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O Meu Zoom da Europa...em 2015 - Parte 6
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O Meu Zoom da Europa...em 2015 - Parte 6
Parte 6 - A Bela Sicília
20/21º dia - 5/6.08.15
A ligação de Cagliari a Palermo foi feita de ferry, numa viagem cansativa, na qual se perde um dia, já que saímos às 10h e chegamos às 22h, na única ligação existente.
Uma autêntica seca.
Como vem sendo hábito o ferry saiu atrasado, o que deu um jeitão para quem está numa fila interminável, ao sol...
Abençoada auto-caravana que nos deu uma sombrita...
para animar, um velho pão-de-forma, todo catita, fez a sua aparição
Já à entrada do barco, um casal de holandeses, bem simpáticos, meteu conversa
enquanto as senhoras se iam revezando na sombra preciosa projectada por um candeeiro...amigo, o calor apertava e bem ... os holandeses sopravam ainda mais que nós.
Chegamos cansados a Palermo, depois de tanta hora a rebolar num barco, bem pior que o que tínhamos apanhado em Barcelona, onde a malta espalhada pelo chão é mais que muita, numa amalgama que só visto, chegando a ser difícil circular pelos corredores sem pisar ninguém ou alguma coisa.
Antes quero fazer 1000 km de mota...
A nota positiva da viagem é a aproximação da Sicília e de Palermo, podendo apreciar as ilhas Egadi e a costa de Trapani.
Porto de Palermo
O nosso hotel era bom e resolvemos não ir passear de noite para Palermo, sem primeiramente tomar contacto com a cidade de dia.
Foi-nos dito na recepção que era mais prudente e assim fizemos.
Palermo, é a 5ª cidade mais populosa de Itália, património da Unesco, o que diz bem da sua dimensão e importância.
O transito é pouco menos que caótico, numa mistura italo-marroquina, que faz com que os italianos do continente, sejam uns meninos...comparados com os sicilianos.
No dia seguinte, já descansados, fomos pela costa, rumo a Cefalù, para tomar o pulso à costa norte da ilha e a esta pequena cidade costeira.
Cefalù, como que deitada no colo dum penhasco, bem junto ao mar, tem um encanto especial, desde logo na aproximação
O dia estava lindo e “embalados” pelo calor que se fazia sentir, fomos percorrer esta pitoresca e afável cidade com quem nos identificamos de imediato.
O turismo fervilha q.b., sem que nos sintamos oprimidos e sem descaracterizar a cidade, pelos menos por enquanto.
Muita gente nova e muita gente simpática.
Percorrer as suas ruelas, cuidadosamente arranjadas e conservadas, é um encanto
Até que chegamos à sua bela Duomo, datada de 1130, onde se estava a celebrar uma festividade qualquer que não conseguimos identificar.
A praça da Duomo, facilmente nos transporta para uma época medieval de algum esplendor, bem patente nos edifícios e vestígios que apresenta
Apesar de estar convidativo, optamos por não ir à praia,
O dia estava a ser produtivo e bem municiados para enfrentar o calor, voltamos à estrada costeira, com destino a Monreale,
Monreale, fica situada no Monte Caputo, bem perto de Palermo e sobranceira a um lindo vale com muitas laranjeiras e amendoeiras.
Vive da atração da sua Catedral, monumento nacional de Itália e um dos maiores exemplos de arquitetura normanda do mundo.
O seu conjunto é fabuloso, apesar de apresentar alguns restauros um pouco discutíveis.
Ter como pendura uma apaixonada de história tem os seus custos...que vivo com prazer, já que os “rolos” fotográficos são baratos.
Abençoada tecnologia digital que nos permite ficar com tantas e maravilhosas recordações.
Ainda sou do tempo em que tínhamos que utilizar cada rolo de 36 fotografias com muita parcimónia e critério, pois eram caros e a revelação não era menos.
Quando penso que uma viagem minha, na década de 70, tinha 15 a 18 rolos, o que dava 450/650 fotografias...comparado com os vários milhares de hoje, dá para reflectir.
No lado sul da igreja, existe para visita o palácio episcopal e um dos claustros mais maravilhosos que já vi, que nos deixou completamente rendidos, nomeadamente as suas colunas em mármore branco, decoradas a ouro e vidro,
Encostado a todo o conjunto, temos um miradouro-jardim, com uma linda vista sobre o Vale Concha d’Ouro
Com tanta visita, quase que nos esquecíamos do almoço.
