suas vidas!







Mas claro!
A minha visita há torre do amor, e daqueles que adoram atirara-se ao vazio sem paraquedas (ditos suicidas), tinha um sentido, importante!
Demonstrar que o sistema de orientação por sombra aos cegos não só era ineficaz, porque os cegos não veem as sombras, mas tambem pouco preciso, uma vez que quem se orientar pela sombra, conforme indica a foto, acabará com os dentes partidos e o naris esmurrado no paredão do rio!





Chegando lá ao cimo....
Descubrimos que ainda tinhamos muito para subir!





Curiosamente...
Ou as casa se tinham reproduzido a uma velocidade vertiginosa, ou estavam cada vez mais pequenas!





Descobri que, se calhar, o jardim era pequeno para o tamanho da torre se ela caisse!





Agora compreendo porque chamam isto a cidade do amor!!!
Já viram a quantidade de casas, quartos, salas, cozinhas, garagens, buracos e buraquinhos disponiveis para se fazer o amor?





Começo a ficar curioso!
Será que é assim no alto das maquetes que se vendem nas lojas de souvenirs?





Existe algo que não entendo!
Porque é que os jardins teem caminhos se o pessoal não faz outra coisa que pisar os relvados?





Entendo que Paris seja uma grande urbe!
Mas não era preciso exagerar!





A miuda dizia que era o museu do Louvre...
Mas tu falas a lingua de Camões?
Sim! E tu?
Que te parece!? Que sou Sheakespear?
A miuda olhou para os pais e encolheu os ombros...





Depois fizeram esta foto....





Por ali passaram as tropas napoleonicas, triunfantes e tal!
Ironia do destido foi que, depois de ser declarada uma cidade aberta no ano 39, as tropas nazis passaram por ali com o mesmo sentimento triunfante e tal....





Mas mais triunfante se sentia a Maria das Curvas, que conseguiu melhorar significativamente o aspecto do Arco!





O estomago não perdoa e a carteira avisou-me....
O hamburguer era enorme, o restaurante tinha chapeleira e tudo, os empregados bem ataviados e curiosamente era o unico com T-shirt ali dentro....
OK! 34€ por um hamburguer pareceu-me um pouco exagerado, mas guardaram-me o capacete, casaco e saco de deposito enquanto fiz a visita ao Arco do Triunfo. Justo, não acham?





Liberdade, Igualdade, Fraternidade....






Algo que não encaixa num monumento que realça os feitos belicos de uma nação, não acham?






Contudo, prestei o meu silencio, porque nem sempre os inocentes são os culpados da sua falta de inocencia!





E claro!
Porque existem aqueles que são do contra, como eu!





Lá em cima reparo que o arco esta no meio de uma rotunda!





É que...
....das duas uma...
....ou a camara está torcida, ou os edificios estão todos a imitar uma famosa torre italiana que tem nome culinario mundialmente conhecido....
....que tambem pode ter sentido falico se mudarmos de nacionalidade!





Eu acho que é da inclinação, propria da altura do ano em que nos encontramos, que adopta o Planeta Terra sobre o seu eixo imaginario!
Ou seja, é tudo fruto da vossa imaginção porque esta foto, e as seguintes, são fotos dignas de um mau profissional!





E é por esta avenida que vou seguir viagem!






Mas não antes de verificar se o monte de sucata ainda está de pé!





Como não podia deixar de ser, a melhor moto do mundo está sempre há frente!





Dizem que veio do Egipto numa só peça e que está feito com autenticos gatafunhos (vulgo aeroglifos)....
Voces acreditam nisso?





Eu vim de longe
De muito longe
O que andei
Para aqui chegar





A casa do povo....
Nem me aproximei porque tinha medo de que me repatriassem!





Por incrivel que pareça este era o meu principal objectivo, não porque seja um monumento historico, mas sim porque o individuo da T-shirt negra ateimou em não me deixar tirar uma foto sem “ruido”!





As gargulas, metade homem, metade outra coisa qualquer....
Fascinio e admiração, são as minhas palavras perante estas criaturas. Não pelo tempo que teem, suportando tantas intemperies, o vento, a neve, o frio, o corrosivo da merd@ de pombo.... Admiro-as porque suportaram ao longo de mais de 8 seculos as barbaridades cometidas pelo homem, que com sangue, suor e não mais humanismo construiu este templo.





Estive pouco tempo dentro dele!
É sitio de culto, pelo que devemos ser respeitosos.





A nave principal!





Os vitrais!





Nossa Senhora de Paris, que dá o nome há catedral.





