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O Meu Zoom...da Europa, em 2013
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Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
É curioso ter aqui outros olhos sobre locais que nos marcaram recentemente.
É interessante o facto de assim se ver como determinadas coisas suscitam o mesmo interesse e outra o seu contrário. Esta diversidade é uma mais-valia, sobretudo se conseguirmos lá voltar...
É interessante o facto de assim se ver como determinadas coisas suscitam o mesmo interesse e outra o seu contrário. Esta diversidade é uma mais-valia, sobretudo se conseguirmos lá voltar...
Luís Azevedo- Ainda é motorato!
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
E continuo a aprender e a tirar notas!
Obrigado pela partilha!
Saia mais um big
Abraço
Zé Carlos
Obrigado pela partilha!
Saia mais um big
Abraço
Zé Carlos
Zecacbr- Já conduz... mal!
Rui Ribeiro- A tirar a carta
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Muito bom, parabéns.
Obrigado pela partilha.
E claro mérito atribuído.
Abraço.
Obrigado pela partilha.
E claro mérito atribuído.
Abraço.
carlosrosa- Já conduz... mal!
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Relatos assim combinados com excelentes registos fotográficos são sempre merecedores de
Carlos Balio- Já sai à rua a conduzir.
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Indecente alto nível em tudo neste tópico!!!
Mais 1 M
Mais 1 M
________________________
MY LIFE IS A HELL!!!
Elisio FJR- Já sai à rua a conduzir.
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Cucu!
Ainda não te tinha dado um hoje, mas já fui tratar disso!
Continua que estou a adorar!
Ainda não te tinha dado um hoje, mas já fui tratar disso!
Continua que estou a adorar!
________________________
Beijucas!
Viajar é mais assustador para quem fica do que para quem vai!
https://passeandopelavida.com/
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Início do 5º dia de viagem
Dia 24. 07. 2013
Estadia em Avignon
Falar de Avignon, terra de Papas, não é fácil, por tudo o que encerra o seu belo centro histórico, hoje património da Unesco.
Foi residência Papal desde 1309 até se ter ultrapassado o " Grande Cisma do Ocidente" em 1417, tendo mesmo existido um período em que perduraram dois Papas em simultâneo, um em Avignon e outro em Roma.
O seu centro histórico, foi cercado por uma grande muralha, ainda hoje em muito bom estado, precisamente pelos Papas quando por aqui se instalaram, tendo igualmente construído o grande "Palais des Papes", hoje transformado num enorme museu e fonte de receita, tal é o fluxo turístico que se vê pela cidade.
Uma autêntica máquina turística está montada por toda a cidade, à francesa diga-se, para satisfazer os milhares de visitantes anuais que recebe.
Tínhamos ficado a dormir nos arredores de Avignon, num Hotel Campanile, que considero um dos melhores em termos de qualidade/preço para quem viaja como nós.
Aproximamo-nos de Avignon pela entrada da sua Universidade
Gozando da prerrogativa enorme que é viajar de mota, entramos na cidade por uma das suas lindas portas, acabando por parar a Fantástica no centro histórico, bem perto do Palais des Papes.
A maioria da muralha está bem conservada,
mas, nalguns locais, também por aqui se fazem atentados ao património, para que não se pense que temos esse exclusivo…
Com a Fantástica bem parada à sombra, fomos até ao Palais des Papes, onde tinha estado há 15 anos e que gostava de revisitar.
Até lá vêm-se vários grupos, cada qual promovendo o seu espectáculo, de teatro e ópera, quando o não executam na própria rua.
Enquanto a Graça ficava na fila para o palácio eu segui os meus ouvidos e fui ouvir esta guitarra…que por estas mãos enchia a praça com um som que impressionava e emocionava.
Fiquei deliciado a ouvi-lo e ia perdendo a oportunidade de entrar no palácio...
Assim dá gosto contribuir e ajudar alguém a manter e melhorar um nível tão elevado, pois tratava-se dum estudante de música...
O palácio está, hoje em dia, perfeitamente voltado para um turismo massivo e foi despojado do muito que eu já lá vi…e fiquei triste, por não poder partilhar com a Graça, tanta coisa linda que tinha. Sinais dos tempos…
Ainda assim, vale a visita,
Entremos…
E eis que damos com um candidato a fotografo profissional de "gabarito", que, transpirando por todos os lados, mobilizava a família toda com os seus acessórios.
O homem não podia estar de férias…!!!
continuamos, ainda com a esperança de encontrar o que procurava,
As salas foram sendo preenchidas … como se de um depósito se tratassem, sem sentido. O palácio merecia melhor.
A data altura fomos confrontados com uma exposição singular e curiosa de vários artistas contemporâneos,
Já bem no cimo do palácio deu para ter a noção de Avignon e dos seus arredores, como Villeneuve les Avignon, onde haveríamos de ir, bem como de alguns pormenores
Voltamos à rua, cansados e com fome, pelo que fomos à procura duma esplanada para almoçar…o que, diga-se, não foi nada fácil, pelo calor que se fazia sentir e pela dificuldade em arranjar uma mesita para dois.
Ao fim de alguma espera lá nos conseguimos sentar…e descansar, ainda que o malvado calor trespassasse nas simpáticas esplanadas os seus guarda-sois.
Vida de turista é difícil …
Já sentado, observo….enquanto penso, de como seria bem diferente esta bela cidade se estivesse mais no anonimato…sem termos que nos acotovelar em plena rua.
Como está diferente de quando por cá andei…sem este frenesim turístico tão intenso.
Almoçados e mais confortáveis, fomos passear pela cidade, vivendo a sua própria vida
A oferta de espectáculos é tanta e tão variada que se vê por toda a cidade autênticos cogumelos de cartazes
Apesar do calor que se fazia sentir não deixamos de ir a um dos marcos da cidade - a Ponte de Saint Benezet, que no sex. XII, ligava Avignon a Villeneuve-lès-Avignon.
No séc. XVII, uma grande enchente do rio Ródano destruiu a ponte que foi colapsando dos 22 arcos iniciais até aos 4 arcos que hoje tem e que chegam quase a meio do rio.
Perspectivas do Ródano e das suas margens
Saímos da ponte e fomos apanhar a minha Fantástica que, a esta hora, já devia estar a pensar que a tínhamos abandonado, para depois irmos ao outro lado da margem do Ródano - Villeneuve-lès-Avignon,
Regressamos a Avignon para a despedida já que o nosso hotel ficava na outra margem
e demos com um grupo que apresentava a sua ópera para um espectáculo que iria acontecer daqui a dias,
e numa das ruelas começamos a ouvir um som fora do vulgar… e lindo.
Surge-nos uma estátua muito bem conseguida que a muita gente surpreendeu,
e eis que damos com este verdadeiro artista que nos deliciou
e do qual não resisto a colocar um pequeno video...porque só mesmo ouvindo se pode sentir a subtiliza do toque, do som e do artista
De alma cheia chegamos ao nosso Campanile e, com o calor que estava, fomos acabar de secar a nossa "ropinha" que amanhã é dia de viagem
Ter a nossa mota parada em frente ao quarto, não é para todos, mas no Campanile acontece com frequencia
E fomo-nos juntar a este simpático casal, descansando nesta pacata esplanada, recordando o dia cheio ... e com o som metálico nos ouvidos que tínhamos ouvido...