A gastronomia siciliana tem fama e a esplanada que escolhemos para almoçar, fez jus à fama, desde a qualidade à apresentação, sem esquecer a simpatia dos empregados.
Um belo momento que nos ajudou a passar as piores horas de sol.
Por todo o lado a bandeira e, principalmente, o símbolo da Sicília - o Tríscele, é uma constante em todo o lado.
Este símbolo, com variantes, está identificado em mais 3 paragens, a saber: Bretanha, Galiza e numa ilha mítica, para nós motociclistas - a Ilha de Man.
Seguiu-se Palermo que me surpreendeu pela positiva, principalmente no que ao seu património diz respeito, apesar de que ao ritmo que leva na sua recuperação, se vislumbrarem dezenas de anos pela frente...
Contudo, quem conheceu Itália há 40/50 anos atrás, como eu a conheci, era levado a pensar do mesmo modo.
No entanto, a magnitude do que foi feito de então para cá ( com grandes ajudas europeias, diga-se com verdade) é uma obra notável que espero possa também atingir a Sicilia, que bem merece.
Acreditemos que acontecerá o mesmo, porque Palermo merece e tem potencial para ser uma linda capital.
O nosso destaque vai para o Palácio dos Normandos, com a sua Capela Palatina, que merece uma vista demorada
Muito há para ver e viver, em Palermo... lá fomos percorrendo a cidade com a mobilidade que só mesmo uma mota permite - estacionar à porta do que se quer ver, registando e visitando a Chiesa dei Gesu, La Martorana, Catedral de Palermo, Teatro Máximo ( a maior ópera italiana), Teatro Politeama...e mais não digo, até chegarmos, já noite dentro, ao hotel, cansados, mais pelo calor, mas de barriguinha cheia de tanta coisa bonita e que, em cada registo que faço, me faz sentir mais e mais orgulhoso da nossa cultura europeia.
Alguns flashs
Não posso deixar de referir um dos ex-libris de Palermo - o trânsito.
Acreditem, os italianos do continente são uns “meninos”, como se diz na gíria motociclista, comparados com os sicilianos.
Diabólica, será talvez o termo mais apropriado para descrever esta fusão da condução italiana com a marroquina...mas onde quase não se veem as pequenas mobiletes marroquinas, que estão aqui substituídas por maxi-scooters, pandas, fiats 500 e smarts, praticando todos a mesma modalidade - o desenrascando siciliano...
Na cidade ou na estrada, ultrapassa-se por onde for mais viável no momento, abordando-se um cruzamento, conforme a conveniência do momento, ora pela esquerda ora pela direita, muitas vezes indiferente à cor do semáforo...que, invariavelmente, só lá está para empatar.
Não resta outra solução que não passe por fazer o mesmo...e não é que resulta?
Só visto, ou melhor, vivido...
Até breve, em Agrigento
- 22º dia - 7.08.15
O sapato traseiro da minha Musa estava a dar graves sinais de instabilidade e “carequice”, nomeadamente para andar com pendura.
Os Bridgestone T30 GT não aguentaram as diabruras nos Picos da Europa, bem como o alcatrão encontrado em muitas estradas secundárias dos Pirinéus.
Não saí de Palermo sem calçar a minha Musa numa grande casa de pneus, bem perto do hotel, com um preço a ombrear com os nossos melhores preços.
Para compensar o dia de ontem, resolvemos que a viagem de hoje era curta, até Agrigento, sendo dedicado, especialmente à minha penduGraça...e o seu Vale dos Templos.
Para quem aprecia, como nós, aproveita para ginasticar as pernas durante umas horas, mantendo a condição física.
O interior da Sicília até Agrigento é bonito, mostrando uma paisagem, genericamente, toda cultivada e tratada,
não fora as zona de descanso nas estradas que servem para “pontos de recolha de lixo”, o que se viria a verificar por toda a ilha. Uma pena.
O nosso hotel foi mais uma escolha acertada, que veio completar um dia fantástico.
Aconselharam-nos a Trattoria dei Templi, bem perto do hotel, para almoçar, que veio confirmar a ideia que trazíamos da gastronomia siciliana - simplesmente fantástica.
Não pensem vir fazer dieta para a Sicília que é tempo perdido...