Cá fora ainda me ponho a olhar para imponente construção...





E volto a focar uma Gargula....





Malditos! Malditos! Malditos! Malditos....
E assim até que as chamas lhe consumiram o conhecimento!
Foi mais ou menos aqui que Jaques de Molay, junto com 13 dos seus mais chegados Cavaleiros do Templo, morreram queimados nas fogueiras inquisidoras, acusados de sodomia e actos satânicos....
Foi aqui que se fechou o circulo de uma das conspirações mais cruéis que um homem pode alguma vez criar....
Curiosamente, na actualidade, muito perto deste sitio existe uma ponte onde os casalinhos vem fechar a cadeado o seu amor!





Fiquei perplexo com a quantidade de embudos de todo o tipo e tamanho que estavam ali!





O que é que seguraria a ponte?
Os cadeados ou a sua estrutura?





Olhei para o cu da catedral e, para contrariar uma celebre longa metragem, disse:
-“Sempre posso por-me a monte!”
Terminei o dia a comer um puré português, em ambiente português e a falar português em casa de uns amigos que por ali decidiram fazer a vida!

Epahhh muito bom, Rui...gostei do museu de Le Mans...também lá quero ir...La Rochelle também mas já lá estive...é giro e tal, mas só para quem tem barco...  

Boa continuação...  

Brutal! Só me apetece pegar na mota e fazer-me à estrada.
 merecido!

Cumps.
José Paulo

Muito bom Rui. Estou a gostar e a aprender.

Essa maria das Curvas está uma senhora, 130 mil e a rolar impek!

Fiquei com vontade de voltar a Paris. Muito boa a reportagem, conseguir passar uma imagem calma e tranquila daquela cidade não é fácil.

Saia um par de Big  

Alguém do meu círculo mais chegado deixou-me tantos sítios que devia visitar em Paris que entrei en stress.
Como sou do contra, decidi fazer há minha maneira...
Afinal de contas estava de ferias e estas devem ser para saborear, curtir e divertir-me!
Não é a minha última viagem por isso, voltarei a visitar Paris!

Como é de costume o dia começou de manhã!
Por tudo na Maria das Curvas, vestir o fato das curvas e sair em busca de curvas, emoções e novas vivencias!
Hoje vai ser um dia bem mais serio, cheio de recordações, de dor, de desespero. Vamos fazer memória, para alertar aqueles que, como eu, sempre viveram em tempo de paz, de que a paz é para se cultivar....





O pequeno almoço foi tomado num ralais routier na N4 a caminho de Sezanne!
Depois de Fère-Champenoise apanhamos a Departamental 5 até Chalons en Champagne. A paisagem é plana, cheia de terrenos de cultivo que chega a ser como um puzzle de cores na primavera, pintado de amarelo e verde de varios tons....





Agora parece mais agreste, seco e desertico!
Existe já no calendario mais proximo a palavra Inverno e, ha excepção da beterraba doce, os campos repousam para a nova temporada!





As povoações que vou encontrando ao longo do caminho tem que me atrair, caso contrario, passo por elas sem mais!
Chalons foi um desses casos, mas Saint Menehold não!





Mais uma capela....





A Camara Municipal de Saint Menehold!
Durante a Primeira Grande Discordia, esta povoação fez parte da frente de batalha de Verdun e Argonne.





Maria quis ir ver as marcas ainda visiveis dessa carnificina que foi a guerra de posições!





Em alguns sitios é possivel visitar os bunkers e o entramado de tuneis, mas enfocamo-nos nos “Campos de Silencio” existentes ao longo do caminho...





Memorial Americano aos rapazes que cairam em combate!





Todos estes monumentos estão perfeitamente sinalizados e, pouco a pouco, por entre estradas de bom asfalto e curvas a condizer, vamos encontrando os “Campos de Silencio”.





Este é o Americano....





As imagens deixam qualquer um gelado, mas é ensurdecedor o silencio que ali se sente!





Ajoelhei-me e fiz uma pequena oração em memória de todas as vitimas da guerra!





Um cemiterio frances...





“Neste cemiterio militar jazem 11148 soldados alemães.”





Maria das Curvas observa os, agora silenciados, campos de batalha de Argonne.
Tristes, cabisbaixos, passamos por Verdun sem nos determos, sem vontade de pensar na miséria que foram aqueles longos 4 anos de guerra!
Tomamos direcção ao país onde un terço da população é portuguesa.