Que bom fim de dia!
Até breve ... a caminho de Nice
Dia 24. 07. 2013
Estadia em Avignon
Falar de Avignon, terra de Papas, não é fácil, por tudo o que encerra o seu belo centro histórico, hoje património da Unesco.
Foi residência Papal desde 1309 até se ter ultrapassado o " Grande Cisma do Ocidente" em 1417, tendo mesmo existido um período em que perduraram dois Papas em simultâneo, um em Avignon e outro em Roma.
O seu centro histórico, foi cercado por uma grande muralha, ainda hoje em muito bom estado, precisamente pelos Papas quando por aqui se instalaram, tendo igualmente construído o grande "Palais des Papes", hoje transformado num enorme museu e fonte de receita, tal é o fluxo turístico que se vê pela cidade.
Uma autêntica máquina turística está montada por toda a cidade, à francesa diga-se, para satisfazer os milhares de visitantes anuais que recebe.
Tínhamos ficado a dormir nos arredores de Avignon, num Hotel Campanile, que considero um dos melhores em termos de qualidade/preço para quem viaja como nós.
Aproximamo-nos de Avignon pela entrada da sua Universidade
Gozando da prerrogativa enorme que é viajar de mota, entramos na cidade por uma das suas lindas portas, acabando por parar a Fantástica no centro histórico, bem perto do Palais des Papes.
A maioria da muralha está bem conservada,
mas, nalguns locais, também por aqui se fazem atentados ao património, para que não se pense que temos esse exclusivo…
Com a Fantástica bem parada à sombra, fomos até ao Palais des Papes, onde tinha estado há 15 anos e que gostava de revisitar.
Até lá vêm-se vários grupos, cada qual promovendo o seu espectáculo, de teatro e ópera, quando o não executam na própria rua.
Enquanto a Graça ficava na fila para o palácio eu segui os meus ouvidos e fui ouvir esta guitarra…que por estas mãos enchia a praça com um som que impressionava e emocionava.
Fiquei deliciado a ouvi-lo e ia perdendo a oportunidade de entrar no palácio...
Assim dá gosto contribuir e ajudar alguém a manter e melhorar um nível tão elevado, pois tratava-se dum estudante de música...
O palácio está, hoje em dia, perfeitamente voltado para um turismo massivo e foi despojado do muito que eu já lá vi…e fiquei triste, por não poder partilhar com a Graça, tanta coisa linda que tinha. Sinais dos tempos…
Ainda assim, vale a visita,
Entremos…
E eis que damos com um candidato a fotografo profissional de "gabarito", que, transpirando por todos os lados, mobilizava a família toda com os seus acessórios.
O homem não podia estar de férias…!!!
continuamos, ainda com a esperança de encontrar o que procurava,
As salas foram sendo preenchidas … como se de um depósito se tratassem, sem sentido. O palácio merecia melhor.
A data altura fomos confrontados com uma exposição singular e curiosa de vários artistas contemporâneos,
Já bem no cimo do palácio deu para ter a noção de Avignon e dos seus arredores, como Villeneuve les Avignon, onde haveríamos de ir, bem como de alguns pormenores
Voltamos à rua, cansados e com fome, pelo que fomos à procura duma esplanada para almoçar…o que, diga-se, não foi nada fácil, pelo calor que se fazia sentir e pela dificuldade em arranjar uma mesita para dois.
Ao fim de alguma espera lá nos conseguimos sentar…e descansar, ainda que o malvado calor trespassasse nas simpáticas esplanadas os seus guarda-sois.
Vida de turista é difícil …
Já sentado, observo….enquanto penso, de como seria bem diferente esta bela cidade se estivesse mais no anonimato…sem termos que nos acotovelar em plena rua.
Como está diferente de quando por cá andei…sem este frenesim turístico tão intenso.
Almoçados e mais confortáveis, fomos passear pela cidade, vivendo a sua própria vida
A oferta de espectáculos é tanta e tão variada que se vê por toda a cidade autênticos cogumelos de cartazes
Apesar do calor que se fazia sentir não deixamos de ir a um dos marcos da cidade - a Ponte de Saint Benezet, que no sex. XII, ligava Avignon a Villeneuve-lès-Avignon.
No séc. XVII, uma grande enchente do rio Ródano destruiu a ponte que foi colapsando dos 22 arcos iniciais até aos 4 arcos que hoje tem e que chegam quase a meio do rio.
Perspectivas do Ródano e das suas margens
Saímos da ponte e fomos apanhar a minha Fantástica que, a esta hora, já devia estar a pensar que a tínhamos abandonado, para depois irmos ao outro lado da margem do Ródano - Villeneuve-lès-Avignon,
Regressamos a Avignon para a despedida já que o nosso hotel ficava na outra margem
e demos com um grupo que apresentava a sua ópera para um espectáculo que iria acontecer daqui a dias,
e numa das ruelas começamos a ouvir um som fora do vulgar… e lindo.
Surge-nos uma estátua muito bem conseguida que a muita gente surpreendeu,
e eis que damos com este verdadeiro artista que nos deliciou
e do qual não resisto a colocar um pequeno video...porque só mesmo ouvindo se pode sentir a subtiliza do toque, do som e do artista
De alma cheia chegamos ao nosso Campanile e, com o calor que estava, fomos acabar de secar a nossa "ropinha" que amanhã é dia de viagem
Ter a nossa mota parada em frente ao quarto, não é para todos, mas no Campanile acontece com frequencia
E fomo-nos juntar a este simpático casal, descansando nesta pacata esplanada, recordando o dia cheio ... e com o som metálico nos ouvidos que tínhamos ouvido...
Que bom fim de dia!
Até breve ... a caminho de Nice
Última edição por Ramos Pinto em Qua Out 02 2013, 19:41, editado 2 vez(es)
________________________
Eduardo Ramos Pinto
* Andar de Mota é tatuar " LIBERDADE " em cada km, em cada curva...numa paixão de vida.*
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Uma maravilha, esta viagem. Ramos Pinto, sobressai acima de tudo, a cumplicidade entre si e a sua esposa, nesta aventura. Excelente . Cumprimentos, José Leal
jose.leal.560- Zero à esquerda
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Sobretudo por encontrar umas coisas bonitas sem significado histórico...quando eu só vi pedras feias com muito significado!
Luís Azevedo- Ainda é motorato!
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Quando viajo, faço-o com o intuito primeiro de procurar o que de melhor o local pode oferecer, porque parto sempre do princípio que todos têm coisas lindas para ver, temos é de as procurar.
Contudo, são bastante crítico e manifesto-o nos meus relatos, principalmente quando as coisas feias estão misturadas com as lindas sem necessidade, como foi o caso aqui, mais por omissão até.