Bem almoçados, estávamos prontos para enfrentar o Vale dos Templos que já se vislumbrava do nosso hotel
Alguns apontamentos da nossa vasta reportagem sobre o tema
Nem calculam o jeitinho que deu este “carrinho maravilhoso” no fim da visita...bem estampado no rosto da PenduGraça,
No centro histórico, fomos à Duomo, de onde se tem uma vasta e linda vista sobre a cidade
O centro histórico é pequeno e pouco visitado.
A cidade, notoriamente, vive do Vale dos Templos.
e nós fomos viver e gozar o nosso hotel - o Colleverde Park Hotel, onde fomos principescamente recebidos. Recomendo.
A noite estava óptima e nada melhor que uma “copa” numa das esplanadas, com vista para o Vale dos Templos, para nos despedimo-nos de Agrigento
Até breve em Siracusa
- 23º dia - 8.08.15
Saímos de Agrigento, para o interior, à procura da Villa Romana del Casale, património da Unesco, perto de Piazza Armerina e referenciada como tendo um acervo de mosaicos único, pela sua diversidade e estado de conservação.
De facto, nunca tínhamos presenciado algo do género, tão bem conservado e primorosamente exposto ao público.
Pena foi que o calor acordou bem cedo, como nós, e às 9h, quando saímos, já rondava os 30º...para adoçar o apetite. O dia prometia.
A estrada, paisagisticamente é muito bonita...em pleno contraste com o piso horrível que encontramos...estamos na Sicília.
Chegados a Villa del Casale, era hora de esquecer tão má estrada trazida até aqui e descansar um pouco do calor que vínhamos apanhando, num chuveirinho milagroso que estava à nossa espera
A Villa, propriamente dita, está protegida por uma bem integrada estrutura que abarca todo o conjunto e que vai permitir continuar a preservar tão valioso património.
Abençoada Unesco.
Trata-se duma casa de alguém muito importante e influente para a época, bem patente em todos os pormenores e estruturas presentes.
Estes romanos não eram loucos, não senhor.
O nosso próximo destino era Ragusa, Módica e Noto.
Já com Ragusa no horizonte, o tempo começou a virar e uma trovoada, bem ao longe, começar a dar ares da sua graça.
Chegados a Ragusa, fomos procurar almoço na parte alta da cidade, bem junto da Catedral.
A trovoada aproximava-se no horizonte e mal tivemos tempo para visitar a catedral
Um restaurante pequeno mas bem simpático, foi o nosso abrigo, enquanto uma borrasca das antigas transformava ruas em rios.
Choveu e trovejou mesmo a sério, durante todo o almoço.
A sorte estava connosco, desta vez.
O restaurante veio a revelar-se espectacular , com boa comida e melhor companhia.
Mais um que não fugiu à regra.
Nós bem prolongamos o almoço a ver se a chuva parava mas, apesar de ter diminuído muito de intensidade, lá tivemos que voltar a vestir os fatos que, com a temperatura que estava, é dos petiscos que eu e a Graça bem dispensamos...
Numa pequena aberta ainda deu para registar a despedida de Ragusa e do seu Valle dei Ponti, onde 4 pontes ligam as duas metades da cidade.
A viagem até Siracusa foi calma, sem grandes apontamentos, entrecortada por chuva por vezes forte, que nos obrigou a cautelas redobradas devido ao estado das estradas.
Já estava a imaginar a nossa visita a Siracusa estragada pela chuva o que, felizmente, não veio a acontecer.
Chegados a Siracusa o “clic” deu-se de imediato, após os primeiros contactos.
O nosso hotel, ficava bem no seu centro histórico - Ortigia, uma pequena ilha ligada à cidade por 3 pontes, onde quase tudo se passa.
O hotel Livingston, bem de frente ao Museu do Papiro, fica num local privilegiado de onde se parte a pé para onde tudo acontece. Recomendo vivamente.
O estacionamento é para esquecer na zona histórica, mas, simpaticamente, lá nos arranjaram um lugar para guardar a moto numa pequena garagem e arrecadação do hotel.
Tinha chegado a hora de partir para um dos momentos mais altos e mágicos da Sicília.
Por norma e por temperamento, eu quando viajo procuro sempre encontrar e valorizar em cada lugar, em cada povo, algo com que me identifique, que me dê prazer, que me faça sentir feliz a ponto de querer voltar.