Na povoação de Dudelange iria pernoitar.
Havia um membro do Mealhada On Tour, agora afincada amante do Aço, pin up girl e Harrelyada de pró, que me iria acolher na sua simpática casa para matar saudades, falar da vida e das motos, para alem de saber que planos havia de futuro!
Tem na manga uma viagem de sonho para fazer, para o qual ela já pediu o acessoramento aqui ao menino!
Quanta responsabilidade!
Beijinho Tânia, no que necessitares, dispõe!
A verdade é que me deitei morto de cansaço, mas quase que em pânico, pois se apoderou de mim um ataque de ansiedade que me pressionava o peito.
Era o peso da responsabilidade.
Amanhã chegava ao Inferno!

Brilhante introdução!
Essa zona é de facto impressionante!

Saia mais um big   

estou curiosa .......  

Espetacular !!   

Sentado na 1ª fila espera do proximo capitulo !!

Desculpem amigos, mas estou na Inglaterra e a ligação não me permite o upload das fotos.
Terei que adiar a crónica para a próxima semana!  
Mas faremos un reentré em grande explorando o Pré-Inferno!

Não te preocupes que ficamos a aguardar já com um pé no Pré/Inferno:lol: 
Boa viagem

Acordei, saltei da cama e disse:
-É hoje!- ou melhor...
-É amanhã! Quer dizer, é hoje, mas é amanhã!
Não interessa, só sei que é hoje, mas amanhã é que importa!
Isto quer dizer que ainda estamos no Luxemburgo e que ainda temos que chegar antes de ir rodar no Inferno!
Mais uma vez, pôr tudo na Maria das Curvas, aquece-la e rodar até há Cidade do Luxemburgo, onde iria tomar o pequeno almoço servido pela melhor “barman” do Luxemburgo!
Chegar não foi difícil e entre a conversa matinal e o pequeno almoço ainda estive lá uma horita e meia até me despedir definitivamente dela!
Tânia é daquelas meninas com quem um Motard pode contar, e isto se deve escrever bem claro. Espírito não lhe falta e é uma companheira e pêras.
Obrigadão mais uma vez!
Que direcção tomar?
Olhem para a direita.
Pois, seja lá o que for que voces estejam a ver, não é por aí!
Tinha que apanhar direcção Trier, onde está esta estatueta!





Quase de certeza que se fossemos lá ao pé, que seria algo maior que qualquer estatueta!
Depois esta estrada!





Não façam caso ao “polizei”, ok?
O que é certo é que já cheira ao que é!





E muito cedo começaram a aparecer as curvas e tal!





E os ganchos!
Tudo com asfalto alemão, estrada bem equipada e limpa!
Cheguei ao hotel para fazer o Check In e desmontar as alforjas pouco depois das 2h da tarde!
Tomei um banho, mudei de roupa, fiz repousar o fato das curvas e bora lá!





Mais uma foto para a posteridade!
Motos, muitas motos por todos os lados, maioritariamente alemãs como é de calcular, mas havia francesas, britanicas, holandesas e belgas....
O objectivo era de conhecer o entorno antes de aplicarmo-nos no miolo da questão.





Esta é a maquete!





E este é o verdadeiro!
Que estava em obras, mas ignoramos esse pequeno pormenor!
No sopé do monte havia um bar tipicamente alemão, onde comi uma “Frankefurter” com a sua dose de mostarda e ketchup, acompanhando a litro e meio de café com leite a ferver! Tudo isto com uma temperatura ambiente de 33ºC. Em Roma sê Romano!





Mas o bar tinha uma boa decoração!





Subimos?





Olhem para o lado direito, porque o esquerdo está em obras!
Façam um esforço, por favor!






Aqui vamos nós!
Tecnicamente o castelo mediaval está em ruinas, mas uma boa parte ainda está de pé!





E as vistas ainda são o melhor, pois este castelo está edificado no monte mais alto das redondezas!





Mas apanhem folego porque custa!





Já estamos perto da torre de managem!





O circuito novo!





Os montes há volta, por donde, no meio do arvoredo, passa o traçado do antiguo circuito!





Aqui em plano a recta do antiguo circuito!
Tentei subir há torre de menagem, mas havia por lá uma “orgia de vespas” que me obrigaram a por o capacete na cabeça e a sair dali para fora correndo!
Não pudemos nem aceder ao topo da torre de menagem, nem ver o nosso dinheiro de volta, porque o alemão é, sem excepção, cabeça quadrada!









Depois as estradas do entorno.
Aquele verde asfixiante, as maquinas que se encontram um pouco por todo lado, o asfalto, a os montes acidentados e povos como Mayen tornam o entorno belissimo!





Mayen, cidade fortificada...





As muralhas...





