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O Meu Zoom...da Europa, em 2013
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Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Início do 9º dia de viagem
Dia 28. 07. 2013
Estadia - Florença
Esta cidade tem, para mim, um encanto muito especial, que se respira em cada flash que os nossos olhos realizam, por entre as suas ruas...pelo seu rio...
Sem dúvida nenhuma, uma das cidades mais bonitas que conheço...e uma das mais poéticas, a par de Verona, seguramente.
O calor prometia aparecer em força e não falhou, o que tornou a visita mais cansativa mas, para ver Florença, todo o sacrifício vale a pena, mesmo quando a temperatura chega aos 44ºC.
Esta cidade dos Médici e do renascimento italiano, impressiona pela sua riqueza arquitectónica tão variada e bem conservada.
Paramos a nossa Fantástica bem perto da ponte Vecchio, para iniciarmos a nossa visita.
Tenho algum fascínio por pontes, esse elo de ligação que, de formas tão variadas, abraça rios e vales, duma forma tão dinâmica para os meus olhos...
Mas...esta ponte, tem algo que hipnotiza, que agarra e que não cansa, levando-nos a um disparo incessante, quase compulsivo, da nossa máquina fotográfica. Ficar debruçado sobre o rio Arno, olhando-a é, simplesmente, um privilégio.
Há uns anos bons, no tempo em que o digital ainda era uma miragem e os rolos não eram baratos, esta ponte reservou só para ela, talvez mais de um rolo...
A "minha Ponte"...
Esta ponte em arco medieval terá sido construída no séc.I a.c. e foi inicialmente construída em madeira. Umas cheias destruíram-na e foi reconstruída, com a configuração que vemos hoje, no séc.XIV.
Como esta ponte escapou à destruição das grandes guerras, permanece um mistério...dizendo-se que o Hitler terá mesmo evitado que fosse bombardeada. Alguma coisa de bom o homem deve ter feito...
Uma das suas características, à semelhança de outras pontes italianas, são as suas lojas (primordialmente de ourives) e seus mercadores.
O rio Arno visto da ponte
Bem perto daqui, temos um dos muitos (dezenas, diga-se) palácios de Florença - o Palácio Vecchio, talvez o mais conhecido, hoje a Câmara Municipal de Florença, situado na famosa Piazza della Signoria.
e na margem direita do rio, o Palácio Pitti, renascentista, antiga residência oficial dos duques e hoje museu público.
Agora estava na hora de ir até uma das maravilhas de Florença, bem diferente do que conheci e para melhor - a Duomo de Florença, cujo nome é - Basílica de Santa Maria del Fiori -
Hoje, está bem limpa e a sua visita bem organizada, o que não acontecia quando por cá andei.
É uma obra notável e o seu aspecto actual foi conseguido ao logo de seis séculos, tendo só ficado concluída no sec.XIX, apresentando como principais destaques a sua fachada e a sua cúpula.
Na fila para entrar, conhecemos um pequeno grupo de brasileiros que nos manifestaram o seu contentamento por sermos portugueses, em que um dos seus sonhos era conhecer o nosso país.
Curioso que, entre vários locais que mencionaram a visitar, um deles era a minha terra adoptiva - Tomar. Bom gosto.
A sua fachada, após um percurso bem difícil de construção e reconstrução, acabou nesta que vemos hoje, em estilo neogótico.
Mesmo à sua direita, temos o Campanário de Giotto
Na mesma praça, temos, ainda, o Batistério de S.João
Mas entremos na Duomo, com o seu formato bem basilical, um pouco austera mas verdadeiramente imponente.
Saímos e fomos captando o seu exterior, procurando fugir ao calor infernal que nos recebia…e massacrava. Não foi fácil...
Na Piazza della Signoria existe uma réplica do David de Michelangelo mas, eu, tinha de ir ver o original, que nunca tinha visto, situado no Museu dell'Accademia,
O David está rodeado de grandes medidas de segurança, com os guardas a proibirem completamente as fotos, obrigando mesmo uma senhora a apagar as que tinha tirado, provavelmente com alguma falta de jeito...
As minhas, vieram comigo sem problemas...maravilhas do digital...
Tínhamos de aproveitar a luz e fomos ver a melhor panorâmica da cidade, absolutamente para quem vá a Florença,
Regressamos a Florença para, nas horas que nos faltavam até ao jantar irmos, calmamente, deliciando os olhos pelos seus palácios e casas, bem conservadas e que reflectem bem o poderio económico que esta cidade-estado teve em tempos.
Florença "cansa" de tanta coisa bonita num só local…mas não nos podemos esquecer que estamos em Itália...
A hora do entardecer chegou...e com ele o pôr-do-sol, que nos deixou maravilhados, emocionados até, no fim de um dia inesquecível. Um hino!
Com os olhos "cheios" de beleza, fomos jantar...e só podia fazê-lo num único local, onde queria estar como que embutido na noite quando ela chegasse - a Piazza della Signoria.
Após um belo jantar e um bom vinho, havia que caminhar e continuar a ver esta cidade com outros olhos...
Tristes...fomos embora para o hotel, por não ser mais possível continuar...!
O descanso em viagem é fundamental, para que tudo corra bem.
Esmagados por esta cidade imponente e única, fomos rolando e, num último adeus, os meus olhos captavam toda a envolvência…enquanto a imagem do pôr-do-sol não me saía do pensamento, rebobinando nos meus olhos, toda beleza bebida...
Até breve...já em Roma
________________________
Eduardo Ramos Pinto
* Andar de Mota é tatuar " LIBERDADE " em cada km, em cada curva...numa paixão de vida.*
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Cucu!
Um belíssimo dia! Tens aí fotos espetaculares!
Florença está na minha agenda para revisitar em pormenor, quem sabe lá voltarei da próxima vez que viagem? No entretanto vou-me deliciando lendo e vendo as tuas foto! por isso!
Um belíssimo dia! Tens aí fotos espetaculares!
Florença está na minha agenda para revisitar em pormenor, quem sabe lá voltarei da próxima vez que viagem? No entretanto vou-me deliciando lendo e vendo as tuas foto! por isso!
________________________
Beijucas!
Viajar é mais assustador para quem fica do que para quem vai!
https://passeandopelavida.com/
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Início do 10º dia de viagem
Dia 29. 07. 2013
Partida - Florença
Chegada - Roma
Com a alma bem cheia, saímos de Florença com destino a uma pequena cidade medieval, conhecida como a Cidade das Torres - San Gimignano.
Já por aqui tinha passado, vindo de Siena, sem ter tido tempo de a visitar e, desta vez, não ia ser assim.
Chegamos bem cedo e paramos a Fantástica, num parque fora da cidade, já que é proibido entrar sem autorização especial.
Começamos a entrar na cidade e ao percorrer estas ruas, temos a sensação de estarmos, verdadeiramente, a recuar no tempo...
Esta Itália fascina-me.
As 14 torres são bem visíveis por quase toda a cidade, emprestando-lhe um visual bem curioso pela sua altura e proximidade, nesta pequena cidade muralhada.
Dizem os anais da cidade que, no sec.XIV, teve 72 torres e ponho-me a imaginar o que seria, com tanta torre...
Percorrer a cidade e os seus museus são um privilégio...e nós tivemo-lo.
Numa cidade em que, pelas suas características, o ar tem dificuldade em circular e o calor era mais que muito...valeu-nos termos chegado cedo para conseguirmos visitar esta pequena pérola da Toscana.
Uns kms mais à frente, o céu começa a mudar e a chuva começou por vir de mansinho...até que carregou a sério... e soube tão bem...
Tenho a impressão que nunca gostei tanto de chuva, com tantos dias de calor intenso que vínhamos tendo.
Chegamos a Siena já sem chuva, mas com indícios de ter chovido bem. O calor mantinha-se e a humidade no ar era enorme, mais parecendo que estávamos em África.
Siena é uma cidade de encantos, de que guardo grandes memórias, pois tive a felicidade de a ter conhecido num 16 de Agosto ( também se realiza em 2 de Julho), em que se realiza a sua festa - o Pálio de Siena.
Depois duma volta preliminar pela cidade, acabamos por parar a Fantástica numa pequena praça, juntamente com muitas outras (com alguma sorte como se verá...) e fomos palmilhar Siena.
Até à Piazza del Campo fomo-nos deliciando pelas suas ruas, bem conservadas e repletas de boas e bonitas lojas.
Chegados à praça, facilmente se destaca o Palácio Público, onde fica a sua Câmara Municipal, com o seu campanário.