E para que se veja que nem tudo o que luz é ouro...e que a nós o que nos falta é essencialmente uma máquina pensante e organizacional para tratar e saber vender o nosso país.
Contudo, são bastante crítico e manifesto-o nos meus relatos, principalmente quando as coisas feias estão misturadas com as lindas sem necessidade, como foi o caso aqui, mais por omissão até.
E para que se veja que nem tudo o que luz é ouro...e que a nós o que nos falta é essencialmente uma máquina pensante e organizacional para tratar e saber vender o nosso país.
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Eduardo Ramos Pinto
* Andar de Mota é tatuar " LIBERDADE " em cada km, em cada curva...numa paixão de vida.*
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Dá gosto ver a partilha destas viagens...
Sem dúvida que se tivessemos uma maquina tão bem montada para promover o turismo no nosso país, seria ainda mais competitivo do que é... afinal portugal não tem só sol e praia...
Obrigado com o devido
Sem dúvida que se tivessemos uma maquina tão bem montada para promover o turismo no nosso país, seria ainda mais competitivo do que é... afinal portugal não tem só sol e praia...
Obrigado com o devido
Carlos Balio- Já sai à rua a conduzir.
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Início do 6º dia de viagem
Dia 25 . 07. 2013
Partida - Avignon
Chegada - Nice
Tínhamos pela frente uma etapa que, à partida, não apresentava grande dificuldade e que tinha a particularidade de ter planeado umas "curvitas" para fazer com a minha Fantástica.
Saímos de Avignon e apanhamos a D538 até Salon-de-Provence o que se veio a revelar uma boa opção, pois o trajecto é bom e bem simpático, com paisagens campestres bem tratadas e com pouco movimento.
Chegamos cedo e encontramos a cidade a despertar para o novo dia, bem limpa e cuidada, o que, por norma, procuro sempre observar numa cidade.
Paramos para tomar um café e procurar saber a maneira mais rápida de ir para o centro da cidade, com a minha Fantástica bem junto de nós e da esplanada.
Trata-se duma pequena cidade, caracteristicamente Provençal, de aspecto bem calmo e ordenado, onde está radicada a Academia da Força Aérea Francesa, que lhe confere alguma notoriedade.
A cidade apresenta um pormenor curioso e que salta bem à vista...duma forma original.
Alguns edifícios apresentam faixas pintadas de vermelho, colocadas estrategicamente nas suas fachadas que nos estavam a intrigar.
Trata-se duma obra de
que nos pretende dar uma nova visão do centro histórico, numa pintura fragmentada de placas de alumínio adesivas e pintadas de vermelho vivo, integrada no projecto de Marseille-Provence 2013.
enquanto registávamos esta singularidade, fomos sentindo a cidade, captando o que nos tinha para dar
Bem simpática esta cidade que viemos conhecer, prescindindo de ir a Aix-en-Provence onde já tinha estado por mais que uma vez.
O nosso próximo destino era Marselha, essa grande cidade, a segunda de França, que tantos comentários faz surgir e nem sempre pelas melhores razões.
Não é uma cidade fácil, reconheço, mas onde é que elas estão, na grande maioria dos casos? Todas as grandes metrópoles têm os seus problemas e há que escolher bem a hora e os locais a visitar para não termos grandes surpresas.
Assim voltei a fazer, aqui em Marselha.
Não tive qualquer problema e acho que é uma cidade a visitar para quem não conheça.
A cidade cresceu em extensão mas aqui e ali surgem já edifícios modernos que, isolados na imensidão, como que esventram a cidade
O dia estava lindo e a agitação na cidade era grande.
Fomos caminhando para o Velho Porto, hoje transformado numa grande marina, rodeada de restaurantes e esplanadas, o que não impediu de Marselha ter mantido a sua importância, no transporte marítimo, com o porto novo, o mais importante da França.
e como "dignos representantes" da bela cidade Templária - Tomar, não poderíamos deixar de parar aqui para estudar bem o que queríamos ver face ao tempo disponível.
O Velho Porto, já a caminho da Basílica da Nossa Senhora da Guarda, que se avista bem no alto do seu monte, quase no centro da cidade
A cidade foi, particularmente, bombardeada durante a Segunda Guerra, tendo ficado bem destruída e a Basílica não escapou à regra, mantendo alguma marcas da época.
A subida até lá, vai-nos fazendo surgir Marselha a nossos pés, na sua verdadeira dimensão territorial, que é enorme.
A Basílica, neo-bizantina, foi erigida no local onde existiram duas anteriores capelas de culto mariano e tem um interior que me tocou, sendo hoje um local de peregrinação e visita, com mais de 1,5 milhões de visitantes por ano.
A Basílica está rodeada dum miradouro, de onde se pode observar toda a Marselha... como o seu Castelo de If, uma antiga prisão, numa pequena ilha bem defronte ao seu porto
ou a sua Catedral, onde iríamos mais tarde
e o seu Velho Porto
Despedimo-nos com a a Senhora da Guarda, olhando para Marselha
Descemos até à Catedral, de estilo bizantino, que fica perto do porto. Curiosamente apresenta ainda, junto de si, os restos da Velha Catedral, numa passagem de testemunho curiosa...
Deixamos Marselha a caminho de Saint-Tropez, onde a Graça queria tornar o seu imaginário numa realidade palpável.
Há muitos anos que não passava por aqui e resolvemos ir fazer um pouco de praia e tomar banho nesta praia mítica da nossa geração.
Para lá chegarmos fomos andar verdadeiramente de mota e tomamos a estrada D559, pelo Col de la Gineste, indo depois apanhar a D3 e D2 - Routes des Garrigues e Marseille até Signes, onde acabamos por parar, almoçar e esperar que o malvado do calor abrandasse um pouco...
A estrada valeu cada km, com a minha pendura a portar-se à altura e a "conduzir" muito bem, numa simbiose perfeita com a mota e a estrada.
A melhor homenagem que lhe posso prestar é que a dada altura nem me lembrava que ia com pendura, focando-me na estrada e na condução. Muito bom... e aconselho vivamente.
Numa viagem deste género, temos que "apimentar" o percurso com algumas lufadas de gozo puro em andar de mota...não vá esquecermo-nos que vamos de mota e que temos por objectivo fazer turismo de moto.
Parados em Signes, num pequeno hotel, onde ainda conseguimos almoçar...numa cidade que quase parecia habitada por fantasmas, tal era o calor.
Na esplanada do hotel, juntámo-nos a um grupo de residentes, que passava férias no campo e onde se encontravam portugueses.
Continuamos viagem pela D554, D68, D43 e D14 até Collobrières, mantendo o mesmo ritmo que tínhamos trazido.
Paramos nesta pequena cidade, plantada no Massif des Maures, a cordilheira por onde temos andado a gozar com a nossa Fantástica...
Nesta região vêm-se muitos vinhedos e castanheiros, que faz com que seja apelidada de capital da castanha.