As torres de entrada há cidade, que ao longo dos tempos emprestaram as suas paredes e fundações a outras construções.






As motos estão por todo o lado!





Assim como os vestigios das velhas fortificações.
Mais curvas de volta ao hotel, pois estava cansado.
O meu problema não foi um dia demasiado longo, mas quando ves um sonho realizado, todo esse stress e ansiedade caem em cima de ti como se fosse um lapide!





Os ganchos a caminho do hotel!






Chegado ao hotel, comi uma peça de fruta e deitei-me na cama...
Dormi profundamente!

Bonitas fotos!
Parabéns por realizares um sonho!

Depois de dormir 12 horas seguidas é normal que nos levantemos as 6h com muita energia!





Fiz a barba e a careca, tomei banho e sai para a rua para um passeio a pé para aproveitar o fresquinho matinal.





Este foi o Hotel onde fiquei hospedado!





Casa tipica aqui da zona!





A capela...





A vaca!





O coelho malhado!





O Coelho Pardo!





E o “Chino”!





De novo de volta para o hotel para o pequeno almoço, para depois de saciada a barriguinha, voltar ao reconhecimento do “pré-inferno”!





Adanau fica no extremo norte do Circuito, metida num buraco a poucas curvas da zona onde Nikki Lauda sofreu o seu gravissimo acidente!





Vila pitoresca e interessante...





Onde as maquinas dão uma sonoridade diferente de qualquer outra povoação!
Não é dificil ver passar por aqui Z350, um Viper, um Corvette ou um Carrera GTS Turbo.
Motos existem por todos os lados!
Pudera!
Com curvas assim!





Numa destas estradas tive o prazer de acompanhar uma VFR1200X CrossTourer, para alem de ficar pasmo com a capacidade que tem de devorar curvas!





Não havia curvas iguais, mas os parametros de segurança sim que eram iguais!





Piso em muito boas condições, limpo e com bastante aderencia, para alem da sinalização que, nos “momentos criticos” avisava da existencia de motos!
Depois do almoço, fomos fazer uma visita guiada às Boxes e Pit Lane do circuito novo.





Esta é a primeira pedra de todo o complexo, colocada aqui em 1925.





E este é o memorial ao primeiro piloto que morreu numa prova desportiva realizado neste circuito!





Estas são as boxes do circuito antigo, cada uma esta baptizada com o nome de uma ganhador de corridas aqui realizadas.
Estas boxes acabaram por revelarem-se muito pequenas para as corridas modernas, o que acabou por ser decisivo na decisão de construir um novo PitLane para o actual circuito.





Dentro das tres primeiras boxes, existe um museu com objectos daqueles tempos...





Motos, os equipamentos da época e, mais ligado às corridas, a evolução das bombas de abastecimento ao longo dos tempos!










Jakie Stewart foi o campeão de F1 que o baptizou de Grüne Holle (Green Hell), inspirado no traçado do circuito, por entre montes e bosques verdejantes, onde a visão os pilotos para alem dos pianos e da “fina” e negra linha do asfalto, apenas tinham as tonalidades de verde, distorcido, desfocado de tal maneira que se tornava “doloroso” correr ali.





Estes foram os campões que ganharam aqui em F1...





E estes foram os que ganharam aqui nas provas internacionais (varias modalidades)!
Dos quais destacam Giacomo Agostini, Phill Reed, Mike (The Bike) Hailwood, Santi Herreros, Angel Nieto, etc, etc…





A partir de agora a visita ocupa-se exclusivamente do novo circuito.





Esta é a parte traseira das Boxes, onde estacionam os camiões e as MotorHomes dos pilotos.





E esta é uma das boxes que, conforme a guia nos disse tem um  comportamento “modular”, ou seja, as grades que vemos há esquerda podem desmontar-se e tornar a Box do dobro do tamanho.





-Todo este espaço é pequeno para uma prova do mundial de F1!- disse a guia-  Levem em conta que só a equipe do actual campeão do mundo, Sebastian Vettel, trouxe para a prova 14 camiões de 40t carregados com o material necessário para levar a cabo a prova desportiva!





Centro nebralgico das corridas de F1, o Pit Lane....





Tudo isso!? Tanto trabalho? Para chegar aqui e tomar banho de champanhe!?





A saida do Pit Lane!





As Boxes, Pit Lane e Reta da Meta, vistos do terraço da sala de prensa!





E aqui está ela! A sala de prensa escrita! Aqui até as teclas querem fugir dos teclados!





O grupo que fez a visita comigo!
OK!


Agora chegou a hora da verdade!