Olhar esta praça, provoca uma sensação muito especial, principalmente a quem, como eu, já a viu transfigurada para a corrida do Pálio.
É verdadeiramente indescritível esta corrida de cavalos em pêlo, com a praça devidamente atapetada com uma mistura de terra barrenta compactada, onde o cavalo é rei, pois quem ganha a corrida é o cavalo, mesmo que chegue sem cavaleiro ao fim das 3 voltas à praça.
As apostas são uma constante e o prémio, um estandarte criado normalmente por um artista local - o Pálio.
Os vencedores passeiam o Pálio por toda a cidade e a cidade, ricamente engalanada, aplaude e vibra.
Outros ângulos,
Não podíamos deixar de ir à Duomo de Siena, essa maravilha do gótico italiano,
e de a visitar
A sua Biblioteca
O seu Batistério é simplesmente tocante...
Ainda reservamos algum tempo para fazer uma coisa que ambos gostamos muito... simplesmente deambular por uma cidade sem destino ou propósito, ao sabor do acaso e dos olhos...Vendo, Vendo e só Vendo!
A falar e a mostrar Siena ficaria por aqui tempo sem fim...mas ainda tínhamos que ir dormir a Roma e começamos a aproximarmo-nos da nossa motita.
O tempo voltou a piorar e, repentinamente, desatou a chover duma forma brutal.
Mal tivemos tempo de nos abrigarmos.
A surpresa estava para vir...
Enquanto estávamos abrigados, à espera que a chuva passasse, apercebemo-nos do vento mas nada que fizesse supor o que encontraríamos, quando chegamos junto da Fantástica...
que, devido ao seu peso e a estar no descanso lateral, se manteve orgulhosamente de pé...duma forma Fantástica, com alguma indiferença até.
Tinha-se formado um pequeno tornado que resolveu atirar com umas poucas de motas ao chão.
Seguimos com chuva até Roma, tendo a viagem decorrido sem problemas...e sem calor. Que bom!
Até breve...já em Roma.
Dia 29. 07. 2013
Partida - Florença
Chegada - Roma
Com a alma bem cheia, saímos de Florença com destino a uma pequena cidade medieval, conhecida como a Cidade das Torres - San Gimignano.
Já por aqui tinha passado, vindo de Siena, sem ter tido tempo de a visitar e, desta vez, não ia ser assim.
Chegamos bem cedo e paramos a Fantástica, num parque fora da cidade, já que é proibido entrar sem autorização especial.
Começamos a entrar na cidade e ao percorrer estas ruas, temos a sensação de estarmos, verdadeiramente, a recuar no tempo...
Esta Itália fascina-me.
As 14 torres são bem visíveis por quase toda a cidade, emprestando-lhe um visual bem curioso pela sua altura e proximidade, nesta pequena cidade muralhada.
Dizem os anais da cidade que, no sec.XIV, teve 72 torres e ponho-me a imaginar o que seria, com tanta torre...
Percorrer a cidade e os seus museus são um privilégio...e nós tivemo-lo.
Numa cidade em que, pelas suas características, o ar tem dificuldade em circular e o calor era mais que muito...valeu-nos termos chegado cedo para conseguirmos visitar esta pequena pérola da Toscana.
Uns kms mais à frente, o céu começa a mudar e a chuva começou por vir de mansinho...até que carregou a sério... e soube tão bem...
Tenho a impressão que nunca gostei tanto de chuva, com tantos dias de calor intenso que vínhamos tendo.
Chegamos a Siena já sem chuva, mas com indícios de ter chovido bem. O calor mantinha-se e a humidade no ar era enorme, mais parecendo que estávamos em África.
Siena é uma cidade de encantos, de que guardo grandes memórias, pois tive a felicidade de a ter conhecido num 16 de Agosto ( também se realiza em 2 de Julho), em que se realiza a sua festa - o Pálio de Siena.
Depois duma volta preliminar pela cidade, acabamos por parar a Fantástica numa pequena praça, juntamente com muitas outras (com alguma sorte como se verá...) e fomos palmilhar Siena.
Até à Piazza del Campo fomo-nos deliciando pelas suas ruas, bem conservadas e repletas de boas e bonitas lojas.
Chegados à praça, facilmente se destaca o Palácio Público, onde fica a sua Câmara Municipal, com o seu campanário.
Olhar esta praça, provoca uma sensação muito especial, principalmente a quem, como eu, já a viu transfigurada para a corrida do Pálio.
É verdadeiramente indescritível esta corrida de cavalos em pêlo, com a praça devidamente atapetada com uma mistura de terra barrenta compactada, onde o cavalo é rei, pois quem ganha a corrida é o cavalo, mesmo que chegue sem cavaleiro ao fim das 3 voltas à praça.
As apostas são uma constante e o prémio, um estandarte criado normalmente por um artista local - o Pálio.
Os vencedores passeiam o Pálio por toda a cidade e a cidade, ricamente engalanada, aplaude e vibra.
Outros ângulos,
Não podíamos deixar de ir à Duomo de Siena, essa maravilha do gótico italiano,
e de a visitar
A sua Biblioteca
O seu Batistério é simplesmente tocante...
Ainda reservamos algum tempo para fazer uma coisa que ambos gostamos muito... simplesmente deambular por uma cidade sem destino ou propósito, ao sabor do acaso e dos olhos...Vendo, Vendo e só Vendo!
A falar e a mostrar Siena ficaria por aqui tempo sem fim...mas ainda tínhamos que ir dormir a Roma e começamos a aproximarmo-nos da nossa motita.
O tempo voltou a piorar e, repentinamente, desatou a chover duma forma brutal.
Mal tivemos tempo de nos abrigarmos.
A surpresa estava para vir...
Enquanto estávamos abrigados, à espera que a chuva passasse, apercebemo-nos do vento mas nada que fizesse supor o que encontraríamos, quando chegamos junto da Fantástica...
que, devido ao seu peso e a estar no descanso lateral, se manteve orgulhosamente de pé...duma forma Fantástica, com alguma indiferença até.
Tinha-se formado um pequeno tornado que resolveu atirar com umas poucas de motas ao chão.
Seguimos com chuva até Roma, tendo a viagem decorrido sem problemas...e sem calor. Que bom!
Até breve...já em Roma.
________________________
Eduardo Ramos Pinto
* Andar de Mota é tatuar " LIBERDADE " em cada km, em cada curva...numa paixão de vida.*
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
por mais esta bela partilha!
Não gosto de ver as motos no chão!
Aguardo continuação da crónica!
Não gosto de ver as motos no chão!
Aguardo continuação da crónica!
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Obrigado por fazer relembrar locais por onde passei, mas claro que alguns passaram-me ao lado.
Fabulosas fotos com merecido
Fabulosas fotos com merecido
Carlos Balio- Já sai à rua a conduzir.
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Bem este tópico está, citando o grande Elisio, indecentemente fantastico!! Obrigado Ramos Pinto, pela forma pormenorizada com que nos presenteias a tua viagem...uma mais-valia para o forum e para todos quantos leiam a tua crónica!
Reti a foto do Chateaux de If, lar do Conde de Monte Cristo, nos Miserábles do meu homónimo, que tenho uma enorme curiosidade de ver com os meus olhos...
mais que merecido!!
Reti a foto do Chateaux de If, lar do Conde de Monte Cristo, nos Miserábles do meu homónimo, que tenho uma enorme curiosidade de ver com os meus olhos...
mais que merecido!!
________________________
Já ronca!!!!
Trophyvitor- Já sai à rua a conduzir.
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Início do 11º dia de viagem
Dia 30. 07. 2013
Estadia - Roma
Sobre Roma já tudo foi dito e visualizado em milhões de fotografias, mas vê-la e vivê-la ao vivo é algo que nunca se esquece na vida.
É uma cidade que agarra e nos torna pequenos perante tanta monumentalidade.
Já não ia a Roma há muitos anos e quando cá estive, saí com uma grande angústia por ver uma cidade muito desprezada, suja e, principalmente, sem honrar um passado único, berço de civilizações.
A sensação que se tinha era de que, aquela que tinha todas as condições para ser uma das capitais mais bonitas do mundo, não o era, porque não queria.
Sabia que algo tinha mudado, entretanto, mas foi com surpresa que constatei que a cidade tinha dado a volta, uma grande volta, no património e na atitude das pessoas quer no comércio quer nos restaurantes e cafés, sem esquecer a limpeza, desta cidade com um fluxo turístico sem igual.