Uma esplanada simpática...e mais um momento de descanso
Saímos e continuamos na D14 até Saint-Tropez pela cordilheira com paisagens lindas que nos envolvem, numa paz à sombra duma estrada arborizada que nos sentir em pleno a vantagem de gostar de andar de mota.
E chegamos a Saint-Tropez,
O movimento que encontramos era enorme, a praia estava repleta e não ficamos com grande vontade de ficar por ali.
Dirigi-me a um veraneante perguntando-lhe qual a melhor praia para podermos passar algum tempo, refrescarmo-nos e seguir viagem até Nice.
Sem hesitar e apontando para a mota, que aproveitou para elogiar, disse-nos que nos colocavamos rapidamente em Les Salins e indicou-nos o caminho até lá.
É uma praia simpática, sossegada, rodeada de lindas e boas casas de praia e, a avaliar pelas reservas nos bares da praia, com grande e boa frequência.
Na praia não havia chuveiros...e tínhamos que nos voltar a vestir, de preferência sem sal.
Para tal, socorremo-nos dos toalhetes que tínhamos levado para nos refrescarmos. Funcionou na perfeição e o "banhito" soube muito bem, com vários mirones a olharem para nós até vestirmos a nossa roupa de mota.
Voltamos a Saint-Tropez e, dado o adiantado da hora, encontramos um movimento de loucos, com tudo a sair ao mesmo tempo.
Ate Sainte-Maxime era uma fila única e praticamente parada, num duplo traço continuo por onde levei calma e comodamente a minha Fantástica...
Uma via aberta...só ao alcance dos mais felizardos, os Motards.
Dissemos adeus e seguimos
Um pouco mais à frente, saímos para a D8 na direcção de Frejus e pela D237 até Cannes.
Foi o complemento que faltava para completar um dia de bom rolar.
Como eu gosto de andar nas secundárias francesas...
Chegamos a Cannes já ao fim do dia e resolvemos oferecermo-nos um jantar, numa das muitas esplanadas da sua marginal, ao longo da sua grande e bem cuidada baía.
Chegou a noite e fomos jantar, num cenário bem ao nível do dia que tínhamos tido
Claro que chegamos a Nice já noite dentro...
Até breve...ainda em Nice
Dia 25 . 07. 2013
Partida - Avignon
Chegada - Nice
Tínhamos pela frente uma etapa que, à partida, não apresentava grande dificuldade e que tinha a particularidade de ter planeado umas "curvitas" para fazer com a minha Fantástica.
Saímos de Avignon e apanhamos a D538 até Salon-de-Provence o que se veio a revelar uma boa opção, pois o trajecto é bom e bem simpático, com paisagens campestres bem tratadas e com pouco movimento.
Chegamos cedo e encontramos a cidade a despertar para o novo dia, bem limpa e cuidada, o que, por norma, procuro sempre observar numa cidade.
Paramos para tomar um café e procurar saber a maneira mais rápida de ir para o centro da cidade, com a minha Fantástica bem junto de nós e da esplanada.
Trata-se duma pequena cidade, caracteristicamente Provençal, de aspecto bem calmo e ordenado, onde está radicada a Academia da Força Aérea Francesa, que lhe confere alguma notoriedade.
A cidade apresenta um pormenor curioso e que salta bem à vista...duma forma original.
Alguns edifícios apresentam faixas pintadas de vermelho, colocadas estrategicamente nas suas fachadas que nos estavam a intrigar.
Trata-se duma obra de
que nos pretende dar uma nova visão do centro histórico, numa pintura fragmentada de placas de alumínio adesivas e pintadas de vermelho vivo, integrada no projecto de Marseille-Provence 2013.
enquanto registávamos esta singularidade, fomos sentindo a cidade, captando o que nos tinha para dar
Bem simpática esta cidade que viemos conhecer, prescindindo de ir a Aix-en-Provence onde já tinha estado por mais que uma vez.
O nosso próximo destino era Marselha, essa grande cidade, a segunda de França, que tantos comentários faz surgir e nem sempre pelas melhores razões.
Não é uma cidade fácil, reconheço, mas onde é que elas estão, na grande maioria dos casos? Todas as grandes metrópoles têm os seus problemas e há que escolher bem a hora e os locais a visitar para não termos grandes surpresas.
Assim voltei a fazer, aqui em Marselha.
Não tive qualquer problema e acho que é uma cidade a visitar para quem não conheça.
A cidade cresceu em extensão mas aqui e ali surgem já edifícios modernos que, isolados na imensidão, como que esventram a cidade
O dia estava lindo e a agitação na cidade era grande.
Fomos caminhando para o Velho Porto, hoje transformado numa grande marina, rodeada de restaurantes e esplanadas, o que não impediu de Marselha ter mantido a sua importância, no transporte marítimo, com o porto novo, o mais importante da França.
e como "dignos representantes" da bela cidade Templária - Tomar, não poderíamos deixar de parar aqui para estudar bem o que queríamos ver face ao tempo disponível.
O Velho Porto, já a caminho da Basílica da Nossa Senhora da Guarda, que se avista bem no alto do seu monte, quase no centro da cidade
A cidade foi, particularmente, bombardeada durante a Segunda Guerra, tendo ficado bem destruída e a Basílica não escapou à regra, mantendo alguma marcas da época.
A subida até lá, vai-nos fazendo surgir Marselha a nossos pés, na sua verdadeira dimensão territorial, que é enorme.
A Basílica, neo-bizantina, foi erigida no local onde existiram duas anteriores capelas de culto mariano e tem um interior que me tocou, sendo hoje um local de peregrinação e visita, com mais de 1,5 milhões de visitantes por ano.
A Basílica está rodeada dum miradouro, de onde se pode observar toda a Marselha... como o seu Castelo de If, uma antiga prisão, numa pequena ilha bem defronte ao seu porto
ou a sua Catedral, onde iríamos mais tarde
e o seu Velho Porto
Despedimo-nos com a a Senhora da Guarda, olhando para Marselha
Descemos até à Catedral, de estilo bizantino, que fica perto do porto. Curiosamente apresenta ainda, junto de si, os restos da Velha Catedral, numa passagem de testemunho curiosa...
Deixamos Marselha a caminho de Saint-Tropez, onde a Graça queria tornar o seu imaginário numa realidade palpável.
Há muitos anos que não passava por aqui e resolvemos ir fazer um pouco de praia e tomar banho nesta praia mítica da nossa geração.
Para lá chegarmos fomos andar verdadeiramente de mota e tomamos a estrada D559, pelo Col de la Gineste, indo depois apanhar a D3 e D2 - Routes des Garrigues e Marseille até Signes, onde acabamos por parar, almoçar e esperar que o malvado do calor abrandasse um pouco...
A estrada valeu cada km, com a minha pendura a portar-se à altura e a "conduzir" muito bem, numa simbiose perfeita com a mota e a estrada.
A melhor homenagem que lhe posso prestar é que a dada altura nem me lembrava que ia com pendura, focando-me na estrada e na condução. Muito bom... e aconselho vivamente.