Eram 16h e o Inferno abria às 17h15m...
Era tempo de ir ao hotel, tomar um duche, vestir o fato das curvas, e levar apenas a carteira e o telemovel no bolso.
Não meus queridos, não há fotos do inferno, porque o objectivo desta viagem é andar de moto e por isso ali dentro só se for para andar de moto.
Depois estão as condições de segurança, pois parar num circuito com tão má fama não é muito aconselhável!
Já estava a suar dentro do fato quando montei na Maria. Pus as mãos aos punhos e disse:
-“Querida, amanhã fazes 13 anos que saíste há rua pela primeira vez e este é o meu presente de aniversario!!”

Arranquei e sai lentamente do parque do hotel, apanhando a direcção do mitico Inferno Verde. Com calma fui revendo mentalmente as sensações que a Maria das Curvas me passava, na tentativa de encontrar algum problema de ultima hora.
Estava tudo bem! Maria ronronava como sempre, entrava com aprumo nas curvas como sempre e travava com a decisão de sempre.
Chegada á entrada do circuito, apercebi-me não ter sido o unico a ter a mesma ideia. Pior ainda! Era sexta feira e o pessoal estava com a pica toda.
Podemos encontrar de tudo, classicos como um 2002, desde  Aston Martin, passando por Ferraris e os populares M´s (1, 3, 5, 6 e por aí a diante), para alem dos Porsche a rodos! Nas motos as RR eram o pão do dia a dia e houve inclusive um ingles montado num das primeiras RSV que me perguntou que fazia ali....
Abrem o circuito e começa a confusão...
Todos queriam entrar, todos estavam ansiosos, louco por ir acelarar e eu...
Eu já estava a assar dentro do fato e desconhecia das vias destinadas às motos....
Como é que se entra? Primeiro tens que ter o cartão...
Depois entras como se fosse um portagem vulgar mas com uma barreira há tua frente. Passas o cartão na maquina a barreira abre e....

ACELERAAAAAAAAAA!

E foi o que eu fiz!
Quer dizer, eu e metade dos automobilistas da Alemanha...
Nunca vi tanto carro a passar por mim, pela direita, pela esquerda, até que me esqueci de que tinha espelhos e quem tivesse com pressa que passasse por cima!
Centrei-me em fazer as curvas aproveitando todo o asfalto, que era suficiente, levantar a mota cedo e acelarar tudo o que pudesse....
As poucas vezes que olhei para a agulha ia sempre por cima dos 200, mas as curvas não enganam!
Em algumas meti segunda, pelo que, das duas uma, ou as fazia mal ou essas curvas eram muito lentas....
E é verdade! É tudo verde,  até o asfalto parece refletir o verde, acreditem!
Na recta curvante do interior, muito perto do local do acidente de Nikki Lauda, começo a ver uma mancha branca.... Pica-te Rui, apanha-o! Anda Maria tu consegues! Gas a fundo numa inclinação brutal até entrar nas curvas de Adanau pendurado nos travões!
Era um 135i, que não ia propriamente devagar. E assim fomos até ao mitico Carroussel onde o piso irregular me fez temer pela eficacia das suspenções da Maria.
Voltei a abrir gas á procura do 135i e quando o voltei a ver ele simplesmente desapareceu!
Onde é que se meteu!?
Sem dar por ela, estava a coroar uma lomba a mais de 200km/h!!

SAAAAAAALTOOOOOOO!

Voamos o tres! Sim os Tres!
Eu, a Maria e a minha tomatada!

Cheguei então há conclusão de que o meu estado de euforia, adrenalina, excitação e loucura já não estavam para muitas mais curvas e decidimos baixar o ritmo para niveis de segurança razoaveis!
Quando saí do Inferno Verde parei a Maria das Curvas, ajoelhei-me ao lado dela abracei-lhe o deposito e agradeci-lhe por todos estes momentos que já passei na sua companhia.
Prometi-lhe estima-la e cuida-la, leva-la a ver as auroras e o sol da meia noite, percorrer cada curva dos Alpes e Pirineus, conhecer o Monstro de Ness e os Castelos de Nosfeferatu!
Como recompensa pela dose de adrenalina fomos às bombas do circuito onde atestei o Barrigão da Maria com Sem Chumbo de 98 Octanas REC (Reserva Especial de Corrida).
Jantei num restaurante italiano em Adanau e fui para o hotel dormir com apenas un unico pensamento na minha cabeça:

“Digam o que disserem.... O Inferno é Verde!

Este deve ter sido um momento mesmo especial, daqueles que acontecem sempre que podemos brincar na "nossa praia"...