Adorei esta Roma.
Tínhamos resolvido ir ao Vaticano e, para tal, comprei os bilhetes numa agencia na internet, que funcionou muito bem.
Aqui fica o link - http://www.rome-museum.com, para quem quiser evitar as filas.
O ponto de encontro da agência era no café Vaticano, mesmo junto à porta de entrada do museu.
e lá fomos...com mais "algumas" pessoas...
O Museu do Vaticano tem um espólio notável, bem organizado e duma conservação irrepreensível.
Documentá-lo, aqui, seria fastidioso, pelo que só vou colocar algumas fotos mais características e que podem motivar a quem o queira visitar.
Se tivessem água, com o que calor que estava, bem que tínhamos tentado um banhito...
Motivos de interesse de grandes escultores não faltam
Continuamos
e chegamos à secção egípcia, em que se destaca uma múmia perfeitamente conservada
Os tectos são algo imaculadamente tratado, exigindo uma muito bem escalonada vigilância e conservação, para se manterem, ao longo do tempo, irrepreensíveis. Cada um é mais bonito que o outro.
Eram tapeçarias como estas que eu procurava em Avignon e que não encontrei,
As salas sucedem-se, sejam de Sobieski ou Rafaelo, de Matisse ou Dali e muitos outros.
É impressionante a sucessão de salas apresentada
Aproximámo-nos da Capela Sistina
onde é absolutamente proibido tirar fotografias...mas o digital e alguma perícia fazem milagres.
Aqui, como em muitos outros locais, nos dias de hoje, não faz mais sentido esta proibição. Proíbam os flash, isso sim, agora as fotos...
As minhas desculpas pelos enquadramentos, mas foi o que se pode arranjar...
A saída faz-se pela famosa escada em caracol
Saímos e fomos até à Praça de S.Pedro,
Antes de irmos até à Basílica, resolvemos fazer um pouco de exercício e fomos subir até à sua Cúpula, que se faz, parte de elevador e uma boa parte a pé...
Da primeira paragem,
a caminho do cimo
e eis que temos, final e literalmente, Roma a nossos pés...
O Castelo de Sant'Angelo
Saímos, directamente, para o interior da Basílica de S.Pedro
A dimensão desta Basílica impressiona ou não fosse a maior do cristianismo.
Contudo, correndo o risco de não agradar a alguém, esta igreja não me "tocou"...nem agora, nem antes.
Devo ter alguma incompatibilidade com ela.
No seu interior, reside agora a Pietà de Michelangelo que contemplei e que dispensa comentários.
Pena que a fotografia, só por si, não consiga transmitir verdadeiramente esta obra prima, saída das mãos dum homem, mas própria de Deuses...
O acesso à Basílica, a partir do pórtico de entrada, faz-se por 5 portas.
Esta é a Porta Santa.
Despedimo-nos, olhando bem para onde tínhamos estado...bem lá em cima.
O calor abrasador era desanimador, mas tínhamos que ir à conquista de Roma, de alguma Roma, melhor dizendo, já que a oferta é tão grande que só com vários dias se pode ter uma ideia bem formada desta linda e grande cidade. Ou melhor, indo a Roma por mais que uma vez.
Claro que fomos ao Coliseu
E à Praça de Espanha que quase não víamos, de tanta gente que por lá andava...
Não podia deixar de ir à San Pietro in Vincolli, onde se encontra o Moisés de Michelangelo, a segunda obra deste artista que queria voltar a contemplar.
Pena que não nos possamos aproximar devidamente, o que compreendo, desta obra notável.
Acho que merecia outro destaque e outra iluminação.
Imagino como seria andar de mota nesta época...
Felizmente foi bem mais fácil chegar ao Arco de Constantino.
O monumento mais bem conservado da antiga Roma - Ara Pacis, foi mandado erguer por Octavio Augusto e dedicado à deusa Paz, para celebrar a Pax Romana.
Para o proteger, foi construído um edifício envidraçado que se encontrava fechado e como ficava a caminho do nosso hotel, resolvemos fotografá-lo, com calma, quando regressássemos à noite.
A Fonte Trevi é outro dos locais mais visitados em Roma, sendo mesmo uma odisseia conseguir tirar uma fotografia. Uma loucura, tal a força turística desta cidade...
Esta autêntica cidade Monumental está repleta de motivos de interesse, como palácios, igrejas ou fóruns cuja escolha se torna bem difícil de realizar.
Uma pequena amostra...
O seu Panteão Nacional é grandioso
Estávamos esgotados quando a noite começou a espreitar e a luz a escassear.
Descansamos enquanto a luz emprestava novas vestes e outros olhares, numa sucessão de quadros naturais e únicos
Esta Roma que cansa e esgota qualquer um, mesmo sem calor, com tanta coisa que tem para ver e saborear, preencheu-nos plenamente e é das capitais que mais gosto.
Um e outro, ficamos com o desejo de voltar, vivendo uma outra cidade que não tivemos tempo de viver.
Ficou a promessa.
Até breve...já em S. Marino.
Dia 30. 07. 2013
Estadia - Roma
Sobre Roma já tudo foi dito e visualizado em milhões de fotografias, mas vê-la e vivê-la ao vivo é algo que nunca se esquece na vida.
É uma cidade que agarra e nos torna pequenos perante tanta monumentalidade.
Já não ia a Roma há muitos anos e quando cá estive, saí com uma grande angústia por ver uma cidade muito desprezada, suja e, principalmente, sem honrar um passado único, berço de civilizações.
A sensação que se tinha era de que, aquela que tinha todas as condições para ser uma das capitais mais bonitas do mundo, não o era, porque não queria.
Sabia que algo tinha mudado, entretanto, mas foi com surpresa que constatei que a cidade tinha dado a volta, uma grande volta, no património e na atitude das pessoas quer no comércio quer nos restaurantes e cafés, sem esquecer a limpeza, desta cidade com um fluxo turístico sem igual.
Adorei esta Roma.
Tínhamos resolvido ir ao Vaticano e, para tal, comprei os bilhetes numa agencia na internet, que funcionou muito bem.
Aqui fica o link - http://www.rome-museum.com, para quem quiser evitar as filas.
O ponto de encontro da agência era no café Vaticano, mesmo junto à porta de entrada do museu.
e lá fomos...com mais "algumas" pessoas...
O Museu do Vaticano tem um espólio notável, bem organizado e duma conservação irrepreensível.
Documentá-lo, aqui, seria fastidioso, pelo que só vou colocar algumas fotos mais características e que podem motivar a quem o queira visitar.
Se tivessem água, com o que calor que estava, bem que tínhamos tentado um banhito...
Motivos de interesse de grandes escultores não faltam
Continuamos
e chegamos à secção egípcia, em que se destaca uma múmia perfeitamente conservada
Os tectos são algo imaculadamente tratado, exigindo uma muito bem escalonada vigilância e conservação, para se manterem, ao longo do tempo, irrepreensíveis. Cada um é mais bonito que o outro.
Eram tapeçarias como estas que eu procurava em Avignon e que não encontrei,
As salas sucedem-se, sejam de Sobieski ou Rafaelo, de Matisse ou Dali e muitos outros.
É impressionante a sucessão de salas apresentada
Aproximámo-nos da Capela Sistina
onde é absolutamente proibido tirar fotografias...mas o digital e alguma perícia fazem milagres.
Aqui, como em muitos outros locais, nos dias de hoje, não faz mais sentido esta proibição. Proíbam os flash, isso sim, agora as fotos...
As minhas desculpas pelos enquadramentos, mas foi o que se pode arranjar...
A saída faz-se pela famosa escada em caracol
Saímos e fomos até à Praça de S.Pedro,
Antes de irmos até à Basílica, resolvemos fazer um pouco de exercício e fomos subir até à sua Cúpula, que se faz, parte de elevador e uma boa parte a pé...
Da primeira paragem,
a caminho do cimo
e eis que temos, final e literalmente, Roma a nossos pés...
O Castelo de Sant'Angelo
Saímos, directamente, para o interior da Basílica de S.Pedro
A dimensão desta Basílica impressiona ou não fosse a maior do cristianismo.
Contudo, correndo o risco de não agradar a alguém, esta igreja não me "tocou"...nem agora, nem antes.
Devo ter alguma incompatibilidade com ela.
No seu interior, reside agora a Pietà de Michelangelo que contemplei e que dispensa comentários.
Pena que a fotografia, só por si, não consiga transmitir verdadeiramente esta obra prima, saída das mãos dum homem, mas própria de Deuses...