Numa viagem deste género, temos que "apimentar" o percurso com algumas lufadas de gozo puro em andar de mota...não vá esquecermo-nos que vamos de mota e que temos por objectivo fazer turismo de moto.
Parados em Signes, num pequeno hotel, onde ainda conseguimos almoçar...numa cidade que quase parecia habitada por fantasmas, tal era o calor.
Na esplanada do hotel, juntámo-nos a um grupo de residentes, que passava férias no campo e onde se encontravam portugueses.
Continuamos viagem pela D554, D68, D43 e D14 até Collobrières, mantendo o mesmo ritmo que tínhamos trazido.
Paramos nesta pequena cidade, plantada no Massif des Maures, a cordilheira por onde temos andado a gozar com a nossa Fantástica...
Nesta região vêm-se muitos vinhedos e castanheiros, que faz com que seja apelidada de capital da castanha.
Uma esplanada simpática...e mais um momento de descanso
Saímos e continuamos na D14 até Saint-Tropez pela cordilheira com paisagens lindas que nos envolvem, numa paz à sombra duma estrada arborizada que nos sentir em pleno a vantagem de gostar de andar de mota.
E chegamos a Saint-Tropez,
O movimento que encontramos era enorme, a praia estava repleta e não ficamos com grande vontade de ficar por ali.
Dirigi-me a um veraneante perguntando-lhe qual a melhor praia para podermos passar algum tempo, refrescarmo-nos e seguir viagem até Nice.
Sem hesitar e apontando para a mota, que aproveitou para elogiar, disse-nos que nos colocavamos rapidamente em Les Salins e indicou-nos o caminho até lá.
É uma praia simpática, sossegada, rodeada de lindas e boas casas de praia e, a avaliar pelas reservas nos bares da praia, com grande e boa frequência.
Na praia não havia chuveiros...e tínhamos que nos voltar a vestir, de preferência sem sal.
Para tal, socorremo-nos dos toalhetes que tínhamos levado para nos refrescarmos. Funcionou na perfeição e o "banhito" soube muito bem, com vários mirones a olharem para nós até vestirmos a nossa roupa de mota.
Voltamos a Saint-Tropez e, dado o adiantado da hora, encontramos um movimento de loucos, com tudo a sair ao mesmo tempo.
Ate Sainte-Maxime era uma fila única e praticamente parada, num duplo traço continuo por onde levei calma e comodamente a minha Fantástica...
Uma via aberta...só ao alcance dos mais felizardos, os Motards.
Dissemos adeus e seguimos
Um pouco mais à frente, saímos para a D8 na direcção de Frejus e pela D237 até Cannes.
Foi o complemento que faltava para completar um dia de bom rolar.
Como eu gosto de andar nas secundárias francesas...
Chegamos a Cannes já ao fim do dia e resolvemos oferecermo-nos um jantar, numa das muitas esplanadas da sua marginal, ao longo da sua grande e bem cuidada baía.
Chegou a noite e fomos jantar, num cenário bem ao nível do dia que tínhamos tido
Claro que chegamos a Nice já noite dentro...
Até breve...ainda em Nice
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Eduardo Ramos Pinto
* Andar de Mota é tatuar " LIBERDADE " em cada km, em cada curva...numa paixão de vida.*
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Very Nice...
Nem sei o que dizer mais... obrigado, e claro
Nem sei o que dizer mais... obrigado, e claro
Carlos Balio- Já sai à rua a conduzir.
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Ramos Pinto hi,
Continua tudo igual, altíssimo nível!!!
Eu acho que a segunda maior cidade de França é Lyon e não Marselha mas para o caso não é importante!!! Mas fizeste-me lembrar de um episódio curioso, há mais de 20 anos (22 ou 23) fui a Marselha em trabalho numa carrinha Peugeot 305 fechada (só 2 lugares) e como não havia GPS fui parar ao Vieux Port, não é que um emigrante viu a matrícula portuguesa, veio ter comigo, ofereceu-se para me levar ao cliente (10 kms de distancia) mas obrigou-me a beber uma cerveja com ele antes!!!
Mais 1 M
Continua tudo igual, altíssimo nível!!!
Eu acho que a segunda maior cidade de França é Lyon e não Marselha mas para o caso não é importante!!! Mas fizeste-me lembrar de um episódio curioso, há mais de 20 anos (22 ou 23) fui a Marselha em trabalho numa carrinha Peugeot 305 fechada (só 2 lugares) e como não havia GPS fui parar ao Vieux Port, não é que um emigrante viu a matrícula portuguesa, veio ter comigo, ofereceu-se para me levar ao cliente (10 kms de distancia) mas obrigou-me a beber uma cerveja com ele antes!!!
Mais 1 M
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MY LIFE IS A HELL!!!
Elisio FJR- Já sai à rua a conduzir.
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Boas, Elisio
Eu, pelo que consegui saber, acho que Marselha é mesmo a 2ª cidade de França, ainda que a rivalidade seja enorme e Lyon se venha a afirmar há muito tempo.
Como área metropotina Lyon é substancialmente maior e será a 2º maior de França.
Como cidade propriamente dita, é precisamente o contrário, sendo Marselha bem maior que Lyon.
Estivemos nas duas e a percepçãp que se tem é mesmo essa.
São duas grandes cidades, disso não há dúvida.
Nesta viagem, aconteceu-nos uma coisa curiosa.
Só encontramos um casal de portugueses, em Verona. De resto, fizemos toda a viagem sem ver mais ninguém e nem uma matrícula portuguesa.
Eu, pelo que consegui saber, acho que Marselha é mesmo a 2ª cidade de França, ainda que a rivalidade seja enorme e Lyon se venha a afirmar há muito tempo.
Como área metropotina Lyon é substancialmente maior e será a 2º maior de França.
Como cidade propriamente dita, é precisamente o contrário, sendo Marselha bem maior que Lyon.
Estivemos nas duas e a percepçãp que se tem é mesmo essa.
São duas grandes cidades, disso não há dúvida.
Nesta viagem, aconteceu-nos uma coisa curiosa.
Só encontramos um casal de portugueses, em Verona. De resto, fizemos toda a viagem sem ver mais ninguém e nem uma matrícula portuguesa.
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Eduardo Ramos Pinto
* Andar de Mota é tatuar " LIBERDADE " em cada km, em cada curva...numa paixão de vida.*
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
...é só o que tenho a dizer até ao fim do relato
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R1200GS... a minha amante
Nuno Oliveira- Zero à direita
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Início do 7º dia de viagem
Dia 26 . 07. 2013
Estadia - Nice
No nosso programa estava planeado ir a Èze e Mónaco, voltando depois a Nice e assim fizemos.
Saímos cedo de Nice, onde ainda queríamos voltar a tempo de dar uma volta e revisitar a cidade.
A saída para Èze e Mónaco vai ao longo da costa, mantendo-nos ligados ao mar que se avista por entra a vegetação.
As suas colinas são bem salpicadas por lindas e ricas casas, o que não admira dado que esta região de França, é das mais ricas e caras do país.