Nem sempre isso é possível e nem sempre isso acontece.
Siracusa é magica e é seguramente um daqueles lugares a que vale a pena voltar.
As suas ruelas e becos, o seu casario por vezes manchado e descascado, cada detalhe das suas varandas e beirais, tudo envolvido numa luz única, tornam esta Siracusa-Ortigia em algo verdadeiramente único e tocante.
A visita a pé é uma obrigação e o contacto com os residentes deste fabuloso museu vivo, fazem com que não te sintas mais um turista perdido entre as gentes que passam.
Adoramos Siracusa e, seguramente, será uma daquelas recordações que importa rever nas noites chuvosas de inverno ou numa boa cavaqueira entre amigos.
Alguns pormenores para aguçar o apetite...
A tarde estava farrusca, fazendo com que o sol rapidamente se escondesse e a luz artificial viesse colorir todo o conjunto duma forma bem quente e suave, fazendo como que renascer cada ruela, cada recanto, na noite que chegava.
Depois de termos jantado, maravilhosamente, nesta pizzeria, com a baía como pano de fundo...
Foi com um sorriso nos lábios que começamos a deambular e a sentir a Ortigia
A noite tinha caído, a chuva miudinha tinha partido e podermos viver esta cidade palpitante duma beleza única, foi um marco inesquecível desta viagem.
A baía do nosso restaurante como que engolia o horizonte e nos abraçava, talvez não querendo que saíssemos dali...
Mas a Ortigia esperava-nos
Foi com uma vontade enorme de regressar um dia a Siracusa que chegamos ao nosso hotel e nos despedimos desta linda cidade, com tristeza e alguma melancolia.
Talvez um dia aconteça um regresso. A cidade bem merece.
Até breve já em Messina
- 24º dia - 9.08.15
Despedimo-nos de Siracusa já tarde, passando rapidamente pelo Parque Arqueológico de Neapolis que, pelo que conseguimos ver, mereceria uma visita mais demorada, bem como o Teatro Grego.
O passeio à beira mar até Catania é agradável, bem mais que a cidade em si mesma, com poucos apontamentos de relevo para lá da sua praça da Duomo.
Resolvemos despedirmo-nos da Catania, até porque tínhamos eliminado a possibilidade de ir ao Etna.
Um grande maciço de nuvens como que cortava o vulcão ao meio. Seria um passeio perdido para ir ao cimo do Etna.
O nosso objectivo era ir dormir a Messina, onde apanharíamos o ferry para o continente, tentando apanhar logo o primeiro da manhã.
O dia seguinte era longo e a meteorologia não estava a nosso favor.
Já não tínhamos muitos dias para o trajecto que pretendíamos fazer e essa foi a razão porque não ficamos, com muita pena nossa, pelo menos, mais um dia em Siracusa.
A Graça tinha avião e eu o ferry marcados para o regresso no dia 15 e esses não dava jeito nenhum falhar.
Não sou muito fã de marcações mas estas tinha mesmo de fazer.
Seguimos rapidamente para Taormina, de que tínhamos algumas boas referencias.
Taormina vive do turismo e das suas praias.
Quanto às praias já não tínhamos tempo para as gozar e fomos visitar a cidade, implantada bem lá no alto. O acesso às praias pode fazer-se por teleférico.
O calor tinha voltado em força... bem patente neste nosso amigo que galhardamente o demonstrava, quando paramos a mota.
O turismo está macificado prejudicando, no meu ponto de vista, a pequena cidade onde, por vezes, se tem alguma dificuldade em circular.
Quem puder, fuja do mês de Agosto...
O Teatro Grego, colocado estrategicamente sobranceiro ao mar, é digno de realce, apresentando um programa digno de registo.
Não é difícil imaginar o quão fantástico deve ser assistir a um espectáculo neste teatro.
As vistas do teatro
Em Taormina só se circula a pé. Estacionar não é fácil e muito menos barato, principalmente se se for de carro.
Messina é uma cidade portuária sem grandes apontamentos, onde aproveitamos para descansar e preparar a estirada do dia seguinte.
Até breve, já em Bari.
20/21º dia - 5/6.08.15
A ligação de Cagliari a Palermo foi feita de ferry, numa viagem cansativa, na qual se perde um dia, já que saímos às 10h e chegamos às 22h, na única ligação existente.