O acesso à Basílica, a partir do pórtico de entrada, faz-se por 5 portas.
Esta é a Porta Santa.
Despedimo-nos, olhando bem para onde tínhamos estado...bem lá em cima.
O calor abrasador era desanimador, mas tínhamos que ir à conquista de Roma, de alguma Roma, melhor dizendo, já que a oferta é tão grande que só com vários dias se pode ter uma ideia bem formada desta linda e grande cidade. Ou melhor, indo a Roma por mais que uma vez.
Claro que fomos ao Coliseu
E à Praça de Espanha que quase não víamos, de tanta gente que por lá andava...
Não podia deixar de ir à San Pietro in Vincolli, onde se encontra o Moisés de Michelangelo, a segunda obra deste artista que queria voltar a contemplar.
Pena que não nos possamos aproximar devidamente, o que compreendo, desta obra notável.
Acho que merecia outro destaque e outra iluminação.
Imagino como seria andar de mota nesta época...
Felizmente foi bem mais fácil chegar ao Arco de Constantino.
O monumento mais bem conservado da antiga Roma - Ara Pacis, foi mandado erguer por Octavio Augusto e dedicado à deusa Paz, para celebrar a Pax Romana.
Para o proteger, foi construído um edifício envidraçado que se encontrava fechado e como ficava a caminho do nosso hotel, resolvemos fotografá-lo, com calma, quando regressássemos à noite.
A Fonte Trevi é outro dos locais mais visitados em Roma, sendo mesmo uma odisseia conseguir tirar uma fotografia. Uma loucura, tal a força turística desta cidade...
Esta autêntica cidade Monumental está repleta de motivos de interesse, como palácios, igrejas ou fóruns cuja escolha se torna bem difícil de realizar.
Uma pequena amostra...
O seu Panteão Nacional é grandioso
Estávamos esgotados quando a noite começou a espreitar e a luz a escassear.
Descansamos enquanto a luz emprestava novas vestes e outros olhares, numa sucessão de quadros naturais e únicos
Esta Roma que cansa e esgota qualquer um, mesmo sem calor, com tanta coisa que tem para ver e saborear, preencheu-nos plenamente e é das capitais que mais gosto.
Um e outro, ficamos com o desejo de voltar, vivendo uma outra cidade que não tivemos tempo de viver.
Ficou a promessa.
Até breve...já em S. Marino.
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Eduardo Ramos Pinto
* Andar de Mota é tatuar " LIBERDADE " em cada km, em cada curva...numa paixão de vida.*
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Pois é, Roma é mesmo um cidade imperial!!!
Contínua o indecente alto nível da viagem e do relato!!!
Mais 1 M
Contínua o indecente alto nível da viagem e do relato!!!
Mais 1 M
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MY LIFE IS A HELL!!!
Elisio FJR- Já sai à rua a conduzir.
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
O nível está a aumentar e a fasquia já está bastante alta!!
Obrigado pela partilha!!
Obrigado pela partilha!!
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Rui Ribeiro
Rui Ribeiro- A tirar a carta
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Fabuloso relato, com fotos a condizer
Obrigado
Obrigado
Carlos Balio- Já sai à rua a conduzir.
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Tenho admirado o trabalho fotográfico com que nos tens presenteado ao longo desta crónica 5*****
Mérito mais que merecido.
Parabéns e continua o teu bom trabalho
Mérito mais que merecido.
Parabéns e continua o teu bom trabalho
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"A indiferença é a maneira mais polida de desprezar alguém."
4nick8
4nick8- Zero à direita
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
pela grandeza de Roma
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http://pelomundoem2rodas.blogspot.pt/
https://www.youtube.com/user/micasimba/videos
carlosferreira- Motociclista a começar.
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Início do 12º dia de viagem
Dia 31. 07. 2013
Partida - Roma
Chegada - San Marino
Este dia estava reservado à realização dum desejo antigo - conhecer Perugia, Assis e San Marino, onde nunca tinha estado.
A primeira grande paragem deu-se em Perugia, já que tivemos que fazer várias outras para nos refrescarmos e repor os níveis "hidráulicos" que baixavam a uma velocidade assustadora com a calor que se fazia sentir.
A Itália, com calor, é uma boa preparação para uma grande jornada no Atlas...
Subimos a Perúgia
e, junto dum miradouro, à entrada da cidade, ficamos a saber qual a melhor maneira de nos aproximarmos do centro histórico.
Aproveitamos e registamos o que nos era dado ver lá do alto,
É uma cidade simpática, pacata, razoávelmente bem conservada e limpa, com um movimento turístico suave e com algumas curiosidades.
Paramos a Fantástica, numa pequena praça, em boa companhia, bem perto do centro histórico - a Piazza 4 de Novembro
e fomos a pé até ao centro
onde se encontra a sua Catedral, com uma particularidade curiosa e que nunca tinha visto - A sua fachada principal não está voltada para a praça, mas de lado,
A vista da praça
Entramos na Catedral,
Para a praça dá igualmente o Palazzo dei Priori, com muitas intervenções ao longo dos séculos, bem assimétrico e de estilo gótico.
bem ao centro da praça, a sua fonte
Saímos ouvindo mais um bom artista.
Em quase todos os lugares mais visitados se podem ouvir bons artistas duma forma bem económica, que nos preenchem a visita e que guardamos na memória...
Seguimos para Assis, onde depositava uma grande expectativa que não foi defraudada.
A cidade berço de S.Francisco de Assis, é uma pequena cidade que se foi desenvolvendo em torno do santo e das instituições religiosas.
Está muito bem conservada e limpa, com uma envolvência muito própria, transmitindo uma paz que não se explica...vive-se.
Paramos mesmo perto da Basílica e fomos visitá-la, bem como o Mosteiro
entramos, que o calor já estava difícil de aguentar e ainda era cedo para o almoço.
A Basílica, classificada pela UNESCO, tem 2 partes - a superior e a inferior.
Na superior,
Descemos à parte inferior onde está sepultado S. Francisco de Assis.
Já tínhamos reparado na simplicidade, austeridade até, da parte superior e da devoção e espiritualidade que lá se respira.
Mas descer à parte inferior, foi algo que nos tocou e nos fez ficar por ali...sentindo somente!
Não conseguimos fotografar.
Era como que uma violação se o fizéssemos. Olhamos um para o outro e concordamos.
Uma capela tão simples e tão intimista, merece ser vivida, não fotografada.
Saímos passeando por Assis
até que encontramos este pequeno largo, encantador, com várias esplanadas e gente nova muito simpática a receber-nos.
Ficamos e resolvemos almoçar, que já não era cedo.
O tempo tinha passado duma forma estranha, sem que a fome nos incomodasse.
Mesmo à nossa frente ficava o Templo de Minerva
que mais tarde foi transformado pelos Beneditinos numa igreja católica
agarramos na nossa fantástica
e fomos, calmamente, percorrer a cidade
até encontrarmos a Igreja de Santa Chiara.
Diz a lenda que foi um crucifixo que falou a S. Francisco e o fez levar a sua vida "ricamente" como um pobre, ajudando-os e vivendo como eles.
Esse crucifixo encontra-se hoje nesta igreja, depois de ter estado na igreja de S. Damiano.
Igualmente se encontra aqui o corpo de Santa Chiara, fiel seguidora de S. Francisco, que não se decompôs e que é muito venerado.
Não fotografamos.
Assis é, sem sombra de dúvida, um local a revisitar e a percorrer calmamente por 2 ou 3 dias, saboreando bem cada quadro vivo que a cidade nos dá.
Já não era cedo e ainda queríamos ir visitar e jantar em San Marino.
Apanhamos e E45 e E15 até Romagnano, onde derivamos para San Marino...por uma estrada secundaríssima que recomendo vivamente, pelas curvas...e pela beleza que nos envolve e "massacra" a cada km.
Os Apeninos.
Aproximamo-nos da Sereníssima República de San Marino, assim se chama este micro-estado de 60 km2 e 30.000 pessoas, cuja capital é a cidade de San Marino.
Contudo, é o mais antigo Estado soberano (e república constitucional) do mundo, fundado pelo ano 301...
O Turismo, naturalmente, é a sua grande indústria, pois tem um porto italiano bem perto - Rimini, na costa adriática.
San Marino, bem lá em cima, no monte Titano,
Chegados ao hotel, foi só tomar rapidamente um banhito e lançarmo-nos à conquista de San Marino.