O dia estava óptimo e tinha muita curiosidade de conhecer Èze, onde nunca tinha ido, apesar de já ter passado por esta zona várias vezes.
Trata-se duma pequena vila medieval, estrategicamente colocada no alto duma falésia sobranceira ao mediterrâneo, com umas vistas deslumbrantes...
Percorrer as suas ruas estreitas, num movimento serpenteante pela encosta, é uma pequena delícia, pois tudo está primorosamente conservado e limpo, absorvendo com gosto as necessidades da vida actual, mantendo-nos, contudo, ligados à sua história sempre envoltos num "charme" muito bem estudado.
Com tudo o que se vai vendo, por cada pormenor encontrado, não admira que acabemos por dar, com dois hoteis de 5 *, como que encravados e distribuídos por várias habitações. Um encanto.
Estávamos no ínicio da manhã e a azafama da distribuição para abastecer hoteis e bares era impressionante e verdadeiramente hercúlea, pelas ruas e escadas bem íngremes.
Èze está voltada completamente para o turismo e comércio, nomeadamente o de arte, pois encontramos várias lojas de arte.
Não apetecia sair dali, pois cada canto era mais bonito que o anterior, num desfilar perante os olhos que nos encantou e que faz criar aquele desejo incontido de um dia voltar...
A quase 500 m de altura o mediterrâneo abraça-nos
e podemos observar onde os carros são obrigados a ficar em parques à entrada.
Mini autocarros levam os visitantes, menos afoitos, até lá acima...porque também os há a subir uma escadaria existente encosta acima.
Nós preferimos levar a mota mesmo até à porta de entrada da vila...ou não fossemos de mota.
Despedimo-nos com a alma bem cheiinha e não podíamos deixar de colocar as últimas imagens que levamos nos olhos desta charmosa vila, que nos presenteou com beleza e paz.
Talvez um dia volte e possa passar uma noite de encanto na poesia noturna que devem ter aqueles cantos e recantos de história viva...
Rapidamente chegamos a Monte Carlo, onde já não ia há uns anitos.
Permanece igualmente cosmopolita, bem conservada ( se aqui não estivesse...) e repleta de lojas de marca, ricamente decoradas ( quase que só se vê destas...).
Do que vive esta cidade e este principado, todos o sabem...
O que tem para oferecer...quase tudo, o que se pode obter com dinheiro.
O glamour do luxo e da moda.
Vamos conhecê-la, no trajecto até ao seu centro nevrálgico - o Casino de Monte Carlo, situado no bairro do mesmo nome
Aqui chegados havia que parar a mota, longe dos olhares dos antipáticos polícias monegascos, que olham sobranceiramente a quem se lhes dirige...como eu.
Mas, a minha motita é uma autêntica jóia e foi mesmo aqui que ficou a descansar, imponente... e a "valorizar" a loja...
Toda a envolvente da praça do Casino é dum movimento turístico que impressiona...
Enquanto a Graça foi tirar fotografias, eu fiquei por ali...com a mota à vista, não fosse o malvado do polícia vir castigar a minha Fantástica e dei comigo a pensar... que, por muito pouco que cada pessoa gaste durante uma visita ao Mónaco, com tanto milhar de pessoas, o que isto representa para a economia da cidade é brutal. Uma indústria!
O movimento nas lojas é enorme e não é nada difícil encontrar pessoas com as mãos cheias de sacos...numa mostra de poder de compra de fazer inveja. Tudo circula...
Percorrendo a praça do Casino...
vamos encontrar uma das galerias mais conhecidas do principado...
Os meus amigos, não Sportinguistas, que me perdoem, mas não resisti...
Só mesmo o meu Sporting me podia dar esta alegria...e outra...ao ver sair das suas portas uma "típica monegasca" às compras, que não resistiu a desviar os olhos...não para mim, entenda-se, mas para a minha Fantástica quando junto a ela passou...
Outros ângulos...
Antes de subir ao cimo do rochedo onde se encontra o palácio dos príncipes, fomos dar uma volta pela marina central (há várias...) e pelos túneis.
estão a conhecê-lo?
A visita ao palácio vale a pena, essencialmente pela panorâmica que se tem de todo o conjunto que, de facto, é lindíssimo...
O palácio onde apanhamos o render da guarda
que, pelos vistos, se pode tornar em algo bem mais sério...
A familia Grimaldi, herdeira do trono no principado, está quase toda sepultada na Catedral de S. Nicolau, sec.XIX, que foi erigida no mesmo local onde existiu a primeira igreja do Mónaco, datada do sec. XII.
Acabamos por almoçar, já tarde, num dos muitos restaurantes da parte alta, bem simpático, por sinal, onde comemos muito bem...e sem nenhum exagero eurístico.
[img]https://2img.net/h/i1015.photobucket.com/albums/af272/2viagemverao/ano%202013/viagem%20europa%202013/MONACO/IMG_2054_new_zps2c01a2b5.jpg" alt="" />
Estava na hora do regresso a Nice e apanhamos a "boleia" voando dali para fora,
até aterrarmos no túnel de saída para Nice que a Graça registou,
Regressados a Nice, fomos procurar a Catedral de São Nicolau, que é a maior catedral ortodoxa russa na europa ocidental, mandada construir pelo czar Nicolau II.
Hoje, após grande contenda judicial, em França, entre a Associação de exilados russos e o estado Russo, foi entregue a sua propriedade à Federação Russa, embora continue como monumento nacional francês.
Da últma vez que tinha aqui estado ainda me deixaram tirar algumas fotos mas, desta vez, "grandes" guardas o impediam...à boa maneira soviética.
A igreja tem grande afluência, turística e de ortodoxos.
Nice tem uma grande comunidade ortodoxa e esta catedral é hoje local de peregrinação dos ortodoxos europeus.
Despedimo-nos
demos uma volta pela cidade e facilmente se percebe como esta cidade está limitada pelas várias colinas que a rodeiam e que, ao mesmo tempo, lhe conferem uma panorâmica bem especial.
A expansão da cidade está muito limitada...e ainda bem, porque está confinada a um tamanho razoável, sem se tornar numa metrópole sem qualidade de vida.
Apesar disso, não impede que seja um dos principais destinos turísticos de França, esta cidade que esteve em tantas mãos ao longo da história e que só no fim do sec. XIX foi definitivamente anexada à França, contra a vontade do seu neófito Garibaldi, que não conseguiu levar de vencida o exército francês.
Fomos parar a nossa Fantástica, na Vieux Nice e percorrer toda aquela envolvência de lojas e esplanadas.
Nice, é uma cidade muito bem cuidada e conservada, num esforço que impressiona nos tempos que correm.
Dá gosto percorrê-la e a Vieux Nice, não foge à regra.
É com muito agrado que se passeia pela zona de mercados e restaurantes, bem ordenada, vigiada e limpa.