Uma autêntica seca.
Como vem sendo hábito o ferry saiu atrasado, o que deu um jeitão para quem está numa fila interminável, ao sol...
Abençoada auto-caravana que nos deu uma sombrita...
para animar, um velho pão-de-forma, todo catita, fez a sua aparição
Já à entrada do barco, um casal de holandeses, bem simpáticos, meteu conversa
enquanto as senhoras se iam revezando na sombra preciosa projectada por um candeeiro...amigo, o calor apertava e bem ... os holandeses sopravam ainda mais que nós.
Chegamos cansados a Palermo, depois de tanta hora a rebolar num barco, bem pior que o que tínhamos apanhado em Barcelona, onde a malta espalhada pelo chão é mais que muita, numa amalgama que só visto, chegando a ser difícil circular pelos corredores sem pisar ninguém ou alguma coisa.
Antes quero fazer 1000 km de mota...
A nota positiva da viagem é a aproximação da Sicília e de Palermo, podendo apreciar as ilhas Egadi e a costa de Trapani.
Porto de Palermo
O nosso hotel era bom e resolvemos não ir passear de noite para Palermo, sem primeiramente tomar contacto com a cidade de dia.
Foi-nos dito na recepção que era mais prudente e assim fizemos.
Palermo, é a 5ª cidade mais populosa de Itália, património da Unesco, o que diz bem da sua dimensão e importância.
O transito é pouco menos que caótico, numa mistura italo-marroquina, que faz com que os italianos do continente, sejam uns meninos...comparados com os sicilianos.
No dia seguinte, já descansados, fomos pela costa, rumo a Cefalù, para tomar o pulso à costa norte da ilha e a esta pequena cidade costeira.
Cefalù, como que deitada no colo dum penhasco, bem junto ao mar, tem um encanto especial, desde logo na aproximação
O dia estava lindo e “embalados” pelo calor que se fazia sentir, fomos percorrer esta pitoresca e afável cidade com quem nos identificamos de imediato.
O turismo fervilha q.b., sem que nos sintamos oprimidos e sem descaracterizar a cidade, pelos menos por enquanto.
Muita gente nova e muita gente simpática.
Percorrer as suas ruelas, cuidadosamente arranjadas e conservadas, é um encanto
Até que chegamos à sua bela Duomo, datada de 1130, onde se estava a celebrar uma festividade qualquer que não conseguimos identificar.
A praça da Duomo, facilmente nos transporta para uma época medieval de algum esplendor, bem patente nos edifícios e vestígios que apresenta
Apesar de estar convidativo, optamos por não ir à praia,
O dia estava a ser produtivo e bem municiados para enfrentar o calor, voltamos à estrada costeira, com destino a Monreale,
Monreale, fica situada no Monte Caputo, bem perto de Palermo e sobranceira a um lindo vale com muitas laranjeiras e amendoeiras.
Vive da atração da sua Catedral, monumento nacional de Itália e um dos maiores exemplos de arquitetura normanda do mundo.
O seu conjunto é fabuloso, apesar de apresentar alguns restauros um pouco discutíveis.
Ter como pendura uma apaixonada de história tem os seus custos...que vivo com prazer, já que os “rolos” fotográficos são baratos.
Abençoada tecnologia digital que nos permite ficar com tantas e maravilhosas recordações.
Ainda sou do tempo em que tínhamos que utilizar cada rolo de 36 fotografias com muita parcimónia e critério, pois eram caros e a revelação não era menos.
Quando penso que uma viagem minha, na década de 70, tinha 15 a 18 rolos, o que dava 450/650 fotografias...comparado com os vários milhares de hoje, dá para reflectir.
No lado sul da igreja, existe para visita o palácio episcopal e um dos claustros mais maravilhosos que já vi, que nos deixou completamente rendidos, nomeadamente as suas colunas em mármore branco, decoradas a ouro e vidro,
Encostado a todo o conjunto, temos um miradouro-jardim, com uma linda vista sobre o Vale Concha d’Ouro
Com tanta visita, quase que nos esquecíamos do almoço.
A gastronomia siciliana tem fama e a esplanada que escolhemos para almoçar, fez jus à fama, desde a qualidade à apresentação, sem esquecer a simpatia dos empregados.
Um belo momento que nos ajudou a passar as piores horas de sol.