O trânsito é, e bem, muito condicionado e lá nos aconselharam onde parar a nossa Fantástica, o que fizemos, junto a uma das portas de entrada da cidade.
Esta cidade é um espanto, com uma força económica bem patente na qualidade das lojas que encontrámos e que reflecte um dos rendimentos per capita mais altos da europa.
Numa palavra, a Graça, carinhosamente, a definiu - Miminho.
É mesmo um miminho e eles sabem-no...e cultivam-no, orgulhosamente.
É curioso ver postais e posters alusivos ao Grande Prémio de San Marino de MotoGP e mesmo de Fórmula 1, num local quase sem carros e motos, quando estes se realizam em território italiano - Imola.
Rapidamente a cidade ganhou novas tonalidades e uma vida nova com a aproximação da hora do pôr-do-sol.
Quem tinha máquina fotográfica aproximava-se do "seu" local e da "sua" zona, num vaivém curioso e desenfreado, acelerando o passo, correndo mesmo.
Prometia...
A cidade apresenta 3 Torres, construídas para a defesa da cidade, com o intuito de se defenderem de ataques que pudessem vir de Rimini.
A paisagem que se vislumbra chega a Rimini...e não só,
O sol ia caindo...e nós subindo, até onde pudéssemos fotografá-lo melhor,
Apesar do céu estar demasiadamente limpo, ainda conseguimos alguma coisa para recordar...que a Graça registou,
Fomos jantar com umas vistas soberbas...num restaurante bem simpático.
Num fim de tarde tão bonito não nos podíamos tratar mal...
nem deixar de registar o momento
Calmamente, fomos esvaziando a garrafita, esperando que a cidade se vestisse para a noite...
Uma linda gala de imagens adoçou os nossos olhos...
Fomos para o nosso simpático hotel bem completos...e com vontade de voltar.
Até breve...já em Veneza
Dia 31. 07. 2013
Partida - Roma
Chegada - San Marino
Este dia estava reservado à realização dum desejo antigo - conhecer Perugia, Assis e San Marino, onde nunca tinha estado.
A primeira grande paragem deu-se em Perugia, já que tivemos que fazer várias outras para nos refrescarmos e repor os níveis "hidráulicos" que baixavam a uma velocidade assustadora com a calor que se fazia sentir.
A Itália, com calor, é uma boa preparação para uma grande jornada no Atlas...
Subimos a Perúgia
e, junto dum miradouro, à entrada da cidade, ficamos a saber qual a melhor maneira de nos aproximarmos do centro histórico.
Aproveitamos e registamos o que nos era dado ver lá do alto,
É uma cidade simpática, pacata, razoávelmente bem conservada e limpa, com um movimento turístico suave e com algumas curiosidades.
Paramos a Fantástica, numa pequena praça, em boa companhia, bem perto do centro histórico - a Piazza 4 de Novembro
e fomos a pé até ao centro
onde se encontra a sua Catedral, com uma particularidade curiosa e que nunca tinha visto - A sua fachada principal não está voltada para a praça, mas de lado,
A vista da praça
Entramos na Catedral,
Para a praça dá igualmente o Palazzo dei Priori, com muitas intervenções ao longo dos séculos, bem assimétrico e de estilo gótico.
bem ao centro da praça, a sua fonte
Saímos ouvindo mais um bom artista.
Em quase todos os lugares mais visitados se podem ouvir bons artistas duma forma bem económica, que nos preenchem a visita e que guardamos na memória...
Seguimos para Assis, onde depositava uma grande expectativa que não foi defraudada.
A cidade berço de S.Francisco de Assis, é uma pequena cidade que se foi desenvolvendo em torno do santo e das instituições religiosas.
Está muito bem conservada e limpa, com uma envolvência muito própria, transmitindo uma paz que não se explica...vive-se.
Paramos mesmo perto da Basílica e fomos visitá-la, bem como o Mosteiro
entramos, que o calor já estava difícil de aguentar e ainda era cedo para o almoço.
A Basílica, classificada pela UNESCO, tem 2 partes - a superior e a inferior.
Na superior,
Descemos à parte inferior onde está sepultado S. Francisco de Assis.
Já tínhamos reparado na simplicidade, austeridade até, da parte superior e da devoção e espiritualidade que lá se respira.
Mas descer à parte inferior, foi algo que nos tocou e nos fez ficar por ali...sentindo somente!
Não conseguimos fotografar.
Era como que uma violação se o fizéssemos. Olhamos um para o outro e concordamos.
Uma capela tão simples e tão intimista, merece ser vivida, não fotografada.
Saímos passeando por Assis
até que encontramos este pequeno largo, encantador, com várias esplanadas e gente nova muito simpática a receber-nos.
Ficamos e resolvemos almoçar, que já não era cedo.
O tempo tinha passado duma forma estranha, sem que a fome nos incomodasse.
Mesmo à nossa frente ficava o Templo de Minerva
que mais tarde foi transformado pelos Beneditinos numa igreja católica
agarramos na nossa fantástica
e fomos, calmamente, percorrer a cidade
até encontrarmos a Igreja de Santa Chiara.
Diz a lenda que foi um crucifixo que falou a S. Francisco e o fez levar a sua vida "ricamente" como um pobre, ajudando-os e vivendo como eles.
Esse crucifixo encontra-se hoje nesta igreja, depois de ter estado na igreja de S. Damiano.
Igualmente se encontra aqui o corpo de Santa Chiara, fiel seguidora de S. Francisco, que não se decompôs e que é muito venerado.
Não fotografamos.
Assis é, sem sombra de dúvida, um local a revisitar e a percorrer calmamente por 2 ou 3 dias, saboreando bem cada quadro vivo que a cidade nos dá.
Já não era cedo e ainda queríamos ir visitar e jantar em San Marino.
Apanhamos e E45 e E15 até Romagnano, onde derivamos para San Marino...por uma estrada secundaríssima que recomendo vivamente, pelas curvas...e pela beleza que nos envolve e "massacra" a cada km.
Os Apeninos.
Aproximamo-nos da Sereníssima República de San Marino, assim se chama este micro-estado de 60 km2 e 30.000 pessoas, cuja capital é a cidade de San Marino.
Contudo, é o mais antigo Estado soberano (e república constitucional) do mundo, fundado pelo ano 301...
O Turismo, naturalmente, é a sua grande indústria, pois tem um porto italiano bem perto - Rimini, na costa adriática.
San Marino, bem lá em cima, no monte Titano,
Chegados ao hotel, foi só tomar rapidamente um banhito e lançarmo-nos à conquista de San Marino.
O trânsito é, e bem, muito condicionado e lá nos aconselharam onde parar a nossa Fantástica, o que fizemos, junto a uma das portas de entrada da cidade.
Esta cidade é um espanto, com uma força económica bem patente na qualidade das lojas que encontrámos e que reflecte um dos rendimentos per capita mais altos da europa.
Numa palavra, a Graça, carinhosamente, a definiu - Miminho.
É mesmo um miminho e eles sabem-no...e cultivam-no, orgulhosamente.
É curioso ver postais e posters alusivos ao Grande Prémio de San Marino de MotoGP e mesmo de Fórmula 1, num local quase sem carros e motos, quando estes se realizam em território italiano - Imola.
Rapidamente a cidade ganhou novas tonalidades e uma vida nova com a aproximação da hora do pôr-do-sol.
Quem tinha máquina fotográfica aproximava-se do "seu" local e da "sua" zona, num vaivém curioso e desenfreado, acelerando o passo, correndo mesmo.
Prometia...
A cidade apresenta 3 Torres, construídas para a defesa da cidade, com o intuito de se defenderem de ataques que pudessem vir de Rimini.
A paisagem que se vislumbra chega a Rimini...e não só,
O sol ia caindo...e nós subindo, até onde pudéssemos fotografá-lo melhor,
Apesar do céu estar demasiadamente limpo, ainda conseguimos alguma coisa para recordar...que a Graça registou,
Fomos jantar com umas vistas soberbas...num restaurante bem simpático.
Num fim de tarde tão bonito não nos podíamos tratar mal...
nem deixar de registar o momento
Calmamente, fomos esvaziando a garrafita, esperando que a cidade se vestisse para a noite...
Uma linda gala de imagens adoçou os nossos olhos...
Fomos para o nosso simpático hotel bem completos...e com vontade de voltar.
Até breve...já em Veneza
Última edição por Ramos Pinto em Sex Out 18 2013, 23:09, editado 1 vez(es)
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Eduardo Ramos Pinto
* Andar de Mota é tatuar " LIBERDADE " em cada km, em cada curva...numa paixão de vida.*
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Cada vez melhor ...