Um dos ex-libris da cidade é a sua marginal - La Promenade des Anglais, que se estende por vários kms desde o aeroporto, onde pernoitamos num bom Ibis, até ao teatro Verdure.
e resolvemos ficar por aqui... gozando o que nos restava dum lindo dia de sol, numa baía encantadora que nos convida permanentemente a caminhar num "calçadão" de fazer inveja ao do Rio de Janeiro...e de que ficamos fãs.
Até breve...a caminho de Florença.
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Eduardo Ramos Pinto
* Andar de Mota é tatuar " LIBERDADE " em cada km, em cada curva...numa paixão de vida.*
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Cucu!
Estou a adorar viajar convosco por sitios onde não passei este ano!
É como juntar uma viagem à minha viagem!
E já te dei mais um hoje!
Estou a adorar viajar convosco por sitios onde não passei este ano!
É como juntar uma viagem à minha viagem!
E já te dei mais um hoje!
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Beijucas!
Viajar é mais assustador para quem fica do que para quem vai!
https://passeandopelavida.com/
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Início do 8º dia de viagem
Dia 27. 7. 2013
Partida - Nice
Chegada - Florença
Tínhamos uma bela caminhada até Florença e às 8.30 h começamos a rolar e a sair de Nice.
Mesmo cedo, já se vislumbrava o dia de calor que teríamos pela frente.
Na primeira paragem, em Itália, um belo dum café.
Curioso, como é frequente o café vir sempre acompanhado de água mesmo sem se pedir.
Até Génova a viagem faz-se bem, mas não tem grandes apontamentos de registo.
E Génova...também não.
A impressão com que tinha ficado há uns anos manteve-se...serve para descansar e ir embora que o dia ainda era longo.
Quando nos aproximámos da saída para Portofino, ainda hesitei, mas o nosso propósito era mesmo as Cinque Terre e seguimos.
A aposta talvez não tenha sido a melhor mas foi a que fizemos e Portofino terá que ficar para uma próxima vez.
As Cinque Terre são um conjunto de 5 pequenas aldeias na costa da Riviera Ligure, integradas no Parque Natural das Cinque Terre e que são património da Unesco.
Tenho por norma, durante a preparação duma viagem, não visualizar muitas imagens do que pretendo visitar porque quero, tanto quanto possível, ter a possibilidade de formar a minha primeira opinião, com o mínimo possível de influência de terceiros.
Neste caso, é praticamente impossível que assim suceda e o nosso imaginário foi-se formando com tanta imagem colocada na net e no Facebook, onde o conjunto cromático é fabuloso.
Só que lá chegados...não é bem assim e o deslumbramento esfuma-se, porque a realidade do conjunto é bem diferente, bem menos intenso e colorido.
Acho que tinha adorado se não tivesse visto nada antes e as tivesse "sentido" como elas são.
Ou as imagens são antigas e elas já assim foram...ou o photoshop e os intensificadores de cores andam por aí à solta.
Se assim é, é mau, porque elas valem pela naturalidade e simpatia das suas gentes, onde fomos muito bem recebidos.
A região é naturalmente acidentada e bonita, não precisando que a adulterem com uma publicidade algo enganosa. É o que penso.
As Cinque Terre,
A primeira que encontramos foi,
descemos até lá
O movimento era grande, apesar do estacionamento ser, como se compreende, muito escasso.
A melhor opção e que a maioria das pessoas usa é o comboio, pois existe uma linha que liga as 5 localidades e La Spezia.
Trata-se duma localidade bem pitoresca, onde nos sentimos bem e somos bem recebidos.
Saímos com o propósito de ver as 4 restantes, só que demos com a estrada cortada e indicação dum desvio...que nos levou a outra igualmente cortada...em que entramos na mesma juntamente com um casal indiano, de carro.
Acabamos barrados...claro e tivemos de voltar para trás...porque a estrada tinha emigrado para longe,
desistimos, até que alguém nos indicou que todas as estradas de acesso às Cinque Terre estavam cortadas e que teríamos de ir a La Spezia e então tomar a estrada para Riomaggiore e seguintes.
Chegados a La Spezia
tomamos então a estrada para Riomaggiore, cuja aproximação tem uma paisagem digna de registo
optamos por ir de seguida a Manarola,
e logo à entrada vemos assinalado o triste acontecimento que foi notícia em tantos telejornais, como que pedindo compreensão para as obras que ainda persistem.
Com razão, porque o esforço deve ter sido enorme perante a destruição que existiu, de que os locais falam com alguma complacência perante a força da natureza...dizendo presente, nós ficamos.
Perante isto, até nem me importei de algum atropelo, porque todos estávamos a contribuir para o renascimento de Manarola, cada um à sua maneira
resolvemos parar, descansar ... e beber uma tónica bem fresquinha
o dono desta esplanada falou-me do horror que foi o aluvião e de como o seu café ficou.
Felizmente hoje já está assim,
ainda fomos dar uma volta até a exígua praia
e dissemos adeus,
O tempo começava a escassear mas ainda fomos dar uma espreitadela a Corniglia e Vernaza.
Esta costa italiana é fabulosamente bonita, com os seus recortes e enseadas dominadas por montes verdes que chegam até a água. Supremo.
Mas o nosso destino ainda estava bem longe e tínhamos perdido bastante tempo com os cortes das estradas.
A próxima paragem era Pisa e ainda queria lá chegar com luz solar.
Com o movimento nas estradas ao rubro não foi fácil conseguir o objectivo, mas chegamos...
Quando por cá tinha andado a torre estava em obras de conservação dos alicerces, pois estava a inclinar-se progressivamente...para o chão.
Querem ver que a Torre inclinada deixou de o ser???
mas vendo melhor, parece que não...
Reparem que a torre é ligeiramente curva do 3º andar para cima.
Foi quando chegaram a este andar que começou a inclinar-se e, muito mais tarde, quando reiniciaram a construção, compensaram-na com andares mais altos dum lado do que do outro, o que vem a dar este efeito.
É curioso como este campanário, pois disso se trata, se tornou famoso por um acidente que se julga motivado por água existente e não detectada, provavelmente relacionada com o rio Arno.
Recentemente foram encontradas embarcações, em escavações arqueológicas, perfeitamente intactas e seria bem interessante desenvolver este achado, como os suecos fizeram em Estocolmo a um barco Viking, que está verdadeiramente espectacular. Pensa-se que existiu mesmo um grande e importante porto fluvial, na era romana.
Talvez um dia Pisa esteja transfigurada...
A sua linda Catedral românica já se encontrava fechada
bem como o seu Batistério,
dois apontamentos,
e fomos jantar que o "ratito" já por cá andava.
Da última vez que cá tinha estado comi aqui das piores pisas da minha vida, acreditem.
Voltei a tentar e desta vez correu bem o meu propósito de comer uma pisa, em Pisa e a ver a Torre de Pisa.
Noutro restaurante, claro...que eu lembrava-me bem do anterior.
A noite chegou,
e dissemos adeus a Pisa
Chegamos bem de noite a Florença.
Até breve...já em Florença.
Dia 27. 7. 2013
Partida - Nice
Chegada - Florença
Tínhamos uma bela caminhada até Florença e às 8.30 h começamos a rolar e a sair de Nice.