Por todo o lado a bandeira e, principalmente, o símbolo da Sicília - o Tríscele, é uma constante em todo o lado.
Este símbolo, com variantes, está identificado em mais 3 paragens, a saber: Bretanha, Galiza e numa ilha mítica, para nós motociclistas - a Ilha de Man.
Seguiu-se Palermo que me surpreendeu pela positiva, principalmente no que ao seu património diz respeito, apesar de que ao ritmo que leva na sua recuperação, se vislumbrarem dezenas de anos pela frente...
Contudo, quem conheceu Itália há 40/50 anos atrás, como eu a conheci, era levado a pensar do mesmo modo.
No entanto, a magnitude do que foi feito de então para cá ( com grandes ajudas europeias, diga-se com verdade) é uma obra notável que espero possa também atingir a Sicilia, que bem merece.
Acreditemos que acontecerá o mesmo, porque Palermo merece e tem potencial para ser uma linda capital.
O nosso destaque vai para o Palácio dos Normandos, com a sua Capela Palatina, que merece uma vista demorada
Muito há para ver e viver, em Palermo... lá fomos percorrendo a cidade com a mobilidade que só mesmo uma mota permite - estacionar à porta do que se quer ver, registando e visitando a Chiesa dei Gesu, La Martorana, Catedral de Palermo, Teatro Máximo ( a maior ópera italiana), Teatro Politeama...e mais não digo, até chegarmos, já noite dentro, ao hotel, cansados, mais pelo calor, mas de barriguinha cheia de tanta coisa bonita e que, em cada registo que faço, me faz sentir mais e mais orgulhoso da nossa cultura europeia.
Alguns flashs
Não posso deixar de referir um dos ex-libris de Palermo - o trânsito.
Acreditem, os italianos do continente são uns “meninos”, como se diz na gíria motociclista, comparados com os sicilianos.
Diabólica, será talvez o termo mais apropriado para descrever esta fusão da condução italiana com a marroquina...mas onde quase não se veem as pequenas mobiletes marroquinas, que estão aqui substituídas por maxi-scooters, pandas, fiats 500 e smarts, praticando todos a mesma modalidade - o desenrascando siciliano...
Na cidade ou na estrada, ultrapassa-se por onde for mais viável no momento, abordando-se um cruzamento, conforme a conveniência do momento, ora pela esquerda ora pela direita, muitas vezes indiferente à cor do semáforo...que, invariavelmente, só lá está para empatar.
Não resta outra solução que não passe por fazer o mesmo...e não é que resulta?
Só visto, ou melhor, vivido...
Até breve, em Agrigento
- 22º dia - 7.08.15
O sapato traseiro da minha Musa estava a dar graves sinais de instabilidade e “carequice”, nomeadamente para andar com pendura.
Os Bridgestone T30 GT não aguentaram as diabruras nos Picos da Europa, bem como o alcatrão encontrado em muitas estradas secundárias dos Pirinéus.
Não saí de Palermo sem calçar a minha Musa numa grande casa de pneus, bem perto do hotel, com um preço a ombrear com os nossos melhores preços.
Para compensar o dia de ontem, resolvemos que a viagem de hoje era curta, até Agrigento, sendo dedicado, especialmente à minha penduGraça...e o seu Vale dos Templos.
Para quem aprecia, como nós, aproveita para ginasticar as pernas durante umas horas, mantendo a condição física.
O interior da Sicília até Agrigento é bonito, mostrando uma paisagem, genericamente, toda cultivada e tratada,
não fora as zona de descanso nas estradas que servem para “pontos de recolha de lixo”, o que se viria a verificar por toda a ilha. Uma pena.
O nosso hotel foi mais uma escolha acertada, que veio completar um dia fantástico.
Aconselharam-nos a Trattoria dei Templi, bem perto do hotel, para almoçar, que veio confirmar a ideia que trazíamos da gastronomia siciliana - simplesmente fantástica.
Não pensem vir fazer dieta para a Sicília que é tempo perdido...
Bem almoçados, estávamos prontos para enfrentar o Vale dos Templos que já se vislumbrava do nosso hotel
Alguns apontamentos da nossa vasta reportagem sobre o tema
Nem calculam o jeitinho que deu este “carrinho maravilhoso” no fim da visita...bem estampado no rosto da PenduGraça,
No centro histórico, fomos à Duomo, de onde se tem uma vasta e linda vista sobre a cidade
O centro histórico é pequeno e pouco visitado.