Venha Veneza, que também é fantástico!!
Já depositei o respectivo
Venha Veneza, que também é fantástico!!
Já depositei o respectivo
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Rui Ribeiro
Rui Ribeiro- A tirar a carta
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Início do 14º dia de viagem
Dia 1. 08. 2013
Partida - San Marino
Chegada - Veneza
Não tínhamos uma jornada muito grande pela frente e, assim, programamos sair bem cedo, para cedo chegarmos a Veneza, passando ainda por Bolonha.
Assim fizemos.
Bolonha, cidade universitária de excelência, com a mais antiga universidade do mundo em funcionamento, é uma das grandes cidades italianas.
Mal se entra na cidade, damos conta que se trata dum cidade limpa, com muita vida e bem conservada.
Nota-se por toda a Itália um esforço conseguido, no que diz à conservação e limpeza, que revela uma grande mudança. Ainda bem... que o país merece.
Os edifícios com arcadas são uma característica da cidade...e que jeito elas dão com o calor que se fazia sentir,
Fomos directos à Basílica de Sâo Petrônio...e demos com ela em grandes obras.
Bem a contornamos... mas era impossível visitá-la. Tudo fechado.
Uma pena, pois é uma das maiores igrejas católicas do mundo. Terá que ficar para uma outra oportunidade.
Com a nossa Fantástica bem paradinha, à sombra, fomos percorrer um dos seus ex-libris - a Piazza Maggiore, que é enorme, muito bonita, rodeada de belos palácios, que lhe garantem uma monumentalidade muito própria, como o Palazzo d'Accursio, hoje sede do município.
Toda a praça e ruas circundantes são muito bonitas, com muito comércio e esplanadas.
A fonte Neptuno é outra das suas marcas
Bolonha foi muito massacrada na Segunda Guerra e os seus mortos não foram esquecidos.
Ainda queria ir à Universidade de Bolonha, antes de nos irmos embora.
Percorrer as suas ruas continuou a ser uma fonte de prazer,
Com pena minha, não pudemos entrar para visitar a universidade e ficamos pelo átrio de entrada da faculdade de letras.
Hoje era mau dia para visitas...Contingências...
Bolonha ficou com muito por ver e merece uma visita mais prolongada.
Ficou o motivo para voltar e a justificação de mais um passeio, por esta Itália absorvente...
Já de saída,
O nosso próximo destino foi Veneza, a cidade dos canais e do imaginário de tanta gente, descrita e fotografada pelos mais ilustres. Um palco mundial.
Fomos direitos ao hotel, em Mestre, para, com banhito tomado, irmos para Veneza.
Como, provavelmente, viríamos de noite, levei a mota até lá, já que os transportes de Veneza para Mestre, sou poucos ou não existem, depois duma certa hora.
A cidade foi fundada num arquipélago, no Golfo de Veneza, em cima de 120 ilhas, formando uma cidade de ruas de água, onde tudo se transporta e tudo circula, num vaivém que só visto.
Quando digo tudo...é mesmo tudo, porque, das vezes que lá fui, já presenciei funerais, transporte de automóveis, materiais de construção, etc.
É uma cidade única!
A Graça não conhecia e resolvi apanhar o vaporeto (o metro de superfície...) e percorrer o Grande Canal até à célebre Praça de S. Marcos.
Este percurso tem a particularidade de nos dar uma primeira imagem de Veneza que não se esquece e ajuda-nos a situar em relação à cidade.
Saímos, colocando-nos cada um numa amura diferente do vaporeto, obrigando a máquina fotográfica a saltar das mãos da Graça para as minhas e vice-versa, num movimento infernal...facilitado pelas pessoas, habituadas que estão a estes "números artísticos"...
A sucessão de Palácios, Museus, Igrejas e Hotéis é impressionante, numa mostra da pujança e riqueza que esta cidade teve e tem.
Até que chegamos à famosa Ponte Rialto, onde haveríamos de jantar, numa esplanada bem perto da ponte.
Até à Praça de S. Marcos...
o Grande Canal é atravessado por 4 pontes e uma delas é esta, em madeira - a Ponte d'Accademia.
Já não estamos muito longe da Praça...
com os barcos de cruzeiros a oferecerem uma vista para a Praça S. Marcos, talvez a praça mais visitada da Europa...
mesmo de frente para a Praça de S.Marcos, temos San Giorgio Maggiore, donde se tem uma perspectiva fabulosa de Veneza, principalmente do cimo do seu campanário.
Já lá estive e vale a pena. Desta vez não tínhamos tempo.
E eis que desembarcamos...no meio duma miríade de turistas, que se concentram ou passam por esta praça.
É o centro nevrálgico de Veneza.
Apresenta dois grandes edifícios - A Catedral Bizantina de S. Marcos e o Palácio Ducal, também apelidado de Palácio dos Doges.
dado o adiantado da hora, optamos por ir conhecer o Palácio Ducal, antes que fechasse.
Com uma proibição acérrima de tirar fotografias, ao seu interior, quase que só podemos apresentar as vistas exteriores.
Este palácio, símbolo de Veneza e digno representante do gótico veneziano, foi a residência do Dodge de Veneza e era aqui que tudo se decidia sobre a cidade.
A sua visita vale a pena e ajuda a interiorizar muito bem o que foi Veneza, nos seus tempo áureos.
Ainda assim, sempre se conseguiu fotografar alguma coisa...pouca,
O Palácio desenvolve-se em três alas que dão para um pátio arcado, sendo a quarta ala preenchida pela Basílica de S.Marcos.
Só as vistas que se têm do Palácio sobre a cidade valem a visita,
Imaginar o que deve ter sido a vida deste palácio é um exercício que não é muito difícil...perante a envolvência que temos e tudo o que nos dá...
Vamos então passear na Praça...
Esta é a Porta della Carta, a entrada monumental do palácio,
A Torre dell'Orologio
O campanário de S. Marcos
E as Procuradorias, cujo piso térreo é ocupado por cafés,
onde fiz questão de me sentar...e dedicar esta cervejinha em "saldo" ao meu amigo João Paulo...
Não podíamos deixar a praça sem subir ao seu Campanário.
Se do palácio a vista era bonita, daqui é, simplesmente, fabulosa.
Um dia que volte a Veneza, se for possível, vou ver daqui o pôr-do-sol...ai isso vou.
A caminho do Rialto, demos com este stand da Ferrari, o que não deixa de ser curioso, numa cidade de canais, onde os carros não circulam...
cada canal e cada ponte têm uma beleza muito própria, cativando-nos de modo diverso, o que faz com que passear nesta cidade seja um deleite permanente...
A Ponte do Rialto
Deambulamos por esta zona até que chegou a hora de jantarmos, num dos muitos restaurantes da zona, bem simpático e onde fomos muito bem servidos.
Ali ficamos, sentindo o charme muito próprio que a noite sempre trás, envolvendo os canais numa quietude que ninguém quer perturbar...
Uma noite para sempre recordar!
Voltamos, por outro caminho até ao cais do vaporeto
Só quem passou por Veneza à noite pode sentir, verdadeiramente, o que é estar em locais como este, vivendo o canal e o seu murmúrio.
É indescritível, o mistério que tudo isto encerra e comunica.
Veneza...
Não temos a noção do tempo passar...mas temos que ir, apesar de existirem vaporetos pela madrugada fora.
Amanhã é dia de viagem...e de trabalho.
A Praça de S. Marcos, mesmo tarde, ainda apresenta uma frequência assinalável,
Com gente assistindo aos espectáculos nas arcadas dos cafés,
Estávamos de saída e despedimo-nos...
Como se pode calcular, embarcámos no vaporeto com a alma a transbordar de prazer e de coisa lindas gravadas nos nossos olhos para sempre.
Veneza é daquelas cidades que nunca se esquece...onde cada quadro visual fica gravado dum forma tão pessoal e intimista, que só mesmo quem os viveu compreende...
É única.
No trajecto de regresso ainda deu para mais uns registos
E dissemos adeus à Ponte...
Adoramos Veneza!
Até breve...já em Verona.
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Eduardo Ramos Pinto
* Andar de Mota é tatuar " LIBERDADE " em cada km, em cada curva...numa paixão de vida.*
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Não me canso de dar M's aqui, saíu mais 1!!!
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MY LIFE IS A HELL!!!
Elisio FJR- Já sai à rua a conduzir.