Mesmo cedo, já se vislumbrava o dia de calor que teríamos pela frente.
Na primeira paragem, em Itália, um belo dum café.
Curioso, como é frequente o café vir sempre acompanhado de água mesmo sem se pedir.
Até Génova a viagem faz-se bem, mas não tem grandes apontamentos de registo.
E Génova...também não.
A impressão com que tinha ficado há uns anos manteve-se...serve para descansar e ir embora que o dia ainda era longo.
Quando nos aproximámos da saída para Portofino, ainda hesitei, mas o nosso propósito era mesmo as Cinque Terre e seguimos.
A aposta talvez não tenha sido a melhor mas foi a que fizemos e Portofino terá que ficar para uma próxima vez.
As Cinque Terre são um conjunto de 5 pequenas aldeias na costa da Riviera Ligure, integradas no Parque Natural das Cinque Terre e que são património da Unesco.
Tenho por norma, durante a preparação duma viagem, não visualizar muitas imagens do que pretendo visitar porque quero, tanto quanto possível, ter a possibilidade de formar a minha primeira opinião, com o mínimo possível de influência de terceiros.
Neste caso, é praticamente impossível que assim suceda e o nosso imaginário foi-se formando com tanta imagem colocada na net e no Facebook, onde o conjunto cromático é fabuloso.
Só que lá chegados...não é bem assim e o deslumbramento esfuma-se, porque a realidade do conjunto é bem diferente, bem menos intenso e colorido.
Acho que tinha adorado se não tivesse visto nada antes e as tivesse "sentido" como elas são.
Ou as imagens são antigas e elas já assim foram...ou o photoshop e os intensificadores de cores andam por aí à solta.
Se assim é, é mau, porque elas valem pela naturalidade e simpatia das suas gentes, onde fomos muito bem recebidos.
A região é naturalmente acidentada e bonita, não precisando que a adulterem com uma publicidade algo enganosa. É o que penso.
As Cinque Terre,
A primeira que encontramos foi,
descemos até lá
O movimento era grande, apesar do estacionamento ser, como se compreende, muito escasso.
A melhor opção e que a maioria das pessoas usa é o comboio, pois existe uma linha que liga as 5 localidades e La Spezia.
Trata-se duma localidade bem pitoresca, onde nos sentimos bem e somos bem recebidos.
Saímos com o propósito de ver as 4 restantes, só que demos com a estrada cortada e indicação dum desvio...que nos levou a outra igualmente cortada...em que entramos na mesma juntamente com um casal indiano, de carro.
Acabamos barrados...claro e tivemos de voltar para trás...porque a estrada tinha emigrado para longe,
desistimos, até que alguém nos indicou que todas as estradas de acesso às Cinque Terre estavam cortadas e que teríamos de ir a La Spezia e então tomar a estrada para Riomaggiore e seguintes.
Chegados a La Spezia
tomamos então a estrada para Riomaggiore, cuja aproximação tem uma paisagem digna de registo
optamos por ir de seguida a Manarola,
e logo à entrada vemos assinalado o triste acontecimento que foi notícia em tantos telejornais, como que pedindo compreensão para as obras que ainda persistem.
Com razão, porque o esforço deve ter sido enorme perante a destruição que existiu, de que os locais falam com alguma complacência perante a força da natureza...dizendo presente, nós ficamos.
Perante isto, até nem me importei de algum atropelo, porque todos estávamos a contribuir para o renascimento de Manarola, cada um à sua maneira
resolvemos parar, descansar ... e beber uma tónica bem fresquinha
o dono desta esplanada falou-me do horror que foi o aluvião e de como o seu café ficou.
Felizmente hoje já está assim,
ainda fomos dar uma volta até a exígua praia
e dissemos adeus,
O tempo começava a escassear mas ainda fomos dar uma espreitadela a Corniglia e Vernaza.
Esta costa italiana é fabulosamente bonita, com os seus recortes e enseadas dominadas por montes verdes que chegam até a água. Supremo.
Mas o nosso destino ainda estava bem longe e tínhamos perdido bastante tempo com os cortes das estradas.
A próxima paragem era Pisa e ainda queria lá chegar com luz solar.
Com o movimento nas estradas ao rubro não foi fácil conseguir o objectivo, mas chegamos...
Quando por cá tinha andado a torre estava em obras de conservação dos alicerces, pois estava a inclinar-se progressivamente...para o chão.
Querem ver que a Torre inclinada deixou de o ser???
mas vendo melhor, parece que não...
Reparem que a torre é ligeiramente curva do 3º andar para cima.
Foi quando chegaram a este andar que começou a inclinar-se e, muito mais tarde, quando reiniciaram a construção, compensaram-na com andares mais altos dum lado do que do outro, o que vem a dar este efeito.
É curioso como este campanário, pois disso se trata, se tornou famoso por um acidente que se julga motivado por água existente e não detectada, provavelmente relacionada com o rio Arno.
Recentemente foram encontradas embarcações, em escavações arqueológicas, perfeitamente intactas e seria bem interessante desenvolver este achado, como os suecos fizeram em Estocolmo a um barco Viking, que está verdadeiramente espectacular. Pensa-se que existiu mesmo um grande e importante porto fluvial, na era romana.
Talvez um dia Pisa esteja transfigurada...
A sua linda Catedral românica já se encontrava fechada
bem como o seu Batistério,
dois apontamentos,
e fomos jantar que o "ratito" já por cá andava.
Da última vez que cá tinha estado comi aqui das piores pisas da minha vida, acreditem.
Voltei a tentar e desta vez correu bem o meu propósito de comer uma pisa, em Pisa e a ver a Torre de Pisa.
Noutro restaurante, claro...que eu lembrava-me bem do anterior.
A noite chegou,
e dissemos adeus a Pisa
Chegamos bem de noite a Florença.
Até breve...já em Florença.
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Eduardo Ramos Pinto
* Andar de Mota é tatuar " LIBERDADE " em cada km, em cada curva...numa paixão de vida.*
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
pela continuação
________________________
http://pelomundoem2rodas.blogspot.pt/
https://www.youtube.com/user/micasimba/videos
carlosferreira- Motociclista a começar.
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Mais um dia bem relatado
Obrigado pela partilha e aqui vai o 52º
Obrigado pela partilha e aqui vai o 52º
Carlos Balio- Já sai à rua a conduzir.
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Ramos Pinto levou com mais 1 M!!!
Estou curioso para ver Florença aos teus olhos!!! Em Julho ainda lá passei mas ia a caminho de Veneza e não deu tempo para parar, ainda tentei entrar com a No.5 na zona histórica mas era proibido por todos os lados!!!
Estou curioso para ver Florença aos teus olhos!!! Em Julho ainda lá passei mas ia a caminho de Veneza e não deu tempo para parar, ainda tentei entrar com a No.5 na zona histórica mas era proibido por todos os lados!!!
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MY LIFE IS A HELL!!!
Elisio FJR- Já sai à rua a conduzir.
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