A cidade, notoriamente, vive do Vale dos Templos.
e nós fomos viver e gozar o nosso hotel - o Colleverde Park Hotel, onde fomos principescamente recebidos. Recomendo.
A noite estava óptima e nada melhor que uma “copa” numa das esplanadas, com vista para o Vale dos Templos, para nos despedimo-nos de Agrigento
Até breve em Siracusa
- 23º dia - 8.08.15
Saímos de Agrigento, para o interior, à procura da Villa Romana del Casale, património da Unesco, perto de Piazza Armerina e referenciada como tendo um acervo de mosaicos único, pela sua diversidade e estado de conservação.
De facto, nunca tínhamos presenciado algo do género, tão bem conservado e primorosamente exposto ao público.
Pena foi que o calor acordou bem cedo, como nós, e às 9h, quando saímos, já rondava os 30º...para adoçar o apetite. O dia prometia.
A estrada, paisagisticamente é muito bonita...em pleno contraste com o piso horrível que encontramos...estamos na Sicília.
Chegados a Villa del Casale, era hora de esquecer tão má estrada trazida até aqui e descansar um pouco do calor que vínhamos apanhando, num chuveirinho milagroso que estava à nossa espera
A Villa, propriamente dita, está protegida por uma bem integrada estrutura que abarca todo o conjunto e que vai permitir continuar a preservar tão valioso património.
Abençoada Unesco.
Trata-se duma casa de alguém muito importante e influente para a época, bem patente em todos os pormenores e estruturas presentes.
Estes romanos não eram loucos, não senhor.
O nosso próximo destino era Ragusa, Módica e Noto.
Já com Ragusa no horizonte, o tempo começou a virar e uma trovoada, bem ao longe, começar a dar ares da sua graça.
Chegados a Ragusa, fomos procurar almoço na parte alta da cidade, bem junto da Catedral.
A trovoada aproximava-se no horizonte e mal tivemos tempo para visitar a catedral
Um restaurante pequeno mas bem simpático, foi o nosso abrigo, enquanto uma borrasca das antigas transformava ruas em rios.
Choveu e trovejou mesmo a sério, durante todo o almoço.
A sorte estava connosco, desta vez.
O restaurante veio a revelar-se espectacular , com boa comida e melhor companhia.
Mais um que não fugiu à regra.
Nós bem prolongamos o almoço a ver se a chuva parava mas, apesar de ter diminuído muito de intensidade, lá tivemos que voltar a vestir os fatos que, com a temperatura que estava, é dos petiscos que eu e a Graça bem dispensamos...
Numa pequena aberta ainda deu para registar a despedida de Ragusa e do seu Valle dei Ponti, onde 4 pontes ligam as duas metades da cidade.
A viagem até Siracusa foi calma, sem grandes apontamentos, entrecortada por chuva por vezes forte, que nos obrigou a cautelas redobradas devido ao estado das estradas.
Já estava a imaginar a nossa visita a Siracusa estragada pela chuva o que, felizmente, não veio a acontecer.
Chegados a Siracusa o “clic” deu-se de imediato, após os primeiros contactos.
O nosso hotel, ficava bem no seu centro histórico - Ortigia, uma pequena ilha ligada à cidade por 3 pontes, onde quase tudo se passa.
O hotel Livingston, bem de frente ao Museu do Papiro, fica num local privilegiado de onde se parte a pé para onde tudo acontece. Recomendo vivamente.
O estacionamento é para esquecer na zona histórica, mas, simpaticamente, lá nos arranjaram um lugar para guardar a moto numa pequena garagem e arrecadação do hotel.
Tinha chegado a hora de partir para um dos momentos mais altos e mágicos da Sicília.
Por norma e por temperamento, eu quando viajo procuro sempre encontrar e valorizar em cada lugar, em cada povo, algo com que me identifique, que me dê prazer, que me faça sentir feliz a ponto de querer voltar.
Nem sempre isso é possível e nem sempre isso acontece.
Siracusa é magica e é seguramente um daqueles lugares a que vale a pena voltar.
As suas ruelas e becos, o seu casario por vezes manchado e descascado, cada detalhe das suas varandas e beirais, tudo envolvido numa luz única, tornam esta Siracusa-Ortigia em algo verdadeiramente único e tocante.