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Vão esgotar o stok de mas vou falar com os administradores : AHAHAH:
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---Até 100 Deus nos protege, A mais de 100 Deus poderá acolhernos..." Padre Zé Fernando"
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
E aqui vai mais um
É muito bom ver locais por onde passei...
É muito bom ver locais por onde passei...
Carlos Balio- Já sai à rua a conduzir.
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Início de 14º dia de viagem
Dia 2. 08. 2013
Partida - Veneza
Chegada - Verona
Tínhamos pela frente um dia descansado...com excepção do calor que não nos largava.
Vínhamos duma noite muito quente, em Veneza, e, pela maneira como começou o dia, o fado era para continuar...
Mas, a nossa "vida" é esta...e o "patrão" não perdoa. Vamos então ao trabalho.
A nossa única paragem de relevo estava destinada a Pádua, que, com Verona e Veneza, fazem o trio mais importante da região mais visitada de itália - Veneto.
Não conhecia e tinha alguma curiosidade em conhecer, até pela ligação que temos ao nosso Santo António de Lisboa, padre Franciscano que aqui nasceu e que, levado pelo fascínio das teses de S. Francisco de Assis, partiu para esta região, onde veio a falecer, já como S. António de Pádua.
Os imponderáveis fazem parte das viagens e, em Pádua, tivemos mais um ao não conseguir entrar para ver a Capela de Scrovegni, com os seus afrescos de Giotto.
A entrada é muito restrita e não tinha feito reserva...Grande falha minha.
Tenho de cá voltar para ver a obra deste artista, por muitos considerado o grande percursor do renascimento em Pádua, em mais de 2 séculos e que tanto influenciou Leonardo da Vinci
Fomos então à Basílica de S. António, situada na praça do mesmo nome, juntamente com o Oratório di San Giorgio e a Scoletta del Santo.
Entrámos...
e mais uma vez não fotografamos o túmulo do santo...que se encontra numa das alas e que se vislumbra ao fundo,
enquanto percorríamos toda esta zona dedicada ao Santo, a Graça perdeu os seus óculos de sol graduados e só já fora da Basílica se apercebeu.
Regressou à Basílica e, juntamente com os guardas, andaram à procura dum milagre...e ele aconteceu.
Os óculos apareceram.
De imediato os guardas nos disseram : Vá agradecer a S. António que já ganhou o dia. E tinha ganho.
Pádua é uma cidade bem conservada e limpa, onde tudo fluiu com um serenidade cativante.
Está bem rasgada com avenidas e ruas largas, tendo como um dos seus ex-libris - o Prato della Valle, que julgo ser a maior praça da Europa.
Está muito bem arranjada e conseguida, pena foi o calor estonteante que se fazia sentir durante o tempo em que estivemos em Pádua, pois não dava para gozar esta bela praça e os seus jardins.
Não se via vivalma, mais parecendo uma praça fantasma...Porque seria?
Bem perto se encontra a Basílica di Santa Giustina, que apanhamos aberta por 5 minutos.
Trata-se duma Basílica bem simples e austera mas que tem um encanto muito próprio, estando aqui sepultados vários santos, para lá de Santa Justina, como S. Lucas.
Como o calor não abrandava, agarramos na Fantástica e fomos até ao conhecido Café Pedrocchi, situado num belo edifício e que ficou conhecido, quando abriu em 1831, por nunca fechar.
Foi, não sei se ainda é, local de encontro de artistas famosos, como Stendahl ou Byron.
Hoje, francamente, não encontro grandes motivos de visita, até porque as melhores salas, no primeiro andar, estão fechadas.
Contudo a zona é bonita e bem arranjada,
ficando bem perto da Universidade de Pádua,
Como tínhamos a top case vazia, fomos às compras à Conhecida Praça da Fruta, onde se encontra o Palazzo della Ragione.
mas o nosso destino era a Piazza dei Signori, onde almoçamos muito bem, numa bela esplanada, enquanto esperávamos que o sol nos desse um pouco de descanso...e os feirantes levantassem as tendas.
só mesmo estas "loiritas" foram acalmando a caloraça....
Mas o nosso grande destino do dia dava pelo nome de - Verona, cidade de sonhos e encantos e que faz parte do imaginário de qualquer viajante.
É um romance...!
Verona faz parte dum conjunto restrito de cidades que eu não me importo de repetir e dum outro mais restrito das cidades onde não me importaria de viver.
É um pouco como se tivesse algo de meu, de terra minha. É uma paz.
Cidade romântica e de promessas de amor, como nenhuma outra, fundamentalmente devido à obra de William Shakespeare - Romeu e Julieta, apresenta um roteiro turístico de fazer inveja.
Tudo é ficcional na obra de Shakespeare mas o amor é cego...e Verona soube, como ninguém, tirar partido da obra e construir um imaginário único que perdura no tempo.
Mas, Verona, é muito mais do que isso, vale por ela mesma e, ao percorrer a cidade, facilmente se sente uma envolvência muito peculiar e bela, que nos abraça duma forma encantadora, ou não tivesse sido distinguida pela UNESCO, precisamente pela sua arquitetura e estrutura urbana.
É uma cidade calma, muito bem conservada e limpa, apesar do movimento turístico intenso, que se apresenta muito repartido pela cidade toda, tal a ligação existente entre os motivos de interesse que existem para ver e saborear.
Apetece passear em Verona. É um deleite.
Ainda chegamos a tempo de dar uma voltinha pela cidade, onde pretendíamos jantar.
Aproximámo-nos pela Porta Bra, onde fomos parar a Fantástica, num cantinho bem conhecido por mim...e que voltou a funcionar em pleno, na praça do mesmo nome. Isto de ter lugar privativo não é para todos...
É aqui que se situa uma das suas grandes atracções - a Arena de Verona.
Este anfiteatro dos anos 30 A.C., chegou aos nossos dias em muito melhor estado que o Coliseu de Roma, apresentando uma temporada lírica durante o verão de fazer inveja aos melhores teatros do mundo.
Nessas noites a ópera domina a praça... e impressiona a quantidade de pessoas que ali se juntam a ouvir ópera, sendo mesmo muito difícil arranjar lugar para jantar nas esplanadas que se encontram na praça.
Eu sou testemunha disso mesmo, pois, o ano passado, só com alguma sorte arranjei lugar...
A praça tem uma vida impressionante, sendo um ponto de encontro de turistas e veroneses até altas horas da noite.
Foi desta casa que Garibaldi gritou ao povo a célebre frase - Roma ou Morte, que está aqui devidamente assinalada.
Verona é uma cidade para se andar a pé, apreciando as suas ruas e edifícios coloridos que lhe emprestam uma visão algo poética e acolhedora...vencendo mesmo com o calor teimoso que não abrandava.
e com facilidade chegamos à Piazza delle Erbe, uma referência da cidade...e uma das minhas preferidas.
que funciona como uma ante-câmara da Piazza dei Signori, com o seu Palazzo Comunale e Torre dei Lamberti
ainda fomos a tempo de subir à Torre de onde se tem uma panorâmica fantástica da cidade.
Como já sabia o que nos esperava no dia seguinte, fui com a "minha Julieta" até à Casa de Julieta...sem ninguém, pois já estava fechada.
Que diferença para o que iríamos encontrar no dia seguinte.
Um euro que fosse por cada visitante e que reforma teríamos...
A luz do sol começava, sorrateiramente, a baixar sobre a cidade, fazendo nascer uma outra Verona, poeticamente mais viva e de cores únicas, que só os olhos podem registar verdadeiramente.
Jantámos na Piazza Bra
E, já noite feita, demos um pequeno passeio
Não resisti a ir até junto do rio Adige, do Castelvecchio e da sua linda ponte Scaligero...
Até breve...ainda em Verona
________________________
Eduardo Ramos Pinto
* Andar de Mota é tatuar " LIBERDADE " em cada km, em cada curva...numa paixão de vida.*
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
EXCELENTEMENTE escrito e fotografado. E Veneza... , merecido.
jose.leal.560- Zero à esquerda
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Mais uma senha para a "benzina", essa espécie de gasolina mais cara!
Luís Azevedo- Ainda é motorato!
Re: O Meu Zoom...da Europa, em 2013
Início do 15º dia de viagem
Dia 3. 08. 2013
Estadia - Verona
Depois de um dia como o de ontem, com uma noite fabulosa, numa cidade como Verona, arrancamos cheios de vontade de vencer o calor que nos iria apoquentar...
As previsões não eram nada animadoras...e confirmaram-se.
O dia estava reservado para uma visita aos seus pontos principais, fugindo do calor o mais possível.
Se há coisa que é fácil em Itália, é visitar uma cidade de mota.
Qualquer cantito que nos dê jeito serve para pararmos as nossas meninas.
Verona não é excepção.
Fomos directos a Castelvecchio
bem perto temos o Arco dei Gavi,
e um antigo portão romano, entrada principal da cidade na época - a Porta Borsari.
mas o que queríamos era registar a Ponte Scaligero, da outra margem, aproveitando para descansar nas sombras dos jardins, onde viemos encontrar tanta gente com a mesma ideia.
Antes que o calor se tornasse insuportável, voltamos à Piazza Bra, parando a Fantástica no nosso lugar privativo, bem junto do Palazzo Barbieri, sede do município de Verona.
e fomos visitar a Arena de Verona, devidamente defendida de qualquer ataque...
o seu interior está permanentemente preparado para os seus múltiplos espectáculos.
Uma das particularidades de Verona é que, para se fazer a ligação entre os vários pontos turísticos importantes, somos sempre "castigados" com uma arquitetura e uma cor, verdadeiramente arrebatadoras.
Adoro andar em Verona...
e chegamos à casa Capoleto, onde viveu a Julieta...na obra de Shakespeare,
enquanto esperava pela minha Julieta...esta "amada" dedica uma ária de ópera ao seu príncipe que fez calar toda a imensa gente que lá estava. Nota 15.
a minha Julieta não cantou...mas encantou,
Se há coisa que não falta em Verona são igrejas e basílicas.
Contudo, há 3 que, para mim, são imperdíveis - A Basílica de S. Anastásia, A Duomo e aquela de que mais gosto, a Basílica de San Zeno.
Sant'Anastásia é uma basílica dominicana, estilo gótico dos sec XIII e XIV
Seguiu-se a Catedral de Verona ou Duomo.
Em estilo românico, data do séc. XII, tendo sofrido várias intervenções ao longo do tempo.
A sua frente não é fácil de fotografar dado ter uma pequena praça à sua frente e a sua dimensão é considerável.
o seu interior
O calor dominava tudo e todos...e estas "meninas" não brincavam em serviço, a avaliar pelo tamanho dos copos. Grandes malucas...
A Graça já dizia mal da vida dela com tanto calor e, volta e meia, lá se refrescava como tantos outros...
Ao longo do rio fomos, pela sombra, até San Zeno, gozando um passeio que aconselho vivamente.
San Zeno fica um pouco afastado do centro, onde tudo acontece, mas vale bem a pena.
Trata-se duma basílica menor...mas enorme no seu interior, austero, belo e contagiante.
É um dos expoentes do românico italiano, do séc. XII, dedicada ao padroeiro da cidade de Verona - San Zeno.
O tecto da sua nave central é em madeira, armado como uma quilha dum barco, vista por dentro.
É lindíssimo.
Os frescos que ainda se vêm, dizem bem de como deve ter sido esta basílica...
À entrada para o altar, que é elevado, temos as escadas de entrada na cripta, em arcos abobados, onde se encontram os restos mortais de San Zeno.
e onde se encontra um quadro que adoro e que não existe fotografia que possa transmitir o que ele nos diz...
outra curiosidade são os seus claustros, que apresentam dum lado, arcos românicos arredondados e do outro, arcos góticos ogivais
Deambular pela cidade é um privilégio e um prazer, pois, a cada instante, damos com autênticos quadros vivos, duma cidade em que não me importava de viver.
Sintimo-nos bem em Verona.
Não podíamos deixar de ir à Ponte de Pedra
e descansar numa pequena esplanada, bem acolhedora e com uma paisagem soberba sobre o rio e a ponte
Saímos da cidade pela Porta Nova
O dia foi esgotante, pelos kms andados e pelo calor. Já não dava mais...o calor tinha dado cabo dos dois e já só pensávamos em regressar ao hotel
e foi daqui, bem fresquinhos, que vimos o sol pôr-se...
Um dia voltamos a Verona.
Até breve...em Zermatt
Dia 3. 08. 2013
Estadia - Verona
Depois de um dia como o de ontem, com uma noite fabulosa, numa cidade como Verona, arrancamos cheios de vontade de vencer o calor que nos iria apoquentar...
As previsões não eram nada animadoras...e confirmaram-se.
O dia estava reservado para uma visita aos seus pontos principais, fugindo do calor o mais possível.
Se há coisa que é fácil em Itália, é visitar uma cidade de mota.
Qualquer cantito que nos dê jeito serve para pararmos as nossas meninas.
Verona não é excepção.
Fomos directos a Castelvecchio
bem perto temos o Arco dei Gavi,
e um antigo portão romano, entrada principal da cidade na época - a Porta Borsari.
mas o que queríamos era registar a Ponte Scaligero, da outra margem, aproveitando para descansar nas sombras dos jardins, onde viemos encontrar tanta gente com a mesma ideia.
Antes que o calor se tornasse insuportável, voltamos à Piazza Bra, parando a Fantástica no nosso lugar privativo, bem junto do Palazzo Barbieri, sede do município de Verona.
e fomos visitar a Arena de Verona, devidamente defendida de qualquer ataque...
o seu interior está permanentemente preparado para os seus múltiplos espectáculos.
Uma das particularidades de Verona é que, para se fazer a ligação entre os vários pontos turísticos importantes, somos sempre "castigados" com uma arquitetura e uma cor, verdadeiramente arrebatadoras.
Adoro andar em Verona...
e chegamos à casa Capoleto, onde viveu a Julieta...na obra de Shakespeare,
enquanto esperava pela minha Julieta...esta "amada" dedica uma ária de ópera ao seu príncipe que fez calar toda a imensa gente que lá estava. Nota 15.
a minha Julieta não cantou...mas encantou,
Se há coisa que não falta em Verona são igrejas e basílicas.
Contudo, há 3 que, para mim, são imperdíveis - A Basílica de S. Anastásia, A Duomo e aquela de que mais gosto, a Basílica de San Zeno.
Sant'Anastásia é uma basílica dominicana, estilo gótico dos sec XIII e XIV
Seguiu-se a Catedral de Verona ou Duomo.
Em estilo românico, data do séc. XII, tendo sofrido várias intervenções ao longo do tempo.
A sua frente não é fácil de fotografar dado ter uma pequena praça à sua frente e a sua dimensão é considerável.
o seu interior
O calor dominava tudo e todos...e estas "meninas" não brincavam em serviço, a avaliar pelo tamanho dos copos. Grandes malucas...
A Graça já dizia mal da vida dela com tanto calor e, volta e meia, lá se refrescava como tantos outros...
Ao longo do rio fomos, pela sombra, até San Zeno, gozando um passeio que aconselho vivamente.
San Zeno fica um pouco afastado do centro, onde tudo acontece, mas vale bem a pena.
Trata-se duma basílica menor...mas enorme no seu interior, austero, belo e contagiante.
É um dos expoentes do românico italiano, do séc. XII, dedicada ao padroeiro da cidade de Verona - San Zeno.
O tecto da sua nave central é em madeira, armado como uma quilha dum barco, vista por dentro.
É lindíssimo.
Os frescos que ainda se vêm, dizem bem de como deve ter sido esta basílica...
À entrada para o altar, que é elevado, temos as escadas de entrada na cripta, em arcos abobados, onde se encontram os restos mortais de San Zeno.
e onde se encontra um quadro que adoro e que não existe fotografia que possa transmitir o que ele nos diz...
outra curiosidade são os seus claustros, que apresentam dum lado, arcos românicos arredondados e do outro, arcos góticos ogivais
Deambular pela cidade é um privilégio e um prazer, pois, a cada instante, damos com autênticos quadros vivos, duma cidade em que não me importava de viver.
Sintimo-nos bem em Verona.
Não podíamos deixar de ir à Ponte de Pedra
e descansar numa pequena esplanada, bem acolhedora e com uma paisagem soberba sobre o rio e a ponte
Saímos da cidade pela Porta Nova
O dia foi esgotante, pelos kms andados e pelo calor. Já não dava mais...o calor tinha dado cabo dos dois e já só pensávamos em regressar ao hotel
e foi daqui, bem fresquinhos, que vimos o sol pôr-se...
Um dia voltamos a Verona.
Até breve...em Zermatt
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Eduardo Ramos Pinto
* Andar de Mota é tatuar " LIBERDADE " em cada km, em cada curva...numa paixão de vida.*
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