A visita a pé é uma obrigação e o contacto com os residentes deste fabuloso museu vivo, fazem com que não te sintas mais um turista perdido entre as gentes que passam.
Adoramos Siracusa e, seguramente, será uma daquelas recordações que importa rever nas noites chuvosas de inverno ou numa boa cavaqueira entre amigos.
Alguns pormenores para aguçar o apetite...
A tarde estava farrusca, fazendo com que o sol rapidamente se escondesse e a luz artificial viesse colorir todo o conjunto duma forma bem quente e suave, fazendo como que renascer cada ruela, cada recanto, na noite que chegava.
Depois de termos jantado, maravilhosamente, nesta pizzeria, com a baía como pano de fundo...
Foi com um sorriso nos lábios que começamos a deambular e a sentir a Ortigia
A noite tinha caído, a chuva miudinha tinha partido e podermos viver esta cidade palpitante duma beleza única, foi um marco inesquecível desta viagem.
A baía do nosso restaurante como que engolia o horizonte e nos abraçava, talvez não querendo que saíssemos dali...
Mas a Ortigia esperava-nos
Foi com uma vontade enorme de regressar um dia a Siracusa que chegamos ao nosso hotel e nos despedimos desta linda cidade, com tristeza e alguma melancolia.
Talvez um dia aconteça um regresso. A cidade bem merece.
Até breve já em Messina
- 24º dia - 9.08.15
Despedimo-nos de Siracusa já tarde, passando rapidamente pelo Parque Arqueológico de Neapolis que, pelo que conseguimos ver, mereceria uma visita mais demorada, bem como o Teatro Grego.
O passeio à beira mar até Catania é agradável, bem mais que a cidade em si mesma, com poucos apontamentos de relevo para lá da sua praça da Duomo.
Resolvemos despedirmo-nos da Catania, até porque tínhamos eliminado a possibilidade de ir ao Etna.
Um grande maciço de nuvens como que cortava o vulcão ao meio. Seria um passeio perdido para ir ao cimo do Etna.
O nosso objectivo era ir dormir a Messina, onde apanharíamos o ferry para o continente, tentando apanhar logo o primeiro da manhã.
O dia seguinte era longo e a meteorologia não estava a nosso favor.
Já não tínhamos muitos dias para o trajecto que pretendíamos fazer e essa foi a razão porque não ficamos, com muita pena nossa, pelo menos, mais um dia em Siracusa.
A Graça tinha avião e eu o ferry marcados para o regresso no dia 15 e esses não dava jeito nenhum falhar.
Não sou muito fã de marcações mas estas tinha mesmo de fazer.
Seguimos rapidamente para Taormina, de que tínhamos algumas boas referencias.
Taormina vive do turismo e das suas praias.
Quanto às praias já não tínhamos tempo para as gozar e fomos visitar a cidade, implantada bem lá no alto. O acesso às praias pode fazer-se por teleférico.
O calor tinha voltado em força... bem patente neste nosso amigo que galhardamente o demonstrava, quando paramos a mota.
O turismo está macificado prejudicando, no meu ponto de vista, a pequena cidade onde, por vezes, se tem alguma dificuldade em circular.
Quem puder, fuja do mês de Agosto...
O Teatro Grego, colocado estrategicamente sobranceiro ao mar, é digno de realce, apresentando um programa digno de registo.
Não é difícil imaginar o quão fantástico deve ser assistir a um espectáculo neste teatro.
As vistas do teatro
Em Taormina só se circula a pé. Estacionar não é fácil e muito menos barato, principalmente se se for de carro.
Messina é uma cidade portuária sem grandes apontamentos, onde aproveitamos para descansar e preparar a estirada do dia seguinte.
Até breve, já em Bari.
Re: O Meu Zoom da Europa...em 2015 - Parte 6
Boa noite
Estou a delirar com as fotos e a respectiva crónica.
Venha o resto
Estou a delirar com as fotos e a respectiva crónica.
Venha o resto
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Abraço Serrano
Sérgio Sousa
ssousa- Zero à direita
Re: O Meu Zoom da Europa...em 2015 - Parte 6
A D O R E I! Obrigada pela partilha, as vossas crónicas enchem-me as medidas
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Pedras no meu caminho? Guardo-as todas, um dia vou construir um castelo.
SatCat- Zero à esquerda
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